Ontem a tarde, eu assisti o filme Rio finalmente. Foi muito legal, seja pelo filme, seja pela companhia. Fui junto com meu irmão e fazia “séculos” que não fazíamos isso juntos. É bom relembrar velhos tempos, ainda mais sabendo que a experiência não será repetida de novo em muito, muito tempo. Enfim, Rio recebeu uma boa dose de propaganda, muita mesmo. O visual é fantástico e, como assisti em 3D, pude usufruir de tudo o que a película se propôs a oferecer. O fator visual é o grande trunfo de Rio. Cores, efeitos 3D, as imagens fantásticas do Rio de Janeiro tudo isso está fantástico. No entanto, quando se trata dos clichês sobre o Brasil, ou, melhor dizendo, sobre o Rio de Janeiro, mesmo com um diretor brasileiro, o filme não é muito diferente de outros produtos que já retrataram o nosso país. E, bem, quando se trata de representação dos papéis de gênero, equilíbrio entre machos e fêmeas e mesmo em de aspectos raciais, Rio é muito deficiente. Mas vamos lá...
O filme Rio começa na cidade homônima, na Floresta da Tijuca, para sermos mais precisos, onde somos apresentados ao filhote de ararinha azul, Blu, que a julgar pela situação parece ser órfão. Temos então um belo balé de aves diversas – que me lembrou um pouco o clássico Você já foi à Bahia? da Disney – até que a ararinha, assim como vários outras aves, é seqüestrado por traficantes de pássaros. Blu caiu do ninho, não sabia voar, e esse trauma é fundamental para a história. Levado para os EUA, mais precisamente para o estado de Minnesota, o caminhão onde está sofre um acidente e ele cai no meio da rua. Ah, sim, o momento constrangedor da “adaptação nacional”, o único que temos condições de perceber, aliás, está ali, ao invés de traduzirem “Birds” por pássaros, um gênio qualquer optou por traduzir por “animais”. Como estava escrito, qualquer criancinha com inglês de pré-escolar percebe a bobagem. Enfim, o pequeno Blu é encontrado por Linda e a menina o leva para casa. Passam a ser companheiros e Blu se torna uma ave domesticada, que nunca aprende a voar. Quinze anos se passam até que um especialista brasileiro em ornitologia bate à porta de Linda.
Túlio, o especialista, deseja que Linda e Blu sigam para o Brasil, pois ele é o único macho restante e os cientistas desejam que acasale com uma fêmea, Jade, para tentar salvar a espécie. Linda resiste, mas acaba aceitando. O encontro de Blu com Jade não é dos mais promissores e ambos acabam sendo seqüestrados por traficantes de aves. A partir daí, começa uma corrida: Blu e Jade precisam fugir antes de serem embarcados para o exterior; Linda e Túlio precisam encontrar as aves; e, claro, precisamos de um romântico final feliz para ambas as espécies. E tudo isso se passa no período de Carnaval, pois é IMPOSSÍVEL falar de Brasil sem falar de Carnaval (*e futebol e favela, também*).
Enfim, Rio é um filme muito simpático. Acho impossível não se encantar com os bichinhos e com as piadas, mesmo as infames. Eu ri muito, me diverti muito, e não teria problemas em rever o filme. O elenco principal, as duas ararinhas, e seus coadjuvantes, os demais pássaros, e os humanos, são bem simpáticos. Toda a seqüência mostrando a amizade entre Blu e Linda é uma delícia. E as tomadas do Rio, desde o batido Pão de Açúcar, passando pelo clichê que é Copacabana, a lindeza da Quinta da Boa Vista, e culminando com a passagem (insólita) pela Sapucaí, é um deleite para os olhos. Mas é somente isso, Rio é divertimento superficial que não se aproxima, por exemplo, do já citado Procurando Nemo.
Quando li as críticas, vi o quanto elas eram contraditórias, algum louvavam (*com ânimo de torcedor fanático*) o diretor brasileiro Carlos Saldanha, como se Rio já estivesse com o Oscar de animação na mão e fugisse de todos os clichês sobre o Brasil; outros ignoravam a diversão que é o filme e focavam nos pontos “negativos”, quer dizer a forma carnavalesca com que o Brasil é representado. Enfim, eu queria ver um filme americano, porque é isso que Rio é, que não recorresse ao Carnaval para mostrar o Brasil e que fosse além desse tipo de representação rasa daquilo que nós, especialmente os nascidos do Rio de Janeiro, parecemos ser: uma gente cheia de gingado natural, que curte praia e futebol e, claro, acredita que tudo termina em samba. Sinceramente? Eu esperava um tiquinho mais de Rio. Mas Saldanha ficou no lugar comum. E até ofendeu a minha inteligência na seqüência final da Sapucaí com os bandidos inserindo o carro alegórico falso (*e horroroso*) no meio de um desfile de escola de samba do Grupo Especial. Sinceramente? Eu pensei que eles iriam entrar em um desfile de rua como o da Rio Branco. Seria engraçado e cheio de emoção do mesmo jeito, e não seria ridículo... Aliás, e fomos da Sapucaí para o meio da selva em um salto... Realmente poderíamos passar sem isso. Mas, para os americanos, ainda estamos intrinsecamente ligados aos filmes do tempo de Carmem Miranda. Vide a menção óbvia na fantasia do cachorro Luís.
Agora, o que me incomodou mesmo – até porque as representações sobre o Brasil e seu povo são lugar comum e até nossos cineastas usam e abusam de estereótipos, vide o lamentável Olga – foram duas coisas em que não vi os críticos profissionais tocarem. A primeira é a questão racial. Me incomodou muito que todos os moradores da favela fossem negros e/ou mulatos; pior ainda, que todos os bandidos do filme fossem negros. Tínhamos três bandidos, um deles poderia ser (socialmente) branco, mas, não, são todos negros. Já o Dr. Túlio, claro, é branco. Os mocinhos são brancos, os bandidos são negros e confirmamos o estigma do mau caratismo (*além da burrice*). Sim, mas há o menininho, que termina sendo adotado, ele se salva, isso é legal, mas não me permite esquecer da lambança racista light do filme. O outro ponto é a desproporcionalidade entre personagens femininas e masculinas no elenco principal. Estou considerando elenco principal, os animais com nomes e papéis importantes, e somente um deles é fêmea, Jade; e os humanos, bons e maus, onde só temos uma fêmea, que é Linda. Como tinha assistido ao último Feminist Frequency sobre o “Princípio de Smurfette” (*e nem gosto de lembrar do trailer de Smurfs que vi antes de Rio*), não pude deixar de perceber como Rio segue o padrão.
Jade é uma personagem tipo, a fêmea durona e independente que, no final, se apaixona pelo protagonista e se torna doce e indefesa. Pode ser que alguém considere isso um terrível spoiler, então, pode parar de ler aqui, afinal, minha crítica já está completa. Vai continuar? Enfim, em todas as cenas que Jade tenta voar carregando Blu, ela é incapaz de fazê-lo, ele é pesado demais, ele é trapalhão e eles quase morrem. Mas quando Blu – que derrota o vilão usando sua inteligência – consegue voar para salvar Jade (*sim, fêmeas sempre precisam ser salvas*), ela a carrega com uma facilidade incrível, sem sobressaltos, sem dificuldade, afinal, ele é MACHO. Não sei se esperava mais em questões de gênero, afinal, a série Era do Gelo, os dois primeiros filmes que assisti, pelo menos, são muito piores em questões de representação de gênero. Hollywood continua devendo.
Ah, sim! Alguém além de mim lembrou dos lêmures de Madagáscar quando viu os micos bandidos de Rio? Alguém além de mim achou que o Nigel, o pássaro vilão do filme, tinha algo de gay (*a dublagem do Guilherme Briggs tinha muito daquilo que ele fez com o demônio Ele das Meninas Super Poderosas) o que acaba aproximando Rio de O Rei Leão, onde os vilões eram negros e gays? Sei lá, quanto mais eu penso, mas coisas incômodas me vêm a cabaça... Obviamente, Rio não cumpre a Bechdel Rule, porque na natureza de Rio, há uma terrível desproporcionalidade entre machos e fêmeas, ou, talvez, como o que mantém o nosso mundo funcionando bem é a amizade entre os machos, elas, as fêmeas, não precisem aparecer em tela.
Voltando ao início, Rio é um filme divertido, do tipo rasinho, sem compreensão em camadas. Qualquer criança pode entender e qualquer adulto, desde que bem disposto, irá achar uma gracinha. Os bichos e humanos são simpáticos, as musiquinhas (dubladas) não são ruins, o visual é o grande trunfo. A dublagem nacional tem a qualidade que hoje só é cedida para desenhos da Disney e da Pixar, e em lugares como o Rio de Janeiro, ainda é possível assistir legendado em alguns lugares e horários (*que é o mínimo que eu exijo*). Assista e tire as suas conclusões. Como disse, minhas críticas não perdem isso de vista. Eu achei Rio muito legal, mas é só isso, sem nenhum aprofundamento, sem romper com as representações sobre os brasileiros, sem fugir do Carnaval e sem questionar papéis de gênero.
O filme Rio começa na cidade homônima, na Floresta da Tijuca, para sermos mais precisos, onde somos apresentados ao filhote de ararinha azul, Blu, que a julgar pela situação parece ser órfão. Temos então um belo balé de aves diversas – que me lembrou um pouco o clássico Você já foi à Bahia? da Disney – até que a ararinha, assim como vários outras aves, é seqüestrado por traficantes de pássaros. Blu caiu do ninho, não sabia voar, e esse trauma é fundamental para a história. Levado para os EUA, mais precisamente para o estado de Minnesota, o caminhão onde está sofre um acidente e ele cai no meio da rua. Ah, sim, o momento constrangedor da “adaptação nacional”, o único que temos condições de perceber, aliás, está ali, ao invés de traduzirem “Birds” por pássaros, um gênio qualquer optou por traduzir por “animais”. Como estava escrito, qualquer criancinha com inglês de pré-escolar percebe a bobagem. Enfim, o pequeno Blu é encontrado por Linda e a menina o leva para casa. Passam a ser companheiros e Blu se torna uma ave domesticada, que nunca aprende a voar. Quinze anos se passam até que um especialista brasileiro em ornitologia bate à porta de Linda.
Túlio, o especialista, deseja que Linda e Blu sigam para o Brasil, pois ele é o único macho restante e os cientistas desejam que acasale com uma fêmea, Jade, para tentar salvar a espécie. Linda resiste, mas acaba aceitando. O encontro de Blu com Jade não é dos mais promissores e ambos acabam sendo seqüestrados por traficantes de aves. A partir daí, começa uma corrida: Blu e Jade precisam fugir antes de serem embarcados para o exterior; Linda e Túlio precisam encontrar as aves; e, claro, precisamos de um romântico final feliz para ambas as espécies. E tudo isso se passa no período de Carnaval, pois é IMPOSSÍVEL falar de Brasil sem falar de Carnaval (*e futebol e favela, também*).
Enfim, Rio é um filme muito simpático. Acho impossível não se encantar com os bichinhos e com as piadas, mesmo as infames. Eu ri muito, me diverti muito, e não teria problemas em rever o filme. O elenco principal, as duas ararinhas, e seus coadjuvantes, os demais pássaros, e os humanos, são bem simpáticos. Toda a seqüência mostrando a amizade entre Blu e Linda é uma delícia. E as tomadas do Rio, desde o batido Pão de Açúcar, passando pelo clichê que é Copacabana, a lindeza da Quinta da Boa Vista, e culminando com a passagem (insólita) pela Sapucaí, é um deleite para os olhos. Mas é somente isso, Rio é divertimento superficial que não se aproxima, por exemplo, do já citado Procurando Nemo.
Quando li as críticas, vi o quanto elas eram contraditórias, algum louvavam (*com ânimo de torcedor fanático*) o diretor brasileiro Carlos Saldanha, como se Rio já estivesse com o Oscar de animação na mão e fugisse de todos os clichês sobre o Brasil; outros ignoravam a diversão que é o filme e focavam nos pontos “negativos”, quer dizer a forma carnavalesca com que o Brasil é representado. Enfim, eu queria ver um filme americano, porque é isso que Rio é, que não recorresse ao Carnaval para mostrar o Brasil e que fosse além desse tipo de representação rasa daquilo que nós, especialmente os nascidos do Rio de Janeiro, parecemos ser: uma gente cheia de gingado natural, que curte praia e futebol e, claro, acredita que tudo termina em samba. Sinceramente? Eu esperava um tiquinho mais de Rio. Mas Saldanha ficou no lugar comum. E até ofendeu a minha inteligência na seqüência final da Sapucaí com os bandidos inserindo o carro alegórico falso (*e horroroso*) no meio de um desfile de escola de samba do Grupo Especial. Sinceramente? Eu pensei que eles iriam entrar em um desfile de rua como o da Rio Branco. Seria engraçado e cheio de emoção do mesmo jeito, e não seria ridículo... Aliás, e fomos da Sapucaí para o meio da selva em um salto... Realmente poderíamos passar sem isso. Mas, para os americanos, ainda estamos intrinsecamente ligados aos filmes do tempo de Carmem Miranda. Vide a menção óbvia na fantasia do cachorro Luís.
Agora, o que me incomodou mesmo – até porque as representações sobre o Brasil e seu povo são lugar comum e até nossos cineastas usam e abusam de estereótipos, vide o lamentável Olga – foram duas coisas em que não vi os críticos profissionais tocarem. A primeira é a questão racial. Me incomodou muito que todos os moradores da favela fossem negros e/ou mulatos; pior ainda, que todos os bandidos do filme fossem negros. Tínhamos três bandidos, um deles poderia ser (socialmente) branco, mas, não, são todos negros. Já o Dr. Túlio, claro, é branco. Os mocinhos são brancos, os bandidos são negros e confirmamos o estigma do mau caratismo (*além da burrice*). Sim, mas há o menininho, que termina sendo adotado, ele se salva, isso é legal, mas não me permite esquecer da lambança racista light do filme. O outro ponto é a desproporcionalidade entre personagens femininas e masculinas no elenco principal. Estou considerando elenco principal, os animais com nomes e papéis importantes, e somente um deles é fêmea, Jade; e os humanos, bons e maus, onde só temos uma fêmea, que é Linda. Como tinha assistido ao último Feminist Frequency sobre o “Princípio de Smurfette” (*e nem gosto de lembrar do trailer de Smurfs que vi antes de Rio*), não pude deixar de perceber como Rio segue o padrão.
Jade é uma personagem tipo, a fêmea durona e independente que, no final, se apaixona pelo protagonista e se torna doce e indefesa. Pode ser que alguém considere isso um terrível spoiler, então, pode parar de ler aqui, afinal, minha crítica já está completa. Vai continuar? Enfim, em todas as cenas que Jade tenta voar carregando Blu, ela é incapaz de fazê-lo, ele é pesado demais, ele é trapalhão e eles quase morrem. Mas quando Blu – que derrota o vilão usando sua inteligência – consegue voar para salvar Jade (*sim, fêmeas sempre precisam ser salvas*), ela a carrega com uma facilidade incrível, sem sobressaltos, sem dificuldade, afinal, ele é MACHO. Não sei se esperava mais em questões de gênero, afinal, a série Era do Gelo, os dois primeiros filmes que assisti, pelo menos, são muito piores em questões de representação de gênero. Hollywood continua devendo.
Ah, sim! Alguém além de mim lembrou dos lêmures de Madagáscar quando viu os micos bandidos de Rio? Alguém além de mim achou que o Nigel, o pássaro vilão do filme, tinha algo de gay (*a dublagem do Guilherme Briggs tinha muito daquilo que ele fez com o demônio Ele das Meninas Super Poderosas) o que acaba aproximando Rio de O Rei Leão, onde os vilões eram negros e gays? Sei lá, quanto mais eu penso, mas coisas incômodas me vêm a cabaça... Obviamente, Rio não cumpre a Bechdel Rule, porque na natureza de Rio, há uma terrível desproporcionalidade entre machos e fêmeas, ou, talvez, como o que mantém o nosso mundo funcionando bem é a amizade entre os machos, elas, as fêmeas, não precisem aparecer em tela.
Voltando ao início, Rio é um filme divertido, do tipo rasinho, sem compreensão em camadas. Qualquer criança pode entender e qualquer adulto, desde que bem disposto, irá achar uma gracinha. Os bichos e humanos são simpáticos, as musiquinhas (dubladas) não são ruins, o visual é o grande trunfo. A dublagem nacional tem a qualidade que hoje só é cedida para desenhos da Disney e da Pixar, e em lugares como o Rio de Janeiro, ainda é possível assistir legendado em alguns lugares e horários (*que é o mínimo que eu exijo*). Assista e tire as suas conclusões. Como disse, minhas críticas não perdem isso de vista. Eu achei Rio muito legal, mas é só isso, sem nenhum aprofundamento, sem romper com as representações sobre os brasileiros, sem fugir do Carnaval e sem questionar papéis de gênero.
5 pessoas comentaram:
Eu ia comentar sobre o filme amanhã, mas flaou basicamente o que senti. É um filme divertido? É. Mas não evolui muito da visão que americanos tem de brasileiros. Talvez fosse medo que o filme não fosse rentável caso ele escapasse da visão americana dos brasileiros, sei lá, mas poderia ser melhor trabalhado... Aliás, o fato que você apontou dos vilões serem todos negro foi o que percebi de imediato e me incomodou MUITO.
É aquele filme em que se esperava muito mas que deu uma bela escorregada.
Pois é, Diego, o que me incomoda mais é o silêncio sobre essas questões. Isso, claro, se não aparecer alguém aqui para me xingar dizendo que "estou me preocupando com coisas sem importância". Eu duvido muito que os grandes traficantes de animais sejam não-brancos, especialmente aqui no Brasil, mas todos os vilões são negros. É somente um detalhe.
Eu adorei o filme, visul lindo e animação maravilhosa, mas no mais é cheio de clichês. Parece o episódio em que os Simpsons vêm pro Brasil, só que menos zuado, mas mostrou a mesma coisa: a praia, o carnaval, o churrasco, o samba, a floresta, e claro, a favela. Boa parte das construções e áreas mais nobres e caras do Brasil ficam no Rio de Janeiro e isso NUNCA é mostrado nos filmes, somente as partes pobres. Incrível.
Achei o filme absolutamente clichê, mas não deixei de rir por causa disso. Essa visão que as pessoas de fora têm do Brasil é exatamente o que eu esperava quando vi, apesar de o diretor ser brasileiro. Lembrei um pouco também de Michiko to Hatchin, já que até mesmo um anime que se passa no Brasil não deixam de se focar no Rio, nas favelas, a Amazônia, carnaval e ainda um pouco da Bahia, com um grande número de personagens negros relacionados ao tráfico e à violência.
Ah, e quando vi os micos também lembrei dos lêmures de Madagascar xD
Vi Rio legendado e algumas coisas no filme pareciam sem sentido tipo o fato de absolutamente todo mundo saber falar inglês com exeção de um cara na parte do desfile de carnaval. O que me incomodou também foi o fato de quando os personagens falavam em português na verdade eles usavam expreções em espanhol com um sotaque espanhol ¬¬ fora o fato de mostrarem que toda mulher brasileira usa biquine ou usa roupa de passista no meio da rua!
Mas no geral o filme foi bem divertido e a nimação foi muito boa ^^ e as piadas mesmo sendo cliches faziam todo mundo rir XD
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