Sinceramente? Não acho que a culpa foi dos atores e atrizes. A culpa foi da direção e o roteiro com falas absolutamente irreais e não há ator genial que resolva isso. Sem falar em alguma situações absurdas... O primeiro episódio, o único que vi completo, foi muito fraco. Segue a matéria da Folha de São Paulo. E só para constar, Ana Paula Arósio era promotora. Eu detesto críticas "negativas" que sequer se dão ao trabalho de checar o básico das informações.
Trash, versão brasileira de "Law & Order" sai do ar
Luana Piovani como delegada? Ana Paula Arósio como juíza? Henri Castelli como advogado criminal? Soa insólito, mas aconteceu: a Globo escalou os atores acima para estes papéis. E mais: a tentativa era fazer algo próximo da já consagrada "Law & Order", série policial que durou 20 anos nos Estados Unidos.
"Na Forma da Lei", a versão brasileira, não passou de oito episódios, ou seja, nem dois meses. Sai do ar nesta terça-feira com média de 17 pontos de audiência (cada ponto equivale a 60 mil domicílios na Grande São Paulo) e 32% de share (participação dentre os televisores ligados no horário). Nela, Luana Piovani é a delegada Gabriela Guerreiro que, define, é "competente, bem-humorada, afetuosa". Em "Law & Order", o papel surge na franquia "Special Victims Unit", no ar há 11 anos. A atriz Mariska Hargitay é a detetive Olivia Benson, que teve a mãe estuprada e, por isso, decide investigar crimes sexuais.
Com personagens menos intensos, a série nacional penou com atuações sofríveis e diálogos que incluíram até frases em latim - de autoria de Antonio Calmon. É fato que, diante de tanto desacerto, como série policial, "Na Forma da Lei" foi um bom humorístico.
Luana Piovani como delegada? Ana Paula Arósio como juíza? Henri Castelli como advogado criminal? Soa insólito, mas aconteceu: a Globo escalou os atores acima para estes papéis. E mais: a tentativa era fazer algo próximo da já consagrada "Law & Order", série policial que durou 20 anos nos Estados Unidos.
"Na Forma da Lei", a versão brasileira, não passou de oito episódios, ou seja, nem dois meses. Sai do ar nesta terça-feira com média de 17 pontos de audiência (cada ponto equivale a 60 mil domicílios na Grande São Paulo) e 32% de share (participação dentre os televisores ligados no horário). Nela, Luana Piovani é a delegada Gabriela Guerreiro que, define, é "competente, bem-humorada, afetuosa". Em "Law & Order", o papel surge na franquia "Special Victims Unit", no ar há 11 anos. A atriz Mariska Hargitay é a detetive Olivia Benson, que teve a mãe estuprada e, por isso, decide investigar crimes sexuais.
Com personagens menos intensos, a série nacional penou com atuações sofríveis e diálogos que incluíram até frases em latim - de autoria de Antonio Calmon. É fato que, diante de tanto desacerto, como série policial, "Na Forma da Lei" foi um bom humorístico.
5 pessoas comentaram:
Eu não olhei mais nenhum dos episódios, depois do primeiro.
Mas se continuou da mesma forma, não perdi nada~
Espero que na próxima, se tiver próxima, o roteiro seja melhor >_<
Ufa, mais um lixo que nos livramos.
Seria ótimo se alguém pudesse explicar por quê a ficção no Brasil é tão básica e repetitiva - e quando algo tenta fugir do padrão "A-e-B-se-amam-mas-C-e-D-farão-tudo-para-separá-los", não é pensado direito e se torna uma obra pedestre. "Cinco amigos decidem se juntar para vingar a
morte de um colega de faculdade" parece uma premissa que eu inventaria aos dez anos depois de ler um livrete da coleção Vagalume. E isso era pra ser como "Lei e Ordem"? Are you kidding me?
Desde a novela mais simples à minissérie mais elaborada, você vê o descaso em tudo, desde aspectos mais óbvios, como atuações e cenas de ação, até em áreas mais profundas, como a banalização das personagens (me lembra o artigo da Desciclopédia sobre os nomes de personagens clássicos de Malhação: Cê, Fê, Di, Fá, Sol, Lá, Si...)
Eu acho que isso tem a ver com a falta de sangue novo. A Globo - e as outras emissoras por tabela - chamam sempre as mesmas pessoas há mais de 20 anos - ou os assistentes dessas quando eles querem *~variar~*, mas que são supervisionados pelos mesmos dinossauros - para escrever ficção. Os únicos autores "novos" que vêm à minha cabeça são Andréa Maltaroli ("Beleza Pura", morreu antes dela terminar), João Emanuel Carneiro ("A Favorita") e Tiago Santiago ("Os Mutantes"). Todos eles foram assistentes e trabalharam na TV há mais de uma década.
Escritores como Antônio Calmon, Manoel Carlos, Benedito Ruy Barbosa, etc., estão todos obsoletos. As emissoras precisam buscar autores que cresceram com outras histórias e perspectivas. Quem sabe assim aparece algo fresco e interessante na TV...
Putz, nem sabia que a Andréa Maltaroli morreu... isso deve ter afetado a novela de alguma forma.
Eu só vi o primeiro episódio e pedaços dos outros, especialmente agora nas férias (tô na casa dos meus mais e minha mãe curtiu). Acho que o problema maior é de texto e de direção, não dos atores. os diálogos eram forçadíssimos, as situações idem... difícil engolir mesmo.
Se a idéia era fazer uma série nos moldes de investigação ou tribunal, os roteiristas tinham que pelo menos buscar algumas fontes, né?! Não que fosse pra fazer igual, mas a impressão q ficou é que fizeram de forma desleixada mesmo, sem compromisso com a verosimilhança. E cacife pra isso a Globo tem...
Ontem,esperando o Profissão Repórter,assiti o episódio final da série.
Decepcionante.
Numa das últimas cenas,Ana paula sobe até o apartamento onde está Marcio Garcia.[vou direto ao ponto]Chega na porta do apê e diz que está ali-Marcio pergunta:Você está armada???...Ela diz não.
O quê???Ele é um bandido perigoso e ela diz está desarmada?Sem noção,não?
Outra parte cômica foi quando ele jogou um corpo de uma mulher nela.Ele estava armado,jogou o corpo e fugiu.Fugiu?
Acho que faltou vida,inteligência e sarcasmo.
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