Esta semana , peguei o bonde andando do Jornal do SBT – aquele da madrugada, já que acordo às vezes 5 da manhã para trabalhar – e vi essa matéria do brasileiro concorrendo à melhor animação. Quê?! Não etnendi nada, agora, com a matéria da Época a ficha caiu. O Segredo de Kells teve boa parte dos seus 75 min. produzidos aqui no Brasil, por um estúdio paulista. Que incrível! E quando estréia aqui? Ah... Quem sabe chegue em DVD... Sei lá! Agora, com essas matérias, talvez alguém cisme de lançar. E é uma história medieval. Pergunto-me de o menino Brendon quando crescer se tornará o famoso São Brandão, mas agora estou com preguiça de pesquisar. De qualquer forma, quero dar uma olhadinha nesse filme.
Brasileiro concorre a Oscar de melhor animação
O Segredo de Kells teve co-produção brasileira é uma das cinco animações que concorrem ao Oscar na categoria
O longa independente O Segredo de Kells está concorrendo ao Oscar 2010 de melhor animação e o brasileiro Marcelo de Moura é um dos responsáveis pelo sucesso do filme. Sua produtora, LightStar Studios, que fica em Santos, fez a caracterização dos personagens em 40 dos 75 minutos do filme. Esse trabalho durou pouco mais de um ano, sendo que a produção toda demorou cerca de três anos para ser finalizada. O resultado é uma co-produção entre Bélgica, França, Irlanda e Brasil, que está concorrendo à estatueta com outras quatro superproduções. O orçamento de O Segredo de Kells foi pequeno, de US$ 6 milhões, se comparado ao de seus concorrentes Up - Altas aventuras e A Princesa e o Sapo, US$ 150 milhões e US$ 105 milhões, respectivamente. Este último longa também teve cooperação brasileira: a produtora HGN, parceira da Disney, fez algumas etapas da produção, em um trabalho que durou 10 meses.
"A indicação prova que não precisa ser um 'blockbuster' para competir no Oscar, nem ter um orçamento imenso. Nós não esperavávamos que o filme chegasse entre os cinco. Ele já estava selecionado entre os 20 e todo mundo estava contente", diz Moura. É sua primeira participação no prêmio com um filme independente. Antes, havia trabalhado em três animações indicadas ao Oscar: A Era do Gelo, Pocahontas e Mulan, sendo que os dois últimos concorreram à melhor canção (e Pocahontas venceu).
O Segredo de Kells conta a história de Brendan, um menino de 12 anos que foi incubido de terminar o sagrado Livro de Kells, que está incompleto, e protegê-lo da invasão dos vikings. Ele conclui a tarefa e, quando se torna adulto, consegue terminar o livro. No roteiro fantasioso, há dois fatos reais: a existência do livro, escrito há mais de mil anos por monges celtas, e a invasão dos vikings às terras irlandesas. "Eu morei durante quatro anos na Irlanda quando fui trabalhar com Don Bluth, que fez Fievel, um conto americano e Anastacia. Como morei na Irlanda e a minha sócia é irlandesa, nós logo nos identificamos com o projeto e topamos o convite da equipe de Toom Moore (o diretor)", afirma Marcelo de Moura.
Também conhecido como Grande Evangelho de São Columba, o Livro de Kells é um manuscrito ilustrado com motivos ornamentais. Tais desenhos motivaram os diretor de arte Ross Stewart. "A principal inspiração foi o próprio livro celta, ilustrado a mão pelos monges irlandeses", afirma o brasileiro. Pela beleza e excelente técnica do seu acabamento, este manuscrito é considerado por muitos especialistas um dos mais importantes documentos da arte religiosa medieval. O livro, que contém os quatro Evangelhos do Novo Testamento, encontra-se exposto permanentemente em Dublin, capital da Irlanda.
O filme já estreou nos cinemas da Europa e Estados Unidos, mas ainda não tem data prevista para ser lançado no Brasil. Algumas crianças já o assitiram: ele foi exibido no Festival Internacional de Cinema Infantil, que aconteceu no ano passado em São Paulo e no Rio de Janeiro.
O Segredo de Kells teve co-produção brasileira é uma das cinco animações que concorrem ao Oscar na categoria
O longa independente O Segredo de Kells está concorrendo ao Oscar 2010 de melhor animação e o brasileiro Marcelo de Moura é um dos responsáveis pelo sucesso do filme. Sua produtora, LightStar Studios, que fica em Santos, fez a caracterização dos personagens em 40 dos 75 minutos do filme. Esse trabalho durou pouco mais de um ano, sendo que a produção toda demorou cerca de três anos para ser finalizada. O resultado é uma co-produção entre Bélgica, França, Irlanda e Brasil, que está concorrendo à estatueta com outras quatro superproduções. O orçamento de O Segredo de Kells foi pequeno, de US$ 6 milhões, se comparado ao de seus concorrentes Up - Altas aventuras e A Princesa e o Sapo, US$ 150 milhões e US$ 105 milhões, respectivamente. Este último longa também teve cooperação brasileira: a produtora HGN, parceira da Disney, fez algumas etapas da produção, em um trabalho que durou 10 meses.
"A indicação prova que não precisa ser um 'blockbuster' para competir no Oscar, nem ter um orçamento imenso. Nós não esperavávamos que o filme chegasse entre os cinco. Ele já estava selecionado entre os 20 e todo mundo estava contente", diz Moura. É sua primeira participação no prêmio com um filme independente. Antes, havia trabalhado em três animações indicadas ao Oscar: A Era do Gelo, Pocahontas e Mulan, sendo que os dois últimos concorreram à melhor canção (e Pocahontas venceu).
O Segredo de Kells conta a história de Brendan, um menino de 12 anos que foi incubido de terminar o sagrado Livro de Kells, que está incompleto, e protegê-lo da invasão dos vikings. Ele conclui a tarefa e, quando se torna adulto, consegue terminar o livro. No roteiro fantasioso, há dois fatos reais: a existência do livro, escrito há mais de mil anos por monges celtas, e a invasão dos vikings às terras irlandesas. "Eu morei durante quatro anos na Irlanda quando fui trabalhar com Don Bluth, que fez Fievel, um conto americano e Anastacia. Como morei na Irlanda e a minha sócia é irlandesa, nós logo nos identificamos com o projeto e topamos o convite da equipe de Toom Moore (o diretor)", afirma Marcelo de Moura.
Também conhecido como Grande Evangelho de São Columba, o Livro de Kells é um manuscrito ilustrado com motivos ornamentais. Tais desenhos motivaram os diretor de arte Ross Stewart. "A principal inspiração foi o próprio livro celta, ilustrado a mão pelos monges irlandeses", afirma o brasileiro. Pela beleza e excelente técnica do seu acabamento, este manuscrito é considerado por muitos especialistas um dos mais importantes documentos da arte religiosa medieval. O livro, que contém os quatro Evangelhos do Novo Testamento, encontra-se exposto permanentemente em Dublin, capital da Irlanda.
O filme já estreou nos cinemas da Europa e Estados Unidos, mas ainda não tem data prevista para ser lançado no Brasil. Algumas crianças já o assitiram: ele foi exibido no Festival Internacional de Cinema Infantil, que aconteceu no ano passado em São Paulo e no Rio de Janeiro.
1 pessoas comentaram:
Eu assisti!!! É muito bom! Estremamente bom! Cheio de ângulos (?? - hehehe - quando você assistir, vai entender.) E a trilha também é bem cuidada! Vale bem a pena!
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