Não pensem que o Shoujo Café virou blog de cinema, o problema é que não tenho nada de mangá urgente para postar e apareceu essa matéria sobre o filme do Colin Firth... Enfim, não acredito que a fofocagem sobre a nobreza, ainsa mais sobre uma personagem terciária no filme, Eduardo VIII, seja a razão do sucesso. Muito provavelmente, as atuações inspiradas do trio principal - Firth, Bonham Carter, Rush - somadas a um roteiro e direção de primeira linha é que tenham feito diferença. Fosse somente a realeza e suas fofocas a razão do sucesso, filmes péssimos como O Enigma do Colar, com a Hillary Swank, seriam indicados para todos os prêmios. É isso.
A matéria comenta Another Country, eu não assisti todo, porque baixei uma cópia muito ruim. Mas o papel do Firth não é do rabugento, ele faz um aluno em um colégio de elite inglês no início do século XX, e que acaba se tornando amigo do outro pária da escola, o homossexual (Rupert Everett). Aliás, o filme é baseado em peça famosa (*baseada no livro... baseada em uma história real...*) e, parece, toda uma geração de atores ingleses participou da peça ou do filme quando em início de carreira (Colin Firth, Daniel Day-Lewis, Rupert Everett, Kenneth Branagh, Cary Elwes, etc.). Talvez, finalmente eu pegue para assistir... Aliás, tenho um monte de coisas para ver aqui no HD. Segue a matéria.
A matéria comenta Another Country, eu não assisti todo, porque baixei uma cópia muito ruim. Mas o papel do Firth não é do rabugento, ele faz um aluno em um colégio de elite inglês no início do século XX, e que acaba se tornando amigo do outro pária da escola, o homossexual (Rupert Everett). Aliás, o filme é baseado em peça famosa (*baseada no livro... baseada em uma história real...*) e, parece, toda uma geração de atores ingleses participou da peça ou do filme quando em início de carreira (Colin Firth, Daniel Day-Lewis, Rupert Everett, Kenneth Branagh, Cary Elwes, etc.). Talvez, finalmente eu pegue para assistir... Aliás, tenho um monte de coisas para ver aqui no HD. Segue a matéria.
Globo de Ouro aposta em dramas da realeza
"O Discurso do Rei" soma sete indicações
FERNANDA EZABELLA
DE LOS ANGELES
Um filme sobre a superação da gagui-gui-gui-ce pode ser tão arriscado quanto uma piada de mau gosto no começo de um texto. Mas coloque na tela personagens excêntricos e picuinhas da monarquia e você terá um trabalho com potencial para muitos prêmios. "O Discurso do Rei", o filme do ano sobre a família real britânica, foi indicado na semana passada para 11 categorias do Critics" Choice Awards, sete do Globo de Ouro e quatro do sindicato dos atores.
Mais uma vez, o inglês Colin Firth, 50, surge como um dos favoritos ao Oscar e já foi premiado por críticos de Washington e Nova York. Ambientada numa chuvosa Londres dos anos 20 e 30, a história fala sobre o príncipe Albert (Firth), duque de York, segundo na linha de sucessão do rei George 5º. Numa época marcada por pomposos discursos ao vivo, Albert tem um problema: ele gagueja sempre que fica nervoso.
As tentativas de cura o levam a experiências humilhantes e a frustrantes discursos para grandes plateias, cenas um tanto aflitivas. Para ajudar o marido, Elizabeth (Helena Bonham Carter) procura um médico pouco ortodoxo, aspirante a ator e fã de Shakespeare, Lionel Logue, interpretado pelo excelente Geoffrey Rush. O filme gira em torno desta relação, o carismático plebeu e o irritadiço príncipe. Os dois passam a se encontrar diariamente e a executar exercícios no simplório escritório de Lionel, como rolar no chão e gritar impropérios pela janela.
Em breve, Albert será coroado como rei George 6º, após a morte de seu pai e a abdicação ao trono de seu irmão, rei Eduardo 8º (Guy Pearce), já que este não quer largar a boa vida e deixar de se casar com uma mulher divorciada. São fofocas assim, além das confissões do então príncipe no consultório de Lionel, que fazem o espectador espiar os rituais e fraquezas da família real.
Firth volta a chamar atenção pela sisudez da interpretação, algo notável também no premiado "Direito de Amar" (2009), no qual faz um gay que acabou de perder o parceiro de longa data. Tais trejeitos de mau humor também podem ser vistos no seu filme de estreia, sobre a mesma época do filme do rei, "Another Country" (1984), no qual faz um estudante fechadão numa escola de burgueses.
"O Discurso do Rei" soma sete indicações
FERNANDA EZABELLA
DE LOS ANGELES
Um filme sobre a superação da gagui-gui-gui-ce pode ser tão arriscado quanto uma piada de mau gosto no começo de um texto. Mas coloque na tela personagens excêntricos e picuinhas da monarquia e você terá um trabalho com potencial para muitos prêmios. "O Discurso do Rei", o filme do ano sobre a família real britânica, foi indicado na semana passada para 11 categorias do Critics" Choice Awards, sete do Globo de Ouro e quatro do sindicato dos atores.
Mais uma vez, o inglês Colin Firth, 50, surge como um dos favoritos ao Oscar e já foi premiado por críticos de Washington e Nova York. Ambientada numa chuvosa Londres dos anos 20 e 30, a história fala sobre o príncipe Albert (Firth), duque de York, segundo na linha de sucessão do rei George 5º. Numa época marcada por pomposos discursos ao vivo, Albert tem um problema: ele gagueja sempre que fica nervoso.
As tentativas de cura o levam a experiências humilhantes e a frustrantes discursos para grandes plateias, cenas um tanto aflitivas. Para ajudar o marido, Elizabeth (Helena Bonham Carter) procura um médico pouco ortodoxo, aspirante a ator e fã de Shakespeare, Lionel Logue, interpretado pelo excelente Geoffrey Rush. O filme gira em torno desta relação, o carismático plebeu e o irritadiço príncipe. Os dois passam a se encontrar diariamente e a executar exercícios no simplório escritório de Lionel, como rolar no chão e gritar impropérios pela janela.
Em breve, Albert será coroado como rei George 6º, após a morte de seu pai e a abdicação ao trono de seu irmão, rei Eduardo 8º (Guy Pearce), já que este não quer largar a boa vida e deixar de se casar com uma mulher divorciada. São fofocas assim, além das confissões do então príncipe no consultório de Lionel, que fazem o espectador espiar os rituais e fraquezas da família real.
Firth volta a chamar atenção pela sisudez da interpretação, algo notável também no premiado "Direito de Amar" (2009), no qual faz um gay que acabou de perder o parceiro de longa data. Tais trejeitos de mau humor também podem ser vistos no seu filme de estreia, sobre a mesma época do filme do rei, "Another Country" (1984), no qual faz um estudante fechadão numa escola de burgueses.
4 pessoas comentaram:
Pior que sempre vou me lembrar porque a Hillary Swank topou fazer esse filme do colar – ela sabia que o filme não era essas coisas. É que de acordo com suas próprias palavras, ela precisava se sentir feminina após a filmagem de Meninos não Choram, que emocionalmente foi dolorosa para ela. Ou seja, ela escolheu o filme para ser embrulhada em vestidos. XD
A Razão do fracasso do Affair of the Necklace é um só: Jeanne pode ser humana, é até desejável que seja (*vide A Rosa de Versalhes*), mas ela não pode ser pintada como vítima. A graça toda é apresentá-la como uma golpista que apostou alto e perdeu alto. Simples assim. É como Ana Bolena, apostou e perdeu. Pintar a Jeanne como coitada, matou o filme completamente.
Talvez não haja conexão alguma, mas talvez faça todo o sentido: a realeza inglesa está novamente na moda por causa do noivado do William com a Kate.
Qual o plot do filme "O discurso do Rei"?
Para a imprensa brasileira, talvez possa parecer que ess enoivado "real" seja a fonte do sucesso, mas eu realmente não acredito.
O Plot está escrito no texto da Folha. Dê uma olhada.
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