Eu sei que é meio esquisito comentar a novela que estreou antes do meu post sobre TiTiTi. Então, desde já eu peço desculpas, mas estou com umas coisas entaladas aqui e este post será curto. Deixei o meu computador com a mesma programação para poder assistir o primeiro capítulo da novela do Walcyr Carrasco. Não pensem que eu queria ver somente o que ele vai fazer dos otakus. Aliás, isso me importa muito pouco, dado o escândalo que fizeram no Twitter, ele provavelmente vai esculachar. Eu queria ter uma visão geral da coisa e estava curiosa para ver como iriam colocar o tal terremoto, que poderia ferir as sensibilidades dos japoneses e descendentes, segundo os jornais, e como seriam retratados os paleontólogos, já que meu irmão é um deles.
Enfim, fazia tempo que eu não via um espetáculo tão constrangedor em uma novela. Tirando a mensagem aos japoneses e de força para que o Japão se reerguesse, tudo foi um desfile de bizarrices. Com um elenco encabeçado por uma Adriana Esteves, grande atriz, uma das melhores de sua geração, e o excelente Mateus Solano, que tem tudo para se tornar um dos melhores atores do Brasil, ver tanta bobagem junta, tanto diálogo constrangedor, dói muito. Nem vou falar do núcleo rural com os sotaques forçados. Eu até gosto do Marcos Pasquim, acho que ele tem potencial, mas quando vão deixar esse rapaz sair do papel de truculento-pegador?
Toda novela das seis (*nunca vi a das sete dele*) do Carrasco tem um núcleo assim. Todo mundo na cidade fala “carioquês leve”, mas há um enclave caipira, sabe-se lá como. É tradição. Triste foi ver o engenheiro brilhante, com ar distraído e descabelado, indo ao Japão, porque quer ressuscitar a noiva por “amor” na forma de um robô. Tadinho do Mateus Solano. Eu ouvi aquelas falas e fiquei pensando que ele poderia, sim, estar fazendo algo muito melhor. Mas o pior foi a “caçadora de dinossauros”. Foi a primeira vez que vi alguém precisar de doutorado para casar. Como assim? Perdeu os fósseis e não vai conseguir casar? Cara, fazer uma tese dá muito, muito trabalho, ela pode casar sem tanto esforço. Só foi isso que o autor colocou no primeiro capítulo. Depois de um terremoto fake que mostrou, mais uma vez, que a Globo não sabe fazer cenas de ação ou usar efeitos especiais, a personagem de Esteves, que por ser chefe da tal expedição já deveria ser doutora, só faz chorar, porque agora todos os seus fósseis estavam perdidos e ela não poderia terminar o doutorado e casar com o seu inglês, que fora os belos olhos, não parecia ter muito a oferecer. Eu fiquei fazendo a lista mental de um monte de ingleses interessantes dos seriados da BBC que eles poderiam, quem sabe contratar para uma pontinha... E, o mais estranho, a novela colocava a turma falando em inglês sem legendar...
E, bem, se a preocupação era a sensibilidade dos japoneses, a seqüência dos trabalhadores japoneses tendo xilique por causa do dragão (*sim, não era dinossauro*) que foi desenterrado, falando em má sorte, maldição, etc., foi muito pior que o terremoto fake. Eu tenho um irmão paleontólogo e vou confirmar com ele isso depois, mas acredito que em sítios de escavação só trabalhem pesquisadores (doutores, mestres, doutorandos, mestrandos), e estagiários (*graduandos*), com raras exceções. Fora isso, o trabalho de escavação é muito delicado, não é chegar lá e marretar, como mostrado na novela. Só que os japoneses-fake eram peões que ficavam lá cavando e cavando... Além de serem ignorantes, obtusos, supersticiosos, enfim, ridículos. Eu me senti ofendida com aquilo. Muito mesmo, imagino se eu fosse japonesa.
Mas a parte científica da coisa foi pior. Não há curso de paleontologia no Brasil, ou de arqueologia, são especializações, por assim dizer, mas uma Bárbara Paz caricata diz algo como “Fiz o curso, porque era fácil passar no vestibular”. Ela será a vilã afetada e ridícula. Adriana Esteves, importante pesquisadora, não parecia saber que há vários sítios paleontológicos importantes em nosso país (*ou na Argentina, aqui do lado*) e trabalhos muito sérios, como os feitos pelo Museu Nacional no Rio. Ela precisou ir para o Monte Fuji. Sim, o Monte Fuji... Outro desserviço – apesar de alguma criança poder cismar em seguir carreira na área por causa da novela – é ver que somente os dinossauros têm valor. Segundo meu irmão, a maioria das verbas vai para o pessoal dos dinossauros, afinal, eles têm muito mais espaço na mídia. Isso é fato, crianças gostam de dinossauros, porque eles aparecem em filmes, desenhos, brinquedos. Só que tudo na novela precisa ser grande, completo, bem visível, como o crânio imenso encontrado no primeiro capítulo. Coisas pequenas – conchas, por exemplo – foram citadas com desprezo. Quem se importa? E a conversa “científica” entre a Adriana Esteves e o noivo paleontólogo-picareta-bam-bam-bam? Que primarismo...
Eu entendo que o autor queira dialogar com seu público, que, pelo que eu vi da trama, ele imagina ter no máximo dez anos de idade, mas simplificar não é passar informações erradas. E o homem pesquisou... Mandei um SMS para o meu irmão depois da meia noite, pois assisti o primeiro capítulo quando voltei do trabalho, dizendo “Acabei de descobrir que os paleontólogos podem ser tão esculhambados quanto os historiadores pelas novelas da Globo...”. Sim, eu já estou acostumada, mas historiadores ridículos estão em todo o lugar, acho que é pior quando aparece algum em Jornada nas Estrelas. Bem, a resposta do meu irmão foi bem humorada “Fazer o quê? Meu consolo é que são os paleovertebrados.” Não entendeu? É que dificilmente iriam se importar em retratar “caçadores” de insetos, moluscos, crustáceos (paleoinvertebrados, como meu irmão), ou paleobotânicos. Enfim, acho que ficarei mais uns dez anos sem ver novelas das sete, TiTiTi foi exceção. Morde & Assopra agora eu só assisto flashes e por acidente. E a parte boa é que estou livre das novelas. Volto a assistir, quando puder, o jornal da Bandeirantes.
Enfim, fazia tempo que eu não via um espetáculo tão constrangedor em uma novela. Tirando a mensagem aos japoneses e de força para que o Japão se reerguesse, tudo foi um desfile de bizarrices. Com um elenco encabeçado por uma Adriana Esteves, grande atriz, uma das melhores de sua geração, e o excelente Mateus Solano, que tem tudo para se tornar um dos melhores atores do Brasil, ver tanta bobagem junta, tanto diálogo constrangedor, dói muito. Nem vou falar do núcleo rural com os sotaques forçados. Eu até gosto do Marcos Pasquim, acho que ele tem potencial, mas quando vão deixar esse rapaz sair do papel de truculento-pegador?
Toda novela das seis (*nunca vi a das sete dele*) do Carrasco tem um núcleo assim. Todo mundo na cidade fala “carioquês leve”, mas há um enclave caipira, sabe-se lá como. É tradição. Triste foi ver o engenheiro brilhante, com ar distraído e descabelado, indo ao Japão, porque quer ressuscitar a noiva por “amor” na forma de um robô. Tadinho do Mateus Solano. Eu ouvi aquelas falas e fiquei pensando que ele poderia, sim, estar fazendo algo muito melhor. Mas o pior foi a “caçadora de dinossauros”. Foi a primeira vez que vi alguém precisar de doutorado para casar. Como assim? Perdeu os fósseis e não vai conseguir casar? Cara, fazer uma tese dá muito, muito trabalho, ela pode casar sem tanto esforço. Só foi isso que o autor colocou no primeiro capítulo. Depois de um terremoto fake que mostrou, mais uma vez, que a Globo não sabe fazer cenas de ação ou usar efeitos especiais, a personagem de Esteves, que por ser chefe da tal expedição já deveria ser doutora, só faz chorar, porque agora todos os seus fósseis estavam perdidos e ela não poderia terminar o doutorado e casar com o seu inglês, que fora os belos olhos, não parecia ter muito a oferecer. Eu fiquei fazendo a lista mental de um monte de ingleses interessantes dos seriados da BBC que eles poderiam, quem sabe contratar para uma pontinha... E, o mais estranho, a novela colocava a turma falando em inglês sem legendar...
E, bem, se a preocupação era a sensibilidade dos japoneses, a seqüência dos trabalhadores japoneses tendo xilique por causa do dragão (*sim, não era dinossauro*) que foi desenterrado, falando em má sorte, maldição, etc., foi muito pior que o terremoto fake. Eu tenho um irmão paleontólogo e vou confirmar com ele isso depois, mas acredito que em sítios de escavação só trabalhem pesquisadores (doutores, mestres, doutorandos, mestrandos), e estagiários (*graduandos*), com raras exceções. Fora isso, o trabalho de escavação é muito delicado, não é chegar lá e marretar, como mostrado na novela. Só que os japoneses-fake eram peões que ficavam lá cavando e cavando... Além de serem ignorantes, obtusos, supersticiosos, enfim, ridículos. Eu me senti ofendida com aquilo. Muito mesmo, imagino se eu fosse japonesa.
Mas a parte científica da coisa foi pior. Não há curso de paleontologia no Brasil, ou de arqueologia, são especializações, por assim dizer, mas uma Bárbara Paz caricata diz algo como “Fiz o curso, porque era fácil passar no vestibular”. Ela será a vilã afetada e ridícula. Adriana Esteves, importante pesquisadora, não parecia saber que há vários sítios paleontológicos importantes em nosso país (*ou na Argentina, aqui do lado*) e trabalhos muito sérios, como os feitos pelo Museu Nacional no Rio. Ela precisou ir para o Monte Fuji. Sim, o Monte Fuji... Outro desserviço – apesar de alguma criança poder cismar em seguir carreira na área por causa da novela – é ver que somente os dinossauros têm valor. Segundo meu irmão, a maioria das verbas vai para o pessoal dos dinossauros, afinal, eles têm muito mais espaço na mídia. Isso é fato, crianças gostam de dinossauros, porque eles aparecem em filmes, desenhos, brinquedos. Só que tudo na novela precisa ser grande, completo, bem visível, como o crânio imenso encontrado no primeiro capítulo. Coisas pequenas – conchas, por exemplo – foram citadas com desprezo. Quem se importa? E a conversa “científica” entre a Adriana Esteves e o noivo paleontólogo-picareta-bam-bam-bam? Que primarismo...
Eu entendo que o autor queira dialogar com seu público, que, pelo que eu vi da trama, ele imagina ter no máximo dez anos de idade, mas simplificar não é passar informações erradas. E o homem pesquisou... Mandei um SMS para o meu irmão depois da meia noite, pois assisti o primeiro capítulo quando voltei do trabalho, dizendo “Acabei de descobrir que os paleontólogos podem ser tão esculhambados quanto os historiadores pelas novelas da Globo...”. Sim, eu já estou acostumada, mas historiadores ridículos estão em todo o lugar, acho que é pior quando aparece algum em Jornada nas Estrelas. Bem, a resposta do meu irmão foi bem humorada “Fazer o quê? Meu consolo é que são os paleovertebrados.” Não entendeu? É que dificilmente iriam se importar em retratar “caçadores” de insetos, moluscos, crustáceos (paleoinvertebrados, como meu irmão), ou paleobotânicos. Enfim, acho que ficarei mais uns dez anos sem ver novelas das sete, TiTiTi foi exceção. Morde & Assopra agora eu só assisto flashes e por acidente. E a parte boa é que estou livre das novelas. Volto a assistir, quando puder, o jornal da Bandeirantes.
26 pessoas comentaram:
Parabéns pelo post.
Ontem, resolvi conferir o capitulo inicial da novela para ver a abordagem que eles dariam ao terremoto. Realmente ele é um mero detalhe na trama, ainda mais por ter sido gravado antes do terremoto real que atingiu o Japão.
Para quem tem um mínimo de informação e não costuma assistir novelas o enredo é bizarro. Pensei em postar algo no meu blog sobre o capítulo, mas o seu falou sobre todos os pontos que me chamaram a atenção.
O comportamento dos trabalhadores da obra foi realmente bem mais ofensivo com o povo japonês que a referencia ao terremoto.
A trama secundária do empresário indo ao Japão para construir um robô para substituir a esposa morta também é de doer e, torna-se ainda mais ridícula pelo engenheiro japonês topar construí-lo. E está obvio que ela será construída, terá um aparência humana perfeita e terá sentimentos, afinal, sentimentos humanos são a coisa mais corriqueira do mundo e qualquer estudante de informática pode fazer um programa que reproduza emoções humanas.
Realmente os roteiristas da Globo pararam nos anos 50.
Abraço e sucesso no seu blog.
Senti o seu desgosto de uma forma muito clara hahahahahaha. Rindo aqui! Eu nem me arrisquei em ver essa desgraça!
Aguardo ansiosamente seu post sobre ti-ti-ti.
Parabéns pelo post [2]... Mas devo confessar que essas bizarrices da Globo, essas bolas foras completas, não retratando direito a profissão de um paleontólogo, etc... Não me surpreende. Como diz meu pai "Faz tempo que os novelistas gostam de 'testar' a inteligência do público". Depois da morte fingida da Mariana Ximenez em Passione, onde a polícia dá ela como morta porque encontra outra menina assada num carro que explodiu (e é óbvio que a menina morta e a Mariana Ximenes tinham o mesmo manequim, usavam as mesmas roupas... ¬¬), e claro, para que uma perícia seria feita? Pra que serve uma perícia mesmo?! ¬¬
Nada mais me surpreende.
Me limitei somente à ouvir o primeiro capítulo do meu quarto e nem tive curiosidade de assistir ao menos a abertura da novela.
Estava esperançosa quanto à essa novela pelos bons atores mas a trilha sonora não parece ser lá essas coisas e a história realmente não é muito bem trabalhada.
Quando eu tinha 10 anos queria ser paleontóloga. rsrs
Olha, tudo ali é tão ruim, mas tão ruim... E precisar de doutorado para casar foi assim a cereja do bolo. ^_^
Pra mim o Ponto mais alto da Novela foi quando eles fizeram a introduçao desenjando o bem para o povo Japones.
Pra falr a verdade a unica cena que consigui prestar atençao foi a filmagem de um segundo de uma Japonesa que estava fazendo Cosplay de Ruki ( Famoso cantor japones )...
Já não vejo novela há tempo...Não consigo. Acho tudo tão ridículo e exagerado. Deixei deste vício e perda tempo...Não me arrependo. Quando lançarem novelas que mereçam que eu perca meu tempo, retorno a ver os dramas globais...
Sabia que a novela seria tenebrosa só de ter lido a sinopse semanas atrás, levando em consideração o que fora dito aqui, nem pretendo assisitir um só episódio.
Valéria, os cientistas em geral são trabalhados pela ficção televiva como uns bocós (sejam historiadores, biólogos, geólogos, etc) talvez por uma questão cultural brasileira, que vê no canudo univeritário um valor, mas especialmente as profissões tradicionias: advogado, médico e engenhiro. Estes até são trabalhados com um puco mais de respeito, mas os outros... são uns 'desvairados', quem sabe por terem estudado tanto e não terem ganho tanto dinheiro como o esperado - acho que este deve ser o pensamento do senso comum.
Fala maninha. Primeiro, parabéns pelo post. Você colocou os fatos muito bem. Realmente, precisaria ter doutorado para comandar uma expedição, mas não só isso, precisaria também ser um pesquisador de nome, outra coisa, com certeza o trabalho seria em parceria com alguma instituição japonesa, com um pesquisador de renome. Eles poderiam ter colocado o local como sendo a China. Lá sim existe trabalho em conjunto com brasileiros do Museu Nacional. Engraçado que só aparece fósseis lindos, perfeitos inteiros. O problema que achar uma coisa dessas em campo é raríssimo. Na maioria das vezes são cacos de ossos, etc... Só vi o final do capítulo, mas eles vão abordar o comercio de fósseis. Ela falou que iria achar Tiranossauros, etc, no Brasil. Não existiu esses bichos aqui! Muito complicado! Essa questão dos operários fugindo parece coisa de Indiana Jones, onde os trabalhadores locais fogem com medo de uma maldição.
Novamente, parabéns pelo post!
Bem eu não sou de ver novela,mas decidi ver essa Morde e Assopra,eu não vi o começo,mas deu pra ver metade...
Bem,a novela não é lá essas coisas,mas também não é tão ruim,eu até achei engraçada,e tem uma abertura fofa xD
Bem a novela tem mesmo 'uns' exageros mas pra quem não tiver muito o que fazer,até que não é má idéia assisti-la...
Pergunta que não quer calar: o nome dessa novela não iria ser "Dinossauros e Robôs"?? O que houve? O título que ficou é muito ruim.
fracamente ...
Encarei a novela numa boa, mas com espírito trash – a cena do peixe demônio é totalmente filme B dos anos cinquenta. Por essa ótica dá para levar.
Mas vou ser chato: se fazem um cara querendo fazer uma mulher robô em novela, todo mundo taca pedra. Se fizerem em anime, acham lindo, você não pode falar mal e o pessoal anda com orelhinhas de persocom em eventos. :P
Não, não dá para "levar numa boa". E você sabe que eu não acho graça em Chobits.
Gostei muito do seu comentário e eu mesmo não tive paciência de assistir tudo, achei muito ridículo em vários aspectos da abordagem, mas já imaginei que seria esculhambado... Valéria, gostei muito do seu blog, e foi muito elogiado no me: http://culturanihon.blogspot.com/2011/03/primeiro-capitulo-de-morde-assopra.html Utilizei seu cometário no meu blog com suas devidas creditações, caso não goste, por favor me comunique o quanto antes, que eu retiro do ar! Desde já agradeço, e espero que possamos desenvolver algo juntos em um futuro não muito distante!
Pior que ainda leio outra coisa no "sem o doutorado não vou poder me casar" - quando terminar o doutorado, vou poder parar com essa brincadeira de ser cientista e fazer coisas sérias que adultos fazem.
Quando vamos ter adultos, cientistas, profissionais sérios, retratados como se deve em novelas? Por que raríssimas novelas se focam em profissionais, principalmente de nível superior, e em suas profissões?
Faço minhas as suas palavras, Valéria.
Não costuma ver novelas. Prefiro mil vezes um seriado básico.
O pouco que vi de Tititi eu achei interessante.
Novela com clima legal, alto astral mesmo.
Morde e Assopra só me passou a sensação de total vergonha alheia.
Para não dizer que nada se salva, a abertura é muito "fofis". Adorei o dino!
No mais, a nova novela apenas me fez ficar curiosa: existem fósseis no Japão?
Com aquele território em vonstante movimento, acho que fica difícil.
Deve ser mais fácil montar um esqueleto com pedaços de sucrilhos
:)
Finalmente, muito fofis o nick do seu mano. Trilobita soa tão "bunitinho" =)
Gente depois de ter visto a propaganda, não me dei ao trabalho de assistir o primeiro, ou qualquer capítulo dessa novela, entretanto estou aqui para dizer que fora a profissão de jornalista, acho q nenhuma profissão é retratada pela globo com algum respeito..
a de advogado por exemplo foi totalmente esculachada naquele "Law and Order" wanabe que a globo fez tempos atrás... Em que o ponto alto foi o discurso de formatura.. lamentável...
Confesso que a propaganda da novela não me animou e por isso decidir não assistir.
Mas curto muito ler os seus comentários sobre filmes, novelas, séries, etc.
Um abraço.
É uma pena que depois da espetacular Tititi, esta novela seja tão fraca.
A sua propaganda foi um fiasco e por isso não quis assistir.
Como sempre sou fã dos seus comentários.
Um abraço.
Valeu pelo excelente post , Valéria !
Eu não tive a tua coragem : assistir 1 episódio desse lixo !!!
Faz muito tempo que deixei de ver alguma novela da Globo , o máximo que assisti foi alguns episódios de Ti-Ti-Ti , para comparar com a Original [que adorava ^^]
Vamos ver quanto tempo vai durar este folhetin .. aposto que vai terminar ["cancelada"] bem antes do que se imagina ...
Sinceramente , não vejo mais nenhuma "luz do final do túnel" para as novelas brasileiras .. quando o enredo não é comédia ridicula/bizarra , é um "pacote completo" para segurar a audiência [traição , roubo , assassinatos e ainda alimentando a idéia do "aqui no Brasil pode-se tudo e todos ficam impunes"]
Não quero nem imaginar como serão retratados os otakus nessa novela [medo só de imaginar ...]
Oi, Valéria, eu de novo!
Não assisti muito a novela, não gostei de como o tema que seria paleontologia foi (mal)tratado e logo destratado (já que parecem que esqueceram disso no decorrer da novela). Achei sua crítica legal, só não concordo com a frase:
“Não há curso de paleontologia no Brasil, ou de arqueologia, são especializações”
Ok... de paleontologia não posso dar pitaco, só conheço em parte o trabalho do Centro de Pesquisa e História Natural e Arqueologia do Maranhão e sei que o cara que trabalha na área de paleontologia é bom! Torço para que saia logo o centro só deles...
Agora quanto arqueologia (ao menos que vc desconsidere a qualidade dos cursos existentes), acho que desde 2004 voltou a ter o curso de graduação no Brasil fora isso, temos mestrados e doutorados em alguns estados (se não me engano, o próprio Museu Nacional que vc citou no seu post tem um mestrado vinculado com a UFRJ – vide site: www.arqueologia.mn.ufrj.br/) . Não por acaso, saí do meu estado da federação em busca da pós nessa área! ^.~
Lala, eu não conto com a pós, por isso que u escrevi que paleontologia e arqueologia são especializações. Meu irmão fez mestrado no Museu Nacional, mas a formação dele é biologia. Paleontologia não tem graduação. Mas, sim, não sabia que havia cursos de arqueologia no Brasil. Bom, agora tem onde o povo estudar. Para quem quiser, há uma lista aqui: http://bit.ly/zLiryP
Acho que compreendo sua posição... uma graduação em outra área deve enriquecer tanto quem quer fazer Paleontolofia quanto Arqueologia. De certa forma, acho os cursos de Arqueologia muito limitados, posto que se trata de uma ciência colaborativa/multidisciplinar, por assim dizer (tem um pouco/muito de tudo: geografia, biologia, história, antropologia, até fisíca e química!). Reconheço que quem fez outra graduação e não teve contato com Arqueologia ao longo do curso pode ter mais dificuldade para fazer uma pós, mas tenho medo de qnd vejo discurssos defendendo uma formação "pura" (dizendo que só é arqueólogo quem fez a graduação)... Enfim... que com as novas graduações venham mais arqueólogos (e paleontólogos, quem sabe futuramente) para enriquecer o debate e conhecimento em questão!
Na verdade, Lala, eu não tenho nenhum problema com graduações específicas em Paleonto ou arqueologia, elas somente não existiam por aqui. A Estácio de Sá teve, se não me engano, a primeira faculdade de Arqueologia, depois, fecharam a graduação. Só sabia das pós mesmo. Peleontologia era certeza, porque meu irmão é da área (*largou o doutorado, mas espero que ele volte para a academia*). Espero mesmo que tenhamos mais cursos específicos de Arqueologia.
quanto aos currículos, eles têm problemas em vários cursos. Atingir um equilíbrio é sempre complicado.
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