Segunda-feira terminei de ler o quinto volume de Ōoku (大奥), de Fumi Yoshinaga. Como fiz resenha dos volumes anteriores, não poderia deixar de falar deste aqui. O volume foi lançado nos EUA em dezembro, mas como estive fora de casa em janeiro, só comecei a ler em fevereiro mesmo. Ler Ōoku é sempre uma experiência interessante, mas o problema é a distância entre um volume e outro, eu tive que retomar a resenha do volume quatro para poder lembrar de algumas coisas. Neste volume, temos como shogun, Tsunayoshi, terceira filha (*na resenha anterior, eu tinha escrito que era a segunda, mas o Tsunayoshi real era o segundo filho mesmo*) da shogun Iemitsu com Gyokuei, o valete de Arikoto. Agora, o foco está sobre ela e de como Tsunayoshi se transforma de uma governante forte, culta e responsável, ainda que não tão formidável quanto a mãe, em uma sombra de si mesma depois da morte de sua única e amada filha, O-Matsu. O volume cinco também é um dos que mais se foca no Ōoku, o harém, mostrando quase nada do mundo exterior.
O volume começa com Gyokuei e Emonnosuke, o “dark Arikoto”, disputando para ver quem tem maior influência sobre a Shogun. Emonnosuke convence Tsunayoshi a homenagear seu concubino, pai de sua única filha, com um palácio próprio. Isso o tiraria do harém, afastando-o de Tsunayoshi, que, como pontuei no volume anterior, era quase uma ninfomaníaca. Só que O-Den, o concubino, é peça chave no jogo de Gyokuei. O monge então, coloco em andamento um outro plano e, para isso, usa a conselheira mais importante de Tsunayoshi, e sua amante, Yanagisawa Yoshiyasu, para conseguir um novo concubino para Tsunayoshi, alguém que possa eclipsar a influência de Emonnosuke. Para isso, ele a envia até Kyoto em busca de alguém que seja belo e culto, como Emonnosuke, ou o mais próximo possível do que foi Arikoto. Mas Emonnosuke é mais rápido e usa sua rede de informantes para frustrar os planos de Gyokuei. O homem que é trazido para o harém, é um dos aliados de Emonnosuke.
O outro objetivo de Gyokuei também é frustrado neste volume. Ele deseja que Tsunayoshi tenha outros filhos, de preferência um filho homem, para restaurar a velha ordem. Ao contrário de sua mãe, Tsunayoshi não tem nenhum interesse ou ansiedade em relação à restauração do domínio dos homens, muito pelo contrário. Fora isso, e aí temos um traço excepcional de seu caráter, ela ama desesperadamente sua única filha e acredita que ela é suficiente para garantir a sucessão. Só que em tempos de altíssima mortalidade infantil, isso é um erro. A pequena O-Matsu adoece e morre em poucos dias. A morte da menina destrói O-Den, que não perde seus privilégios, mas perde o interesse pela vida. Já Tsunayoshi, depois de um longo luto, passa a fingir que superou a perda da menina, mas nunca consegue fazer isso. Sua saúde mental, a partir de então, fica comprometida, e ela deixa boa parte dos assuntos de governo nas mãos de suas conselheiras.
Tanto Emonnosuke, quanto Gyokuei, tentam trazer para o Ōoku toda sorte de homem interessante com o intuito de fazer com que Tsunayoshi possa conceber de novo. A Shogun se entrega a toda sorte de orgia, tomando para si desde nobres até cavalariços. Mas ela não é feliz, ela faz isso para satisfazer o pai que ela sabe que a ama tanto e, não, por prazer. Mais para o final do volume, ela confessa para Yanagisawa, a única mulher além da Shogun que pode entrar no Ōoku, que se sente como uma prostituta, que se vende todas as noites pelo bem do Estado. E ela ainda pontua que seu pai chegou tão jovem ao Ōoku e passou tanto tempo lá que ele não sabe nada sobre os ritmos de vida das mulheres, já que faz anos que ela, Tsunayoshi, não menstrua.
Mas Gyokuei tem influência sobre a Shogun mentalmente debilitada, mais até que Emonnosuke. Por conta disso, Tsunayoshi faz publicar um edito (生類憐みの令 Shōruiawareminorei) proibindo que qualquer animal seja morto, e que nenhum cão – ela nasceu no ano do cachorro – poderia ser maltratado. O edito é real, o Shogun histórico, que era um fanático religioso ou algo do gênero, que tinha o nome de Tsunayoshi realmente o fez cumprir. E foi um desastre. No mangá, o edito é baixado, porque Gyokuei consulta o mesmo sacerdote que tinha previsto que ele seria pai de um Shogun e o velho lhe diz que Tsunayoshi não concebia, pois Gyokuei tinha matado um gato inocente no volume 2. Enfim, ela nunca mais engravidou e sua popularidade vai caindo até o fim de seu governo. Tsunayoshi decide declarar que a filha de sua irmã do meio seria sua herdeira. Mas Gyokuei se opõe, já que o avô da menina era seu inimigo no Ōoku. Nada sobre sucessão é decidido neste volume.
O volume cinco também fala de Emonnosuke, da sua vida antes de entrar no Ōoku, de como, apesar de ser nobre, ele tinha sido prostituído para conseguir favores e recursos para a sua família empobrecida. Por isso, ele decide entrar para o Ōoku, mas não como concubino, ele quer muito mais. E consegue. No entanto, é possível perceber o quão apaixonado pela Shogun ele é. Emonnosuke, como Supremo Camareiro é quem prepara os sujeitos que vão dormir com a Shogun, e, neste processo, ele parece fazer amor com ela através deles. Fora, claro, que ele tem a função de ficar ouvindo o que acontece e, lá pelo final do volume, ele precisa fazer uma intervenção... Mas deixa esse spoiler para lá. Fumi Yoshinaga está desenhando uns homens cada vez mais bonitos.
Ainda neste volume, Emonnosuke escolhe um auxiliar, e, por conta disso, temos ótimos diálogos. O sujeito diz que veio para o Ōoku, proque queria dinheiro para comprar um par de óculos, mas, na verdade, ele fugia do amor incestuoso pela irmã. Emonnosuke reclama da velhice, e diz que pode choramingar a vontade, porque, afinal, ele não é um samurai. E fica, também fascinado quando se avista uma única vez com o muito idoso Arikoto. Ele queria ser como o concubino de Iemitsu, e não conseguiu... Mas Tsunayoshi era muito inferior à mãe, isso é fato. E Arikoto... Ai, ai...
Fora do Ōoku temos uma revolta de samurais, que ocorreu e foi remodelada por Fumi Yoshinaga, porque seu Daimio foi condenado ao seppuku pela Shogun. Esse Daimio era um dos poucos homens que continuava como chefe de clã e tinha uma atitude extremamente agressiva em relação às mulheres. Ele queria restaurar o domínio dos homens. A sua condenação veio porque ele agrediu, sem motivo, uma dama, ministra de Tsunayoshi, bem idosa. Os samurais se vingam pelo que foi feito ao seu senhor. Tsunayoshi quer condenar todos à morte, mas Yanagisawa a faz lembrar que eles têm o apoio e simpatia da população, que ordenar a morte de 44 homens (*o grupo tinha 47 pessoas, mas 3 eram mulheres e morreram, também*), fortes, saudáveis, viris, era algo que o povo considerava um desperdício e ofensa. Além disso, havia o edito que proibia a morte dos animais. Como então ordenar a morte de seres humanos?
Tsunayoshi ordena que eles se suicidem, mas pune a família da Dama idosa. Esse princípio de reciprocidade da justiça japonesa da época do shogunato é muito estranha. E a própria Tsunayoshi reconehc eisso e diz não querer punir a família de Lady Kira, já que ela não tinha ofendido o senhor de Ako. No entanto, sua popularidade estava tão baixa, que ela teve que ceder. Como compensação, ela decreta que a aprtir de então, nenhum homem poderia herdar os títulos em uma grande família. Toda a sucessão se faria pelas mulheres. Tsunayoshi, se pudesse, largaria o governo para prantear sua filha, mesmo décadas depois. Vocês sabe que uma das minhas críticas a Ōoku,a principal, a que eu tenho que lembrar sempre, é que pouco tempo se passou, desde a peste, para que a velha ordem patriarcal fosse esquecida. No entanto, a coisa é mostrada pela autora com muita naturalidade. Só que é muito incomodo ver as mulheres assumindo todos os postos, os trabalhos braçais, e as atividades militares ainda nas mãos dos homens. Vamos ver como a autora resolve isso. Para mim, não faz sentido. E Ōoku é um mangá que faz sentido, é coerente, durante boa parte do tempo.
E o volume termina com o primeiro e único encontro entre Tsunayoshi e a futura Yoshimune, a Shogun do primeiro volume. Yoshimune, ainda menina, vem com a mãe prestar vassalagem à Shogun. Ela faz parte de um ramo cadete da família Tokugawa. Yoshimune só tem dez anos, mas é inteligente e tem opiniões próprias, para horror de sua mãe. Como caçula, ela estava destinada a uma vida nas sombras, mas ao encantar Tsunayoshi, questiona a necessidade das mulheres serem bonitas e se fazerem atraentes. Tsunayoshi tinha sido atormentada pelo pai na infância – e há um flashback sobre isso – que o dever de uma mulher era ser bonita e procriar, os estudos confucianos, que a Shogun tanto amava, eram somente um passatempo. Yoshimune pensa diferente e Tsunayoshi se diverte muito com a criança. Como recompensa, ela lhe dá um domínio, jóias (*que Yoshimune tinha dito que não queria para si, mas iria distribuir entre os trabalhadores dos domínios da mãe*), e um novo nome. Sim, eu estou chamando a menina de Yoshimune, mas seu nome de donzela era Nobu... Daí, com a partícula de deferência, O-Nobu. Voltem lá na resenha do volume 1 e vocês vão entender muita coisa... Eu tinha esquecido totalmente disso...
É isso, agora é esperar pelo volume seis. Como a série nos EUA, mesmo saindo de quatro em quatro meses, já está alcançando os lançamentos no Japão, não me surpreenderia se entrasse em hiato, ou que só saíssem dos volumes ao ano. Segundo a autora, serão 12 volumes ao todo. Espero que, antes do volume seis sair nos EUA, alguma alma caridosa coloque o filme legendado na rede para que eu possa assistir.
O volume começa com Gyokuei e Emonnosuke, o “dark Arikoto”, disputando para ver quem tem maior influência sobre a Shogun. Emonnosuke convence Tsunayoshi a homenagear seu concubino, pai de sua única filha, com um palácio próprio. Isso o tiraria do harém, afastando-o de Tsunayoshi, que, como pontuei no volume anterior, era quase uma ninfomaníaca. Só que O-Den, o concubino, é peça chave no jogo de Gyokuei. O monge então, coloco em andamento um outro plano e, para isso, usa a conselheira mais importante de Tsunayoshi, e sua amante, Yanagisawa Yoshiyasu, para conseguir um novo concubino para Tsunayoshi, alguém que possa eclipsar a influência de Emonnosuke. Para isso, ele a envia até Kyoto em busca de alguém que seja belo e culto, como Emonnosuke, ou o mais próximo possível do que foi Arikoto. Mas Emonnosuke é mais rápido e usa sua rede de informantes para frustrar os planos de Gyokuei. O homem que é trazido para o harém, é um dos aliados de Emonnosuke.
O outro objetivo de Gyokuei também é frustrado neste volume. Ele deseja que Tsunayoshi tenha outros filhos, de preferência um filho homem, para restaurar a velha ordem. Ao contrário de sua mãe, Tsunayoshi não tem nenhum interesse ou ansiedade em relação à restauração do domínio dos homens, muito pelo contrário. Fora isso, e aí temos um traço excepcional de seu caráter, ela ama desesperadamente sua única filha e acredita que ela é suficiente para garantir a sucessão. Só que em tempos de altíssima mortalidade infantil, isso é um erro. A pequena O-Matsu adoece e morre em poucos dias. A morte da menina destrói O-Den, que não perde seus privilégios, mas perde o interesse pela vida. Já Tsunayoshi, depois de um longo luto, passa a fingir que superou a perda da menina, mas nunca consegue fazer isso. Sua saúde mental, a partir de então, fica comprometida, e ela deixa boa parte dos assuntos de governo nas mãos de suas conselheiras.
Tanto Emonnosuke, quanto Gyokuei, tentam trazer para o Ōoku toda sorte de homem interessante com o intuito de fazer com que Tsunayoshi possa conceber de novo. A Shogun se entrega a toda sorte de orgia, tomando para si desde nobres até cavalariços. Mas ela não é feliz, ela faz isso para satisfazer o pai que ela sabe que a ama tanto e, não, por prazer. Mais para o final do volume, ela confessa para Yanagisawa, a única mulher além da Shogun que pode entrar no Ōoku, que se sente como uma prostituta, que se vende todas as noites pelo bem do Estado. E ela ainda pontua que seu pai chegou tão jovem ao Ōoku e passou tanto tempo lá que ele não sabe nada sobre os ritmos de vida das mulheres, já que faz anos que ela, Tsunayoshi, não menstrua.
Mas Gyokuei tem influência sobre a Shogun mentalmente debilitada, mais até que Emonnosuke. Por conta disso, Tsunayoshi faz publicar um edito (生類憐みの令 Shōruiawareminorei) proibindo que qualquer animal seja morto, e que nenhum cão – ela nasceu no ano do cachorro – poderia ser maltratado. O edito é real, o Shogun histórico, que era um fanático religioso ou algo do gênero, que tinha o nome de Tsunayoshi realmente o fez cumprir. E foi um desastre. No mangá, o edito é baixado, porque Gyokuei consulta o mesmo sacerdote que tinha previsto que ele seria pai de um Shogun e o velho lhe diz que Tsunayoshi não concebia, pois Gyokuei tinha matado um gato inocente no volume 2. Enfim, ela nunca mais engravidou e sua popularidade vai caindo até o fim de seu governo. Tsunayoshi decide declarar que a filha de sua irmã do meio seria sua herdeira. Mas Gyokuei se opõe, já que o avô da menina era seu inimigo no Ōoku. Nada sobre sucessão é decidido neste volume.
O volume cinco também fala de Emonnosuke, da sua vida antes de entrar no Ōoku, de como, apesar de ser nobre, ele tinha sido prostituído para conseguir favores e recursos para a sua família empobrecida. Por isso, ele decide entrar para o Ōoku, mas não como concubino, ele quer muito mais. E consegue. No entanto, é possível perceber o quão apaixonado pela Shogun ele é. Emonnosuke, como Supremo Camareiro é quem prepara os sujeitos que vão dormir com a Shogun, e, neste processo, ele parece fazer amor com ela através deles. Fora, claro, que ele tem a função de ficar ouvindo o que acontece e, lá pelo final do volume, ele precisa fazer uma intervenção... Mas deixa esse spoiler para lá. Fumi Yoshinaga está desenhando uns homens cada vez mais bonitos.
Ainda neste volume, Emonnosuke escolhe um auxiliar, e, por conta disso, temos ótimos diálogos. O sujeito diz que veio para o Ōoku, proque queria dinheiro para comprar um par de óculos, mas, na verdade, ele fugia do amor incestuoso pela irmã. Emonnosuke reclama da velhice, e diz que pode choramingar a vontade, porque, afinal, ele não é um samurai. E fica, também fascinado quando se avista uma única vez com o muito idoso Arikoto. Ele queria ser como o concubino de Iemitsu, e não conseguiu... Mas Tsunayoshi era muito inferior à mãe, isso é fato. E Arikoto... Ai, ai...
Fora do Ōoku temos uma revolta de samurais, que ocorreu e foi remodelada por Fumi Yoshinaga, porque seu Daimio foi condenado ao seppuku pela Shogun. Esse Daimio era um dos poucos homens que continuava como chefe de clã e tinha uma atitude extremamente agressiva em relação às mulheres. Ele queria restaurar o domínio dos homens. A sua condenação veio porque ele agrediu, sem motivo, uma dama, ministra de Tsunayoshi, bem idosa. Os samurais se vingam pelo que foi feito ao seu senhor. Tsunayoshi quer condenar todos à morte, mas Yanagisawa a faz lembrar que eles têm o apoio e simpatia da população, que ordenar a morte de 44 homens (*o grupo tinha 47 pessoas, mas 3 eram mulheres e morreram, também*), fortes, saudáveis, viris, era algo que o povo considerava um desperdício e ofensa. Além disso, havia o edito que proibia a morte dos animais. Como então ordenar a morte de seres humanos?
Tsunayoshi ordena que eles se suicidem, mas pune a família da Dama idosa. Esse princípio de reciprocidade da justiça japonesa da época do shogunato é muito estranha. E a própria Tsunayoshi reconehc eisso e diz não querer punir a família de Lady Kira, já que ela não tinha ofendido o senhor de Ako. No entanto, sua popularidade estava tão baixa, que ela teve que ceder. Como compensação, ela decreta que a aprtir de então, nenhum homem poderia herdar os títulos em uma grande família. Toda a sucessão se faria pelas mulheres. Tsunayoshi, se pudesse, largaria o governo para prantear sua filha, mesmo décadas depois. Vocês sabe que uma das minhas críticas a Ōoku,a principal, a que eu tenho que lembrar sempre, é que pouco tempo se passou, desde a peste, para que a velha ordem patriarcal fosse esquecida. No entanto, a coisa é mostrada pela autora com muita naturalidade. Só que é muito incomodo ver as mulheres assumindo todos os postos, os trabalhos braçais, e as atividades militares ainda nas mãos dos homens. Vamos ver como a autora resolve isso. Para mim, não faz sentido. E Ōoku é um mangá que faz sentido, é coerente, durante boa parte do tempo.
E o volume termina com o primeiro e único encontro entre Tsunayoshi e a futura Yoshimune, a Shogun do primeiro volume. Yoshimune, ainda menina, vem com a mãe prestar vassalagem à Shogun. Ela faz parte de um ramo cadete da família Tokugawa. Yoshimune só tem dez anos, mas é inteligente e tem opiniões próprias, para horror de sua mãe. Como caçula, ela estava destinada a uma vida nas sombras, mas ao encantar Tsunayoshi, questiona a necessidade das mulheres serem bonitas e se fazerem atraentes. Tsunayoshi tinha sido atormentada pelo pai na infância – e há um flashback sobre isso – que o dever de uma mulher era ser bonita e procriar, os estudos confucianos, que a Shogun tanto amava, eram somente um passatempo. Yoshimune pensa diferente e Tsunayoshi se diverte muito com a criança. Como recompensa, ela lhe dá um domínio, jóias (*que Yoshimune tinha dito que não queria para si, mas iria distribuir entre os trabalhadores dos domínios da mãe*), e um novo nome. Sim, eu estou chamando a menina de Yoshimune, mas seu nome de donzela era Nobu... Daí, com a partícula de deferência, O-Nobu. Voltem lá na resenha do volume 1 e vocês vão entender muita coisa... Eu tinha esquecido totalmente disso...
É isso, agora é esperar pelo volume seis. Como a série nos EUA, mesmo saindo de quatro em quatro meses, já está alcançando os lançamentos no Japão, não me surpreenderia se entrasse em hiato, ou que só saíssem dos volumes ao ano. Segundo a autora, serão 12 volumes ao todo. Espero que, antes do volume seis sair nos EUA, alguma alma caridosa coloque o filme legendado na rede para que eu possa assistir.
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