Terminei de ler ontem o volume 5 de Black Bird no trabalho entre uma atividade e outra., e era urgente fazer a resenhinha Como comecei a comprar a edição da VIZ e acabei me apaixonando pela série (*apesar de reconhecer todas as suas limitações*), decidi continuar com a versão americana. O volume 5 não dá tanta continuidade à trama, leia-se encontrar o Senka Roku e descobrir se Misao realmente morrerá se Kyo fizer amor com ela... ou engravidá-la, o que eu acho mais provável. Acredito que esse corre-corre atrás do livro cheira um pouco à Inuyasha em busca da jóia de sete almas, mas, até o momento, não me cansei nem um pouco da série. Antes que eu me perca, trata-se de um volume de transição, no qual se aprofunda o relacionamento de Kyo e Misao e novas personagens são introduzidas. Aliás, se tivesse que fazer uma crítica seria essa, Black Bird parece ter gente demais para uma história tão despretensiosa e, aparentemente, simples.
O volume começa na época do Natal e Misao quer convidar Kyo para um “encontro”. Ele não sabe o que é Natal, mas é interessante vê-lo questionando os motivos pelos quais um budista de verdade, como ele, deve celebrar uma festa cristã. Daí, Sagami explica o “significado” do Natal no Japão, trata-se de uma das datas mais romântica do país e os hotéis agradecem. Kyo confunde então “silent night” com “sexy night”. Está dado o tem de humor que marca esse volume. Quando os Dai-Tengu decidem fazer uma festa para aplacar a ira de Misao, ele continua questionando a validade da festa para budistas. Misao e Kyo acabam fazendo as pazes, mas ela acha que o rapaz está escondendo alguma coisa... E está, mesmo. Ele está decidido a nunca fazer amor com ela, para que ela não corra risco de vida.
Há também drama, claro, com a introdução da esposa de Sagami, que é frágil e doente. Misao oferece seu sangue para ajudá-la. Um pouco da infância de Kyo é mostrada, quando os dois precisam visitar o lar dos tengu e uma ameaça pesa sobre os dois. O avô de Kyo exige que ele cumpra com sua obrigação para com seu clã e finalmente faça amor com Misao, ele se recusa e sabe que pode perdê-la para seu irmão. Para Kyo, a única forma de resolver o problema pode ser a pior: matar seu irmão malvadão.
Eu pensei que Sho, o irmão maligno que deu um show no volume #2, iria aparecer bastante, mas, ao que parece, o confronto ficou para o volume seguinte. E deve ser pesado. Ainda na linha de humor do volume #5, temos a proposta de Misao: por que, ao invés de matarem Sho, simplesmente não o castram? Assim, ele não poderia estuprá-la e estaria tudo certo. Os dai-tengu ficam apavorados com a “crueldade” da moça. Uns desmaiam, os olhos de Kyo quase saltam do rosto. É um dos momentos mais hilários do mangá.
Além dos momentos cômicos e dos pequenos dramas, temos os momentos ternos. Muitos beijos, muitos olhares e abraços. Destaque para o momento em que Misao toma a iniciativa e beija Kyo. A cena é muito, muito, muito terna. Assim como a cena na qual os dois dividem a mesma cama e ela quer ficar longe dele, temendo que algo aconteça entre os dois, e ele diz que é mais difícil ficar longe do que perto dela. Os dois dormem abraçadinhos. Aliás, ele está angustiado, porque deseja muito a moça, mas sabe que pode matá-la. Esse lenga-lenga de castidade forçada pode cansar, também, mas no volume 5 a autora conseguiu dar verossimilhança ao drama dos dois. Eles sofrem, Kyo sabe que Misao corre perigo de morte, e que ele pode perder seu lugar de chefe do clã.
Só não gostei do momento em que Misao, depois que Kyo jura que nunca mais vai beijá-la ou abraçá-la de novo, já que se sente pressionado, pede que ele faça amor com ela pelo menos uma vez e que isso não a mataria. O que se segue é quase um ataque do rapaz para mostrar que “uma vez não seria o bastante”. Sinceramente? Talvez por falta de prática da autora, uma cena que deveria ser tórrida, passional, me pareceu um quase estupro. Misao abandonada depois do “quase” ato, não parecia chorar de frustração e tristeza, ainda que o roteiro me dissesse isso. Enfim, mas Sakurakoji é iniciante e sei que ela queria mesmo era fazer um steamy shoujo e não estão deixando.
Fora isso, temos muitas imagens bônus feitas pela autora e freetalks. Há, també, a aparição da mãe de Misao, já que Kyo pede permissão para que ela vá visitar seus parentes. A mãe libera geral, antes que o pai de Misao volte e faça um escândalo. Renko e Tadanobou reaparecem, também. A moça dá uns conselhos para Misao, e Tadanobou declara sua amizade por Kyo, dizendo que se preocupa com ele, que é seu amigo, e, não, com Misao no caso do Senka Roku. Nada mais justo.
Enfim, foi um bom volume. Morno se comparado com os três anteriores, mas cheio de piadinhas, algumas infames, outras inocentes. E as cenas ternas e fofas fizeram a diferença. Eu adorei. Sei de todas as limitações de Black Bird, mas continuo achando o mangá muito simpático. Só espero que a autora não o estique muito. Vamos ver o que o irmão malvadão de Kyo vai fazer no volume 6. E quem quiser ler Black Bird pode comprar a edição brasileira, pois o mangá está sendo publicado pela Panini.
O volume começa na época do Natal e Misao quer convidar Kyo para um “encontro”. Ele não sabe o que é Natal, mas é interessante vê-lo questionando os motivos pelos quais um budista de verdade, como ele, deve celebrar uma festa cristã. Daí, Sagami explica o “significado” do Natal no Japão, trata-se de uma das datas mais romântica do país e os hotéis agradecem. Kyo confunde então “silent night” com “sexy night”. Está dado o tem de humor que marca esse volume. Quando os Dai-Tengu decidem fazer uma festa para aplacar a ira de Misao, ele continua questionando a validade da festa para budistas. Misao e Kyo acabam fazendo as pazes, mas ela acha que o rapaz está escondendo alguma coisa... E está, mesmo. Ele está decidido a nunca fazer amor com ela, para que ela não corra risco de vida.
Há também drama, claro, com a introdução da esposa de Sagami, que é frágil e doente. Misao oferece seu sangue para ajudá-la. Um pouco da infância de Kyo é mostrada, quando os dois precisam visitar o lar dos tengu e uma ameaça pesa sobre os dois. O avô de Kyo exige que ele cumpra com sua obrigação para com seu clã e finalmente faça amor com Misao, ele se recusa e sabe que pode perdê-la para seu irmão. Para Kyo, a única forma de resolver o problema pode ser a pior: matar seu irmão malvadão.
Eu pensei que Sho, o irmão maligno que deu um show no volume #2, iria aparecer bastante, mas, ao que parece, o confronto ficou para o volume seguinte. E deve ser pesado. Ainda na linha de humor do volume #5, temos a proposta de Misao: por que, ao invés de matarem Sho, simplesmente não o castram? Assim, ele não poderia estuprá-la e estaria tudo certo. Os dai-tengu ficam apavorados com a “crueldade” da moça. Uns desmaiam, os olhos de Kyo quase saltam do rosto. É um dos momentos mais hilários do mangá.
Além dos momentos cômicos e dos pequenos dramas, temos os momentos ternos. Muitos beijos, muitos olhares e abraços. Destaque para o momento em que Misao toma a iniciativa e beija Kyo. A cena é muito, muito, muito terna. Assim como a cena na qual os dois dividem a mesma cama e ela quer ficar longe dele, temendo que algo aconteça entre os dois, e ele diz que é mais difícil ficar longe do que perto dela. Os dois dormem abraçadinhos. Aliás, ele está angustiado, porque deseja muito a moça, mas sabe que pode matá-la. Esse lenga-lenga de castidade forçada pode cansar, também, mas no volume 5 a autora conseguiu dar verossimilhança ao drama dos dois. Eles sofrem, Kyo sabe que Misao corre perigo de morte, e que ele pode perder seu lugar de chefe do clã.
Só não gostei do momento em que Misao, depois que Kyo jura que nunca mais vai beijá-la ou abraçá-la de novo, já que se sente pressionado, pede que ele faça amor com ela pelo menos uma vez e que isso não a mataria. O que se segue é quase um ataque do rapaz para mostrar que “uma vez não seria o bastante”. Sinceramente? Talvez por falta de prática da autora, uma cena que deveria ser tórrida, passional, me pareceu um quase estupro. Misao abandonada depois do “quase” ato, não parecia chorar de frustração e tristeza, ainda que o roteiro me dissesse isso. Enfim, mas Sakurakoji é iniciante e sei que ela queria mesmo era fazer um steamy shoujo e não estão deixando.
Fora isso, temos muitas imagens bônus feitas pela autora e freetalks. Há, també, a aparição da mãe de Misao, já que Kyo pede permissão para que ela vá visitar seus parentes. A mãe libera geral, antes que o pai de Misao volte e faça um escândalo. Renko e Tadanobou reaparecem, também. A moça dá uns conselhos para Misao, e Tadanobou declara sua amizade por Kyo, dizendo que se preocupa com ele, que é seu amigo, e, não, com Misao no caso do Senka Roku. Nada mais justo.
Enfim, foi um bom volume. Morno se comparado com os três anteriores, mas cheio de piadinhas, algumas infames, outras inocentes. E as cenas ternas e fofas fizeram a diferença. Eu adorei. Sei de todas as limitações de Black Bird, mas continuo achando o mangá muito simpático. Só espero que a autora não o estique muito. Vamos ver o que o irmão malvadão de Kyo vai fazer no volume 6. E quem quiser ler Black Bird pode comprar a edição brasileira, pois o mangá está sendo publicado pela Panini.
5 pessoas comentaram:
adorei a resenha dos volumes de Black Bird ^^
a história está ficando cada vez mais bonita
só me da mais vontade ainda de lê-los
mas a panini já esta me dando raiva, tanto a edição brasileira de Black Bird quanto de Otomen estão atrasadas...
Não tenho a mínima voltade de ler esse mangá.
É direito seu, ué. ^_^
Adoro o volume 5, já lí ele umas 3 vezes xD a partir de agora a história começa a andar um pouco mais rapido ^^
Obrigada pela resenha! Como eu leio em japonês algumas coisas eu pesco mais com a sua resenha do que lendo xD MUITO BOM ^^
Oi, gosto mt das resenhas sobre black bird, acompanho a ediçao brasileira (da Panini, q eh mt lerda ¬¬'), e fico realmente feliz q vc tenha gostado do manga ^-^. E... tenho dois pedidos para t fazer, se n for incomoda-la...
1º- poderia por favor me dizer alguns titulos (e sites onde posso encontra-los) com o teor sexual no nivel d black bird e vampire knight? gosto mt d ler esses mangas, digamos mais "hots", mas n gosto dos q sao mais explícitos >.<'
2º- fiz um blog hj, e se puder, gostaria q vc me desse sua opinião... eh a primeira vez q faço algo do tipo, pq n sei se sou boa p escrever e tal (e a primeira vez mesmo), mas fui mt influenciada pelo shoujo manga e tomei a iniciativa... o blog eh mo-xoko.blogspot.com
Agradeço-lhe desd jah ^-^
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