Segundo o Pro Shoujo Spain (*e o Twitter, também*), a série de Oto Hisamu, Hana to Akuma (花と悪魔) chegou ao seu final na Hana to Yume. A série é um sucesso e a primeira obra da autora, que começou a publicá-la em 2007. O último capítulo, o #58, foi publicado esta semana. A história básica é a seguinte, Vivi, um demônio (akuma), decide morar na Terra, encontra um bebê humano, e decide ficar com ele. Mas a menina, Hana, cresce, e quando ela faz 14 anos, o demônio-pai descobre que seus sentimentos começam a ficar confusos, assim como os da mocinha. Não li nada de Hana to Akuma. Nada, nada mesmo. Esse tipo de plot normalmente não me agrada, isto é, o deslocamento da figura paterna para o papel de amante. Não estou dizendo que aconteça alguma coisa em Hana to Akuma que não seja censura livre, pois o perfil da Hana to Yume, a revista, não é esse, mas é um daqueles clichês que não me agradam, pois, por princípio, há uma relação de poder estabelecida e o romance pode parecer forçado, no sentido ruim da palavra. Sei que é comum a história do youkai que protege/observa de longe a menina e depois se apresenta para ela, há ótimas histórias assim, como Deimos no Hanayoume (悪魔の花嫁), série clássica de terror, e é a premissa de uma das minhas séries de vampiro favoritas, Moonlight (1-2), mas quando se trata do pai, a sugestão de incesto + visual meio loli é um turn off para mim. E só repetindo: não li NADA da série, estou só discutindo a sinopse e as imagens que vi, nada além disso.
2 pessoas comentaram:
Bom, eu gostei dos primeiros capítulos do mangá, não cheguei a ler tudo, mas mesmo assim torço para que o material possa sair aqui no Brasil. Sobre forçar a menina, bom, isso não existe já que o próprio Bibi nem tem noção doque sente e toda a iniciativa é por parte dela (pelo menos nos primeiros 5 capítulos que li), ela é que sente ciúme das "namoradas" dele, é ela quem fica correndo atrás dele. Acho ummangásimpático e bom subsituto para as fãsde VK já que o Bibi bebe sangue também.
Bem, Kadu, colocar a menina/filha/criança/potegida/irmã menor tomando a iniciativa é um clichê. O objetivo, normalmente, é absolver o abusador. Mas não estou dizendo que é isso que acontece, só que a sua descrição não ajuda nesse caso, porque se remete a um percurso mais que conhecido "Ela me seduziu".
Mas é aquilo, é uma obra de ficção. A gente precisa ter senso crítico, mas nad aimpede de ser algo agradável/interessante de se ler.
Postar um comentário