Eu tinha comprado três DVDs no Amazon, North & South com o Richard Armitage; Lost in Austen que tem o segundo melhor Mr. Darcy ever, Elliot Cowan; e uma versão para a TV americana de Little Women feita em 1978. Acredito que os três DVDs sejam os que eu comprei e não chegaram no prazo. Isso quer dizer que receberei de novo, pois como reclamei do não recebimento - demorou mais de um mês além do prazo - o Amazon reenviou tudo. Daí, não sei se irei ter que retorná-los ou se eles vão dizer para eu ficar... Melhor esperar para ver... Os primeiros chegaram na terça-feira.
Ainda não bati fotos dos cases em detalhes. Eles merecem, aliás. Lost in Austen é somente um disco, o que para mim foi uma surpresa. Eu tinha ancomendado em pré-venda ano passado, mas o dólar despirocou e eu tive que cancelar. A edição traz um longo documentário making of, infelizmente sem legendas. North & South tem entrevista com o Richard Armitage e cenas deletadas, tudo legendado. Ainda não assisti, mas a cena da proposta de casamento do Mr. Thornton para a Margareth foi toda tesourada para colocarem na minissérie. Mas eu vou comentar mesmo é Little Women.
Eu assisti três versões de Little Women até agora, descontados os animes, claro, e esta era a única das acessíveis que eu não tinha assistido e já fiz um post sobre isso aqui no blog. O DVD não tem extra nenhum, tampouco legendas. Como conheço a história de trás para frente e de frente para trás, whatever, não preciso de legenda, mas um ou outro bônus ajudaria. Assisti a primeira parte, já que são dois DVDs e foram tantas mudanças que estou aqui sem saber que nota dar.
Não é ruim, entendam bem, mas mexe em cenas que considero chave no livro e que os outros filmes sempre fizeram questão de retratar com o máximo de fidelidade. É como o “No, indeed!” do Mr. Knightley que comentei no podcast. Tem que estar lá. Vou citar somente um exemplo de alteração infeliz é a da doença do Sr. March em que a mãe das meninas tem que ir correndo para Washington sem saber se o marido – que estava com as tropas na Guerra de secessão – está morrendo ou não. A Sr.ª March manda Jo pedir dinheiro para a Tia solteirona. Elas se desentendem, ambas têm gênio forte, e Jo vai embora batendo portas. Mas a Tia tinha sido cruel, falado demais, se sente culpada e vai até a casa das meninas emprestar o dinheiro.
Todos ficam preocupados com o sumiço de Jo que chega bem mais tarde e diz ter vendido algo que era seu... o cabelo! As falas foram preservadas, mas a cena com Hanna, a criada, indo buscar Tia March, e a velha dizendo as barbaridades na frente da família foi uma alteração sem sentido. Mas do que isso, somada a outras cenas, fez com que Jo, que era esquentada e tomboy, passasse a impressão de ser mimada e mal educada. No fechamento da primeira parte, ela merecia tomar umas bengaladas da tia, e como passei os olhos na segunda parte vi que ela bate boca até com o Professor Bhaer, que não tem sobrinhos e é interpretado pelo Capitão Kirk... Mas eu quis comprar isso, não quis?
Não é fácil encarnar Jo March, é como encarnar o Mr. Darcy, acho. Jo já foi Catherine Hepburn, ora bolas, e todas as Jo que vi até hoje são muito melhores que Susan Dey. Fora isso, boa parte do elenco parece fora do lugar. Amy – que não usa o pregador para afinar o nariz – é interpretada desde o começo por uma atriz adulta. Amy já foi Elizabeth Taylor linda e loura em 1949, e seria depois esplendidamente interpretada por Kirsten Dunst menina. Mas a atriz não é ruim, muito pelo contrário, e sua Amy já crescida é bem superior à de Elizabeth Taylor. e, até agora, todas as demais que vi. Meg, Laurie, a Sr.ª March todos parecem velhos demais para os papéis, ainda que a atriz que faça Meg seja muito bonita e, ao que parece, era a maior estrela do elenco. Já a Tia March é jovem demais, quando deveria ser velha. Ela parece mais jovem que a mãe das meninas. De verdade! Já a atriz que faz Beth, Eve Plumb, coloca tanta força na interpretação que consegue ser a melhor de todas, me fez lembrar de Glass Mask. Mas a Beth mais fofinha é a de 1949 que fica menina por uns 10 anos enquanto todo mundo cresce... Enfim, esse problema de trocar atriz é velho!
De resto, cortaram a cena dos presentes de Natal, que está em todas as versões, inclusive a do anime Super Aventuras, que me fez conhecer a obra. Colocaram o jogo de cricket mas não deram voz às meninas inglesas esnobes que era o centro de toda a seqüência que servia apra ilustrar o sentimento que crescia entre o Sr. Brooke e a Meg. A cena foi toda para apresentar Frank Vaughn, que flerta com Amy que deveria ter uns 14 anos. Aliás, a personagem é interpretada pelo John de Lancie, o Q da Nova Geração usando bigode. Ah, sim, e olhei, olhei, olhei, e não vi a queimadura no vestido da Jo. E alguns cenários externos são pobres. Pena que a BBC não tenha adaptado Little Women... Mas o livro é americano...
Não foi dinheiro jogado fora, mas é bem inferior ao que eu imaginava que seria. Especialmente quando os elogios no Amazon são rasgados. E, de novo, Jo é tomboy, não mimada ou mal educada. E, sim, Laurie jamais empurraria o avô. Quem foi o infeliz que escreveu aquela cena? Mas amanhã, se conseguir assistir a segunda parte, eu comento mais. Falando nisso, o filme de 1933 saiu no Brasil, mas por uma distribuidora que cobra os olhos da cara e não faz um bom trabalho. Então, se é para ter qualidade inferior ao arquivo que eu baixei ou idêntico, como no caso do Morro dos Ventos Uivantes (1939), por enquanto eu passo.
Ainda não bati fotos dos cases em detalhes. Eles merecem, aliás. Lost in Austen é somente um disco, o que para mim foi uma surpresa. Eu tinha ancomendado em pré-venda ano passado, mas o dólar despirocou e eu tive que cancelar. A edição traz um longo documentário making of, infelizmente sem legendas. North & South tem entrevista com o Richard Armitage e cenas deletadas, tudo legendado. Ainda não assisti, mas a cena da proposta de casamento do Mr. Thornton para a Margareth foi toda tesourada para colocarem na minissérie. Mas eu vou comentar mesmo é Little Women.
Eu assisti três versões de Little Women até agora, descontados os animes, claro, e esta era a única das acessíveis que eu não tinha assistido e já fiz um post sobre isso aqui no blog. O DVD não tem extra nenhum, tampouco legendas. Como conheço a história de trás para frente e de frente para trás, whatever, não preciso de legenda, mas um ou outro bônus ajudaria. Assisti a primeira parte, já que são dois DVDs e foram tantas mudanças que estou aqui sem saber que nota dar.
Não é ruim, entendam bem, mas mexe em cenas que considero chave no livro e que os outros filmes sempre fizeram questão de retratar com o máximo de fidelidade. É como o “No, indeed!” do Mr. Knightley que comentei no podcast. Tem que estar lá. Vou citar somente um exemplo de alteração infeliz é a da doença do Sr. March em que a mãe das meninas tem que ir correndo para Washington sem saber se o marido – que estava com as tropas na Guerra de secessão – está morrendo ou não. A Sr.ª March manda Jo pedir dinheiro para a Tia solteirona. Elas se desentendem, ambas têm gênio forte, e Jo vai embora batendo portas. Mas a Tia tinha sido cruel, falado demais, se sente culpada e vai até a casa das meninas emprestar o dinheiro.
Todos ficam preocupados com o sumiço de Jo que chega bem mais tarde e diz ter vendido algo que era seu... o cabelo! As falas foram preservadas, mas a cena com Hanna, a criada, indo buscar Tia March, e a velha dizendo as barbaridades na frente da família foi uma alteração sem sentido. Mas do que isso, somada a outras cenas, fez com que Jo, que era esquentada e tomboy, passasse a impressão de ser mimada e mal educada. No fechamento da primeira parte, ela merecia tomar umas bengaladas da tia, e como passei os olhos na segunda parte vi que ela bate boca até com o Professor Bhaer, que não tem sobrinhos e é interpretado pelo Capitão Kirk... Mas eu quis comprar isso, não quis?
Não é fácil encarnar Jo March, é como encarnar o Mr. Darcy, acho. Jo já foi Catherine Hepburn, ora bolas, e todas as Jo que vi até hoje são muito melhores que Susan Dey. Fora isso, boa parte do elenco parece fora do lugar. Amy – que não usa o pregador para afinar o nariz – é interpretada desde o começo por uma atriz adulta. Amy já foi Elizabeth Taylor linda e loura em 1949, e seria depois esplendidamente interpretada por Kirsten Dunst menina. Mas a atriz não é ruim, muito pelo contrário, e sua Amy já crescida é bem superior à de Elizabeth Taylor. e, até agora, todas as demais que vi. Meg, Laurie, a Sr.ª March todos parecem velhos demais para os papéis, ainda que a atriz que faça Meg seja muito bonita e, ao que parece, era a maior estrela do elenco. Já a Tia March é jovem demais, quando deveria ser velha. Ela parece mais jovem que a mãe das meninas. De verdade! Já a atriz que faz Beth, Eve Plumb, coloca tanta força na interpretação que consegue ser a melhor de todas, me fez lembrar de Glass Mask. Mas a Beth mais fofinha é a de 1949 que fica menina por uns 10 anos enquanto todo mundo cresce... Enfim, esse problema de trocar atriz é velho!
De resto, cortaram a cena dos presentes de Natal, que está em todas as versões, inclusive a do anime Super Aventuras, que me fez conhecer a obra. Colocaram o jogo de cricket mas não deram voz às meninas inglesas esnobes que era o centro de toda a seqüência que servia apra ilustrar o sentimento que crescia entre o Sr. Brooke e a Meg. A cena foi toda para apresentar Frank Vaughn, que flerta com Amy que deveria ter uns 14 anos. Aliás, a personagem é interpretada pelo John de Lancie, o Q da Nova Geração usando bigode. Ah, sim, e olhei, olhei, olhei, e não vi a queimadura no vestido da Jo. E alguns cenários externos são pobres. Pena que a BBC não tenha adaptado Little Women... Mas o livro é americano...
Não foi dinheiro jogado fora, mas é bem inferior ao que eu imaginava que seria. Especialmente quando os elogios no Amazon são rasgados. E, de novo, Jo é tomboy, não mimada ou mal educada. E, sim, Laurie jamais empurraria o avô. Quem foi o infeliz que escreveu aquela cena? Mas amanhã, se conseguir assistir a segunda parte, eu comento mais. Falando nisso, o filme de 1933 saiu no Brasil, mas por uma distribuidora que cobra os olhos da cara e não faz um bom trabalho. Então, se é para ter qualidade inferior ao arquivo que eu baixei ou idêntico, como no caso do Morro dos Ventos Uivantes (1939), por enquanto eu passo.
3 pessoas comentaram:
Eu amei North and Souht. É linda...
Já Lost in Austen... foi uma decepção. Tudo culpa daquela protagonista ridícula... ¬¬
Eu adorei Lost in Austen e não achei a Amanda ridícula. O único problema é que deveriam ter equilibrado passado e presente. Faltou mostrar mais da Lizzie.
Valéria, se vc receber os dvds duplicados e for revendê-los sou ap primeira da lista ok?
Ps. sacanagem o lance do malware no blog!
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