Acabei de voltar da sessão de Robin Hood. Não foi o que o trailer prometia, aliás, os trailers enganam muito, mas não foi tão ruim como Cruzada. Mas é fácil, pois o Russell Crowe é ator, e o elenco todo foi muito bem, já o Orlando Bloom... Eu poderia abstrair da questão histórica e imaginar que tudo se passa em um mundo alternativo, mas o Ridley Scott disse que tudo o que aparecesse no seu filme com certeza aconteceu, então, caros leitores e leitoras, a coisa fica difícil de engolir, ainda mais quando eu não tenho nenhuma boa vontade com o diretor. Por causa do Gladiador, peguei a segunda pior gripe da minha vida e quase fui parar no hospital.
Se eu esquecesse que o objetivo era fazer um filme histórico com toda aquela empáfia de contar “a verdade”, daria um sete e meio. O filme é legal, o Robin plebeu e honrado convence, apesar de ser tão assexuado quanto o Gladiador de sua encarnação anterior. A relação dele com o velho lorde de Locksley (*Max von Sydow, o cavaleiro de O Sétimo Selo*), que o adota como filho, deu uma cor interessante ao filme, que é um filme de homens, companheiros de armas, por isso mesmo, o romance dele com Marion – que ninguém chamou de donzela, ainda bem – é morno. Mark Strong – que tem um olhar que vale mais que mil palavras – de novo encarnou o vilão (*era o papel dele em Sherlock Holmes, também*) malvado que mata criancinhas, tortura e humilha velhos, tripudia sobre inimigos caídos, só não estupra donzelas, porque sexo parece não interessar nem ao herói, nem ao vilão. Caricato demais. E não tinha o nome de Guy de Gisbourne. Por que não manter o vilão que sempre aparece nas histórias de Robin Hood?
William Hurt como Guilherme o Marechal (William Marshall) estava muito bem. A personagem – cavaleiro, político, alpinista social – não aparece nos filmes de Robin Hood, mas Ridley Scott acertou ao colocá-lo na tela e com toda a dignidade, pois ele realmente existiu e tem uma vida que daria um filme. As aparições de Leonor da Aquitânia também estavam OK, mas eu queria mais. Eu adoro a personagem. Os alegres amigos de Robin, todos plebeus e ex-soldados de Ricardo, fora o Frei Tuck, fizeram bem a sua parte. Engraçado é que do jeito que terminou o filme, até daria para imaginar uma continuação, mas não vai rolar.
A Marion de Cate Blanchett me agradou em parte. Ela sempre intepreta muito bem, mas achei forçada a presença dela arando campos como camponesa, assim como o abuso do Sheriff de Nottingham. Aliás, tenho pena do que fizeram com o Matthew Macfadyen, podiam botar qualquer um para pagar aquele mico, não precisava ser uma ator com o talento dele. O romance de Marion com o Robin também foi morno, mas não digo que não convenceu, simplesmente não era “importante”, afinal, o centro do filme era a política. Quer dizer, faltou um pouco de "feeling" de romance Harlequin e só explicando: A Marion casou tarde (*o que explica sua aparência madura*), seu marido passou uma semana com ela e foi para a Cruzada. Dez anos depois, chega um sujeito na sua porta e seu sogro pede que você finja que ele é seu marido. O cara vai dormir até no quarto dela. Todo mundo passa a tratá-lo como se fosse o patrão há muito desaparecido, ninguém questiona nada. E, depois de uma estranheza inicial, ela passa a estimá-lo, admirá-lo e amá-lo MAS não acontece NADA. O cara continua dormindo no chão. Pode? Entendem quando insisto no termo "assexuado"?
Acho que foi um acerto mostrá-la como uma mulher forte, com liderança, e preocupada com o povo sob sua proteção. O comportamento dela durante o cerco da propriedade de Locksley foi exemplar daquilo que eu quero ver em uma persoangem feminina. E eu queria muito vê-la de armadura e tal, no trailer essa foi uma parte que impressionou, mas é exatamente nesse momento que queimaram a personagem. Primeiro, ela não tinha nada que estar na grande batalha final; segundo, ela aparece para ser derrubada pelo vilão e salva pelo Robin. A seqüência reforça que mulheres não têm juízo mesmo, afinal, o cara já tinha muitos problemas e ela ainda aparece com os “meninos perdidos” (*foi isso que aqueles órfãos que moravam na floresta me pareceram*) no meio da batalha para atrapalhar. Ela lutar por seu povo é uma coisa, se meter sem ter nem porque no meio da batalha final não teve função.
Como também não teve função a primeira cena de João Sem Terra (*que parece uma versão genérica do Rodrigo Lombardi*) na cama com uma moça que sugeriram ser Alais, irmã do Rei da França. A cena deveria ter sido cortada na edição final. A moça aparece somente ali, não se explica direito quem ela é e Alais – que foi enviada menina para a Inglaterra para ser noiva do futuro Ricardo Coração de Leão e terminou na cama com o velho Rei Henrique II – já estava casada e longe da Inglaterra quando João se tornou rei. Leonor da Aquitânia nunca permitiu o casamento dela com seu filho. João ainda acusa a esposa de ser estéril para depois não se voltar mais ao assunto. Morreu ali, como se fosse uma ponta solta de roteiro. Se era para colocar uma cena de cama, por que não uma de Robin e Marion?
E uma constatação: Ridley Scott odeia os reis e a monarquia bem do fundo do seu coraçãozinho. João, Ricardo e Filipe são pintados com as piores cores. Ricardo é um grande guerreiro, mas irresponsável; Filipe um canalha deselegante; João é burrinho e recalcado. Nenhum deles tinha dignidade alguma, e as resenhas dizendo que Robin Hood ensinou João Sem Terra a ser um bom rei estão erradas.
De resto, os absurdos. O pai de Locksley foi cremado. Cristãos eram inumados (*enterrados*). Filipe Augusto – um dos mais importantes reis da França – não tentou invadir a Inglaterra, boa parte dos conflitos aconteceram no território francês e, não, inglês. E o filme que se vende como realista, nem cita o inimigo real de João, o sobrinho Arthur, que tinha sido escolhido por Ricardo como seu herdeiro. Os “franceses” só invadiram a Inglaterra duas vezes, e os líderes da façanha foram Guilherme, o Bastardo ou Conquistador (*como queiram*), e Isabel, a Loba de França. Não sei o que vocês acham, mas a tentativa de invasão me remeteu diretamente às cenas da invasão da Normandia. Parecia que Ridley Scott estava plagiando o Resgate do soldado Ryan. Steven Spielber deveria processá-lo.
Ridley Scott também coloca os ideais da Revolução Francesa no final do século XII e tenta vender a Magna Carta como uma “declaração dos direitos do homem e do cidadão” e não como um documento de direitos e deveres feudais como realmente foi. Depois, ainda enche a boca para falar que foi “fiel” à história. Agora, a cereja do bolo: o artífice das idéias e redator do texto do documento foi um pedreiro, o pai de Robin. Aliás, saber ler e muito bem, parece ser competência de boa parte dos medievais a julgar pelo filme. O Robin Hood de Kevin Costner foi mais correto nesse aspecto.
Olha, não pensem que é um filme ruim, se você conseguir desligar metade do cérebro como eu fiz, vai se divertir. As cenas de batalha têm aquele aspecto tremido que me irrita muito nos filmes do Ridley Scott, mas são muito bem feitas. E fique até o final, os créditos são uma das melhores coisas do filme. Muito bem feitos mesmo e parece que agora virou moda. Fique um pouco mais na sala de cinema. Agora, como filme de Robin Hood continuo preferindo o do Errol Flynn e o do Patrick Bergin, e o melhor Robin Hood maduro é sem dúvida o Sean Connery, fora que ainda havia a Audrey Hepburn de Marian. Como filme histórico, melhor esquecer, ou usá-lo para ilustrar principalmente os absurdos. Afinal, tudo pode ser útil.
Agora uma nota, e eu tinha percebido mas esqueci de comentar: a não uniformidade nas roupa das mulheres. Especialmente as casadas. Mulheres casadas traziam o cabelo coberto no século XII-XIII, em tempos nos quais a cobertura não era "moda", apesar da grita da Igreja, elas pelo menos o trançavam para se diferenciar das donzelas. Marion está sempre, salvo quando é confundida com uma "milk maid", com os cabelos soltos. A jovem Rainha da Inglaterra, também. Mais um erro histórico para o livrinho. Só achei necessário acrecentar por causa da resenha, que recomendo, do Lights, Camera, History. Aliás, as resenhas de Robin Hood têm sido complicadas, algumas muito ruins, aliása , a do Camera, Lights, History é melhor até agora.
Se eu esquecesse que o objetivo era fazer um filme histórico com toda aquela empáfia de contar “a verdade”, daria um sete e meio. O filme é legal, o Robin plebeu e honrado convence, apesar de ser tão assexuado quanto o Gladiador de sua encarnação anterior. A relação dele com o velho lorde de Locksley (*Max von Sydow, o cavaleiro de O Sétimo Selo*), que o adota como filho, deu uma cor interessante ao filme, que é um filme de homens, companheiros de armas, por isso mesmo, o romance dele com Marion – que ninguém chamou de donzela, ainda bem – é morno. Mark Strong – que tem um olhar que vale mais que mil palavras – de novo encarnou o vilão (*era o papel dele em Sherlock Holmes, também*) malvado que mata criancinhas, tortura e humilha velhos, tripudia sobre inimigos caídos, só não estupra donzelas, porque sexo parece não interessar nem ao herói, nem ao vilão. Caricato demais. E não tinha o nome de Guy de Gisbourne. Por que não manter o vilão que sempre aparece nas histórias de Robin Hood?
William Hurt como Guilherme o Marechal (William Marshall) estava muito bem. A personagem – cavaleiro, político, alpinista social – não aparece nos filmes de Robin Hood, mas Ridley Scott acertou ao colocá-lo na tela e com toda a dignidade, pois ele realmente existiu e tem uma vida que daria um filme. As aparições de Leonor da Aquitânia também estavam OK, mas eu queria mais. Eu adoro a personagem. Os alegres amigos de Robin, todos plebeus e ex-soldados de Ricardo, fora o Frei Tuck, fizeram bem a sua parte. Engraçado é que do jeito que terminou o filme, até daria para imaginar uma continuação, mas não vai rolar.
A Marion de Cate Blanchett me agradou em parte. Ela sempre intepreta muito bem, mas achei forçada a presença dela arando campos como camponesa, assim como o abuso do Sheriff de Nottingham. Aliás, tenho pena do que fizeram com o Matthew Macfadyen, podiam botar qualquer um para pagar aquele mico, não precisava ser uma ator com o talento dele. O romance de Marion com o Robin também foi morno, mas não digo que não convenceu, simplesmente não era “importante”, afinal, o centro do filme era a política. Quer dizer, faltou um pouco de "feeling" de romance Harlequin e só explicando: A Marion casou tarde (*o que explica sua aparência madura*), seu marido passou uma semana com ela e foi para a Cruzada. Dez anos depois, chega um sujeito na sua porta e seu sogro pede que você finja que ele é seu marido. O cara vai dormir até no quarto dela. Todo mundo passa a tratá-lo como se fosse o patrão há muito desaparecido, ninguém questiona nada. E, depois de uma estranheza inicial, ela passa a estimá-lo, admirá-lo e amá-lo MAS não acontece NADA. O cara continua dormindo no chão. Pode? Entendem quando insisto no termo "assexuado"?
Acho que foi um acerto mostrá-la como uma mulher forte, com liderança, e preocupada com o povo sob sua proteção. O comportamento dela durante o cerco da propriedade de Locksley foi exemplar daquilo que eu quero ver em uma persoangem feminina. E eu queria muito vê-la de armadura e tal, no trailer essa foi uma parte que impressionou, mas é exatamente nesse momento que queimaram a personagem. Primeiro, ela não tinha nada que estar na grande batalha final; segundo, ela aparece para ser derrubada pelo vilão e salva pelo Robin. A seqüência reforça que mulheres não têm juízo mesmo, afinal, o cara já tinha muitos problemas e ela ainda aparece com os “meninos perdidos” (*foi isso que aqueles órfãos que moravam na floresta me pareceram*) no meio da batalha para atrapalhar. Ela lutar por seu povo é uma coisa, se meter sem ter nem porque no meio da batalha final não teve função.
Como também não teve função a primeira cena de João Sem Terra (*que parece uma versão genérica do Rodrigo Lombardi*) na cama com uma moça que sugeriram ser Alais, irmã do Rei da França. A cena deveria ter sido cortada na edição final. A moça aparece somente ali, não se explica direito quem ela é e Alais – que foi enviada menina para a Inglaterra para ser noiva do futuro Ricardo Coração de Leão e terminou na cama com o velho Rei Henrique II – já estava casada e longe da Inglaterra quando João se tornou rei. Leonor da Aquitânia nunca permitiu o casamento dela com seu filho. João ainda acusa a esposa de ser estéril para depois não se voltar mais ao assunto. Morreu ali, como se fosse uma ponta solta de roteiro. Se era para colocar uma cena de cama, por que não uma de Robin e Marion?
E uma constatação: Ridley Scott odeia os reis e a monarquia bem do fundo do seu coraçãozinho. João, Ricardo e Filipe são pintados com as piores cores. Ricardo é um grande guerreiro, mas irresponsável; Filipe um canalha deselegante; João é burrinho e recalcado. Nenhum deles tinha dignidade alguma, e as resenhas dizendo que Robin Hood ensinou João Sem Terra a ser um bom rei estão erradas.
De resto, os absurdos. O pai de Locksley foi cremado. Cristãos eram inumados (*enterrados*). Filipe Augusto – um dos mais importantes reis da França – não tentou invadir a Inglaterra, boa parte dos conflitos aconteceram no território francês e, não, inglês. E o filme que se vende como realista, nem cita o inimigo real de João, o sobrinho Arthur, que tinha sido escolhido por Ricardo como seu herdeiro. Os “franceses” só invadiram a Inglaterra duas vezes, e os líderes da façanha foram Guilherme, o Bastardo ou Conquistador (*como queiram*), e Isabel, a Loba de França. Não sei o que vocês acham, mas a tentativa de invasão me remeteu diretamente às cenas da invasão da Normandia. Parecia que Ridley Scott estava plagiando o Resgate do soldado Ryan. Steven Spielber deveria processá-lo.
Ridley Scott também coloca os ideais da Revolução Francesa no final do século XII e tenta vender a Magna Carta como uma “declaração dos direitos do homem e do cidadão” e não como um documento de direitos e deveres feudais como realmente foi. Depois, ainda enche a boca para falar que foi “fiel” à história. Agora, a cereja do bolo: o artífice das idéias e redator do texto do documento foi um pedreiro, o pai de Robin. Aliás, saber ler e muito bem, parece ser competência de boa parte dos medievais a julgar pelo filme. O Robin Hood de Kevin Costner foi mais correto nesse aspecto.
Olha, não pensem que é um filme ruim, se você conseguir desligar metade do cérebro como eu fiz, vai se divertir. As cenas de batalha têm aquele aspecto tremido que me irrita muito nos filmes do Ridley Scott, mas são muito bem feitas. E fique até o final, os créditos são uma das melhores coisas do filme. Muito bem feitos mesmo e parece que agora virou moda. Fique um pouco mais na sala de cinema. Agora, como filme de Robin Hood continuo preferindo o do Errol Flynn e o do Patrick Bergin, e o melhor Robin Hood maduro é sem dúvida o Sean Connery, fora que ainda havia a Audrey Hepburn de Marian. Como filme histórico, melhor esquecer, ou usá-lo para ilustrar principalmente os absurdos. Afinal, tudo pode ser útil.
Agora uma nota, e eu tinha percebido mas esqueci de comentar: a não uniformidade nas roupa das mulheres. Especialmente as casadas. Mulheres casadas traziam o cabelo coberto no século XII-XIII, em tempos nos quais a cobertura não era "moda", apesar da grita da Igreja, elas pelo menos o trançavam para se diferenciar das donzelas. Marion está sempre, salvo quando é confundida com uma "milk maid", com os cabelos soltos. A jovem Rainha da Inglaterra, também. Mais um erro histórico para o livrinho. Só achei necessário acrecentar por causa da resenha, que recomendo, do Lights, Camera, History. Aliás, as resenhas de Robin Hood têm sido complicadas, algumas muito ruins, aliása , a do Camera, Lights, History é melhor até agora.
2 pessoas comentaram:
Eu assisti o filme hoje, por isso estou comentando hoje...
Aliás, um problema que eu tive essa semana na faculdade foi que um professor meu, pra variar estava contanto a vida ao invés de dar aula, decidiu contar o filme e eu fui ficando revoltada, e ele remete a confecção da magna carta para citar as garantias constitucionais do processo penal e começa a contar, pasme, o final do filme, eu fiquei tão revoltada, que não me contendo falei alto do meu lugar, "por favor, no spoiler"... e isso iniciou uma discussão com o professor, mas tenha dó, ele não podia ficar contando o final do filme na aula, eu não teria nem a escolha de não escutar..
enfim.. acho q é a primeira vez q tive uma opinião tão diferente da sua numa resenha de filme. eu realmente gostei do filme, apensar de q tinha muito facão... enfim também achei q os órfãos lembravam os meninos perdidos, mas o desembarque, eu achei que parece muuuito mais com Troia, ainda mais por causa dos remos nos barcos. O mais dificil de engolir é a alfabetização do robin, o resto... Acho até q a parte do discurso da "magna carta" é pouco verossimil já que os barões iam preferir defender o próprio interesse, mas considerando que o primeiro acordo foi integralmente verbal não é possivel saber o que foi dito exatamente, então é possivel. Uma coisa que fica realmente estranha, além do cavalo bizarro na colina, é o fato de após todos terem reconhecido robin como o filho desaparecido de sir locksley, na batalha final todos súbitamente lembram-se de seu nome verdadeiro e o aclamam apartir dele. Não achei inconsequente, ou que enfraqueceu a personagem levar os meninos perdidos pra batalha final, considerando que tinham poucos homens que a maioria tinha morrido nas cruzadas, já que a marion e os meninos perdidos foram úteis como guerreiros em nottingham porquê não utilizá-los na batalha final? essa foi a minha impressão
Lalil a questão não é o que a Magna Carta dizia antes de ser escrita, pois no filme, como você bem sabe, ela estava redigida pelo menos 35 anos antes e por um pedreiro. Mas seja verbal, ou não verbal em sua primeira versão, ela certamente NÃO FOI um acordo democrático e igualitário, pois isso, por tudo que sabemos de Idade Média, era impensável naquele período e o fio mesmo depois de 1500 por muito tempo. O filme retrata um contrato social digno de uma democracia liberal.
O plágio ao Soldado Ryan, acho que toda a crítica que eu li depois de assistir o filme colocou isso. Acho que a percepção foi geral. E era, claro, outro dado absurdo do filme.
Quanto à Marion na batalha, ela foi inútil. Ela, Marion, que fique bem claro. Os "garotos" eram úteis na defesa das terras de Loxley, assim como ela. Mas não eram guerreiros treinados. E ela, Marion, estava lá para se colocar em perigo, ser derrubada do cavalo pelo vilão e, como você bem viu, ser salva pelo herói. Cad~e a utilidade dela?
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