Quando estava no Rio, no feriado, comprei Blood Honey (ブラッド ハニー), de Sakyou Yozakura, o primeiro yaoi (BL) da editora Newpop. Li no avião, tudo bem rapidinho, e Blood Honey é assim mesmo, diversão rápida, sem grandes aprofundamentos, um tanto nonsense e divertido – seja porque faz rir, seja pelo seu caráter picante... pero no mucho. Trata-se de um one-shot com cinco capítulos, publicados em 2008 na revista Comic Magazine Lynx, da Gentosha. No Estados Unidos, saiu pela saudosa Tokyopop, no seu selo yaoi BLU. A sensação ao ler o mangá, algo que é meio confirmado no free-talk da autora no fim do volume, é que o pessoal foi curtindo as persoangens e ela continuou escrevendo.
A história principal é sobre Yuki Akabane, um enfermeiro com ascendência vampírica, mas sem dentes pontiagudos, que trabalha em uma agência de doação de sangue. É o perfeito disfarce, já que ele precisa consumir o precioso líquido. Um dia ele conhece um professor viciado em doar sangue, Osamu Mayuzumi, e termina se apaixonando pelo sujeito depois de provar do seu sangue. is o nosso casal principal. Sim, se você chegou até aqui sem saber o que é yaoi (BL) são mangás feitos por mulheres para mulheres retratando relacionamentos homoeróticos. Akabane não sabe exatamente o que sente e tenta estabelecer um relacionamento interesseiro com Mayuzumi... Será somente isso? Bem, parece que, sim, até que Mayuzumi desaparece. E Só que Mayuzumi tem um segredo, mas se eu conto, pode estragar a leitura de alguém.
Mais duas personagens são acrescentadas posteriormente, aparece Kiri Kurosu, que descobrimos ser sobrinho de Akabane, e o monge Taro Yamada, amigo de Mayuzumi. Kiri é o típico garoto mimado que tenta melar a relação entre o tio e Mayuzumi. Já Taro, bem, bem... Segundo a autora, ele é a personagem mais popular do quarteto. Aliás, em nota é esclarecido que Taro Yamada é o nome mais comum do Japão, para dizer que não aprendi nada com a leitura. De quaquer forma, este casal secundário é o que acaba rendendo as cenas mais picantes da trama.
Blood Honey é, como já escrevi, um mangá divertido. Não é ostensivamente pornográfico, dentro daquilo que acredito ser a média dos mangás yaoi, há duas ou três ceninhas realmente picantes, mas, de resto, é provocação ou delírio das persoangens. Gostei, no geral, do texto em português. Ele flui bem, as gírias não destoam do contexto, e eu não li o volume em outra língua, então, me senti satisfeita com o que vi. O traço da autora é simpático, nada de excepcional, e, claro, basta olhar e sabemos de imediato quem é o uke (passivo) e quem é o seme (ativo). A graça está no fato de Mayuzumi não ser um seme assim tão comum e isso acrescenta alguma tensão e mistério à história... mas nada demais. Aliás, Blood Honey é isso, divertido, simpático, mas não vai mudar a vida de ninguém. E que fique bem estabelecido que a função principal de um mangá ou quadrinho é esta mesmo, divertir, fornecer alguns momentos de distração, Blood Honey cumpre sua função. O preço de R$14 é bem adequado a meu ver. Mesmo nos estados Unidos, a maioria dos mangás BL custa um pouco mais que os mangás mainstream.
O mérito de Blood Honey está, na verdade, em ser o primeiro yaoi da Newpop. Daí, fãs do gênero, a adesão de vocês é fundamental para que outros materiais do gênero sejam publicados. Até então, o único yaoi – de verdade, não dos delírios de certos caras que acham que Ouran Host Club é BL – publicado em nosso país tinha sido Gravitation (グラビテーション), pela JBC. E, claro, não veio mais nenhum título. Os boatos de sempre, claro, é que a série não vendeu. Ainda que eu não acredite muito, convém repetir que editoras não são casas de caridade, se queremos mais títulos dos nossos gêneros ou autores favoritos, é preciso comprar. E, neste caso, a edição merece, pois está muito bem cuidadinha. E que venham outros títulos BL, de preferência Earthian (アーシアン) ou alguma coisa de Fumi Yoshinaga.
A história principal é sobre Yuki Akabane, um enfermeiro com ascendência vampírica, mas sem dentes pontiagudos, que trabalha em uma agência de doação de sangue. É o perfeito disfarce, já que ele precisa consumir o precioso líquido. Um dia ele conhece um professor viciado em doar sangue, Osamu Mayuzumi, e termina se apaixonando pelo sujeito depois de provar do seu sangue. is o nosso casal principal. Sim, se você chegou até aqui sem saber o que é yaoi (BL) são mangás feitos por mulheres para mulheres retratando relacionamentos homoeróticos. Akabane não sabe exatamente o que sente e tenta estabelecer um relacionamento interesseiro com Mayuzumi... Será somente isso? Bem, parece que, sim, até que Mayuzumi desaparece. E Só que Mayuzumi tem um segredo, mas se eu conto, pode estragar a leitura de alguém.
Mais duas personagens são acrescentadas posteriormente, aparece Kiri Kurosu, que descobrimos ser sobrinho de Akabane, e o monge Taro Yamada, amigo de Mayuzumi. Kiri é o típico garoto mimado que tenta melar a relação entre o tio e Mayuzumi. Já Taro, bem, bem... Segundo a autora, ele é a personagem mais popular do quarteto. Aliás, em nota é esclarecido que Taro Yamada é o nome mais comum do Japão, para dizer que não aprendi nada com a leitura. De quaquer forma, este casal secundário é o que acaba rendendo as cenas mais picantes da trama.
Blood Honey é, como já escrevi, um mangá divertido. Não é ostensivamente pornográfico, dentro daquilo que acredito ser a média dos mangás yaoi, há duas ou três ceninhas realmente picantes, mas, de resto, é provocação ou delírio das persoangens. Gostei, no geral, do texto em português. Ele flui bem, as gírias não destoam do contexto, e eu não li o volume em outra língua, então, me senti satisfeita com o que vi. O traço da autora é simpático, nada de excepcional, e, claro, basta olhar e sabemos de imediato quem é o uke (passivo) e quem é o seme (ativo). A graça está no fato de Mayuzumi não ser um seme assim tão comum e isso acrescenta alguma tensão e mistério à história... mas nada demais. Aliás, Blood Honey é isso, divertido, simpático, mas não vai mudar a vida de ninguém. E que fique bem estabelecido que a função principal de um mangá ou quadrinho é esta mesmo, divertir, fornecer alguns momentos de distração, Blood Honey cumpre sua função. O preço de R$14 é bem adequado a meu ver. Mesmo nos estados Unidos, a maioria dos mangás BL custa um pouco mais que os mangás mainstream.
O mérito de Blood Honey está, na verdade, em ser o primeiro yaoi da Newpop. Daí, fãs do gênero, a adesão de vocês é fundamental para que outros materiais do gênero sejam publicados. Até então, o único yaoi – de verdade, não dos delírios de certos caras que acham que Ouran Host Club é BL – publicado em nosso país tinha sido Gravitation (グラビテーション), pela JBC. E, claro, não veio mais nenhum título. Os boatos de sempre, claro, é que a série não vendeu. Ainda que eu não acredite muito, convém repetir que editoras não são casas de caridade, se queremos mais títulos dos nossos gêneros ou autores favoritos, é preciso comprar. E, neste caso, a edição merece, pois está muito bem cuidadinha. E que venham outros títulos BL, de preferência Earthian (アーシアン) ou alguma coisa de Fumi Yoshinaga.
1 pessoas comentaram:
Saber que Blood Honey é divertido já é muita coisa! Tem cada lançamento por aí que nem isso consegue XD. To muito feliz com esse lançamento! Espero que dê certo e incentive outras editoras a publicar BL!
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