Ontem vi o último filme da saga de Harry Potter. Não cresci com a série, mas entendo a emoção daqueles que cresceram com as persoangens. Eu conheci a série adulta, e mostrei grande desprezo pelo fenômeno, até que o terceiro filme me obrigou a ir atrás dos livros. A partir daí, o carinho se tornou muito grande. Considero J.K. Rowling – Que teve que mascarar que era mulher para lançar o primeiro livro, vejam só! – brilhante. Mesmo que considere os filmes, na média, regulares, eles me levaram aos livros e, por isso, sou grata a eles. Também é interessante ver a maturação dos jovens atores, que começaram crianças com uma responsabilidade enorme, em atores e atrizes de qualidade, uns mais, outros menos, é claro. E o grande desafio para todos, mas especialmente os três protagonistas, é conseguirem exorcizar suas personagens e seguirem adiante. Dito isso, preciso dizer que não achei este último filme melhor que o anterior, seria somente o terceiro melhor, depois do Prisioneiro de Azkabhan e do primeiro Relíquias da Morte.
O filme começa retomando a história de onde paramos e foi um anticlímax, para mim. Sem flashbacks, sem maiores explicações. Voldermort profana o túmulo de Dumbledore e rouba a Elder Wand, aqui, Varinha das Varinhas, Harry faz sua primeira aparição diante do túmulo de Dobby. Cabe a Harry, Hermione e Ron encontrarem os demais horcruxes. E começamos o nosso filme sabendo que ele irá culminar com o confronto final entre nosso herói e o grande vilão, um confronto no qual os dois precisam morrer... Bem, no livro isso gerou uma ansiedade muito grande, no filme, pelo menos para quem leu ou acompanha as fofocas da série, a surpresa foi bem menor. A questão básica era como roteiristas e diretor , de novo David Yates, nos apresentariam a ação. Vou comentar algumas coisas, mas não esperem um texto muito ordenado.
Visualmente, acredito que foi o filme mais elaborado da série. Efeitos visuais muito convincentes ou, pelo menos, convincentes para uma leiga como eu. As cenas de ação foram muito bem executadas e, em uma sala de cinema lotada (a minha estava vazia), devem ter produzido catarse entre os espectadores. O dragão ficou excelente e eu senti pena do bicho – que sabia não ser de verdade – torturado e acorrentado nas profundezas de Gringotts, o banco dos duendes. Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson atuaram muito bem, assim como Matthew Lewis, o Neville Longbottom. Uma das coisas que mais gostei foi quando Hermione se transforma em Bellatrix. A interpretação de Helena Bonham Carter, atriz de quem eu gosto muito, mas que recentemente quase que se especializou em interpretações exageradas, foi excelente e, por alguns momentos, eu vi nela a adolescente de Lady Jane. Parecia que ela estava interpretando de novo a tímida e inteligente rainha da Inglaterra. Mostrou de novo – já que ela foi bem correta em O Discurso do Rei – que não precisa ser espalhafatosa para convencer.
Neville é uma das minhas personagens favoritas e, assim como tantas outras, foi subaproveitada no cinema. Acho até que exageraram um pouco o seu papel neste último filme, mas, queria aproveitar o menino e tudo se encaixou muito bem. Seria melhor se este crescimento fosse mostrado ao longo dos filmes e, não, de repente. Já Luna – que é excelente desde a sua aparição – atuou pouco... e foi surpreendente ver, depois de tudo, Harry fazendo pouco caso da sabedoria “alternativa” da menina. E Neville se mostra apaixonado por ela... Isso era o que muitos fãs queriam que rolasse nos livros, mas do jeito como foi jogado no filme, ficou forçado, afinal, o mundo estava acabando e acredito que a última coisa na qual o responsável Neville pensaria naquele momento era em se declarar para a loirinha.
Como não poderia deixar de ser, muita coisa ficou de fora, como a relação “yaoi” de Dumbledore com Grindelwald, assim como a tragédia envolvendo sua irmã, Ariana. Eu realmente queria esta parte no filme e, por essas e outras coisas, considero a primeira parte muito superior. Foi surpresa ver que o irmão de Dumbledore, Aberforth, era o Ciarán Hinds. O que reforça aquilo que já escrevi, fica parecendo que o Colin Firth foi o único que não deu as caras na série... Vai entender? Aliás, este filme 7.2 foi um momento em que praticamente todo mundo apareceu. A Emma Thompson, por exemplo, (acho que só) tem uma cena tão rápida que poderiam nem tê-la chamado só para isso... Queria mais, só que como mutilaram as memórias do Snape, ela não apareceu nelas. A única ausência que eu notei foi a do Kenneth Branagh, mas enfiá-lo no filme seria muito difícil mesmo, além de desnecessário.
Embora a batalha em Hogwarts tenha sido excelente – e eu lamento de novo não termos algo assim no filme 6 – algumas coisas poderiam ter sido melhor trabalhadas. Se bem me lembro dos livros, os alunos de Slytherin foram tirados do castelo e, não, aprisionados na masmorra. Estou me lembrando direito? Não fui confirmar. Queria mais participação da Gina, ela foi subaproveitada, também, talvez para dar maior destaque para o Neville. O que é ruim, já que as personagens masculinas são maioria. A cena em que a Molly enfrenta Bellatrix também ficou um pouco aquém daquilo que eu esperava, mas foi OK. Decepcionante mesmo foi o beijo entre Hermione e Ron. Que beijo mais xoxo, sem graça, e a cena no livro era tão emocionante. A química entre Hermione e Harry no delírio do Ron no filme passado foi muito superior. Eu não gosto do Ron, mas esperava mais, acho que foi falha da direção. Se no quesito romance o filme ficou aquém, em violência foi o que mais se destacou. A cena em Gringotts com todos massacrados, ou a batalha no castelo, foram surpreendentes neste aspecto. E não é reclamação, é elogio.
Gostei muito de ver finalmente a Maggie Smith trabalhando de novo, como nos primeiros filmes. Adoro a atriz e era realmente decepcionante, além de desrespeitoso, vê-la como figurante de luxo, assim como o Alan Rickman. Os dois se destacaram muito em Relíquias da Morte 7.2. O diálogo da McGonagall com a Molly Weasley, “Ah, eu sempre quis fazer este feitiço!”, e os cavaleiros de pedra ganhando vida, foi sublime. E o Snape! Mutilaram as suas memórias, no entanto, ainda assim, as cenas dele, a interpretação do Alan Rickman... Não sei se vocês concordam, mas a morte do Snape foi melhor no filme do que no livro. Foi uma das partes mais emocionantes, mais violentas e sem a impressão de “É só isso?” que tive ao ler a passagem no livro. Queria o Snape adolescente interagindo com a Lilly, mais uns quinze minutos de filme, não pesariam. De repente, há alguma coisa nos extras. Quem sabe?
E o confronto entre Harry e Voldermort foi além do que eu esperava. A começar pela cena da floresta, ainda que eu ache a Lilly e o James muito velhos, pois eles morreram jovens. São os mesmos atores do primeiro filme? Eu não fui checar. De qualquer forma o desempenho de Daniel Radcliffe foi mutio convincente, especialmente em suas cenas mais difíceis. E foi bom ver a redenção dos Malfoy... Quer dizer, uma redenção limitada, mas, ainda assim, bem articulada no roteiro. E como o pai do Draco estava acabado por conta do sofrimento e ele era um dos caras mais charmosos nos primeiros filmes da série. E foi bom ver o Tom Felton fazendo alguma coisa, pois assim como a Maggie Smith e o Alan Rickman, ele foi subaproveitado nos filmes 4 e 5.
E o final foi a celebração da esperança. Houve quem nos livros lamentasse que a Rowling não desse um final trágico ao Harry, mas acho que é necessário compreender que trata-se de um produto infanto-juvenil e que a autora não queria vender desesperança, mas mostrar fé no futuro. E este futuro são os filhos das protagonistas. A maquiagem do Daniel Radcliffe estava péssima no final, não sei quem concorda comigo, mas ele não parecia estar maduro, mas ter pele ruim... ^__^ Agora, as criancinhas era muito bonitas, especialmente a Lilly e o Albus Severus...
Valeu assistir Harry Potter. Não dou dez para nenhum filme, mas eles têm sua função e não é somente divertir. Se levaram alguém como eu aos livros, imagino que tenham levado muitos meninos e meninas a eles. Todos os alunos e alunas que eu tive que eram leitores de Harry Potter eram inteligentes, críticos e, muitas vezes, se matavam para ler aqueles tijolaços em inglês. Obviamente, as qualidades não eram fruto de Harry Potter, talvez essas características os tenham levado aos livros. De qualquer forma, a série não teria vingado de Rowling não fosse uma excepcional contadora de histórias. E, agora, eu não ficaria triste se ela contasse as histórias da nova geração de Hogwarts. É isso que os fãs querem ver, eu pelo menos adoraria poder ler esses novos livros. Obrigada pela série, Rowling e por suas personagens maravilhosas, especialmente pelo Snape que é a síntese de todas as casas de Hogwarts: “tão astuto quando um Slytherin, tão inteligente quanto um Ravenclaw, tão leal quanto um Hufflepuff & tão bravo quanto um Gryffindor”.
O filme começa retomando a história de onde paramos e foi um anticlímax, para mim. Sem flashbacks, sem maiores explicações. Voldermort profana o túmulo de Dumbledore e rouba a Elder Wand, aqui, Varinha das Varinhas, Harry faz sua primeira aparição diante do túmulo de Dobby. Cabe a Harry, Hermione e Ron encontrarem os demais horcruxes. E começamos o nosso filme sabendo que ele irá culminar com o confronto final entre nosso herói e o grande vilão, um confronto no qual os dois precisam morrer... Bem, no livro isso gerou uma ansiedade muito grande, no filme, pelo menos para quem leu ou acompanha as fofocas da série, a surpresa foi bem menor. A questão básica era como roteiristas e diretor , de novo David Yates, nos apresentariam a ação. Vou comentar algumas coisas, mas não esperem um texto muito ordenado.
Visualmente, acredito que foi o filme mais elaborado da série. Efeitos visuais muito convincentes ou, pelo menos, convincentes para uma leiga como eu. As cenas de ação foram muito bem executadas e, em uma sala de cinema lotada (a minha estava vazia), devem ter produzido catarse entre os espectadores. O dragão ficou excelente e eu senti pena do bicho – que sabia não ser de verdade – torturado e acorrentado nas profundezas de Gringotts, o banco dos duendes. Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson atuaram muito bem, assim como Matthew Lewis, o Neville Longbottom. Uma das coisas que mais gostei foi quando Hermione se transforma em Bellatrix. A interpretação de Helena Bonham Carter, atriz de quem eu gosto muito, mas que recentemente quase que se especializou em interpretações exageradas, foi excelente e, por alguns momentos, eu vi nela a adolescente de Lady Jane. Parecia que ela estava interpretando de novo a tímida e inteligente rainha da Inglaterra. Mostrou de novo – já que ela foi bem correta em O Discurso do Rei – que não precisa ser espalhafatosa para convencer.
Neville é uma das minhas personagens favoritas e, assim como tantas outras, foi subaproveitada no cinema. Acho até que exageraram um pouco o seu papel neste último filme, mas, queria aproveitar o menino e tudo se encaixou muito bem. Seria melhor se este crescimento fosse mostrado ao longo dos filmes e, não, de repente. Já Luna – que é excelente desde a sua aparição – atuou pouco... e foi surpreendente ver, depois de tudo, Harry fazendo pouco caso da sabedoria “alternativa” da menina. E Neville se mostra apaixonado por ela... Isso era o que muitos fãs queriam que rolasse nos livros, mas do jeito como foi jogado no filme, ficou forçado, afinal, o mundo estava acabando e acredito que a última coisa na qual o responsável Neville pensaria naquele momento era em se declarar para a loirinha.
Como não poderia deixar de ser, muita coisa ficou de fora, como a relação “yaoi” de Dumbledore com Grindelwald, assim como a tragédia envolvendo sua irmã, Ariana. Eu realmente queria esta parte no filme e, por essas e outras coisas, considero a primeira parte muito superior. Foi surpresa ver que o irmão de Dumbledore, Aberforth, era o Ciarán Hinds. O que reforça aquilo que já escrevi, fica parecendo que o Colin Firth foi o único que não deu as caras na série... Vai entender? Aliás, este filme 7.2 foi um momento em que praticamente todo mundo apareceu. A Emma Thompson, por exemplo, (acho que só) tem uma cena tão rápida que poderiam nem tê-la chamado só para isso... Queria mais, só que como mutilaram as memórias do Snape, ela não apareceu nelas. A única ausência que eu notei foi a do Kenneth Branagh, mas enfiá-lo no filme seria muito difícil mesmo, além de desnecessário.
Embora a batalha em Hogwarts tenha sido excelente – e eu lamento de novo não termos algo assim no filme 6 – algumas coisas poderiam ter sido melhor trabalhadas. Se bem me lembro dos livros, os alunos de Slytherin foram tirados do castelo e, não, aprisionados na masmorra. Estou me lembrando direito? Não fui confirmar. Queria mais participação da Gina, ela foi subaproveitada, também, talvez para dar maior destaque para o Neville. O que é ruim, já que as personagens masculinas são maioria. A cena em que a Molly enfrenta Bellatrix também ficou um pouco aquém daquilo que eu esperava, mas foi OK. Decepcionante mesmo foi o beijo entre Hermione e Ron. Que beijo mais xoxo, sem graça, e a cena no livro era tão emocionante. A química entre Hermione e Harry no delírio do Ron no filme passado foi muito superior. Eu não gosto do Ron, mas esperava mais, acho que foi falha da direção. Se no quesito romance o filme ficou aquém, em violência foi o que mais se destacou. A cena em Gringotts com todos massacrados, ou a batalha no castelo, foram surpreendentes neste aspecto. E não é reclamação, é elogio.
Gostei muito de ver finalmente a Maggie Smith trabalhando de novo, como nos primeiros filmes. Adoro a atriz e era realmente decepcionante, além de desrespeitoso, vê-la como figurante de luxo, assim como o Alan Rickman. Os dois se destacaram muito em Relíquias da Morte 7.2. O diálogo da McGonagall com a Molly Weasley, “Ah, eu sempre quis fazer este feitiço!”, e os cavaleiros de pedra ganhando vida, foi sublime. E o Snape! Mutilaram as suas memórias, no entanto, ainda assim, as cenas dele, a interpretação do Alan Rickman... Não sei se vocês concordam, mas a morte do Snape foi melhor no filme do que no livro. Foi uma das partes mais emocionantes, mais violentas e sem a impressão de “É só isso?” que tive ao ler a passagem no livro. Queria o Snape adolescente interagindo com a Lilly, mais uns quinze minutos de filme, não pesariam. De repente, há alguma coisa nos extras. Quem sabe?
E o confronto entre Harry e Voldermort foi além do que eu esperava. A começar pela cena da floresta, ainda que eu ache a Lilly e o James muito velhos, pois eles morreram jovens. São os mesmos atores do primeiro filme? Eu não fui checar. De qualquer forma o desempenho de Daniel Radcliffe foi mutio convincente, especialmente em suas cenas mais difíceis. E foi bom ver a redenção dos Malfoy... Quer dizer, uma redenção limitada, mas, ainda assim, bem articulada no roteiro. E como o pai do Draco estava acabado por conta do sofrimento e ele era um dos caras mais charmosos nos primeiros filmes da série. E foi bom ver o Tom Felton fazendo alguma coisa, pois assim como a Maggie Smith e o Alan Rickman, ele foi subaproveitado nos filmes 4 e 5.
E o final foi a celebração da esperança. Houve quem nos livros lamentasse que a Rowling não desse um final trágico ao Harry, mas acho que é necessário compreender que trata-se de um produto infanto-juvenil e que a autora não queria vender desesperança, mas mostrar fé no futuro. E este futuro são os filhos das protagonistas. A maquiagem do Daniel Radcliffe estava péssima no final, não sei quem concorda comigo, mas ele não parecia estar maduro, mas ter pele ruim... ^__^ Agora, as criancinhas era muito bonitas, especialmente a Lilly e o Albus Severus...
Valeu assistir Harry Potter. Não dou dez para nenhum filme, mas eles têm sua função e não é somente divertir. Se levaram alguém como eu aos livros, imagino que tenham levado muitos meninos e meninas a eles. Todos os alunos e alunas que eu tive que eram leitores de Harry Potter eram inteligentes, críticos e, muitas vezes, se matavam para ler aqueles tijolaços em inglês. Obviamente, as qualidades não eram fruto de Harry Potter, talvez essas características os tenham levado aos livros. De qualquer forma, a série não teria vingado de Rowling não fosse uma excepcional contadora de histórias. E, agora, eu não ficaria triste se ela contasse as histórias da nova geração de Hogwarts. É isso que os fãs querem ver, eu pelo menos adoraria poder ler esses novos livros. Obrigada pela série, Rowling e por suas personagens maravilhosas, especialmente pelo Snape que é a síntese de todas as casas de Hogwarts: “tão astuto quando um Slytherin, tão inteligente quanto um Ravenclaw, tão leal quanto um Hufflepuff & tão bravo quanto um Gryffindor”.
7 pessoas comentaram:
Amei a resenha Val, principalmente o final XDDD. Espero ver o filme na segunda-feira, mas como li todos os livros, não foi problema nenhum ler esta ótima resenha.
E meu desejo é que a Rowling faça um livro com o passado yaoi do Dumbledore rsrsrs.
Olá, Valéria. Eu sou fã da série, leitora de todos os livros e uma criança que cresceu com HP. Aqui está a minha opinião:
Nossa, todo mundo está falando tão bem deste último filme! Fui só eu que fiquei desapontada? Eu achei o filme apressado, apelão e cheio de clichês e fanservice. Claro, houve momentos bons como as cenas do passado e da morte do Snape e as cenas com os filhos dos protagonistas. Mas, no geral, eu esperava muito mais, principalmente, depois de assistir o 7.1. Aquele filme sim foi muito bom. Eu acho que o 7.2 falhou em diversos aspectos: o humor (nenhuma cena me fez realmente rir), o romance (o que foi aquele beijo da Hermione com o Ron? Supostamente era para ser a melhor cena dos dois, mas, em outros filmes houve cenas muito melhores do casal) , o drama (Lembra a cena da morte do Fred) , tudo, me pareceu meio forçado e sem aprofundamento.
Eu não entendo como tem gente (e o pior: fãs e críticos também) dizendo por aí que esse foi o melhor filme da série (todas as críticas que li eram positivas; idem os comentários). Para mim, a série não fechou com "chave de ouro". Talvez eu esteja errada, mas, até agora, essa foi a impressão que ficou em mim. Pode ser que rever o filme me faça gostar mais dele, mas, por enquanto, eu não o digeri muito bem.
Ótima resenha, eu gostei bastante desse filme, só fiquei meio triste que cortaram a parte que fala do passado do Grindelwald e da história da Ariana, gostei muito dessas partes no livro, uma pena que não adaptaram.
Também senti a mesma coisa que você em relação ao dragão que estava preso em Gringotes, fiquei com muita pena dele, ele estava todos machucado e mal conseguia voar, mas quando ele finalmente levantou voo foi muito emocionante. T___T
Também senti falta de um maior aprofundamento em relação ao que aconteceu com aqueles que morreram, Fred, Tonks, Lupin, no livro foi muito mais marcante.
Não gostei do jeito que a Belatrix morreu, um final indigno para uma personagem tão fabulosa.
Também acho que personagens como Ginny e Luna foram subaproveitadas, pelo que me lembro nos livros elas tiveram maior importância.
Mas no final foi um bom filme e fechou com chave de ouro essa série maravilhosa.
Só dizer que chorei muito no final. Acompanho HP desde os meus 11 anos e cresci junto a eles, ver todo esse meu sonho de criança acabar hoje, aos meus 20 anos de idade, foi triste demais. Só tenho a agradecer a J.K. por ter feito a minha infância feliz a cada livro lançado, graças a ele eu descobri o mundo maravilhoso que há nos livros.
HP Forever!
Snape como um amálgama das casas? Nunca pensei nisso, é um ângulo interessante!
O Snape ainda é uma figura controversa no fandom. Eu gosto muito de como ele é escrito e de seu papel na história, reconheço a força de seus sacrifícios em nome de Lílian, mas sinto que o pessoal tende a... "deixar de lado" seus defeitos. Por exemplo, ele é um péssimo professor. Seu favoritismo à Sonserina e a implicância a alunos como Neville deveriam causar muito mais incômodo do que vejo sendo expressado por aí.
Mas o pior de tudo é a vitimização dele no contexto de sua relação com Lílian. Xingar Tiago é esperado, mas já vi gente até chamando Lílian de "vaca" e "traidora" por aí. O livro não deixa dúvida de que foi o próprio Snape quem estragou tudo. Ele amava os Comensais e as Artes das Trevas quanto a amiga. Bonitinha, a Lílian, que pena que é uma sangue-ruim!
Apesar disso, não odeio Snape. Assim como Harry, sou grato pelo bem que ele fez. Faço minhas as palavras de J.K. Rowling: "Eu gosto dele, mas também gostaria de lhe dar um bom tapa"!
Oi Val, concordo com muita coisa que você escreveu.
Também prefiro a primeira parte de Relíquias. Os capítulos foram muito bem adaptados, e como eu lembrava até de algumas falas deu para poder comparar com o filme. Foi uma experiência muito boa.
Já para o segundo filme, eles tiraram só o que era essencial: conseguir achar as outras Horcruxes e chegar até Hogwarts.
Eu já achava que o Neville seria levado mais a sério. Ele se transformou no novo líder dos rebeldes em Hogwarts e enfrentou verbalmente Voldemort. No filme não teve o mesmo impacto e no final todo mundo acabou rindo da cara de zonzo dele antes de matar a Nagini. Tudo bem, nesta última parte o cinema foi ao delírio.
Eu acho que compensaram no impacto das cenas das mortes dos outros personagens para focar na cena da morte do Snape. Eu fiquei chocada e tiro o meu chapéu.
Como já estava com trauma de cenas da penseira, já esperava o pior. Mas posso dizer que fiquei satisfeita. Também queria ver mais Lily e Snape adolescentes, mas a cena do Snape encontrando a Lily no chão (e que não tem no livro), fiquei sem palavras. O Alan Rickman me mata do coração. =D
Bom, cortei muita coisa do que escrevi. Detalhei demais cada cena do livro com o filme, mas o texto ficou imenso. =P Acho que me empolguei.
Ps: Amei o dragão. Senti muita raiva dos duendes ao ler as condições como o bicho era tratado. Falei “bem feito” quando ele torrou alguns deles antes de conseguir sair. =D
Ok, vou ser sincera: Eu chorei no fim do livro, chorei durante o filme todo, e estou chorando agora depois da sua resenha. Eu faço parte dessa geração que cresceu assistindo Harry Potter.Não sou a fã numero um, que sabe tudo sobre HP, mas eu realmente gostava dos livros. Meu pai é viciado em leitura, tem mais livros aqui em casa do que cds de músicas ou filmes (não que isso seja uma boa coisa também). E como ele sempre foi fã de aventuras ele comprou o primeiro livro e adorou. Na época eu ainda não me interessava por ler, eu tinha só seis anos! Mas foi o primeiro filme sair que eu decidi dar uma chance, e valeu apena. Mas agora, ele acabou, e não é por ser só o fim de HP que fez disso emocionante, mas é o fato de que nessa época da vida que a gente percebe que tudo está mudando e vai uma coisa que você acompanha desde pequena e ... acaba.Sei que tudo é ficção,mas ainda assim, me emociona demais. Ok, não vou escrever mais bobeira nenhuma, em resumo, adorei tudo, as críticas, as curiosidades (não sabia que a J.K. tinha se passado por homem!), a resenha ficou excelente. E a morte do Snape foi realmente mais chocante no filme, principalmente porque eu não conseguia, até então, imaginar ele chorando daquela forma. Novamente, amei a resenha!
Postar um comentário