Depois de haver assistido O Clube de Leitura de Jane Austen fui procurar algum outro filme com o Hugh Dancy. Pois bem, eu já conhecia Daniel Deronda de nome, mas tenho conhecimento ZERO da obra de George Elliot, ou seja, só sabia que era uma mulher que escrevia sob pseudônimo, apesar de todos saberem desde o início que ela era uma mulher... Enfim, não tenho a referência do livro, somente da série e decidi comentá-la aqui.
A história começa com Deronda na Alemanha e fascinado por uma jovem dama, Gwendolen Harleth, que ele avista na mesa de jogo. A moça perde, vende suas jóias e Deronda recupera seu colar e lhe envia de presente quando ela estava de partida para a Inglaterra. Eles não se falam, somente trocam olhares. Ela acredita que ele é um homem diferente dos demais; ele se apaixona, mas por ser filho adotivo, alguém sem passado, ele não toma a iniciativa. Em flashback sabemos que Daniel Deronda é um jovem da aristocracia inglesa, bem educado, de bom coração, mas que sente um grande vazio. Por conta disso, pede ao pai adotivo que lhe permita fazer uma viagem pela Europa e adie (*talvez para sempre*) sua ida para a universidade. Já Gwendolen Harleth é uma moça pertencente a uma família falida e que se vê empurrada para um casamento sem amor com o terrível Henleigh Mallinger Grandcourt, sobrinho e herdeiro de Sir Hugo Mallinger, o pai de Deronda.
Antes da sua partida para o Continente, porém, Deronda tinha impedido o suicídio de uma moça judia chamada Mirah Lapidoth. Ele a leva para a casa do seu melhor amigo, que tinha mãe e três irmãs, e se oferece para pagar suas despesas e ajudar a procurar por seus parentes. Mirah tinha sido seqüestrada pelo pai, deixando para trás mãe e irmão. O pai queria explorar seu talento como cantora, mas suas dívidas de jogo fazem com que ele explore a filha e pense em vendê-la para um nobre. Eis a razão de sua fuga. Deronda então mergulha na comunidade judaica de Londre se encontra o visionário Mordecai, que diz que esperava por ele. Deronda não sabe por qual motivo se sente atraído pelo lugar, pela gente, pelo sonho de Mordecai de construir um país para os judeus. Para complicar, seu melhor amigo se apaixona por Mirah e Deronda preocupa com o que possa acontecer entre eles. Ciúmes? Cuidado? O que seria?
Enquanto isso, Gwendolen sofre com os maus tratos do marido, lembra de Deronda e se sente culpada, pois sabendo que Grandcourt tinha concubina e filhos aceitou se casar com ele para não se tornar uma governanta. Deronda e Gwendolen vivem se encontrando, se olhando de longe, mas estão separados pelas convenções sociais. Só que para além disso, o rapaz se vê atormentado pela sua busca pelo sentido da vida e suas origens. E, na verdade, se vê dividido entre duas mulheres, a que está casada com outro e a moça judia.
Como escrevi no começo, decidi assistir Daniel Deronda por causa do fofo do Hugh Dancy. E a personagem Deronda tem um coração tão bom é tão disposto a ajudar o próximo que somado à carinha bonita do Hugh Dancy, eu não consegui não achá-lo adorável. Mas, obviamente, discordo da matéria que achei na página da BBC “Is this the new Mr Darcy?”, Daniel Deronda definitivamente não é Mr. Darcy, e quando olho para Hugh Dancy imagino o Momo de Kimi Wa Pet e não algo como o Colin Firth... Mas vamos ao que interessa!
Comecei a ver do capítulo 2 e assisti o 1 por último. Por conta disso, tirei uma série de conclusões a respeito da Gwendolen, interpretada por Romola Garai, a última Emma, que não procediam. Ela foi educada para ser fútil, era mimada, e, claro, tinha horizontes muito restritos como mulher no século XIX. Mas a sua inquietação me toca, porque é furto de uma profunda insatisfação. Ela não queria simplesmente casar e procriar, mas o que ela poderia fazer? Quando vi a série completa, senti mais solidariedade que desprezo. E, claro, o Deronda poderia ter disputado a moça com o primo. Como disse o pai do moço, não é o cavalo com melhor pedigree que é o melhor, mas aquele que ganha a corrida. Deronda refugou e Gwendolen não viu outra possibilidade senão o casamento, ainda mais com a mãe apoiando o pretendente e a possibilidade da miséria diante de si. A praga rogada pela concubina, a excelente atriz Greta Scacchi, passou a perseguir a moça que foi estuprada logo na noite de núpcias.
Mas Grandcourt tinha “psicopata” escrito na testa, aliás, o Hugh Bonneville me surpreendeu. Ele sempre faz papel de bonzinho ou bonachão e eu não imaginava que terrível vilão ele poderia ser. Ele me lembrava o Sr. De Montserrat só que pior. E ele encarna todo o poder patriarcal na sua atitude com as mulheres – ele vê Gwendolen como um cavalo a ser domado, e ela só descobriu isso depois do casamento – e com os subalternos. Ele queria uma reprodutora e a impetuosidade de Gwendolen só fez com que ele, um sádico, a desejasse por esposa.
No entanto, apesar de todos os sentimentos que o Grandcourt de Bonneville inspira só de olhar, acho que não ficou muito claro no início porque Sir Hugo Mallinger e Deronda o odiavam tanto. Se bem que só as leis inglesas, que obrigavam o velho a deixar tudo para o indigesto sobrinho e não seu filho adotivo, já bastaria. Mas Grandcourt entrou na minha listinha de grandes vilões e o Bonneville deveria ser escalado para fazer o sujeito “do mal” em outras produções. Se o Deronda irradiava bondade, ele tinha uma aura sinistra. E não era forçado, era dele. E com direito ao ator que fez o Mr. Collins (Pride & Prejudice, 1995) como seu braço direito, o sujeito que faz aquilo que ele não queria sujar as mãos fazendo. Memorável.
Outra personagem bem interessante, sob uma perspectiva feminista, claro, é a mãe do Deronda. Ele descobre sua origem no final. E isso o deixa feliz. Só que sua mãe, ao invés de uma mulher pobre e abandonada, talvez ex-concubina de Sir Hugo, era, na verdade, uma mulher que decidiu tomar sua vida nas mãos, tornar-se atriz e cantora, depois de ter sido obrigada pelo pai a se casar. Ela não escolheu o casamento, tampouco a maternidade e abriu mãe do filho. E, interessante, é que viúva pediu para o homem que a amava criar seu filho como se fosse seu, como um cavalheiro inglês, livrando-o de qualquer estigma. A bondade de Deronda veio do velho Lorde. Assim como ele diz que Deronda é tão bonzinho que as mulheres jogam os problemas no colo dele, o mesmo deveria acontecer com Sir Hugo. Encontrar a mãe, permitiu à Deronda entender o seu passado e, finalmente, descobrir o “sentido” da sua vida.
A mãe de Deronda enfrentou a vida, coisa que Gwendolen não conseguiu fazer. Mirah só pode enfrentar o mundo, porque tinha o apoio de Deronda. Não sei como é no livro, mas no seriado, a mulher mais notável é a mãe do herói. E veja que ainda hoje uma mulher dizer “Escolhi a carreira, não tinha vocação para mãe e não me arrependo,” não é algo que a maioria engula de bom grado. Mas ver Gwendolen tentando a volta por cima no final, depois de compreender como a sua vida era vazia, foi ótimo. Mas, de novo, ela só conseguiu isso por causa do amor do herói. Deronda era como um anjo da guarda e mesmo que a Gwendolen se jogasse em cima dele, ele não iria transgredir a moral e os bons costumes.
O aspecto mais notável de Daniel Deronda é a forma como a autora apresenta os judeus. Ao contrário dos preconceitos e do anti-judaísmo presente em muitos romances ingleses, o que temos é compreensão. Ela apresenta os judeus como gente como outra qualquer. Expõe os preconceitos – como a rejeição do pai de deronda quando ele decide assumir sua identidade – e os derruba. E, claro, Deronda é tão simpático que ao sabermos que ele é judeu, como acreditar em toda a sorte de absurdos que se diz sobre eles? Imagino a recepção do livro em 1874...
O que eu não gostei em Daniel Deronda, além das poucas pontas soltas (*A Lady e as meninas na casa de Sir Hugo. Quem eram elas? Parentes que precisavam de proteção?*), foi o misticismo. Preferia que o recorte realista se mantivesse, mas é um livro que apela para o sobrenatural. Mordecai, o sionista visionário, seduz Deronda com seu sonho. O herói sente um vazio enorme, encontrar sua origem judaica e isto lhe confere uma missão na vida. Fora, claro, que ele praticamente tropeçou na família de Mirah... Tudo muito mágico. Ele continua sendo bom, mas agora com um sentido, ajudar a criar condições para que os judeus tenham a sua terra. Esse viés, não empobrece, nem torna a obra ruim, mas não me agrada.
Enfim, mais um drama histórico recomendado. Eu realmente tomei simpatia pelo Hugh Dancy, mas não sei se vou engolir Dicionário de Cama ou Madame Bovary, as duas obras não em agradam. Fora isso, não lembro dele em Rei Arthur. Não vou dizer com quem Deronda fica no fim, embora vocês devam desconfiar. Só digo que, pelo menos na minissérie, ele parecia ambíguo em relação às duas moças, tanto Gwendolen, quanto Mirah, e que a escolha me pareceu mais uma acomodação. Dou uma nota 8,5.
A história começa com Deronda na Alemanha e fascinado por uma jovem dama, Gwendolen Harleth, que ele avista na mesa de jogo. A moça perde, vende suas jóias e Deronda recupera seu colar e lhe envia de presente quando ela estava de partida para a Inglaterra. Eles não se falam, somente trocam olhares. Ela acredita que ele é um homem diferente dos demais; ele se apaixona, mas por ser filho adotivo, alguém sem passado, ele não toma a iniciativa. Em flashback sabemos que Daniel Deronda é um jovem da aristocracia inglesa, bem educado, de bom coração, mas que sente um grande vazio. Por conta disso, pede ao pai adotivo que lhe permita fazer uma viagem pela Europa e adie (*talvez para sempre*) sua ida para a universidade. Já Gwendolen Harleth é uma moça pertencente a uma família falida e que se vê empurrada para um casamento sem amor com o terrível Henleigh Mallinger Grandcourt, sobrinho e herdeiro de Sir Hugo Mallinger, o pai de Deronda.
Antes da sua partida para o Continente, porém, Deronda tinha impedido o suicídio de uma moça judia chamada Mirah Lapidoth. Ele a leva para a casa do seu melhor amigo, que tinha mãe e três irmãs, e se oferece para pagar suas despesas e ajudar a procurar por seus parentes. Mirah tinha sido seqüestrada pelo pai, deixando para trás mãe e irmão. O pai queria explorar seu talento como cantora, mas suas dívidas de jogo fazem com que ele explore a filha e pense em vendê-la para um nobre. Eis a razão de sua fuga. Deronda então mergulha na comunidade judaica de Londre se encontra o visionário Mordecai, que diz que esperava por ele. Deronda não sabe por qual motivo se sente atraído pelo lugar, pela gente, pelo sonho de Mordecai de construir um país para os judeus. Para complicar, seu melhor amigo se apaixona por Mirah e Deronda preocupa com o que possa acontecer entre eles. Ciúmes? Cuidado? O que seria?
Enquanto isso, Gwendolen sofre com os maus tratos do marido, lembra de Deronda e se sente culpada, pois sabendo que Grandcourt tinha concubina e filhos aceitou se casar com ele para não se tornar uma governanta. Deronda e Gwendolen vivem se encontrando, se olhando de longe, mas estão separados pelas convenções sociais. Só que para além disso, o rapaz se vê atormentado pela sua busca pelo sentido da vida e suas origens. E, na verdade, se vê dividido entre duas mulheres, a que está casada com outro e a moça judia.
Como escrevi no começo, decidi assistir Daniel Deronda por causa do fofo do Hugh Dancy. E a personagem Deronda tem um coração tão bom é tão disposto a ajudar o próximo que somado à carinha bonita do Hugh Dancy, eu não consegui não achá-lo adorável. Mas, obviamente, discordo da matéria que achei na página da BBC “Is this the new Mr Darcy?”, Daniel Deronda definitivamente não é Mr. Darcy, e quando olho para Hugh Dancy imagino o Momo de Kimi Wa Pet e não algo como o Colin Firth... Mas vamos ao que interessa!
Comecei a ver do capítulo 2 e assisti o 1 por último. Por conta disso, tirei uma série de conclusões a respeito da Gwendolen, interpretada por Romola Garai, a última Emma, que não procediam. Ela foi educada para ser fútil, era mimada, e, claro, tinha horizontes muito restritos como mulher no século XIX. Mas a sua inquietação me toca, porque é furto de uma profunda insatisfação. Ela não queria simplesmente casar e procriar, mas o que ela poderia fazer? Quando vi a série completa, senti mais solidariedade que desprezo. E, claro, o Deronda poderia ter disputado a moça com o primo. Como disse o pai do moço, não é o cavalo com melhor pedigree que é o melhor, mas aquele que ganha a corrida. Deronda refugou e Gwendolen não viu outra possibilidade senão o casamento, ainda mais com a mãe apoiando o pretendente e a possibilidade da miséria diante de si. A praga rogada pela concubina, a excelente atriz Greta Scacchi, passou a perseguir a moça que foi estuprada logo na noite de núpcias.
Mas Grandcourt tinha “psicopata” escrito na testa, aliás, o Hugh Bonneville me surpreendeu. Ele sempre faz papel de bonzinho ou bonachão e eu não imaginava que terrível vilão ele poderia ser. Ele me lembrava o Sr. De Montserrat só que pior. E ele encarna todo o poder patriarcal na sua atitude com as mulheres – ele vê Gwendolen como um cavalo a ser domado, e ela só descobriu isso depois do casamento – e com os subalternos. Ele queria uma reprodutora e a impetuosidade de Gwendolen só fez com que ele, um sádico, a desejasse por esposa.
No entanto, apesar de todos os sentimentos que o Grandcourt de Bonneville inspira só de olhar, acho que não ficou muito claro no início porque Sir Hugo Mallinger e Deronda o odiavam tanto. Se bem que só as leis inglesas, que obrigavam o velho a deixar tudo para o indigesto sobrinho e não seu filho adotivo, já bastaria. Mas Grandcourt entrou na minha listinha de grandes vilões e o Bonneville deveria ser escalado para fazer o sujeito “do mal” em outras produções. Se o Deronda irradiava bondade, ele tinha uma aura sinistra. E não era forçado, era dele. E com direito ao ator que fez o Mr. Collins (Pride & Prejudice, 1995) como seu braço direito, o sujeito que faz aquilo que ele não queria sujar as mãos fazendo. Memorável.
Outra personagem bem interessante, sob uma perspectiva feminista, claro, é a mãe do Deronda. Ele descobre sua origem no final. E isso o deixa feliz. Só que sua mãe, ao invés de uma mulher pobre e abandonada, talvez ex-concubina de Sir Hugo, era, na verdade, uma mulher que decidiu tomar sua vida nas mãos, tornar-se atriz e cantora, depois de ter sido obrigada pelo pai a se casar. Ela não escolheu o casamento, tampouco a maternidade e abriu mãe do filho. E, interessante, é que viúva pediu para o homem que a amava criar seu filho como se fosse seu, como um cavalheiro inglês, livrando-o de qualquer estigma. A bondade de Deronda veio do velho Lorde. Assim como ele diz que Deronda é tão bonzinho que as mulheres jogam os problemas no colo dele, o mesmo deveria acontecer com Sir Hugo. Encontrar a mãe, permitiu à Deronda entender o seu passado e, finalmente, descobrir o “sentido” da sua vida.
A mãe de Deronda enfrentou a vida, coisa que Gwendolen não conseguiu fazer. Mirah só pode enfrentar o mundo, porque tinha o apoio de Deronda. Não sei como é no livro, mas no seriado, a mulher mais notável é a mãe do herói. E veja que ainda hoje uma mulher dizer “Escolhi a carreira, não tinha vocação para mãe e não me arrependo,” não é algo que a maioria engula de bom grado. Mas ver Gwendolen tentando a volta por cima no final, depois de compreender como a sua vida era vazia, foi ótimo. Mas, de novo, ela só conseguiu isso por causa do amor do herói. Deronda era como um anjo da guarda e mesmo que a Gwendolen se jogasse em cima dele, ele não iria transgredir a moral e os bons costumes.
O aspecto mais notável de Daniel Deronda é a forma como a autora apresenta os judeus. Ao contrário dos preconceitos e do anti-judaísmo presente em muitos romances ingleses, o que temos é compreensão. Ela apresenta os judeus como gente como outra qualquer. Expõe os preconceitos – como a rejeição do pai de deronda quando ele decide assumir sua identidade – e os derruba. E, claro, Deronda é tão simpático que ao sabermos que ele é judeu, como acreditar em toda a sorte de absurdos que se diz sobre eles? Imagino a recepção do livro em 1874...
O que eu não gostei em Daniel Deronda, além das poucas pontas soltas (*A Lady e as meninas na casa de Sir Hugo. Quem eram elas? Parentes que precisavam de proteção?*), foi o misticismo. Preferia que o recorte realista se mantivesse, mas é um livro que apela para o sobrenatural. Mordecai, o sionista visionário, seduz Deronda com seu sonho. O herói sente um vazio enorme, encontrar sua origem judaica e isto lhe confere uma missão na vida. Fora, claro, que ele praticamente tropeçou na família de Mirah... Tudo muito mágico. Ele continua sendo bom, mas agora com um sentido, ajudar a criar condições para que os judeus tenham a sua terra. Esse viés, não empobrece, nem torna a obra ruim, mas não me agrada.
Enfim, mais um drama histórico recomendado. Eu realmente tomei simpatia pelo Hugh Dancy, mas não sei se vou engolir Dicionário de Cama ou Madame Bovary, as duas obras não em agradam. Fora isso, não lembro dele em Rei Arthur. Não vou dizer com quem Deronda fica no fim, embora vocês devam desconfiar. Só digo que, pelo menos na minissérie, ele parecia ambíguo em relação às duas moças, tanto Gwendolen, quanto Mirah, e que a escolha me pareceu mais uma acomodação. Dou uma nota 8,5.
6 pessoas comentaram:
Valéria,
que resumo maravilhoso da série DANIEL DERONDA. Fiquei com vontade novamente de assistir a série.
Me encantei também pelo Hugh Dancy por causa do filme "O Clube de Leitura da Jane Austen".
Na verdade adoraria ler este livro, mas como não sou fluente no inglês e acho que não foi publicado no Brasil, portanto ficarei só na vontade.
Bjs
Acho o Hugh Dancy um fofo, também. E a série é muito boa. Mas quem realmente me impressionou atuando foi o Hugh Bonneville. Ele realmente me convenceu como vilão.
Já o livro Clube de Leitura, acho que não saiu em português, não. Mas se seu inglês é mediano para cima, acho que vale a pena tentar. Com um dicionário do lado, você vai caminhando e, com o tempo, amplia e muito o seu vocabulário.
Eu comecei a melhorar minahs capacidades de leitura em inglês lendo quadrinhos.
O Hugh Bonneville realmente está bem convincente. Aquele olhar dele dava arrepios... Argh.
.
Meio inglês é mediano e vou tentar as suas dicas. Obrigada.
Olá Valéria, gostaria de lhe perguntar onde vc encontrou a série, não consigo por torrent.
Iorun, eu baixei via torrent. Ainda não comprei os DVDs.
Obrigada e adoro suas resenhas...
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