E chegou o dia da eleição

Hoje é dia de eleição e eu aproveitei a charge do Aroeira, do Jornal O Dia, para ilustrar esse post. Para mim, ele é o melhor chargista político do Brasil. Pena, no entanto, que “urna”, apesar de feminino, use terno e gravata. Vai entender? Enfim, não pensem que este texto é para fazer propaganda política, porque não é. Quem quiser saber em quem votarei, é só acompanhar meu Twitter. Primeira coisa: você só vai votar com um documento oficial com foto. Identidade, passaporte, documento profissional (*da ordem dos advogados do Brasil, por exemplo*), carteira de trabalho e de motorista, dentre outros. Há uma lista aqui. Enfim, se você vai votar, se pode exercer este direito (*e, talvez contraditoriamente, também um dever*), lembre-se de que, durante muito tempo, o direito de escolher nossos governantes nos foi negado. Mas se você é muito jovem e cochilou nas aulas de História, não deve nem lembrar disso, quanto mais sentir, até porque, nunca passou pela angustia de viver em uma ditadura. No entanto, você tem um título de eleitor na mão, então pare e pense no que vai fazer.

Vote com consciência, vote em quem tem propostas nas quais você acredita , não importa se direita, esquerda, centro. Olhe a pessoa, seu histórico, o partido a qual pertence e as coligações que está fazendo, pois tudo isso pesa na equação. Lembre-se que é seu voto que vai ajudar o candidato ou candidata A, B, ou C a chegar lá, ao fazer isso, você está depositando sua confiança e lhe dando poderes sobre o seu e o nosso destino por quatro ou até oito anos. E, depois, será o dinheiro dos seus impostos (*ou dos seus pais*) que vai sustentar essa figura por lá. Daí, essa história de votar no mais fraquinho, em quem não vai ganhar, ou fazer voto de protesto em alguma figura bizarra, pode se voltar contra você e todos nós no futuro. Lembre-se de casos recentes em que figuras folclóricas conseguiram tantos votos que arrastaram para o Congresso, cinco outros coleguinhas de partido que nunca conseguiriam chegar lá por seus próprios esforços. Daí, eles podem não sair mais, e, ainda que fiquem um mandato só, podem causar muito estrago. A escolha é sua. O voto é uma arma e deve ser manuseado com responsabilidade. Não deixe que esse direito se volte contra você. Boas eleições!