Sábado fui buscar meu volume #6 de Black Bird na livraria Cultura. Vivo esquecendo de encomendar com antecedência e só lembro que saiu um novo volume quando aparece no top 10 do New York Times. Pois bem, no volume #5 Misao estava visitando os parentes de Kyo e, quando termina o volume, ela foi enganada e acabou entrando no armazém onde Sho, o irmão malvadão de Kyo está preso. Agora, a vida da moça corre sério perigo... e, antes disso, a sua virgindade, porque Sho quer estuprá-la para se tornar chefe do clã. Para piorar, um deslizamento soterra o armazém e como há magia envolvida será muito difícil salvar Misao.
A primeira parte do volume gira em torno disso. Misao sozinha com Sho, que, aparentemente, é perverso e insensível. O interessante é que Misao mostra grande coragem, alguma inteligência, e um bom raciocínio estratégico. Aliás, a proposta dela de mandarem castrar o irmão de Kyo e, não, matá-lo, já tinha sinalizado mostrado que ela não é boba. Enfim, Misao usa parte do “presente” que o youkai cobra, Kensuke Dojoji, lhe deu. Eu realmente não esperava que fosse um veneno e que fosse usado tão cedo, mas a autora – pelo que li em um dos freetalks – estava ansiosa para usar o negócio em algum lugar... E eu pensando que a função desse presente estaria ligada ao Senka Roku. Acho que estou superestimando a Kanoko Sakurakoji...
Enfim, o deslizamento de terra foi causado por outro clã que, segundo Sho, segue uma linha matrilinear, logo, elas não querem Misao como noiva. Por conta disso, ele tinha prometido o corpo de Misao para essas youkais, depois que a estuprasse e tomasse para si a chefia do clã. As tais youkais são derrotadas por Kyo e os Dai-Tengu, mas só aparecem como sombras... Não sei se terão função na história ou, não. Vamos esperar. De qualquer forma, o volume traz mais flashbacks que mostram a infância de Sho, Kyo e Misao. Sho era brilhante, mas extremamente cruel para com todos, inclusive Misao.
A autora tentou, neste volume, construir um drama para Sho, um passado que explicasse sua personalidade distorcida. Mas atrair a simpatia do público, não sei, acho é difícil. De qualquer forma, do jeito que namorados abusivos estão na moda nos shoujo mangá, de repente Sho seja mais popular do que eu seja capaz de imaginar. Enfim, ele é tão ruim, tão invejoso do irmão mais novo, que, ainda que ele nutra algum sentimento bom por Misao (*ele a salva quando o armazém desmorona sob o peso da terra do deslizamento*), é algo muito pequeno diante de tudo de terrível que ele fez. O problema é que Misao descobre que algumas de suas memórias com Kyo não foram com ele, mas com Sho. Se vocês se lembram, ele tentou apagar as memórias da moça em relação ao irmão caçula.
Terminada a parte dramática, temos alguns momentos ternos entre Kyo e Misao. De novo, claro, eles não fazem amor, mas foi por opção (*ou medo de Kyo*) e, não, por alguma interrupção cretina. As cenas dos dois foram bem bonitinhas, especialmente quando Kyo descobre que Misao não morreu quando o armazém desabou e depois quando ele a aquece com seu corpo quando ela está com febre. Foi um volume menos romântico e carregado de tensão sexual entre os dois, por assim dizer, mas esses momentos foram preciosos.
Depois de umas poucas páginas de uma historinha boba sobre Valentines Day, temos a introdução de outra persoangem, um youkai tão poderoso que é quase um deus. Segundo os Dai-Tengu, ele pertence a uma categoria muito superior a deles, está tão acima que eles não teriam qualquer chance contra ele. O sujeito se chama Príncipe Tengamine, um youkai dragão. Ele precisa do sangue de Misao para curar sua irmã. Como ele é muito superior aos tengu, seu pedido é uma ordem. Kyo explica que Misao é humana e morreria se doasse grandes quantidades de sangue, além disso, o sangue de uma humana é impuro demais para um youkai dragão. O Príncipe então faz um oferecimento, Kyo pode servir de ponte para o sangue de Misao, já que ele o consumiu antes, e poderá curar sua irmã se fizer amor com ela. Em troca, o Príncipe dragão promete sua edição do Senka Roku.
Enfim, aconteceu muita coisa e ao mesmo tempo quase nada neste volume. A trama do veneno me fez acreditar que a autora é mais imatura do que eu imaginava, já que ela parece não ter nenhum planejamento para o uso do presente do youkai cobra. Também acredito que essa trama do youkai dragão é somente para encher lingüiça no volume 7. Claro, que se tudo for feito direitinho será como no volume 4 e não vai deixar ninguém entediado. E só para reforçar, Black Bird é um divertimento rasteiro, mangá fast food mesmo, não aprofunda nada, mas é bem viciante. Tendo consciência disso, escrevo sem vergonha nenhuma que adoraria poder ler o volume 7 de enfiada, mesmo sabendo que a castidade de Kyo e sua fidelidade por Misao dificilmente serão arranhadas, a autora deve rechear tudo com muita tensão, lágrimas e algumas cenas bem ternas e quentes. Vamos esperar para ver.
A primeira parte do volume gira em torno disso. Misao sozinha com Sho, que, aparentemente, é perverso e insensível. O interessante é que Misao mostra grande coragem, alguma inteligência, e um bom raciocínio estratégico. Aliás, a proposta dela de mandarem castrar o irmão de Kyo e, não, matá-lo, já tinha sinalizado mostrado que ela não é boba. Enfim, Misao usa parte do “presente” que o youkai cobra, Kensuke Dojoji, lhe deu. Eu realmente não esperava que fosse um veneno e que fosse usado tão cedo, mas a autora – pelo que li em um dos freetalks – estava ansiosa para usar o negócio em algum lugar... E eu pensando que a função desse presente estaria ligada ao Senka Roku. Acho que estou superestimando a Kanoko Sakurakoji...
Enfim, o deslizamento de terra foi causado por outro clã que, segundo Sho, segue uma linha matrilinear, logo, elas não querem Misao como noiva. Por conta disso, ele tinha prometido o corpo de Misao para essas youkais, depois que a estuprasse e tomasse para si a chefia do clã. As tais youkais são derrotadas por Kyo e os Dai-Tengu, mas só aparecem como sombras... Não sei se terão função na história ou, não. Vamos esperar. De qualquer forma, o volume traz mais flashbacks que mostram a infância de Sho, Kyo e Misao. Sho era brilhante, mas extremamente cruel para com todos, inclusive Misao.
A autora tentou, neste volume, construir um drama para Sho, um passado que explicasse sua personalidade distorcida. Mas atrair a simpatia do público, não sei, acho é difícil. De qualquer forma, do jeito que namorados abusivos estão na moda nos shoujo mangá, de repente Sho seja mais popular do que eu seja capaz de imaginar. Enfim, ele é tão ruim, tão invejoso do irmão mais novo, que, ainda que ele nutra algum sentimento bom por Misao (*ele a salva quando o armazém desmorona sob o peso da terra do deslizamento*), é algo muito pequeno diante de tudo de terrível que ele fez. O problema é que Misao descobre que algumas de suas memórias com Kyo não foram com ele, mas com Sho. Se vocês se lembram, ele tentou apagar as memórias da moça em relação ao irmão caçula.
Terminada a parte dramática, temos alguns momentos ternos entre Kyo e Misao. De novo, claro, eles não fazem amor, mas foi por opção (*ou medo de Kyo*) e, não, por alguma interrupção cretina. As cenas dos dois foram bem bonitinhas, especialmente quando Kyo descobre que Misao não morreu quando o armazém desabou e depois quando ele a aquece com seu corpo quando ela está com febre. Foi um volume menos romântico e carregado de tensão sexual entre os dois, por assim dizer, mas esses momentos foram preciosos.
Depois de umas poucas páginas de uma historinha boba sobre Valentines Day, temos a introdução de outra persoangem, um youkai tão poderoso que é quase um deus. Segundo os Dai-Tengu, ele pertence a uma categoria muito superior a deles, está tão acima que eles não teriam qualquer chance contra ele. O sujeito se chama Príncipe Tengamine, um youkai dragão. Ele precisa do sangue de Misao para curar sua irmã. Como ele é muito superior aos tengu, seu pedido é uma ordem. Kyo explica que Misao é humana e morreria se doasse grandes quantidades de sangue, além disso, o sangue de uma humana é impuro demais para um youkai dragão. O Príncipe então faz um oferecimento, Kyo pode servir de ponte para o sangue de Misao, já que ele o consumiu antes, e poderá curar sua irmã se fizer amor com ela. Em troca, o Príncipe dragão promete sua edição do Senka Roku.
Enfim, aconteceu muita coisa e ao mesmo tempo quase nada neste volume. A trama do veneno me fez acreditar que a autora é mais imatura do que eu imaginava, já que ela parece não ter nenhum planejamento para o uso do presente do youkai cobra. Também acredito que essa trama do youkai dragão é somente para encher lingüiça no volume 7. Claro, que se tudo for feito direitinho será como no volume 4 e não vai deixar ninguém entediado. E só para reforçar, Black Bird é um divertimento rasteiro, mangá fast food mesmo, não aprofunda nada, mas é bem viciante. Tendo consciência disso, escrevo sem vergonha nenhuma que adoraria poder ler o volume 7 de enfiada, mesmo sabendo que a castidade de Kyo e sua fidelidade por Misao dificilmente serão arranhadas, a autora deve rechear tudo com muita tensão, lágrimas e algumas cenas bem ternas e quentes. Vamos esperar para ver.
4 pessoas comentaram:
Nossa,para mim,Black Bird fica cada vez melhor,sério.Desde o primeiro volume me apaixonei por esse mangá.Então,quanto ao volume 6,eu,e isso pode ser somente teimosia e idiotice minha,acho que esse veneno que o Kensuke-Kun deu a Misao não vai fazer mal a ela,no fim de tudo.Ele provou ser uma boa pessoa,ou Youkai,como seja,ao tentar defender ela do Kuzunoha no volume 3,e,ainda por cima,pediu para que o Kyo não a forçasse a ver o executamento do mesmo.Acho que esse tal frasco de veneno pode ser um veneno somente para youkais/tengu,e,de alguma forma,um remédio para os humanos,ou como queiram,para a Misao,quando a lenda do fruto da imortalidade e seu devido casamento se concretizar.Mas aí já estou filosofando demais acerca da história XDDD.
Rick, o veneno não foi inútil. O que eu estranhei foi a autora escrever como se não soubesse apra que usaria. E Misao não usou tudo no volume 6, ainda sobrou... aliás, eu não sabia que era tanto...
que bom que ta gostando ^^ Vem vindo muita coisa por aí ainda!
Aliás, minha light novel do Black Bird chegou e é uma gracinha! Quando puder veja *_*
Amo Black Bird...a trama é bem básica pra mim,mas consegue te fazer ficar um tanto curioso sobre sua continuidade.Realmente estou adoro acompanhar essa história e de fato me tornei fã de Sakurakouji.Tanto o traço delicado e a narrativa me deixam encatanda,tornando o mangá leve e diverito...Amo Black Bird,e estou "influenciando" outros tmb
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