Eu ainda não assisti a série. Baixei o primeiro episódio, A Study in Pink, brincadeira com o nome da primeira aventura do detetive, A Study in Scarlet (*Um Estudo em Vermelho*). Eu confesso que estou com um pouco de mávontade em relação à série, ainda que vários amigos e amigas tenham elogiado, pois a meu ver um Holmes só seria útil em tempos pré-CSI. Sua mente dedutiva, que supostamente se pautava em princípios científicos, se valia exatamente das limitações técnicas do século XIX e início do século XX. Com todos os recursos técnico-científicos, qual a necessidade de Holmes? Enfim, ainda vou dar uma olhada no tal A Study in Pink. Segue a notícia da Folha.
BBC traz Sherlock ao século 21 para investigar como os "CSI"
Detetive deixa cachimbo e adota Google em série passada hoje em dia
CLARICE CARDOSO - DE SÃO PAULO
Sai o cachimbo, entram os adesivos de nicotina. O bloco de notas dá lugar ao "smartphone". Tudo aliado a pesquisas constantes no Google. Elementar, caro Watson. Com a série "Sherlock", a inglesa BBC respondeu à pergunta que todo fã dos livros de sir Arthur Conan Doyle já deve ter-se feito diante da TV: como se sairia o brilhante Sherlock Holmes num mundo tomado por CSIs? Cocriada por Steven Moffat ("Doctor Who"), o programa foi dividido em três episódios de 90 minutos e, agora, chega em DVDs à venda por US$ 23,99 (cerca de R$ 40) na Amazon -não há data de estreia no Brasil. Tudo começa com Watson (Martin Freeman), veterano traumatizado pela guerra do Afeganistão que chega sem um tostão a Londres. É por um amigo que acha alguém para dividir apartamento e acaba com Sherlock no célebre 221-B da Baker Street. O detetive é um auto-intitulador "consultor" que ajuda a polícia, em ritmo próprio e acelerado, a solucionar casos mais intrincados. No fim, tem um encontro curto, mas promissor com o arquiinimigo Moriarty -um gancho para o anunciado segundo ano. A tecnologia ajuda bastante, mas, no fim, são os poderes de dedução que resolvem os quebra-cabeças, no melhor estilo Sherlock Holmes.
Detetive deixa cachimbo e adota Google em série passada hoje em dia
CLARICE CARDOSO - DE SÃO PAULO
Sai o cachimbo, entram os adesivos de nicotina. O bloco de notas dá lugar ao "smartphone". Tudo aliado a pesquisas constantes no Google. Elementar, caro Watson. Com a série "Sherlock", a inglesa BBC respondeu à pergunta que todo fã dos livros de sir Arthur Conan Doyle já deve ter-se feito diante da TV: como se sairia o brilhante Sherlock Holmes num mundo tomado por CSIs? Cocriada por Steven Moffat ("Doctor Who"), o programa foi dividido em três episódios de 90 minutos e, agora, chega em DVDs à venda por US$ 23,99 (cerca de R$ 40) na Amazon -não há data de estreia no Brasil. Tudo começa com Watson (Martin Freeman), veterano traumatizado pela guerra do Afeganistão que chega sem um tostão a Londres. É por um amigo que acha alguém para dividir apartamento e acaba com Sherlock no célebre 221-B da Baker Street. O detetive é um auto-intitulador "consultor" que ajuda a polícia, em ritmo próprio e acelerado, a solucionar casos mais intrincados. No fim, tem um encontro curto, mas promissor com o arquiinimigo Moriarty -um gancho para o anunciado segundo ano. A tecnologia ajuda bastante, mas, no fim, são os poderes de dedução que resolvem os quebra-cabeças, no melhor estilo Sherlock Holmes.
8 pessoas comentaram:
Eu tb fiquei com o pé atras por causa da modernidade do cenario.
Tb tinha as questões do politicamente correto. Se no cinema ja não quiseram falar do vicio em cocaina imagine na tv. Sem contar que Londres tem uma lei anti-fumo extremamente rigida.
Mas acabei gostando. São apenas 3 episodios e o ritmo ficou bom, talvez por ser britanica.
Os atores estão muito bem nos papeis e o as adaptações modernas (como Waltson escrever blog ao inves de artigos e Holmes mandar torpedos ao inves de telegramas)foram bem feitas.
Tb tem pequenos efeitos especiais usados p/destacar as coisas que só Holmes percebe e que ele vai montando como um quebra cabeças.
A parte mais estranha mesmo, ao menos p/ mim, é ver os personagens se tratando pelo primeiro nome. Adequado a nossa epoca, claro, mas ainda assim um pouco estranho.
Aguardando os novos capitulos.
Pra mim a série funciona muito bem. O Sherlock é útil pra polícia no sentido que ele consegue ver além. No primeiro episódio, o caso é de vários suicídios que o Sherlock disse que eram assassinatos, mesmo sem ter o menor indício disso. Se fosse se basear só nas evidências, os casos nunca seriam investigados.
Vença a desconfiança e baixe a série! Está muito boa mesmo - só de saber que os responsáveis por ela também são feras do Doctor Who, dá pra saber que é bom… As tiradas são ótimas, e o humor da série é um ponto forte. Os mistérios também são bacanas e lembram os casos originais. Os CSIs até fazem participação na série, desdenhando o Holmes, e no final das contas os casos não são tão fáceis assim…
O melhor mesmo da série são os personagens. A adaptação ficou excelente mesmo, e são todos muito cativantes. Espero os comentários quando você ver!!
Eu como leitora de Conan Doyle não quero me arriscar. O ponto forte do Sherlock Holmes é justamente a perspicácia e a inteligencia dele, deixando isso de lado o que sobra? Nada de incomum. E outra coisa que achei incrível na personalidade do personagem é que ele só guardava na mente o que fosse realmente necessário, acreditando ainda que o sol que girasse em torno da Terra, em pleno século XXI como isso seria possível?
Não acharia legal tamanha transformação na personalidade de um personagem.
Jaquee
Vc pode ficar tranquila que a personalidade de Holmes, seu narcicismo, seu brilhantismo, seu tedio com crimes "comuns" esta na serie.
Até seu irmão Microft aparece.
Todas as manias do personagem, como atirar nas paredes, suas crises de depressão estão presentes.
Inclusive a questão de Holmes só guardar na mente oq é util é discutida no capitulo 3.
Ele usa o mesmo argumento dos livros, mas usa o HD de um computador como exemplo.
Vc pode até não gostar do ar de modernidade, mas vai ver que os diretores tem tido um carinho e um cuidado imenso com o personagem.
Eu não conheço os contos de Sherlock Holmes, mas eu achei o Sherlock dessa série incrível. É notório que o ator que interpreta a personagem e extremamente competente.
Não vi ninguém comentando, então faço o comentário eu: O Sherlock desta série é claramente homossexual, isso é evidente na série e se eu não me engano isso é subentendido nos contos.
O Watson também é bem legal e ele é a primeira personagem a aparecer no episódio.
Tanto Sherlock quanto Watson são muito charmosos.
Eu adorei e vou ver os dois episódio que me restam.
Pedro, nos livros não está subentendido que Holmes é homossexual, esta é somente uma possibilidade de leitura.
Sou fã dos contos de Sir Coyle, e gostei muito (até demais!) dos três episódios de Sherlock. Para mim, Moffat & cia trataram a série com carinho; é possível reconhecer vários itens e informações do cânone. =]
É interessante ver Sherlock Holmes acessar o Google e sites de notícias no lugar do costumeiro jornal matutino. Da mesma forma que o smartphone virou companheiro inseparável - seja pela câmera ou pelos torpedos. Ah, e ele também criou um site (www.thescienceofdeduction.co.uk) onde expõe suas descobertas, tal qual suas monografias nos contos. O ator Benedict Cumberbatch faz um excelente trabalho ao interpretar as manias e falta de tato do detetive.
Sou suspeita para falar, porque sempre fui fã do doutor (especialmente do recente pelo Jude Law), mas o John Watson interpretado pelo fofo Martin Freeman é um amor. O coitado sofre por ser colega de Sherlock (menção honrosa ao susto de ver uma cabeça na geladeira), contudo mantém-se fiel e gente fina como esperamos que ele seja. Ele realmente tem um blog, à maneira dos seus diários: www.johnwatsonblog.co.uk
De fato, eles utilizam seus primeiros nomes; particularmente, eu gostei. Adorei a participação do Mycroft, e achei o Moriarty assustador.
Também suspeito que esse Sherlock tenha alguma tendência homossexual, embora continue parecendo tão assexuado como sempre. Comentários e mal-entendidos não faltam durante a série, para exasperação do John e deleite das fãs.
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