Gente, o Enchanted Serenity fez o meu dia: Pilares da Terra vai virar minissérie! É um dos meus livros favoritos. E eu vivia falando disso, desejando isso. Ora, se fizeram duas minis dos Reis Malditos, Os Pilares da Terra também merecia. Mas dava medo, claro, ainda mais depois de terem transformado toda a saga de As Brumas de Avalon em um filme só. Mas é minissérie! Chato é que não será feita pela BBC, mas por Canadá e Alemanha, só que os atores em sua maioria ingleses. Feita por gente que entende, provavelmente. Acho que oito horas de série é pouco, mas é bem mais do que um filme e Pilares da Terra não poderia dar em um filme só.
A série será gravada na Áustria e na Hungria, tudo começa agora em junho, e a estréia é em 2010. Pelo que liberaram do elenco, acho que vão fazer somente a primeira parte... Um... Isso me cheira a duas temporadas! Mas, enfim... O prior Philip, uma das minhas personagens favoritas, será o Matthew Macfadyen que fez o Mr. Darcy na última adaptação para o cinema de Orgulho e Preconceito. Já Hayley Atwell vai fazer a Aliena. Não gostei, ela não parece em nada com a personagem que precisava ser mais bonita e mais jovem. Aliás, a atriz que faz a mãe do vilão é mais bonita que ela. Eddie Redmayne vai ser o Jack. Será que vão pintar o cabelo do menino de cor de cenoura, como Jack? Seria necessário. Enfim, eles são o casal central. Precisam ter carisma. Rufus Sewell vai ser o Tom Builder. Ótima escolha, é um bom ator, simpático, e vai passar toda a tranqüilidade, inteligência e seriedade do Tom. Mas e a Helen? Ela é fundamental, tem que ser encarnada por uma grande atriz e precisa ser bonita, também. E o William o vilão que de tão mega-ultra-poderoso que é pode até se dar ao luxo de ser burro? John Pielmeier vai adaptar o roteiro. Não o conheço, nunca assisti nada que ele tenha escrito.
Antes mesmo de gravada, a série já está licenciada para os canais ProSiebenSat1 da Alemanha, os canadenses CBC e the Movie Network, o Sogecable da Espanha, entre outros. Não se sabe quem vai exibi-lo nos EUA e na Inglaterra. Mas é questão de tempo. O romance de Ken Follett merece o melhor tratamento possível, pois é daqueles livros inesquecíveis e brilhantemente construídos. Sucesso no mundo, foi traduzido em mais de 30 línguas desde seu lançamento 20 anos atrás. Além disso, teve uma continuação recém lançada, World Without End (O Mundo sem Fim, em mega promoção no Submarino).
Pra quem não leu, Os Pilares da Terra acompanha por mais de 60 anos a construção de uma catedral na Inglaterra do século XII. Em torno da catedral, se articulam as vidas das personagens. Disputas de poder entre nobres e a Igreja, amores, vinganças. O livro é, na verdade, um romance policial e o mistério em torno da execução do pai da protagonista só é revelado lá no final das quase mil páginas.
Se eu tivesse que comentar as tramas, ficaria muito tempo aqui, porque todas se entrelaçam. Bem, vou tentar dar uma palhinha... Helen, a mãe do protagonista, Jack, roga uma praga poderosa nos executores do seu amado, lá nas primeiras páginas do livro. A praga pega. Nesse sentido, é parecido com os Reis Malditos. Mas somente nisso. Helen é a melhor personagem feminina, seguida pela Aliena. Ambas são muito fortes, independentes e inteligentes. Helen, depois de rogar a praga, vai morar na floresta com o filho e lhe ensina tudo o que sabe. É na floresta que ela encontra Tom Builder e sua família faminta. Eles tinham sido demitidos por William, o vilão, depois que Aliena terminou seu noivado com ele. A esposa de Tom morre de parto e ele abandona o bebê, que é resgatado e levado para o mosteiro de Kingsbridge. Depois, Tom e Helen se reencontram. Ele está recém viúvo e sem saber o que aconteceu com o filho recém nascido, nem o que fazer com suas outras crianças. Acabam ficando juntos. O bebê chega ao mosteiro pelas mãos de Francis, irmão do jovem e enérgico Prior Philip, a outra protagonsita da história.
Só que a Helen não se amarra por nada, briga com quem for, inclusive com o Prior Philip que corretíssimo acredita que ela é uma má influência para a comunidade. Mas adora o filho dela e vê o rapaz brilhante como seu sucessor natural como abade. Só que o garoto quer construir catedrais e ama Aliena, que é bem mais velha que ele. Quando Jack a conhece, ele é um menino faminto junto com sua família e é acolhido pelo nobre local. Para ele, a filha do conde, Aliena, é uma princesa.
Aliena é a fonte de obsessão do vilão, William. Filha de um nobre, perde tudo quando o partido do pai é derrotado. Daí fica a mercê de William que comete contra ela uma grande violência e a família do vilão se apodera das propriedades do pai da moça. Era o período da Anarquia, quando Matilda, filha de Henrique I, luta contra Estevão pelo trono da Inglaterra. Matilda era a única filha do rei, depois que um naufrágio matou todos os filhos homens do monarca. Parte da nobreza não a reconhece como rainha e prefere o sobrinho de Henrique I. As personagens mudam de lado na guerra ao longo dos anos. Matilda termina vencendo e ela é mãe de Henrique II Plantageneta.
Voltando para Aliena, ela dá a volta por cima (*ao estilo Maria do Carmo de Senhora do Destino*), torna-se comerciante de lã, que é produzida nas terras dos monges, mas tem que carregar o irmão inútil que quer ser cavaleiro nas costas, porque jurou ao pai. E isso, claro, atrasa sua vida. Enfim, todo mundo acaba indo parar em Kingsbridge e quem manda por lá é o Prior Philip, que assim como Tom Builder e depois Jack, sonha em construir uma catedral, mas os vilões – que levaram a praga – não desejam que isso ocorra, por motivos econômicos. Mas as personagens também circulam pela França e Espanha, já que Jack acaba fazendo o Caminho de Santiago, mas não por motivos religiosos... Bem, chega! É história demais.
Só digo que tudo funciona muito bem, e as personagens, a catedral incluída, são todas muito boas. Só duvido que coloquem as cenas mais cruas e toda a violência. Também imagino que terão que gastar muito dinheiro ou abusar da computação gráfica... Ah! Estou eufórica. Se puderem, leiam o livro. Saiu em dois volumes aqui no Brasil. A edição em inglês é em um volume só. Fácil de comprar na Cultura ou em outra loja. A em português se acha em sebos, também. Ah, tem jogo de tabuleiro, também, estilo War, mas esse não saiu aqui no Brasil, claro. A imagem do post é a caixa do game.
A série será gravada na Áustria e na Hungria, tudo começa agora em junho, e a estréia é em 2010. Pelo que liberaram do elenco, acho que vão fazer somente a primeira parte... Um... Isso me cheira a duas temporadas! Mas, enfim... O prior Philip, uma das minhas personagens favoritas, será o Matthew Macfadyen que fez o Mr. Darcy na última adaptação para o cinema de Orgulho e Preconceito. Já Hayley Atwell vai fazer a Aliena. Não gostei, ela não parece em nada com a personagem que precisava ser mais bonita e mais jovem. Aliás, a atriz que faz a mãe do vilão é mais bonita que ela. Eddie Redmayne vai ser o Jack. Será que vão pintar o cabelo do menino de cor de cenoura, como Jack? Seria necessário. Enfim, eles são o casal central. Precisam ter carisma. Rufus Sewell vai ser o Tom Builder. Ótima escolha, é um bom ator, simpático, e vai passar toda a tranqüilidade, inteligência e seriedade do Tom. Mas e a Helen? Ela é fundamental, tem que ser encarnada por uma grande atriz e precisa ser bonita, também. E o William o vilão que de tão mega-ultra-poderoso que é pode até se dar ao luxo de ser burro? John Pielmeier vai adaptar o roteiro. Não o conheço, nunca assisti nada que ele tenha escrito.
Antes mesmo de gravada, a série já está licenciada para os canais ProSiebenSat1 da Alemanha, os canadenses CBC e the Movie Network, o Sogecable da Espanha, entre outros. Não se sabe quem vai exibi-lo nos EUA e na Inglaterra. Mas é questão de tempo. O romance de Ken Follett merece o melhor tratamento possível, pois é daqueles livros inesquecíveis e brilhantemente construídos. Sucesso no mundo, foi traduzido em mais de 30 línguas desde seu lançamento 20 anos atrás. Além disso, teve uma continuação recém lançada, World Without End (O Mundo sem Fim, em mega promoção no Submarino).
Pra quem não leu, Os Pilares da Terra acompanha por mais de 60 anos a construção de uma catedral na Inglaterra do século XII. Em torno da catedral, se articulam as vidas das personagens. Disputas de poder entre nobres e a Igreja, amores, vinganças. O livro é, na verdade, um romance policial e o mistério em torno da execução do pai da protagonista só é revelado lá no final das quase mil páginas.
Se eu tivesse que comentar as tramas, ficaria muito tempo aqui, porque todas se entrelaçam. Bem, vou tentar dar uma palhinha... Helen, a mãe do protagonista, Jack, roga uma praga poderosa nos executores do seu amado, lá nas primeiras páginas do livro. A praga pega. Nesse sentido, é parecido com os Reis Malditos. Mas somente nisso. Helen é a melhor personagem feminina, seguida pela Aliena. Ambas são muito fortes, independentes e inteligentes. Helen, depois de rogar a praga, vai morar na floresta com o filho e lhe ensina tudo o que sabe. É na floresta que ela encontra Tom Builder e sua família faminta. Eles tinham sido demitidos por William, o vilão, depois que Aliena terminou seu noivado com ele. A esposa de Tom morre de parto e ele abandona o bebê, que é resgatado e levado para o mosteiro de Kingsbridge. Depois, Tom e Helen se reencontram. Ele está recém viúvo e sem saber o que aconteceu com o filho recém nascido, nem o que fazer com suas outras crianças. Acabam ficando juntos. O bebê chega ao mosteiro pelas mãos de Francis, irmão do jovem e enérgico Prior Philip, a outra protagonsita da história.
Só que a Helen não se amarra por nada, briga com quem for, inclusive com o Prior Philip que corretíssimo acredita que ela é uma má influência para a comunidade. Mas adora o filho dela e vê o rapaz brilhante como seu sucessor natural como abade. Só que o garoto quer construir catedrais e ama Aliena, que é bem mais velha que ele. Quando Jack a conhece, ele é um menino faminto junto com sua família e é acolhido pelo nobre local. Para ele, a filha do conde, Aliena, é uma princesa.
Aliena é a fonte de obsessão do vilão, William. Filha de um nobre, perde tudo quando o partido do pai é derrotado. Daí fica a mercê de William que comete contra ela uma grande violência e a família do vilão se apodera das propriedades do pai da moça. Era o período da Anarquia, quando Matilda, filha de Henrique I, luta contra Estevão pelo trono da Inglaterra. Matilda era a única filha do rei, depois que um naufrágio matou todos os filhos homens do monarca. Parte da nobreza não a reconhece como rainha e prefere o sobrinho de Henrique I. As personagens mudam de lado na guerra ao longo dos anos. Matilda termina vencendo e ela é mãe de Henrique II Plantageneta.
Voltando para Aliena, ela dá a volta por cima (*ao estilo Maria do Carmo de Senhora do Destino*), torna-se comerciante de lã, que é produzida nas terras dos monges, mas tem que carregar o irmão inútil que quer ser cavaleiro nas costas, porque jurou ao pai. E isso, claro, atrasa sua vida. Enfim, todo mundo acaba indo parar em Kingsbridge e quem manda por lá é o Prior Philip, que assim como Tom Builder e depois Jack, sonha em construir uma catedral, mas os vilões – que levaram a praga – não desejam que isso ocorra, por motivos econômicos. Mas as personagens também circulam pela França e Espanha, já que Jack acaba fazendo o Caminho de Santiago, mas não por motivos religiosos... Bem, chega! É história demais.
Só digo que tudo funciona muito bem, e as personagens, a catedral incluída, são todas muito boas. Só duvido que coloquem as cenas mais cruas e toda a violência. Também imagino que terão que gastar muito dinheiro ou abusar da computação gráfica... Ah! Estou eufórica. Se puderem, leiam o livro. Saiu em dois volumes aqui no Brasil. A edição em inglês é em um volume só. Fácil de comprar na Cultura ou em outra loja. A em português se acha em sebos, também. Ah, tem jogo de tabuleiro, também, estilo War, mas esse não saiu aqui no Brasil, claro. A imagem do post é a caixa do game.
11 pessoas comentaram:
Seu texto sobre Os Pilares da Terra me chamou a atenção... acho que vou querer ler o livro. Sobre As Brumas de Avalon, não gostei do filme... sei lá, não foi bem como eu imaginava que seria, mas o livro é ótimo... um dos meus preferidos, falando nisso, me deu vontade de ler novamente.
Caramba, eu também sou fã de Os Pilares da Terra, adorei saber que vai virar minissérie, já estou louco para ver. Sua dica sobre a megapromoção do Submarino também também foi superbacana, faz tempo que eu queria comprar "O mundo sem fim", além disso, seu post me recordou de "Reis malditos", série pela qual eu havia me interessado a alguns anos e estava esquecida no fundo da memória.
Fiquei com vontade de ler esse livro, mas tenho tantos outros na frente... :(
Aline, o livro vale cada página. E ele tem uma vantagem, você pode ler aos pedaços. Leia as partes referentes a cada passagem de tempo. Eu li assim. Demorei mais de um ano. Na época, comprei em inglês e o vocabulário era muito complicado para mim. ^_^
Otimo, fantastico...mas aos mesmo tempo pertubador.
Esse livro foi uma das obras que despertou minha paixão por historia, será que vão conseguir fazer algo com a qualidade que merece?
Preocupante, mas vamos ser otimistas e torcer pelo melhor.
Já li seis vezes Os Pilares da Terra, e estou lendo Mundo Sem Fim pela segunda vez.
Leiam a minha resenha, acessando o link abaixo:
http://recantodasletras.uol.com.br/resenhasdelivros/183172
Abraços
JD Morbidelli
Jornalista
Sou fã do livro e adorei saber que vão passar a série. Estou super ansiosa para ver... só não entendi colocarem uma atriz tao bonita para fazer a Regan Hamleigh que no livro é horroroza!
Você sabe se vai passar no Brasil?
Valeu pela dica do Submarino, realmente muito mais barato! Ja comprei o meu!
Priscilla, eu também não entendi certas escolhas do elenco. Tenho medo do resultado.
Ontem eu terminei de assistir "The Pillars of the Eart", foram 8 episódios dos mais fantásticos e emocionantes que já vi. A série está maravilhosa e graças ao seu comentário, fiquei super interessada no livro. Seu blog é ótimo, adorei! Vou ficar acompanhando! O DVD "The Pillars of the Eart" só sai em novembro, e nos EUA e no Canadá. No Brasil ainda não tem previsão. Procure para baixar, pois vale muito a pena. Um abraço.
O que fizeram com Brumas de Avalon foi um crime. Ainda acho que tem muito material de Marion Zimmer Bradley, principalmente de ficção-científica, que renderia algumas boas minisséries.
Gwy, nada se compara com o que fizeram com As Brumas de Avalon...
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