sábado, 15 de agosto de 2009

A origem dos vampiros de True Blood



Finalmente, alguém comenta o segundo livro de True Blood, Vampiros em Dallas (Living Dead in Dallas). A matéria que segue é da Época, pequenininha e bem superficial. Vamos lá, como sempre, para falar de True Blood é preciso antes falar do Crepúsculo. Parece script pronto. Depois, a autora da matéria comenta algo que é importante: a Sookie dos livros, não é a do seriado. Mas não é somente porque o ponto de vista é o dela, mas, sim, porque a Sookie dos livros não é a idiota que estão construindo na série. Digo construindo, porque veio em crescendo, na primeira temporada a coisa não era tão dramática assim. Enfim, se você quiser ter acesso às personagens criadas por Charlaine Harris, leia o livro. É um dos mais legais e gostei mais dele que do primeiro. Segue a matéria.

A origem dos vampiros de True Blood
Vampiros Em Dallas, segundo volume da coleção que deu origem ao seriado de TV, chega às livrarias
Mariana Shirai

Vampiros podem até passar alguns períodos enterrados e esquecidos, mas basta uma transfusão de temas da moda em suas histórias para reavivar a febre causada por suas mordidas fatais. O maior sucesso recente do gênero é a saga Crepúsculo, de Stephenie Meyer, que tenta inserir os vampiros no dia a dia atual e reconstruir sua imagem como seres atraentes – e até decentes. O segundo capítulo de Crepúsculo, Lua Nova, será lançado no cinema até o fim do ano. Enquanto o esperado filme não sai, três novos lançamentos que chegam às livrarias seguem a avassaladora onda hematófaga.

O mais badalado é Vampiros Em Dallas (Arx, 256 páginas, R$ 39,90), de Charlaine Harris, cuja história já é conhecida pelos brasileiros. O livro é o segundo volume da coleção The southern vampire mysteries, lançada em 2001 e que deu origem à série televisiva True Blood. Veiculada pela HBO, está em sua segunda temporada. Na trama criada por Charlaine – que está no nono dos volumes, cada um com uma média de 1 milhão de cópias vendidas só nos Estados Unidos –, os vampiros são incorporados à sociedade após a criação, por cientistas japoneses, de um sangue sintético. “Procurei dar uma nova abordagem ao tema, queria que meus vampiros vivessem no mundo como o conhecemos”, disse Charlaine a ÉPOCA. Ela conta que, antes de vender os direitos da série ao produtor Alan Ball, de A sete palmos, estudava outras ofertas. “Depois que nos falamos, me convenci de que ele poderia levar meus livros para a televisão e que eles permaneceriam verdadeiros a seus princípios.”

Para os fãs do programa, o livro é uma oportunidade de vivenciar a trama a partir da perspectiva da protagonista, Sookie Stackhouse, uma garçonete que namora o vampiro Bill e é capaz de ler o pensamento dos que estão a sua volta. Na coleção impressa, Sookie é a narradora dos acontecimentos macabros que transformam a rotina de uma cidadezinha de Louisiana chamada Bon Temps. Sua esperteza e sarcasmo ficam mais evidentes no livro. A Sookie vivida por Anna Paquin na televisão parece inocente perto da personagem criada por Charlaine. Outros detalhes ficam melhores em True Blood, como o ritmo acelerado e o “soft porn” (expressão inglesa que quer dizer algo como pornografia leve) interpretado pelo casal principal, uma das características responsáveis por arrebanhar 4 milhões de telespectadores americanos na primeira temporada do programa.

O segundo livro da atual onda saiu dez anos antes do lançamento de Morto até o amanhecer, que deu início à série de Charlaine. É O Despertar – Diários Do Vampiro (Galera Record, 240 páginas, R$ 24,90), de L.J. Smith. Ela criou uma saga vampiresca colegial. A coleção marcou uma geração de adolescentes americanos e agora deverá voltar a ser assunto com a estreia americana, em setembro, do programa Vampire Diaries pela Warner Channel. Prometido para ser veiculado no Brasil em novembro, ele tenta tornar as histórias de vampiros atraentes para os jovens, a exemplo de Crepúsculo.

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