O Pro Shoujo Spain noticiou que Mayumi Yokoyama anunciou uma continuação do seu mangá mais famoso (*acho*) Bijinzaka ou hiritsu! Bijinzaka Joshi Koukou (続!美人坂女子高校). O gaiden sairá na revista bimestral Deluxe Betsucomi (Deracomi) e está anunciado na sua página oficial, é a primeira fotinho logo em cima. Pela pequena sinopse, uma nova aluna chega ao colégio feminino que dá nome à série. Bijinzaka saiu aqui no Brasil pela Panini e parece ter feito sucesso. Como ninguém libera vendagens neste país, só podemos falar isso mesmo, "parece".
12 pessoas comentaram:
Bijinzaka é legal, mas Galism é melhor. A Yokoyama é uma das poucas autoras de shoujo que eu gostei como leitor e achei que vale a pena acompanhar. Se publicarem isso aqui eu compro.
Eu amo Bijinzaka! mas não li Galism por achar q eu leria a msm coisa...são tantos mangás q eu tenho q escolher a dedo quais q eu leio. Mas sim, saindo aqui a continuação de Bijinzaka eu compro com certeza, ri muito com esse mangá!
Pior que eu vi galism como uma espécie de versão melhor acabada de bijinzaka, como se esse fosse um rascunho. Mas acabou virando um gag manga para garotas, por assim dizer.
Também amo ambos os mangás e sempre escutei falar o contrário, que Galism era o grande sucess da autora.
Faço coro ao Alexandre e tbm tenho a opinião de que Bijinzaka é um rascunho para Galism (também quero continuação T_T).
É bom ver um mangá em que a protagonista não seja reprimida sexualmente, e tenha (ou tente ter) uma vida sexual saudável.
Realmente não entendo as fãs de shoujo, que acham lindo uma menina com sérios problemas mentais como a Karin de Kare First Love e acham horrível Galism aonde as personagens são adolescentes saudáveis que agem como adolescentes de verdade agem, sem masoquismo e tortura emocional.
Vejam que quem está dizendo que Galism é um bom shoujo são dois homens. Exatamente quem, por príncipio, não é o público alvo. E aqui no Braisl, pelo que observei, nem Kare First Love, nem Galism foram sucesso. Foi nesse sentido que me referi ao sucesso internacional de Bijinzaka.
No mais, eu não gostei o suficiente nem de Bijinzaka, e não consegui comprar mais que o volume 1 de Galism. Não acho graça em piadas grosseiras (e muitas são), a tradução colocou um linguajar chulo e relaxado demais na boca de todos, e eu não acho que esse tipo de adolescente seja o que se encontra no mundo real, exatamente porque convivendo com adolescentes, eu vejo que eles e elas não são blocos monolíticos. Há esse tipo de adolescente, da mesma forma que há os que não falam palavrão, ou os reprimidos sexualmente, ou os conservadores, ou os hipócritas, etc.
Aliás, quem não trabalha e convive com adolescentes todos os dias e quer produzir para eles/as tem que estar atento para contemplar o máximo de gente possível. Se um shoujo agrada especialmente homens adultos, eu diria que ele falhou no seu alvo completamente.
Ah, sim, e detalhe, um dos homens que gosta de Galism e Bijinzaka é um homem que em geral odeia shoujos e os deprecia. Como eu disse, acho que realmente há algum problema com Galism, especialmente na sua relação com o público aqui no Brasil.
Mas, de novo, sem vendagens não dá para dizer nada. O que eu digo, digo a partir do que li nos fóruns da vida.
Mas eu adoro shoujo e odeio esse tipo de protagonista que citaram como a Karin de KFL, não sei se é comum no Japão mas acho ridiculo meninas(protagonistas) que sofrem por qualquer besteira ou por tudo, correm atrás de caras(o mais popular)que claramente não gostam dela e que só para dar um final feliz, a autora faz o cara gostar dela do nada. Mas não consegui gostar de Galism, foi bom ver protagonistas com mais coragem e pesonalidade, mas a autora exagerou, elas ficaram com aquele jeito de "mulher de mano".
Dos adolescentes que eu convivo a maioria é assim, acho que em um colégio militar o comportamento talvez seja mais artificial, mas o que os adolescentes tem mesmo na cabeça é sexo. A diferença é que uns falam mais ou menos sobre o assunto, o que eu acho legal de Galism é que a protagonista é quase o contrário das protagonistas dos mangás que saíram por aqui até então (excluindo Bijinzaka).
Só mais um spoiler, as personagens mudam bastante do volume 1 para o final, as irmãs que eram "piranhas" (a palavra está forte,mas acho que atirada tbm não é o termo correto) se apaixonam e sossegam o facho, eu gosto de mangás que mostram personagens que mudam e se tornam pesoas melhores.
Os adolescentes do colégio Militar não são melhores ou piores, mais maduros ou mais disciplinados. Isso é propaganda enganosa. Aliás, estar no Colégio Militar de Brasília permite que eu tenha contato com adolescentes de todo o Brasil e de todos os grupos sociais. Gente que é rica e gente que é pobre mesmo. Filho de general, aluno concursado classe média ou além e filho de soldado. Esse leque enriquece a minha análise.
Não fosse isso, convivo com adolescentes na Igreja, também. Dou aula para eles e elas. Converso com adolescentes na Internet. Estou com um recorte de idade mais elevado ultimamente, mas, no geral, continuo convivendo e conversando com adolescentes.
Adolescentes - e eu fui uma, acredito - pensam em sexo, mas pensam em muitas outras coisas como carreira, jogar video game, se divertir, ir ao cinema, comer, ler, etc. Se o universo de Galism os reduz, talvez por razões de humor, o ser adolescente a viver em um mundo que parece um Porky's feminino, eu rejeito. E se engana ou se esquece quem acha que isso é recorte da realidade.
O que eu vejo de comentários por aí, e confesso que nunca perguntei às minhas alunas leitoras de mangá se elas gostam de Galism, é que este mangá não cosneguiu atraí-las. E já vi muitos garotos comentando o mesmo.
De novo, quem eu vejo defendendo é quem é homem, adulto (*dois aliás*), um deles que abertamente não gosta de shoujo, e quem curte humor com grandes cargas eróticas e linguagem chula. Eu, particularmente, não gosto. E se preciso suportar isso para ver personagens crescerem... bem, bem, há outras opções. Há milhares e milhares de mangás e eu sei onde ir procurar. :)
Se Galism atingiu o seu público, se vendeu bem, a Panini trará mais mangás dela. E aí teremos idéia de quem tem razão. É só esperar.
Olha Valéria, acho que você está exagerando, Galism não é "chulo", não tem nem palavrões, e a equipe da Panini é bem cuidadosa quanto a isto, se tiver uns 2 ou 3 "merda" por edição é muito, mesmo que no original o sentido tenha sido este.
E não é assim só sexo, tem romance, amizade, rivalidade e comédia, mais do que sexo tem mais "ficar" do que sexo, até pq [spoiler] a história acaba e eles não conseguem fazer nada.[/spoiler]
Tem três personagens principais:
Ran que ama o namorado delinquente, Yuri que é repetente e ama o psicólogo da escola e Nobara que é a "galinha" e se apaixona pelo garoto certinho que ama a irmã caçula (Ran).
As garotas do colégio brigam pq todas querem aparecer no comercial, mas elas acabam superando as diferenças por causa do bem comum.
Definição de chulo do dicionário Aurélio:
1.Grosseiro, baixo, rude:
2.Usado pela ralé; ordinário:
Não quer dizer que preciose de palavrão. Falo de jeito vulgar de falar mesmo. O "mulher d emano" que a Thaís colocou. Se não gosto desse tipo de linguajar na vida real, dificilmente vou procurá-lo em um mangá.
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