O Mail Online fez uma matéria muito empolgada sobre o novo filme de Colin Firth chamado The King’s Speech, saudando o produto como uma majestosa chance de glória para “King Colin the Firth”. Na matéria eles fazem a ponte direta com o filme A Rainha que deu para Helen Mirren o oscar de melhor atriz interepretando Elizabeth II. Colin Firth está fazendo ao pai dela, George VI. Para quem não sabe, George VI, ou Albert, ou Bertie, não deveria ter sido rei, mas seu irmão, Eduardo VIII abdicou em uma das mais fantásticas histórias de amor que eu me lembro. Afinal, ele abriu mão do trono para casar com uma plebéia, americana, divorciada duas vezes, e simpatizante do nazismo, chamada Wallis Simpson. ^_^ O texto do jornal inglês chama Eduardo VIII de “egoísta”. Ele foi o único rei da Inglaterra a renunciar ao trono “por livre e espontânea vontade” (Rá! Rá!). Enfim, o pobre George era tímido, gaguejava quando tinha que falar em público e nem teria que fazer isso mesmo, já que ele não iria ser rei nem nada disso. Daí, o título do filme. Para resolver o problema do rei é contratado um terapeuta inglês chamado Lionel Logue. Esse papel é do brilhante Geoffrey Rush, o que me faz pensar que é mais fácil termos uma indicação para coadjuvante do que outra, ainda que merecida, para o Colin Firth. O papel da Rainha Elizabeth, a mãe da atual rainha, é repesentado por Helena Bonham-Carter. Gosto muito dela, mas ela anda exagerando. Queria que fosse a Jennifer Ehle , reprisando Darcy-Elizabeth, porque ela também está no elenco, mas não foi o caso.
Colin Firth fala da personagem no artigo: “Muitas pessoas não precisam falar em público, e algumas que são convocadas a fazê-lo sentem verdadeiro terror. É um medo irracional, como a claustrofobia. Nunca me ocorreu o tamanho do problema que ele teve que superar. Não somente, porque ele não foi preparado para isso (o trono); ele veio de uma família que só pode ser descrita como disfuncional. Ele foi educado de forma muito cruel, ele era muito solitário, seus pais eram distantes e ausentes. Ele foi espancado por ser canhoto. E ele gaguejava. Seu irmão era visto como muito charmoso e Bertie era considerado estúpido e sem o mínimo carisma. (...) independente de como alguém possa se sentir sobre a monarquia, eu acredito que existe muita coisa a ser admirada nesse homem como indivíduo. Há algo de muito admirável no fato dele ter enfrentado o seu pior medo.” Não tenho dúvidas que o Colin Firth tenha dado o melhor de si neste papel. Não sei se o filme terá a repercussão que eles esperam, muito menos se irá passar nos cinemas brasileiros, mas, independente disso, está na minha lista de filmes a assistir.
Colin Firth fala da personagem no artigo: “Muitas pessoas não precisam falar em público, e algumas que são convocadas a fazê-lo sentem verdadeiro terror. É um medo irracional, como a claustrofobia. Nunca me ocorreu o tamanho do problema que ele teve que superar. Não somente, porque ele não foi preparado para isso (o trono); ele veio de uma família que só pode ser descrita como disfuncional. Ele foi educado de forma muito cruel, ele era muito solitário, seus pais eram distantes e ausentes. Ele foi espancado por ser canhoto. E ele gaguejava. Seu irmão era visto como muito charmoso e Bertie era considerado estúpido e sem o mínimo carisma. (...) independente de como alguém possa se sentir sobre a monarquia, eu acredito que existe muita coisa a ser admirada nesse homem como indivíduo. Há algo de muito admirável no fato dele ter enfrentado o seu pior medo.” Não tenho dúvidas que o Colin Firth tenha dado o melhor de si neste papel. Não sei se o filme terá a repercussão que eles esperam, muito menos se irá passar nos cinemas brasileiros, mas, independente disso, está na minha lista de filmes a assistir.
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