Para quem interessar, os Anais da II Jornada de Estudos sobre Romances Gráficos já estão no ar. Meu trabalho se chama A temática da garota travestida nos mangás femininos japoneses: discutindo as fronteiras de gênero. Eu já comentei sobre ele aqui. São dezessete trabalhos ao todo. Para acessá-los, basta clicar aqui.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Anais da II Jornada de Estudos sobre Romances Gráficos 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011 at 12:16 AM
1 pessoas comentaram:
Muito bom o seu artigo, Valéria! Achei bem esclarecedor. Apesar de um dia ter pensado em me especializar história das mulhereres, terminei em um campo completamente diferente e perdi contato com esses estudos, principalmente com os estudos de gênero. Seu artigo é bem interessante, principalmente nos conceitos que você usa, como "tecnologias de gênero", que eu desconhecia completamente, embora o seu significado já soubesse com outros nomes. Afinal, nada é naturalizado, muito menos as definições dos papéis sociais/culturais.
Quando você fala na conclusão sobre a rigidez da sociedade japonesa quanto às mulheres e a presença dos mangás shoujos, refletiu uma pergunta que eu me fazia a um bom tempo: achava contraditório uma sociedade em que as mulheres têm a condição e o posicionamente que têm produzir histórias como essas, em que as mesmas mulheres assumem papéis de força e liderança. Acrescento uma pergunta à sua conclusão: as histórias das "garotas-príncipes" não seria um indício da maleabildade dessas regras sociais, uma "prova" de que há formas de negociação e de transgressão dessas imposições sociais para as mulheres no Japão?
Parabéns pelo artigo!
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