Eu estava doida para conseguir baixar a cerimônia, que eu não assisti porque odeio o Ewald Filho e a Globo deu mais importância (claro) ao BBB (*ela compra as coisas para outros canais não possam exibir e gente por aí comemorando que a Globo comprou Glee*), enfim estava procurando o link de um bom torrent e achei. Para quem quiser baixar, é só clicar aqui.
Agora, o que eu acabei de olhar e me doeu. Chamaram Barbra Streisand para anunciar o oscar de melhor direção. Só pode ter sido uma alfinetada ou deboche, pois ela mesma é uma magnífica diretora que nunca, anotem aí, nunca foi premiada por esta função. Já levou atriz, dividindo com a grande Catherine Hepburn em um empate memorável. mas Streisand é encrenqueira, orgulhosa e faz filmes feministas... Daí, ela dizer em sua parte que pela primeira vez o oscar de melhor direção pode ir para uma mulher ou para um homem negro (*porque mulher negra é juntar dois estigmas, vocês sabem*), me trouxe à memória 1992/1993. Neste ano, Spike Lee dirigiu o excelente Malcom X com Denzel Washington no melhor papel de sua vida; já Streisand tinha feito o belo O Espelho tem Duas Faces (*no ano anterior, O Príncipe da Marés de Streisand recebera várias indicações, mas ela não fora indicada à direção. Por que será?*).
Jornais e críticos diziam aos quatro ventos: "Pela primeira vez, Hollywood dará o Oscar para um negro ou uma mulher!" Que chique! Que democrático! Que moderno! Nenhum dos dois foi indicado a direção. Vai que as minorias se aborrecem com a preferência? E, cereja do bolo, Denzel Washington não levou ator, esperaram que ele fizesse um filme medíocre, e sem impacto político para lhe premiar. Ele merecia muito antes, mas filmes políticos e críticos são um problema. E há quem queira acreditar que Guerra ao Terror tem esse mérito. Que Oscar horroroso foi o desse ano. Para quem ainda quiser ler, a crítica do estadão está muito boa, apesar de começar a construir a lenda de que Avatar era a 8ª maravilha do mundo e o filme mais profundo, engajado e político de todos os tempos.
Agora, o que eu acabei de olhar e me doeu. Chamaram Barbra Streisand para anunciar o oscar de melhor direção. Só pode ter sido uma alfinetada ou deboche, pois ela mesma é uma magnífica diretora que nunca, anotem aí, nunca foi premiada por esta função. Já levou atriz, dividindo com a grande Catherine Hepburn em um empate memorável. mas Streisand é encrenqueira, orgulhosa e faz filmes feministas... Daí, ela dizer em sua parte que pela primeira vez o oscar de melhor direção pode ir para uma mulher ou para um homem negro (*porque mulher negra é juntar dois estigmas, vocês sabem*), me trouxe à memória 1992/1993. Neste ano, Spike Lee dirigiu o excelente Malcom X com Denzel Washington no melhor papel de sua vida; já Streisand tinha feito o belo O Espelho tem Duas Faces (*no ano anterior, O Príncipe da Marés de Streisand recebera várias indicações, mas ela não fora indicada à direção. Por que será?*).
Jornais e críticos diziam aos quatro ventos: "Pela primeira vez, Hollywood dará o Oscar para um negro ou uma mulher!" Que chique! Que democrático! Que moderno! Nenhum dos dois foi indicado a direção. Vai que as minorias se aborrecem com a preferência? E, cereja do bolo, Denzel Washington não levou ator, esperaram que ele fizesse um filme medíocre, e sem impacto político para lhe premiar. Ele merecia muito antes, mas filmes políticos e críticos são um problema. E há quem queira acreditar que Guerra ao Terror tem esse mérito. Que Oscar horroroso foi o desse ano. Para quem ainda quiser ler, a crítica do estadão está muito boa, apesar de começar a construir a lenda de que Avatar era a 8ª maravilha do mundo e o filme mais profundo, engajado e político de todos os tempos.
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