Ontem terminei de ler o décimo volume da saga de Sookie Stackhouse, os romances que deram origem à série televisiva True Blood. Pois bem, já tinha feito uma prévia dos meus comentários quando estava chegando perto da página 100, e só posso dizer que minhas expectativas foram frustradas. Gostei muito do livro nove, sabia que este livro dez já anunciava ser mais uma coletânea de situações interessantes, diálogos simpáticos, cenas de sexo calientes, sem uma trama coesa, o problema é ter sido um livro que não resolveu nada, só deixou pontas soltas, por assim dizer. E cheguei a conclusão que as tramas com lobisomens tendem a empobrecer os livros de Charlaine Harris.
Victor Madden foi falado, falado, falado, falado... Comentaram o tempo todo que ele estava conspirando contra o Eric, Sookie desejando a sua morte, mas o sujeito nada. Não dá as caras nenhuma vez durante o livro. Mas acredito realmente que ele vá se tornar o “grande vilão”, se Charlaine Harris realmente cumprir o que disse sobre estarmos chegando no final da série. Há até uma seqüência interessante, com Pam e Sookie enfrentando dois vampiros que tinham sido enviados para matá-las (*qualquer coisa que pudesse prejudicar Eric, ou feri-lo, estava valendo*), e as duas derrotam os assassinos em grande estilo, escondem o carro... E depois ninguém mais fala do caso... Percebem o problema?
Um dos temas recorrentes nesse volume é a angustia de Sookie por não se angustiar (*é por aí mesmo*) em matar, desejar a morte, ou ser conivente com a morte de alguém. Por conta disso, ela se questiona sobre ser ou não ser, uma boa cristã. Falando nisso, Harris realmente transformou Sookie em metodista. Isso é muito curioso, já que os batistas no Sul são muito mais numerosos que os metodistas, achei estatísticas que apontam para um número duas vezes maior de batistas (*tem mais luterano nos EUA do que metodistas*). E, bem, os batistas no Sul dos EUA são muito fundamentalistas. Será que a mudança foi por causa disso? Será que alguém reclamou? Será que a Harris se confundiu? Vai entender... Eu que me identificava com a Sookie por filiação religiosa, fiquei muito chateada. ^_^
Mas o que acontece neste livro depois da página 100? Tudo gira em torno do tema “família”, que está no título do livro. Enfim, Sookie fica de babysitter de seu primo Hunter, que é um pequeno telepata. Por conta disso, sabemos um pouco de como ela se sentia quando criança e ela ajuda o menino, que é uma gracinha. Claude, o primo fada, se mostra muito interessado no garoto e, também, em Eric que está dormindo no “quarto de hóspedes” que Sookie mantém para vampiros. É uma cena engraçada, ela impedindo a fada de dar uma “espiadinha”. Claude também “adivinha” que Tara está grávida de gêmeos. Sookie sabe que ele está certo e o médico da amiga, não está. Depois, descobrimos que Claude está por perto para proteger Sookie da outra fada que ficou no mundo dos humanos.
Dito isso, outro parente dá as caras, o tio Dermot, que é igual a Jason. Sookie fica com medo, mas descobre que Dermot está enfeitiçado. Bem, a forma como Claude e Sookie quebram o feitiço é um dos pontos baixos do livro. Não foi engraçado, foi ridículo mesmo. De qualquer forma, Dermot está no próximo livro, já que ele termina, também, hospedado na casa de Sookie. Eu sei, vocês devem estar se perguntando “Mas ele não odeia os humano? Os mestiços? Ele não ajudou a matar os pais de Sookie?”. Sim, é por aí, mas Harris só vai explicar o que aconteceu *MESMO* no próximo livro que sai em maio.
Há a tal fada que ficou no nosso mundo e ela não é o tio de Sookie, mas o pai do bebê que Claudine esperava. Ele não chega a ser o grande vilão deste livro e a tal trama envolvendo os lobisomens para tentar encarcerar Sookie, foi muito fraca ou será que mal construída? Acho que desnecessária é um termo melhor. Mas por conta dela, Alcide acaba descobrindo que sua nova namorada o está traindo e Sookie acaba sendo praticamente chantageada por ele para que aceite beber uma droga barra pesada e substituir o xamã da alcatéia. Alcide parece ter amadurecido, ou, pelo menos, está tentando exercer o poder de forma convincente, só que continua escolhendo as mulheres erradas... Agora, ele dizer que queria a Sookie como companheira, foi mentira deslavada, e soltar que a “velha” Sookie não hesitaria em beber uma droga desconhecida para salvar a vida de alguém foi forçar a barra. A Sookie dos primeiros livros teria sido muito mais resistente a beber um produto desconhecido. Mas ela drogada, me lembrou o Watson recebendo a pomba-gira no Xangô de Baker Street. Não foi muito politicamente correto, mas foi engraçado.
Talvez o livro fosse mais interessante se Harris esquecesse a tal vingança da fada e focasse no maker de Eric, Orcella, que aparece para melar o romance dele com Sookie. Orcella vem com uma outra “criança” a tira-colo, Alexei Romanov, filho do último Czar da Rússia. O maker de Eric é um sujeito muito desagradável, arrogante, estuprador, pedófilo e incompetente, já que demorou quase mil anos para conseguir gerar o seu primeiro vampiro. O cara tornou-se vampiro na época de Cristo, transformou Eric perto do ano 1000, ou seja, quase dez séculos para conseguir fazer um vampiro que funcionasse. Depois disso, tem a idéia infeliz de tentar salvar a família imperial da Rússia dos bolcheviques.
Aqui, de novo, Harris construiu uma trama meio frouxa. Em nenhum momento, ela se preocupa em explicar porque alguns vampiros – antigos, poderosos – se posicionaram do lado dos Romanov. Na série Moonlight, eles inventaram uma trama muito mais elaborada para reinventar a história da Revolução Francesa e dizer que foi o “Holocausto dos Vampiros”. Harris inventa que Rasputin mantinha boas relações com os vampiros e que era o sangue de Orcella que tinha salvado o Tsarievich da morte várias vezes, já que o menino sofria de um tipo muito grave de hemofilia. Essa situação criou um laço de sangue entre o príncipe e o vampiro romano e foi assim que Orcella conseguiu chegar até a família imperial em Ekaterinburgo. A fonte da mágica de Rasputin era essa. Só que Harris esqueceu de checar que a pior crise que o menino teve, a que quase o matou, Raspitun resolveu por telefone...
Mas, enfim, Orcella era um péssimo maker. O menino já estava mais para lá do que pra cá, tinha assistido o massacre da família, perdido massa encefálica (*Orcella preencheu so buracos com sangue...*), e, ainda assim, Orcella o transformou e tomou o menino como seu amante. Se Buba (Elvis Presley) ficou meio lesado por causa das drogas, Alexei se tornou um vampiro de 13 anos psicopata. E, claro, Eric teve muitos prejuízos por causa disso, e os assassinatos perpetrados pelo garoto colocaram em risco a boa imagem dos vampiros. Acredito que Victor vá usar isso contra ele no próximo livro.
O chato dessa história toda, e que ninguém venha me dizer que é assim no RPG, porque eu realmente não me importo, é a Harris tornar a vontade do maker tão absoluta que o vampiro criado por ele não tem alternativa. É ridículo que um vampiro poderoso como Eric fique à mercê de um cretino como Orcella e um maníaco como Alexei. Um Eric impotente simplesmente porque não deve submissão ao seu criador é trair a personagem, colocá-la em uma posição absurda. Tanto é assim, que ele pouco aparece depois que Orcella entra na história. É Sookie sofrendo de um lado e Eric sofrendo do outro. Chato isso... Muito chato. Simplesmente a autora criou uma situação que emperra a história, daí, não me surpreende que a gente não veja muito o trio depois que Orcella e Alexei aparecem na casa de Sookie. Vampiros extremamente frios e racionais na trama de Harris, e esses laços absurdos, aliás, essa insistência em hierarquias sem sentido e tradições podem travar a narrativa. E ela coloca essas situações tanto entre os vampiros quanto entre os shifters. Laços construídos por razões mais plausíveis, seriam mais interessantes, do que essa submissão a um maker que pode ser um grande imbecil.
Mas há coisas interessantes na trama, como o amadurecimento de Jason. Se uma personagem se destacou na trama foi ele. Ajudou Sookie, tomou as atitudes acertadas, chamou a atenção da irmã para que ela parasse de tentar ensinar coisas que ele sabia bem, já que ele também tem duas naturezas desde o livro quatro. A parte de Bill revelando ser parente dos Bellefleur também foi muito boa, tocante até. Claro que desencavar uma “irmã” para o Bill, uma tal Judith, parecida com a esposa dele e, também cria da Lorena para curá-lo do envenenamento das fadas foi meio forçado... Mas vamos ver o que rola no próximo volume. Bill já se redimiu, pelo menos aos meus olhos.
Uma coisa que parece que vai ocupar a trama central do próximo livro é a questão dos metamorfos. Sam e seus problemas de família, Sam e sua namorada lobisomen violenta, os ativistas contra os shapeshifters e weres, a iniciativa do Congresso Americano em tentar obrigar aqueles que têm duas naturezas a se registrarem... Tudo isso promete uma boa trama... mas Harris geralmente não explora bem os metamorfos. Uma questão bem levantada é que se eles agem como se tivessem suas próprias leis, fazendo justiça, executando pessoas, eles não são cidadãos como os humanos são. Isso pode render boas discussões.
Espero que o próximo volume tenha uma trama coesa e que Charlaine Harris não cisme de matar o romance de Sookie e Eric. A batalha final do livro foi boa, mas marcada pelos problemas da trama geral de Dead in the Family. Pelo menos, Sookie já diz que ama o Eric e vice-versa. Ela que não me venha inventar que o laço de sangue está enfraquecendo, porque ela mesma já tinha escrito que não era assim que funcionava... Agora um detalhe interessante: este é o primeiro livro com referência direta à série, pois o tema de abertura “Bad Things”, está tocando no Merlotte’s em determinado momento. Como não tenho mais livros para ler, vou pegar os contos, acho que ainda há bastante coisa que não li. E, agora, vou ter que comprar meu primeiro livro em capa dura, já que não vou querer esperar quase um ano pelo formato brochura. É isso.
Victor Madden foi falado, falado, falado, falado... Comentaram o tempo todo que ele estava conspirando contra o Eric, Sookie desejando a sua morte, mas o sujeito nada. Não dá as caras nenhuma vez durante o livro. Mas acredito realmente que ele vá se tornar o “grande vilão”, se Charlaine Harris realmente cumprir o que disse sobre estarmos chegando no final da série. Há até uma seqüência interessante, com Pam e Sookie enfrentando dois vampiros que tinham sido enviados para matá-las (*qualquer coisa que pudesse prejudicar Eric, ou feri-lo, estava valendo*), e as duas derrotam os assassinos em grande estilo, escondem o carro... E depois ninguém mais fala do caso... Percebem o problema?
Um dos temas recorrentes nesse volume é a angustia de Sookie por não se angustiar (*é por aí mesmo*) em matar, desejar a morte, ou ser conivente com a morte de alguém. Por conta disso, ela se questiona sobre ser ou não ser, uma boa cristã. Falando nisso, Harris realmente transformou Sookie em metodista. Isso é muito curioso, já que os batistas no Sul são muito mais numerosos que os metodistas, achei estatísticas que apontam para um número duas vezes maior de batistas (*tem mais luterano nos EUA do que metodistas*). E, bem, os batistas no Sul dos EUA são muito fundamentalistas. Será que a mudança foi por causa disso? Será que alguém reclamou? Será que a Harris se confundiu? Vai entender... Eu que me identificava com a Sookie por filiação religiosa, fiquei muito chateada. ^_^
Mas o que acontece neste livro depois da página 100? Tudo gira em torno do tema “família”, que está no título do livro. Enfim, Sookie fica de babysitter de seu primo Hunter, que é um pequeno telepata. Por conta disso, sabemos um pouco de como ela se sentia quando criança e ela ajuda o menino, que é uma gracinha. Claude, o primo fada, se mostra muito interessado no garoto e, também, em Eric que está dormindo no “quarto de hóspedes” que Sookie mantém para vampiros. É uma cena engraçada, ela impedindo a fada de dar uma “espiadinha”. Claude também “adivinha” que Tara está grávida de gêmeos. Sookie sabe que ele está certo e o médico da amiga, não está. Depois, descobrimos que Claude está por perto para proteger Sookie da outra fada que ficou no mundo dos humanos.
Dito isso, outro parente dá as caras, o tio Dermot, que é igual a Jason. Sookie fica com medo, mas descobre que Dermot está enfeitiçado. Bem, a forma como Claude e Sookie quebram o feitiço é um dos pontos baixos do livro. Não foi engraçado, foi ridículo mesmo. De qualquer forma, Dermot está no próximo livro, já que ele termina, também, hospedado na casa de Sookie. Eu sei, vocês devem estar se perguntando “Mas ele não odeia os humano? Os mestiços? Ele não ajudou a matar os pais de Sookie?”. Sim, é por aí, mas Harris só vai explicar o que aconteceu *MESMO* no próximo livro que sai em maio.
Há a tal fada que ficou no nosso mundo e ela não é o tio de Sookie, mas o pai do bebê que Claudine esperava. Ele não chega a ser o grande vilão deste livro e a tal trama envolvendo os lobisomens para tentar encarcerar Sookie, foi muito fraca ou será que mal construída? Acho que desnecessária é um termo melhor. Mas por conta dela, Alcide acaba descobrindo que sua nova namorada o está traindo e Sookie acaba sendo praticamente chantageada por ele para que aceite beber uma droga barra pesada e substituir o xamã da alcatéia. Alcide parece ter amadurecido, ou, pelo menos, está tentando exercer o poder de forma convincente, só que continua escolhendo as mulheres erradas... Agora, ele dizer que queria a Sookie como companheira, foi mentira deslavada, e soltar que a “velha” Sookie não hesitaria em beber uma droga desconhecida para salvar a vida de alguém foi forçar a barra. A Sookie dos primeiros livros teria sido muito mais resistente a beber um produto desconhecido. Mas ela drogada, me lembrou o Watson recebendo a pomba-gira no Xangô de Baker Street. Não foi muito politicamente correto, mas foi engraçado.
Talvez o livro fosse mais interessante se Harris esquecesse a tal vingança da fada e focasse no maker de Eric, Orcella, que aparece para melar o romance dele com Sookie. Orcella vem com uma outra “criança” a tira-colo, Alexei Romanov, filho do último Czar da Rússia. O maker de Eric é um sujeito muito desagradável, arrogante, estuprador, pedófilo e incompetente, já que demorou quase mil anos para conseguir gerar o seu primeiro vampiro. O cara tornou-se vampiro na época de Cristo, transformou Eric perto do ano 1000, ou seja, quase dez séculos para conseguir fazer um vampiro que funcionasse. Depois disso, tem a idéia infeliz de tentar salvar a família imperial da Rússia dos bolcheviques.
Aqui, de novo, Harris construiu uma trama meio frouxa. Em nenhum momento, ela se preocupa em explicar porque alguns vampiros – antigos, poderosos – se posicionaram do lado dos Romanov. Na série Moonlight, eles inventaram uma trama muito mais elaborada para reinventar a história da Revolução Francesa e dizer que foi o “Holocausto dos Vampiros”. Harris inventa que Rasputin mantinha boas relações com os vampiros e que era o sangue de Orcella que tinha salvado o Tsarievich da morte várias vezes, já que o menino sofria de um tipo muito grave de hemofilia. Essa situação criou um laço de sangue entre o príncipe e o vampiro romano e foi assim que Orcella conseguiu chegar até a família imperial em Ekaterinburgo. A fonte da mágica de Rasputin era essa. Só que Harris esqueceu de checar que a pior crise que o menino teve, a que quase o matou, Raspitun resolveu por telefone...
Mas, enfim, Orcella era um péssimo maker. O menino já estava mais para lá do que pra cá, tinha assistido o massacre da família, perdido massa encefálica (*Orcella preencheu so buracos com sangue...*), e, ainda assim, Orcella o transformou e tomou o menino como seu amante. Se Buba (Elvis Presley) ficou meio lesado por causa das drogas, Alexei se tornou um vampiro de 13 anos psicopata. E, claro, Eric teve muitos prejuízos por causa disso, e os assassinatos perpetrados pelo garoto colocaram em risco a boa imagem dos vampiros. Acredito que Victor vá usar isso contra ele no próximo livro.
O chato dessa história toda, e que ninguém venha me dizer que é assim no RPG, porque eu realmente não me importo, é a Harris tornar a vontade do maker tão absoluta que o vampiro criado por ele não tem alternativa. É ridículo que um vampiro poderoso como Eric fique à mercê de um cretino como Orcella e um maníaco como Alexei. Um Eric impotente simplesmente porque não deve submissão ao seu criador é trair a personagem, colocá-la em uma posição absurda. Tanto é assim, que ele pouco aparece depois que Orcella entra na história. É Sookie sofrendo de um lado e Eric sofrendo do outro. Chato isso... Muito chato. Simplesmente a autora criou uma situação que emperra a história, daí, não me surpreende que a gente não veja muito o trio depois que Orcella e Alexei aparecem na casa de Sookie. Vampiros extremamente frios e racionais na trama de Harris, e esses laços absurdos, aliás, essa insistência em hierarquias sem sentido e tradições podem travar a narrativa. E ela coloca essas situações tanto entre os vampiros quanto entre os shifters. Laços construídos por razões mais plausíveis, seriam mais interessantes, do que essa submissão a um maker que pode ser um grande imbecil.
Mas há coisas interessantes na trama, como o amadurecimento de Jason. Se uma personagem se destacou na trama foi ele. Ajudou Sookie, tomou as atitudes acertadas, chamou a atenção da irmã para que ela parasse de tentar ensinar coisas que ele sabia bem, já que ele também tem duas naturezas desde o livro quatro. A parte de Bill revelando ser parente dos Bellefleur também foi muito boa, tocante até. Claro que desencavar uma “irmã” para o Bill, uma tal Judith, parecida com a esposa dele e, também cria da Lorena para curá-lo do envenenamento das fadas foi meio forçado... Mas vamos ver o que rola no próximo volume. Bill já se redimiu, pelo menos aos meus olhos.
Uma coisa que parece que vai ocupar a trama central do próximo livro é a questão dos metamorfos. Sam e seus problemas de família, Sam e sua namorada lobisomen violenta, os ativistas contra os shapeshifters e weres, a iniciativa do Congresso Americano em tentar obrigar aqueles que têm duas naturezas a se registrarem... Tudo isso promete uma boa trama... mas Harris geralmente não explora bem os metamorfos. Uma questão bem levantada é que se eles agem como se tivessem suas próprias leis, fazendo justiça, executando pessoas, eles não são cidadãos como os humanos são. Isso pode render boas discussões.
Espero que o próximo volume tenha uma trama coesa e que Charlaine Harris não cisme de matar o romance de Sookie e Eric. A batalha final do livro foi boa, mas marcada pelos problemas da trama geral de Dead in the Family. Pelo menos, Sookie já diz que ama o Eric e vice-versa. Ela que não me venha inventar que o laço de sangue está enfraquecendo, porque ela mesma já tinha escrito que não era assim que funcionava... Agora um detalhe interessante: este é o primeiro livro com referência direta à série, pois o tema de abertura “Bad Things”, está tocando no Merlotte’s em determinado momento. Como não tenho mais livros para ler, vou pegar os contos, acho que ainda há bastante coisa que não li. E, agora, vou ter que comprar meu primeiro livro em capa dura, já que não vou querer esperar quase um ano pelo formato brochura. É isso.
7 pessoas comentaram:
realmente preciso ler esse livro, mas tou com uma pilha de livros tão grande... =/
Apesar de não ter lido, adorei os spoilers, gosto de saber o plot da história toda antes de ler...
Vc já ouviu falar do livro Um defeito de cor?
Estou lendo ele, é mto bom msm. Se vc não conhece, recomendo uma olhadinha...
Ei, oq me aconteceu que eu perdi a primeira parte da resenha???
Lapso imperdoavel.
De qualquer forma vc faz uma otima analise como sempre.
Falando da parte do RPG, não, não conheço nenhum cenario onde os Maker/Sire tem um controle tão absoluto sobre suas crias.
Alias, não só RPG, não lembro de nenhum filme ou livro que fosse nesse nivel.
Falando nisso a Harris tem hora que parece uma narradora de RPG, coloca muitas possiveis tramas interessantes, mas deixa a maioria sem desenvolvimento.
E essa historia do tio malvado, não ser mais malvado... fogo isso.
Eu gostei dos momentos da Sookie e Eric juntos, e da Pam tb. Torço p/ que a autora não invente de separar muito o trio.
Quanto aos lobisomens...ah deviam ir todos p/ uma reserva ecologica, heheheh
Vamos ver se ela estrutura melhor os livros e não se perde tanto agora que estamos na reta final.
Lidiany, vou colocar esse livro na minha lista. Eu não o conehcia, não. :)
Pois é, esta submissão absoluta é um negócio tão absurdo e tão trava narrativa que sei lá... a forma como ela acabou castrando o Eric em um momento no qual era importante ele assumir uma postura ativa. E ficou tudo tão impossível de desatar que ela enlouqueceu o Alexei. E até seria bom mostrar isso, mas aí, caímos na narrativa em primeira pessoa, que também pode ser um problema.
Neste livro, todas as palmas para a Pam e para o Jason. Como esse menino amadureceu depois do chifre e da tragédia, ein? Até sangue ele deu para a Pam. ^_^ O único momento "velho' Jason foi quando ele propôs deixar a Sookie na casa do Eric para que ela não vomitasse todo o carro dele. Foi uma parte legal.
Sua resenha está perfeita, eu concordo que CH joga muita história e dps as esquece.
Um exemplo, em algum livro ela fala que as vampiras reveladas no Oriente Médio foram mortas, depois da revelação. Achei isso incrível por se tratar praticamente de uma realidade (se isso acontecesse) mas ela só cita isso.
Sobre o preconceito, acho que ela chega bem perto do que seria...
Ela mistura td e conta coisa demais...acabo até perdendo o fio da meada.
Então, ainda pretendo ler, msm com as misturebas dela, adoro Eric + Sookie!
Ah, sobre Um defeito de cor, leia mesmo!
Estou tendo aulas de história com esse livro!
Como vc é historiadora não sei se vai gostar, mas estou adorando o tema e a narrativa! =D
eu adoro a PAM, ela sempre surpreende nos livros...
Não gosto do Eric passivo. Nos dois livros depois de DTTW onde ele tava meio sumido, fiquei chateada, gostei mais quando ele voltou a ativa!
Incrivel dizer, mas tai um ponto em que a serie foi melhor que os livros.
O Godric era um maker muito melhor que esse vampiro inconpetente.
Ah, apesar de tudo, eu gostei da parte em quea Sookie pergunte a ele sobre Cristo...
Tai uma coisa que com certeza quase todo cristão perguntaria a alguem que poderia ter estado lá.
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