Minha primeira pergunta é “quem fez esse mangá”? É mangá? Mas estou postando essa materiazinha da Veja (*às vezes, até aparece alguma coisa que valha por lá*), porque considero um tremendo abuso essa manipulação dos fatos históricos. Boa parte dos japoneses (*há pesquisas sobre isso no Japão*) deseja que a base americana saia do país. Não cumprir a promessa custou o cargo do último primeiro ministro.
Querer transformar a ocupação (*e o Japão perdeu a II Guerra e não foi somente vítima da bomba, que fique claro, mas um agressor poderoso e cruel*) em “aliança” é querer encobrir as origens da base. Hoje, ela é uma recordação de que os japoneses perderam o conflito e, claro, os americanos alocados lá costumam desrespeitar as leis japonesas. E vamos combinar, colocar a menina japonesa (*e veja a hierarquia contida no fato do Japão ser uma mulher e os EUA um homem*) Arai Anzu é infame. Espero que a História ensinada às crianças japonesas nas escolas não permita que elas caiam nessa falácia.
EUA usam mangás para promover aliança militar com Japão
A ideia é contar a história do pacto, que completa 50 anos, às crianças japonesas
Tropas dos Estados Unidos baseadas no Japão vão publicar na internet quadrinhos no estilo mangá, desenho típico japonês, para contar às crianças a história da aliança militar entre os dois países. Segundo a rede britânica BBC, a iniciativa marca os 50 anos do pacto de segurança, pelo qual Tóquio autoriza Washington a manter bases militares em seu território em troca de segurança.
Os personagens serão uma menina japonesa e um garoto americano, que visita o Japão. O título da primeira história é "A nossa aliança - uma parceria duradoura".
A BBC adiantou uma parte da obra: A menina Arai Anzu - cujo nome soa como a palavra japonesa, que significa aliança - pergunta a um menino americano por que ele está protegendo a casa dela. "Porque temos uma aliança, somos amigos importantes", ele responde. "É bom ter um amigo em quem podemos confiar", diz a garota.
A publicação estará disponível na internet a partir da próxima quarta-feira. O major americano Neal Fisher, diretor das bases americanas no Japão, disse que o formato de mangá foi escolhido por ser muito popular no país oriental. Segundo ele, algumas cópias dos quadrinhos em papel também estarão disponíveis nas bases.
Tensão - As relações entre os dois países têm sido tensas desde o ano passado, quando o governo japonês cogitou a idéia de mover a base militar americana da ilha de Okinawa, onde estão mais da metade dos 47.000 soldados americanos no país. A presença dos Estados Unidos causa protestos de muitos moradores de Okinawa, que querem a saída imediata das tropas.
Querer transformar a ocupação (*e o Japão perdeu a II Guerra e não foi somente vítima da bomba, que fique claro, mas um agressor poderoso e cruel*) em “aliança” é querer encobrir as origens da base. Hoje, ela é uma recordação de que os japoneses perderam o conflito e, claro, os americanos alocados lá costumam desrespeitar as leis japonesas. E vamos combinar, colocar a menina japonesa (*e veja a hierarquia contida no fato do Japão ser uma mulher e os EUA um homem*) Arai Anzu é infame. Espero que a História ensinada às crianças japonesas nas escolas não permita que elas caiam nessa falácia.
EUA usam mangás para promover aliança militar com Japão
A ideia é contar a história do pacto, que completa 50 anos, às crianças japonesas
Tropas dos Estados Unidos baseadas no Japão vão publicar na internet quadrinhos no estilo mangá, desenho típico japonês, para contar às crianças a história da aliança militar entre os dois países. Segundo a rede britânica BBC, a iniciativa marca os 50 anos do pacto de segurança, pelo qual Tóquio autoriza Washington a manter bases militares em seu território em troca de segurança.
Os personagens serão uma menina japonesa e um garoto americano, que visita o Japão. O título da primeira história é "A nossa aliança - uma parceria duradoura".
A BBC adiantou uma parte da obra: A menina Arai Anzu - cujo nome soa como a palavra japonesa, que significa aliança - pergunta a um menino americano por que ele está protegendo a casa dela. "Porque temos uma aliança, somos amigos importantes", ele responde. "É bom ter um amigo em quem podemos confiar", diz a garota.
A publicação estará disponível na internet a partir da próxima quarta-feira. O major americano Neal Fisher, diretor das bases americanas no Japão, disse que o formato de mangá foi escolhido por ser muito popular no país oriental. Segundo ele, algumas cópias dos quadrinhos em papel também estarão disponíveis nas bases.
Tensão - As relações entre os dois países têm sido tensas desde o ano passado, quando o governo japonês cogitou a idéia de mover a base militar americana da ilha de Okinawa, onde estão mais da metade dos 47.000 soldados americanos no país. A presença dos Estados Unidos causa protestos de muitos moradores de Okinawa, que querem a saída imediata das tropas.
2 pessoas comentaram:
Pior que não culpo o governo Japonês. Por mais que eu tenha uma aversão imensa ao governo americano, os japoneses tem a coréia do norte ao lado. E sejamos honestos: a coréia do norte É uma ameaça, e o japão foi desmilitarizado. Basta lembrar das meninas japonesas que foram sequestradas pelos norte-coreanos e que o governo japonês se manteve em silêncio porque tem medo deles. Mas você não escreve uma cartilha dizendo "os americanos tem que ficar aí porque não estamos armados, porque não vamos tornar a "força de auto-defesa" em um exército de verdade a tempo caso tudo engrosse, e porque temos um psicopata governando o país ao lado".
Por outro lado, militares americanos são animais perigosos e não podem ser colocados em convívio ao lado de seres humanos. Eu os colocaria em algum lugar aonde eles pudessem estar sob controle. A ilha de Gukanjima seria perfeita para isso.
Pra começo de conversa, Alexandre, não acredito que a Coréia do Norte seja esse monstro todo, ou o Irã. Lembra das armas de destruição em massa? Pois é, agora, uma suposta agressão coreana serve de justificativa para que a base americana fique. Lembra do incidente do Golfo de Tonkin? O ataque ao navio sul coreano parece muito com aquele ardil americano para justificar envio de tropas para o Vietnã. O navio torpedeado serviu para pressionar o governo japonês a trair uma promessa de campanha. Como lá não é Brasil, o governo caiu por causa disso. Nada mais justo. Outra coisa, o seqüestro de japoneses – não somente meninas, mas homens e mulheres adultos, também – ocorreu com a conivência do governo japonês, houve gente seqüestrada dentro da Europa. O governo japonês fez vista grossa não por não ter tropas, mas porque tem o rabo preso por causa dos crimes da II Guerra. Poderia, sim, no caso dos seqüestros recorrer aos americanos, por que, não? Então, não se justifica a base. O interesse é norte americano e só. Para a maioria do povo japonês a base é uma agressão e os crimes cometidos pelos militares americanos somente justificam a sua retirada. Aliança uma ova! Ocupação. E a Coréia do Norte não é problema. A China nunca deixaria que eles agredissem ninguém, a não ser que fosse do interesse da política chinesa.
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