Passei pelo Deb's Manga Blog e ela está falando dos eventos relacionados à mangá do San Diego Comicon. Ela deu destaque a uma mesa redonda sobre mulheres e mangá e fez questão de frisar que "os fanboys" deveriam se acostumar com a presença feminina. Sempre que toco nesta questão por aqui, é de praxe aparecer um cidadão dizendo que "preconceito" não existe e é invenção das feministas e que a Marvel/DC/Whatever sempre tiveram leitoras. Claro, que,sim, e minoritárias. Se perguntar quantas ele conhece, quantas vão aos eventos de quadrinhos, freqüentam ccomic shops ou jogam RPG com ele, vai gaguejar, enrolar e, não raro, agredir. Assistam The Big Bang Theory.
Pois bem, para quem sabe inglês, leiam o artigo sobre a mesa redonda que a Deb linkou e as respostas dos homens. Inclusive enfatizando que as mulheres leitoras de mangá são "crianças", e todos nós sabemos que no Ocidente, é permitido e aceitável que crianças de ambos os sexos leiam quadrinhos; a ruptura é na adolescência. Leiam também a resposta de uma senhora de mais de 50, leitora de quadrinhos desde os cinco anos e que relata a discriminação sofrida n as Comic Shop. Vale a leitura, para quem quiser refletir sobre a importância dos mangás no Ocidente para que as mulheres e meninas voltassem a ser vistas como público de quadrinhos. E, mais do que isso, como autoras de quadrinhos, o que incomoda ainda mais certos fanboys, eles mesmos frustrados porque suas idéias brilhantes não são reconhecidas. Voltando para casa, talvez eu traduza.
Atualização 27/07/2009: A Erica no Okazu fez um longo post falando desse painel e marcando posição contra os tolinhos que acham que mulheres são fãs eventuais de quadrinhos. Tipo (*e este foi o exemplo citado*), elas lêem quadrinhos porque são de O Crepúsculo. Como ela mesma diz, mulheres são fãs de quadrinhos "de verdade", só não tiveram atenção do mercado americano por muito, muito tempo. Agora, eles correm atrás do prejuízo, ainda sem reconehcer os seus erros. Ela fala da Associação Friends of Lulu e da campanha "Women Make Comics".
Pois bem, para quem sabe inglês, leiam o artigo sobre a mesa redonda que a Deb linkou e as respostas dos homens. Inclusive enfatizando que as mulheres leitoras de mangá são "crianças", e todos nós sabemos que no Ocidente, é permitido e aceitável que crianças de ambos os sexos leiam quadrinhos; a ruptura é na adolescência. Leiam também a resposta de uma senhora de mais de 50, leitora de quadrinhos desde os cinco anos e que relata a discriminação sofrida n as Comic Shop. Vale a leitura, para quem quiser refletir sobre a importância dos mangás no Ocidente para que as mulheres e meninas voltassem a ser vistas como público de quadrinhos. E, mais do que isso, como autoras de quadrinhos, o que incomoda ainda mais certos fanboys, eles mesmos frustrados porque suas idéias brilhantes não são reconhecidas. Voltando para casa, talvez eu traduza.
Atualização 27/07/2009: A Erica no Okazu fez um longo post falando desse painel e marcando posição contra os tolinhos que acham que mulheres são fãs eventuais de quadrinhos. Tipo (*e este foi o exemplo citado*), elas lêem quadrinhos porque são de O Crepúsculo. Como ela mesma diz, mulheres são fãs de quadrinhos "de verdade", só não tiveram atenção do mercado americano por muito, muito tempo. Agora, eles correm atrás do prejuízo, ainda sem reconehcer os seus erros. Ela fala da Associação Friends of Lulu e da campanha "Women Make Comics".
2 pessoas comentaram:
Valéria, vou ler o seu artigo e até linkei pra discussão numa comunidade do orkut, onde tivemos uma discussão parecida sobre a relação de mulheres X videogames. Se elas "naturalmente" não se interessavam pelos games, ou se eram repelidas de todas as formas e acabavam por deixar pra lá com o tempo.
Acho válido discutir o quanto o mundinho nerd/geek/otaku/etc tem de preconceituoso.
Por favor, traduza. Tenha dó deste pobre ignorante que não sabe "ingrês". ^^'
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