quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Finalmente chegaram!!!!



Eu tinha comprado três DVDs no Amazon, North & South com o Richard Armitage; Lost in Austen que tem o segundo melhor Mr. Darcy ever, Elliot Cowan; e uma versão para a TV americana de Little Women feita em 1978. Acredito que os três DVDs sejam os que eu comprei e não chegaram no prazo. Isso quer dizer que receberei de novo, pois como reclamei do não recebimento - demorou mais de um mês além do prazo - o Amazon reenviou tudo. Daí, não sei se irei ter que retorná-los ou se eles vão dizer para eu ficar... Melhor esperar para ver... Os primeiros chegaram na terça-feira.

Ainda não bati fotos dos cases em detalhes. Eles merecem, aliás. Lost in Austen é somente um disco, o que para mim foi uma surpresa. Eu tinha ancomendado em pré-venda ano passado, mas o dólar despirocou e eu tive que cancelar. A edição traz um longo documentário making of, infelizmente sem legendas. North & South tem entrevista com o Richard Armitage e cenas deletadas, tudo legendado. Ainda não assisti, mas a cena da proposta de casamento do Mr. Thornton para a Margareth foi toda tesourada para colocarem na minissérie. Mas eu vou comentar mesmo é Little Women.

Eu assisti três versões de Little Women até agora, descontados os animes, claro, e esta era a única das acessíveis que eu não tinha assistido e já fiz um post sobre isso aqui no blog. O DVD não tem extra nenhum, tampouco legendas. Como conheço a história de trás para frente e de frente para trás, whatever, não preciso de legenda, mas um ou outro bônus ajudaria. Assisti a primeira parte, já que são dois DVDs e foram tantas mudanças que estou aqui sem saber que nota dar.

Não é ruim, entendam bem, mas mexe em cenas que considero chave no livro e que os outros filmes sempre fizeram questão de retratar com o máximo de fidelidade. É como o “No, indeed!” do Mr. Knightley que comentei no podcast. Tem que estar lá. Vou citar somente um exemplo de alteração infeliz é a da doença do Sr. March em que a mãe das meninas tem que ir correndo para Washington sem saber se o marido – que estava com as tropas na Guerra de secessão – está morrendo ou não. A Sr.ª March manda Jo pedir dinheiro para a Tia solteirona. Elas se desentendem, ambas têm gênio forte, e Jo vai embora batendo portas. Mas a Tia tinha sido cruel, falado demais, se sente culpada e vai até a casa das meninas emprestar o dinheiro.

Todos ficam preocupados com o sumiço de Jo que chega bem mais tarde e diz ter vendido algo que era seu... o cabelo! As falas foram preservadas, mas a cena com Hanna, a criada, indo buscar Tia March, e a velha dizendo as barbaridades na frente da família foi uma alteração sem sentido. Mas do que isso, somada a outras cenas, fez com que Jo, que era esquentada e tomboy, passasse a impressão de ser mimada e mal educada. No fechamento da primeira parte, ela merecia tomar umas bengaladas da tia, e como passei os olhos na segunda parte vi que ela bate boca até com o Professor Bhaer, que não tem sobrinhos e é interpretado pelo Capitão Kirk... Mas eu quis comprar isso, não quis?

Não é fácil encarnar Jo March, é como encarnar o Mr. Darcy, acho. Jo já foi Catherine Hepburn, ora bolas, e todas as Jo que vi até hoje são muito melhores que Susan Dey. Fora isso, boa parte do elenco parece fora do lugar. Amy – que não usa o pregador para afinar o nariz – é interpretada desde o começo por uma atriz adulta. Amy já foi Elizabeth Taylor linda e loura em 1949, e seria depois esplendidamente interpretada por Kirsten Dunst menina. Mas a atriz não é ruim, muito pelo contrário, e sua Amy já crescida é bem superior à de Elizabeth Taylor. e, até agora, todas as demais que vi. Meg, Laurie, a Sr.ª March todos parecem velhos demais para os papéis, ainda que a atriz que faça Meg seja muito bonita e, ao que parece, era a maior estrela do elenco. Já a Tia March é jovem demais, quando deveria ser velha. Ela parece mais jovem que a mãe das meninas. De verdade! Já a atriz que faz Beth, Eve Plumb, coloca tanta força na interpretação que consegue ser a melhor de todas, me fez lembrar de Glass Mask. Mas a Beth mais fofinha é a de 1949 que fica menina por uns 10 anos enquanto todo mundo cresce... Enfim, esse problema de trocar atriz é velho!

De resto, cortaram a cena dos presentes de Natal, que está em todas as versões, inclusive a do anime Super Aventuras, que me fez conhecer a obra. Colocaram o jogo de cricket mas não deram voz às meninas inglesas esnobes que era o centro de toda a seqüência que servia apra ilustrar o sentimento que crescia entre o Sr. Brooke e a Meg. A cena foi toda para apresentar Frank Vaughn, que flerta com Amy que deveria ter uns 14 anos. Aliás, a personagem é interpretada pelo John de Lancie, o Q da Nova Geração usando bigode. Ah, sim, e olhei, olhei, olhei, e não vi a queimadura no vestido da Jo. E alguns cenários externos são pobres. Pena que a BBC não tenha adaptado Little Women... Mas o livro é americano...

Não foi dinheiro jogado fora, mas é bem inferior ao que eu imaginava que seria. Especialmente quando os elogios no Amazon são rasgados. E, de novo, Jo é tomboy, não mimada ou mal educada. E, sim, Laurie jamais empurraria o avô. Quem foi o infeliz que escreveu aquela cena? Mas amanhã, se conseguir assistir a segunda parte, eu comento mais. Falando nisso, o filme de 1933 saiu no Brasil, mas por uma distribuidora que cobra os olhos da cara e não faz um bom trabalho. Então, se é para ter qualidade inferior ao arquivo que eu baixei ou idêntico, como no caso do Morro dos Ventos Uivantes (1939), por enquanto eu passo.

3 pessoas comentaram:

Eu amei North and Souht. É linda...

Já Lost in Austen... foi uma decepção. Tudo culpa daquela protagonista ridícula... ¬¬

Eu adorei Lost in Austen e não achei a Amanda ridícula. O único problema é que deveriam ter equilibrado passado e presente. Faltou mostrar mais da Lizzie.

Valéria, se vc receber os dvds duplicados e for revendê-los sou ap primeira da lista ok?

Ps. sacanagem o lance do malware no blog!

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