Todo mundo que freqüenta o blog sabe que sou fã dos livros que deram origem à série True Blood e que assisti a primeira temporada com grande entusiasmo até começar a lê-los. Depois, fiquei muito mais para os livros e bem chateada com as mudanças, especialmente na personalidade da Sookie, do Sam e em pontos da trama que para mim eram muito importantes. Pois bem, ontem, finalmente terminei de assistir os três primeiros episódios da segunda temporada de True Blood. Confesso que estava enrolando, porque depois de ler os livros, esperava uma grande lambança. Não foi bem assim. Com todas as liberdades tomadas e por tomar (*Godrik xerife, por exemplo*), o saldo continua positivo.
Não gostei das masmorras embaixo do Fangtasia. Quem tinha masmorra era o pessoal da Irmandade da Luz, que foi pintado muito mais moderninho do que deveria. A descrição deles no livro estava mais ao estilo família Flanders de Os Simpsons e colocaram os chefes da seita mais ao estilo Sarah Palin. Aliás, não vai demorar muito para o Jason acabar se enroscando com a esposa do pastor. Ainda falando nas mudanças, Jason no acampamento até rendeu bons momentos, “You Muslin Buffy with a dick” foi impagável. Aliás, a capacidade desse pessoal em compor essas frases loucas...
Mas, de novo, com o perfil da audiência (*mulheres todas de saias compridas, por exemplo*) no culto, aquele conjuntinho sexy cantando “Jesus me convidou para sair” estava fora do lugar. Qualquer um que conheça o mínimo de grupos religiosos evangélicos fundamentalistas sabe disso. E o pessoal que faz o seriado deveria estar querendo promover a tal banda das garotas decotadas. De repente, são cantoras de verdade.
Marianne é um porre e a trama da mênade mudou totalmente. E era uma das coisas que mais gostava. Aliás, o ataque sofrido pela Sookie mudou totalmente de figura e virou um mistério. Quem foi o agressor? A forma como a curaram foi totalmente diferente, com pouca atuação dos vampiros. Daí, a dívida dela para com o Erik ficaria barata, se não fosse o fator Lafayette. Falo dele depois. Aí apareceu um dos detalhes que mais odiei, Sookie troca sua ajuda por dinheiro. Ela nunca pediu dinheiro aos vampiros, quanto mais ao Erik. Ela fez para compensá-lo pela ajuda. Sookie no livro não é mercenária, e o Erik é muito sensível às necessidades dela. Também não vão deixar a personagem com a cicatriz, no livro, ela é curada, mas as cicatrizes, mesmo pequenas, ficam.
Jessica está menos chata, comecei até a simpatizar. Só que a própria existência dela bagunça um pouco a trama. Bill, apesar das belas declarações para a Sookie (*o sexo ficou ruim com aquele sangue todo*), tornou-se um chato. E estou com pena da Jessica com aquele pai postiço tirano. Agora vai querer defender a donzelice da moça.
Bem, mudaram a trama da mênade, mudaram os diálogos do Bill com a Sookie, enfiaram o Jason na Irmandade da Luz. Nada disso me deixou contente, mas a série continua andando. Mas o melhor de tudo são os vampiros do Fangtasia. Erik e Pam, para ser mais específica, pois o Chow não em convence e em nada lembra o yakuza do livro. Pois bem, Lafayette não morreu. A única mudança com a qual concordo em gênero, número e grau. Mas o Lafayette do seriado não é o do livro mesmo.
Como era traficante de sangue de vampiro, e ligado ao desaparecimento de um deles, o cozinheiro está nas masmorras do Fangtasia. Lugar tenebroso, onde a companhia chega e vai para não mais voltar. Para lá é mandado um dos caras que atearam fogo à casa dos vampiros da primeira temporada. Enfim, é esse mané que vai permitir ao Erik demonstrar o que um vampiro é capaz de fazer quando furioso. E Erik é ótimo nesse quesito. Aliás, ainda não mexeram na personalidade dele. Ainda bem! Só espero que não o mandem como xerife para Dallas. Enfim, o Erik descendo as escadas com os papelotes no cabelo foi impagável.
No livro, Erik e Sookie são loiríssimos naturais. Mesma tonalidade de cabelo e isso os une. No seriado, ao que parece, ambos são louros falsos. Só que Erik é viking... Enfim, o sangue quase estraga o tratamento. E o corpo do cara é arrebentado mesmo. Depois, Lafayette tenta escapar da morte e se oferece para ser o “badass vampire” do Erik... Não deu em boa coisa... Pobre Lafayette! Mas chega de spoilers aqui. No final, a vida de Lafayette entra na barganha entre Sookie e Erik, o que não existia no livro.
Para ser justa, o Bill também mostra do que um vampiro é capaz. E foi uma das melhores cenas a entrada dele na casa dos pais da Jessica. O problema é que não mostraram a seqüência completa. Não gostei do corte, deveriam ter mostrado tudo, ele dizendo o que teve que fazer, tirou o impacto. Acho que neste ponto foi uma falha mesmo, sem entrar em questão de gostar ou não gostar. É sempre melhor ver a personagem em ação do que dizendo que fez e aconteceu.
No mais, o seriado continua valendo a pena. Houve menos sexo e muito mais sangue nestes primeiros episódios. Só espero que não mexam muito e não transformem a Sookie em uma chata. E a última cena do Sam serviu de gancho... Como a garçonete conseguiu a marca nas costas? E o que vai fazer com ele? Este domingo não houve episódio, então, vamos ver o que rola na semana que vem. E o promo está aqui.
Lafayette is alive! Hurra!
Não gostei das masmorras embaixo do Fangtasia. Quem tinha masmorra era o pessoal da Irmandade da Luz, que foi pintado muito mais moderninho do que deveria. A descrição deles no livro estava mais ao estilo família Flanders de Os Simpsons e colocaram os chefes da seita mais ao estilo Sarah Palin. Aliás, não vai demorar muito para o Jason acabar se enroscando com a esposa do pastor. Ainda falando nas mudanças, Jason no acampamento até rendeu bons momentos, “You Muslin Buffy with a dick” foi impagável. Aliás, a capacidade desse pessoal em compor essas frases loucas...
Mas, de novo, com o perfil da audiência (*mulheres todas de saias compridas, por exemplo*) no culto, aquele conjuntinho sexy cantando “Jesus me convidou para sair” estava fora do lugar. Qualquer um que conheça o mínimo de grupos religiosos evangélicos fundamentalistas sabe disso. E o pessoal que faz o seriado deveria estar querendo promover a tal banda das garotas decotadas. De repente, são cantoras de verdade.
Marianne é um porre e a trama da mênade mudou totalmente. E era uma das coisas que mais gostava. Aliás, o ataque sofrido pela Sookie mudou totalmente de figura e virou um mistério. Quem foi o agressor? A forma como a curaram foi totalmente diferente, com pouca atuação dos vampiros. Daí, a dívida dela para com o Erik ficaria barata, se não fosse o fator Lafayette. Falo dele depois. Aí apareceu um dos detalhes que mais odiei, Sookie troca sua ajuda por dinheiro. Ela nunca pediu dinheiro aos vampiros, quanto mais ao Erik. Ela fez para compensá-lo pela ajuda. Sookie no livro não é mercenária, e o Erik é muito sensível às necessidades dela. Também não vão deixar a personagem com a cicatriz, no livro, ela é curada, mas as cicatrizes, mesmo pequenas, ficam.
Jessica está menos chata, comecei até a simpatizar. Só que a própria existência dela bagunça um pouco a trama. Bill, apesar das belas declarações para a Sookie (*o sexo ficou ruim com aquele sangue todo*), tornou-se um chato. E estou com pena da Jessica com aquele pai postiço tirano. Agora vai querer defender a donzelice da moça.
Bem, mudaram a trama da mênade, mudaram os diálogos do Bill com a Sookie, enfiaram o Jason na Irmandade da Luz. Nada disso me deixou contente, mas a série continua andando. Mas o melhor de tudo são os vampiros do Fangtasia. Erik e Pam, para ser mais específica, pois o Chow não em convence e em nada lembra o yakuza do livro. Pois bem, Lafayette não morreu. A única mudança com a qual concordo em gênero, número e grau. Mas o Lafayette do seriado não é o do livro mesmo.
Como era traficante de sangue de vampiro, e ligado ao desaparecimento de um deles, o cozinheiro está nas masmorras do Fangtasia. Lugar tenebroso, onde a companhia chega e vai para não mais voltar. Para lá é mandado um dos caras que atearam fogo à casa dos vampiros da primeira temporada. Enfim, é esse mané que vai permitir ao Erik demonstrar o que um vampiro é capaz de fazer quando furioso. E Erik é ótimo nesse quesito. Aliás, ainda não mexeram na personalidade dele. Ainda bem! Só espero que não o mandem como xerife para Dallas. Enfim, o Erik descendo as escadas com os papelotes no cabelo foi impagável.
No livro, Erik e Sookie são loiríssimos naturais. Mesma tonalidade de cabelo e isso os une. No seriado, ao que parece, ambos são louros falsos. Só que Erik é viking... Enfim, o sangue quase estraga o tratamento. E o corpo do cara é arrebentado mesmo. Depois, Lafayette tenta escapar da morte e se oferece para ser o “badass vampire” do Erik... Não deu em boa coisa... Pobre Lafayette! Mas chega de spoilers aqui. No final, a vida de Lafayette entra na barganha entre Sookie e Erik, o que não existia no livro.
Para ser justa, o Bill também mostra do que um vampiro é capaz. E foi uma das melhores cenas a entrada dele na casa dos pais da Jessica. O problema é que não mostraram a seqüência completa. Não gostei do corte, deveriam ter mostrado tudo, ele dizendo o que teve que fazer, tirou o impacto. Acho que neste ponto foi uma falha mesmo, sem entrar em questão de gostar ou não gostar. É sempre melhor ver a personagem em ação do que dizendo que fez e aconteceu.
No mais, o seriado continua valendo a pena. Houve menos sexo e muito mais sangue nestes primeiros episódios. Só espero que não mexam muito e não transformem a Sookie em uma chata. E a última cena do Sam serviu de gancho... Como a garçonete conseguiu a marca nas costas? E o que vai fazer com ele? Este domingo não houve episódio, então, vamos ver o que rola na semana que vem. E o promo está aqui.
Lafayette is alive! Hurra!
8 pessoas comentaram:
Pulei o post pra não ler spoiler... mas colocar o spoiler bem no título... não foi legal. ¬¬
Não pude evitar. Mas saber que está vivo e não saber os detalhes não é muito relevante.
Mas eu não me importo com spoilers, não me importo mesmo. O que faz diferença, pelo menos para mim, é o olhar que eu terei sobre a obra. Podem me contar qualquer coisa, não me afastará do filme, livro quadirnho ou o que seja.
Mas posso mudar o título. Sem problema.
Mesmo não tendo assistido o 3º ep eu li o post, no meu caso não vc não contou nenhum spoiler grotesco. Adoro as cenas do Erick, riu muito com as caras que ele faz e essa cena dos papeis na cabeça foi filaria. Outra que me acabei de rir foi quando ele encontrou Bill na loja e a mulher pensou que eles fossem gays.
To achando essa temporada melhor que a 1ª, porque tem mais cenas de aço e menos sexo.
Minha mãe sentou pra assistir TB comigo e quando viu Erick estraçalhando o carinha la ela desistiu xD.
Gostei dos primeiros episodios. Acho que não da mais p/ comparar aos livros, pq o diretor escolheu seguir um caminho proprio. Melhor avaliar pelos seus proprio meritos e demeritos.
Mas vamos la, comentando sobre a serie:
Jessica: falei tão mal da moça, mas gostei muito dela até o momento, suas frases foram bem divertidas e o inicio de um novo romance interracial pode ser algo interesante, principalmente por pegar um angulo diferente da relação Sookie/Bill.
Alem disso qualquer pecado que ela tenha cometido ja ta pagando com o seu pai, que não parece ser melhor que o anteior. Torço para que alguem chame Bill a razão e o faça ver que a raiva que sente por ter sido obrigado a se tornar maker, não pode ser descontada na menina.
Lafayette: primeiro passa ele pintando a unha, depois a mostra o pé da vitima com a unha pintada, mostra ele sendo atcado, o Bill dizendo que se alimentou, o corpo no carro... foi uma otima maneira de criar suspense sobre o destino do personagem, e achei legal a parte da masmorra, mostra o quanto os vampiros ainda podem ser periogosos, pena que não rolou a conversão dele.
Irmandade: acho que o acampamento e a verssão moderna é a fachada que eles apresentam aos novos convertidos, com certeza quando a pessoa se torna mais "crente" eles revelarão sua outra face. Mas eu não gostei pq achei muito artificial, ta muito na cara que os fãs vão antipatizar com a seita. Deviam explorar mais o fato de que a familia do pastor foi mesmo assassinada por vampiros, ou apresentar outros casos como os da moça do grupo de "confissão.
Algo menos maniqueista cairia bem.
Tara: finalmente ela começou a desconfiar de que aquilo esta bom demais, vamos ver como trabalham o relacionamento dela e Sookie quando estiverem dividindo a casa, mas eu sinto falta da Tara revoltada e barraqueira da primeira temporada.
Marryane: ainda não cansou, acho que ela tem sido bem mostrada, misteriosa e sedutora.
Eric e Pam: os melhores vampiros até agora, só precisam de mais espaço, principalmente ela.
Jason: oq aqui é pessoal, eu sei bem como é essa coisa de "conversão", de vc querer acreditar, demonstrar sua fé, procurar um sinal, então me indentifico totalmente com ele.
Ganchos: isso ja virou uma tradição , casa episodio te deixa querendo ver o outro.
Acho que ja ficou grande o bastante. fico por aqui.
E quando rola outro shoujo cast?^^
Ah, Anderson, mas eu não consigo esquecer os livros... Sempre peso os prós e contras, sabe?
De qualquer forma, a série continua valendo a pena, ainda que a questão do dinheiro tenha me aborrecido muito. Sookie agora agindo como mercenária não me agrada. Vamos ver como a coisa se desenvolve e Dallas.
Mas o Bill está cada vez mais chato. E asacada genial com o esmalte do Lafayette não foi usada na cena dele com a família da Jessica.
Já o podcast, bem, a dificuldade é ter alguém para gravar comigo. Falar sozinha não é muito divertido, sabe? E não sei seé divetido para os ouvintes... Talvez eu faça uma enquete.
Eu sei, mas como não gostei dos ultimos livros (tá no nono melhorou) estou deixando passar (até pq como leitor da DC, to mais que acustumado com adaptações livres ^^).
Verdade, o corte da cena na casa da Jess chamou a atenção, cheguei a pensar que o Bill ia apelar p/ algo mais definitivo, foi uma falha não terem mostrado.
Bill esta chato com a Jess e com pouca paciencia com a Sookie, mas gostei da declaração dele.
E quanto a falar sozinho, é legal sim, eu faço de vez em quando ^^.
Falando serio, eu gosto do pod cast pq falar tem uma dinamica diferente de escrever, mas comprendo que deve ser dificil fazer isso sozinha.
"Mas eu não me importo com spoilers, não me importo mesmo. O que faz diferença, pelo menos para mim, é o olhar que eu terei sobre a obra. Podem me contar qualquer coisa, não me afastará do filme, livro quadirnho ou o que seja."
eu tb não me importo...eu ATÓOORRRRRRRROOOOOOOOOOOMMMMMMMMM um spoiler!!!
mas estou odiando as mudanças do Eric ¬¬
Olá!
Realmente gosto muito de True Blood e infelizmente não pude ter contato ainda com os livros, mas pelos seus comentários percebi que são bons sim. Concordo que a Sookie está um tanto quanto chatinha essa temporada e achei meio fora de propósito ela pedindo dinheiro pro Eric já que ele salvou a vida dela, fosse eu tinha colocado ela em seu devido lugar... Também num me apetece muito esse gosto pelo Gore, tudo tem que ser sanguinolento, enquanto em algumas cenas faz sentido como a da masmorra, em outras nem tanto como a do "make up sex"... Talvez pq estou acostumada com Anne Rice onde derramar sangue é desperdício. Fato é que concordo bastante com suas opniões e vou aproveitar a série enquanto não consigo os livros...
Postar um comentário