Acho que o melhor livro que li este ano, e devo comentá-lo no próximo podcast (*gravo esta semana, prometo*), foi Helena de Tróia – Deusa, Princesa, Prostituta de Bettany Hughes. É uma obra bem pesquisada, bem fundamentada, escrita de forma agradável para leigos, enfim, um documentário filmado. O que dá o diferencial, e me agrada por isso, é o olhar feminista sobre uma imagem que foi apropriada, reinterpretada, difamada, etc. que foi Helena de Tróia. Confesso mesmo, que nunca gostei de Helena. Minha personagem feminina favorita da Ilíada sempre foi Andrômaca, esposa de Heitor. Mas depois da leitura, parei para repensar e agora vejo Helena (*não o bundão do Páris, que fique claro*) com mais simpatia.
O ponto alto é a discussão sobre a Era do Bronze Tardia como comunidade internacional que unia o mundo Micênico, e antes dele o Cretense, o Egito, parte da África negra, o Oriente Médio e o meu amado Império Hitita. Aprendi muita coisa e, sim, me deu vontade de relert a Ilíada, ler as peças sobre Helena que não li, e ler mais ainda sobre o período. Se eu tivesse que apontar um ponto em que o livro perde um pouco o ritmo, eu diria que é o capítulo sobre Helena no gnosticismo, mas, ainda assim, é só um capítulo.
Como a autora é documentarista, logo desconfiei que ela tivesse um documentário sobre Helena. Hoje, alguém me passou o link para assisti-lo on line. É o vídeo que vocês vêem no post. Procurando, achei o torrent para a parte 1 e 2. No entanto, é difícil prever quando terminará o download. E, claro, se eu encontrasse para vender no Brasil, e agora há muitos documentários saindo, eu compraria. Duvido que não valha a pena. Aliás, a única crítica que vi no Amazon contra ele, e mesmo assim recebeu três estrelas, foi o “olhar feminista”. Logo, deve ser tão bom quanto o livro.
O ponto alto é a discussão sobre a Era do Bronze Tardia como comunidade internacional que unia o mundo Micênico, e antes dele o Cretense, o Egito, parte da África negra, o Oriente Médio e o meu amado Império Hitita. Aprendi muita coisa e, sim, me deu vontade de relert a Ilíada, ler as peças sobre Helena que não li, e ler mais ainda sobre o período. Se eu tivesse que apontar um ponto em que o livro perde um pouco o ritmo, eu diria que é o capítulo sobre Helena no gnosticismo, mas, ainda assim, é só um capítulo.
Como a autora é documentarista, logo desconfiei que ela tivesse um documentário sobre Helena. Hoje, alguém me passou o link para assisti-lo on line. É o vídeo que vocês vêem no post. Procurando, achei o torrent para a parte 1 e 2. No entanto, é difícil prever quando terminará o download. E, claro, se eu encontrasse para vender no Brasil, e agora há muitos documentários saindo, eu compraria. Duvido que não valha a pena. Aliás, a única crítica que vi no Amazon contra ele, e mesmo assim recebeu três estrelas, foi o “olhar feminista”. Logo, deve ser tão bom quanto o livro.
3 pessoas comentaram:
Eu quero!!!!
:-)
Olá, Valéria!
Devo dizer que seu post foi especialmente bom para mim! Além de me tirar certas dúvidas sobre o livro, que achava ser "apenas um romance", me apresentou ao documentário. Estou amadoramente (haha) procurando informações sobre Tróia e a civilização grega como um todo na época da Era do Bronze, vivo ultimamente numa overdose de Tróia e adoro. Tinha uma certa reserva a respeito do livro, mas a afirmação de bom embasamento histórico me estimulou a comprá-lo para compor minha estante troiana hahahaha Obrigada, excelente post!
Rebeca, eu tb pensei que era romance. Quase deixei de comprar por causa disso.
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