quarta-feira, 15 de abril de 2009

"Se você é fã, pode se decepcionar", diz diretor no novo "Star Trek"



Tá certo, então. Mais uma fala do diretor para o caderninho. Eu desejo do fundo do meu coração - mesmo que seja feio dizer isso - que este filme seja um fracasso. Mas, levando-se em conta a fanboyice em relação a este diretor por causa de Lost, talvez as coisas dêem certo. Muito provavelmente os fãs de Jornada não sairão ganhando com isso. A matéria veio do site da UOL.
"Se você é fã, pode se decepcionar", diz diretor no novo "Star Trek"

Onde foram parar os fãs de orelhas pontudas de "Star Trek"? Nesta terça e quarta-feira, o novo filme da saga, Jornada das Estrelas 11, foi exibido para jornalistas do mundo todo em Paris, que em seguida entrevistaram parte do elenco: o diretor J. J. Abrams e os atores Chris Pine (capitão Kirk), Zachary Quinto (Spock), Eric Bana (Nero) e Zoe Saldana (Uhura).

Para quem esperava hordas de "trekkies" na porta do sofisticado hotel Hyaat, na place Vendôme, foi uma decepção. Nenhum fã, nenhum pedido de autógrafo. Parecem que entenderam o recado de J. J. Abrams. O diretor declarou, em entrevista ao UOL Cinema, que o filme não foi feito para os fãs da saga, apesar do respeito que tem por eles. "Tentamos ser coerentes com aquilo que poderia preocupar os fãs: a história, os personagens. Mas se você é um fã, pode se decepcionar. Na verdade, você não precisa entender o passado de 'Star Trek' para aproveitar do filme. Eu não fiz isso."

Na conversa com os jornalistas, em um quarto apertado (!) do Hyatt, os atores contaram que também procuraram não se inspirar em seus antecessores da série para compor seus personagens. A única exceção é Zachary Quinto, que vive o jovem Spock. Ele aproveitou a presença de Leonard Nimoy no set para aperfeiçoar sua interpretação, pedir conselhos e conhecer profundamente a filosofia de vida de um vulcano. Nimoy, que no filme interpreta Spock no futuro, se transformou no mentor de Quinto – que se considera um privilegiado por ter esclarecido todas suas dúvidas com o mestre. Já Chris Pine diz ter preferido criar um capitão Kirk inédito, por assim dizer, e não chegou a conhecer William Shatner.

No novo "Star Trek", o comandante da Enterprise é um jovem rebelde, meio trapaceiro e um pouco arrogante. Como o ator, na verdade. Durante a entrevista, Pine não escondia seu tédio. Sentou com as pernas abertas, caindo da cadeira, bocejando e dizendo que estava cansado e não via hora de sair dali. Quinto segurou a onda, mesmo estando claramente exausto. Lembrando que, depois da França, eles ainda devem divulgar o filme na Espanha e na Alemanha.

Uma coisa é certa: "Star Trek" é um bom filme de aventura com pitadas de "Lost", já que J. J. Abrams é um dos criadores da série. Quem assiste vai associar rapidinho uma das cenas do filme ao seriado. Os puristas devem aprovar a atuação de Zachary Quinto como Spock, já que ele buscou uma aproximação com o personagem original. Quanto ao capitão Kirk, Chris Pine deve dividir opiniões. É esperar pela estréia, em maio.

10 pessoas comentaram:

Bem, lamento essa postura de "antigo" x "novo" adotado pelo diretor, mas por favor não fale como se os fãs de Lost fossem automatos que amassem tudo oq o diretor faz (não mais que qualquer outro fã de qualquer outra midia), e não entendi o gospe.

O uso de um diretor famoso pode atrair atenção de fãs novos e antigos (os ultimos filmes tb não foram sucesso de publico), mas se vc tem como ponto de partida alienar toda uma base que ja esta construida a coisa não pode dar certo.

Mas quem merece culpa é o estudio que permitiu esse desrespeito travestido de liberdade, não os fãs de um seriado que nada tem haver com Star Trek.

Bem, Anderson, desculpe se você é fã de Lost. Tirei o *cospe*cospe* porque foi desrespeitoso, sim, mas o fato é que a quantidade de fanboys e fangirls de Lost é absurda. Você pode não ser um deles, mas o uso do diretor neste caso é para atraí-los mesmo. E,claro, os fãs de Jornada não são importantes. Mas a verdade é que os próprios administradores da franquia já vinham fazendo isso faz tempo...

Sem problemas vc falar mal de Lost, mas se for de Star Wars ou do Super-Homem, éstará desafiada p/ um duelo ao entardecer. ^^

Mas eu entendo sua decpção. Desde Enterprese (ou mesmo antes, mas essa foi fundo) os trekkers (grupo do qual só não me considero parte por falta de maior conhecimento do universo da serie) não tem sido respeitados.

e a postura de Abrans pode ser considerada uma ofensa aqueles que transformara Star Trek no mito que é hoje.

Trazer novos espectadores, dar uma nova abordagem, nova perpectiva é algo valido e sadio numa franquia, mas não quando escolhe desprezar tudo oq foi feito antes e virar as costas justamente p/ quem sempre manteve a franquia viva.

Abrams perdeus muitos pontos comigo nessa, e não vai ter misterios e Lostzillas que compensem.

De mais, desculpe tb se fui rispido na resposta. Pax Nerdica. ^^

Desde que você não diga que é fã da segunda trilogia de Guerra nas Estrelas... Aliás, você ouviu o Nerdact sobre os vilões do cinema? :) Se não ouviu... Ouça...

Oh a inveja,


só pq na nova trilogia tem uma personagem feminina com um otimo plano de carreira (Amidala começou como rainha, virou senadora e terminou como dona de casa gravia esperando o marido voltar)

Uma otima maquiagem (no episodio II e III esqueceram que Padme era quase 10 anos mais velha que Anakin)

Dialogos incriveis (o do elevador ja é um classico, o "Anakin vc esta partindo meu coração" nem se fala, mas nada vence o Noooooooo)

Ritmo de filme perfeito (muitas cenas se resumiam a Anakin fala com o Conselho, Anakin fala com o chanceler, Anakin volta p/ o conselho)

Um plano incoerente de fazer inveja ao Coringa, erros de continuedade...e é claro, não foi preciso um diretor novo querendo aparecer p/ desrespeitar tudo oq ja tinha sido feito , quem teve a honra foi o proprio criador da franquia.

Hum, fazemos assim, vc não fala mal do Tolkien certo?

Ainda nem ouvi o seu podcast, acho que minha placa de som foi p/ o espaço. foi por isso que ainda não comentei nada neles, vou ter q recorrer a uma lan, e fazer maratona.

Anderson, a segunda trilogia é imperdoável. E Amidala é insípida e iverossímel... Isso se não formos entrar no aspecto pedófilo esquisito da relação com o Anakin. Como disseram os caras do Nerdcast, só existe uma trilogia e o George Lucas é o maior vilão de Guerra nas Estrelas.

De Tolkien não falo nada. Não aguentei passar da página 40 ou 50... Parei porque achei chatíssimo. E vendi o livro, coisa que só tinha feito com A Casa das Sete Mulheres,só que este último eu li por completo. Sei da importância de Tolkien, mas eu passo. Não vai fazer diferença em minha vida.

De resto, posso falar dos filmes. Esses eu vi os três no cinema (*começou, termina*) e odiei particularmente o último. Mas melhor não comentar, certo?

Imperdoavel é bem leve comparado ao que a gente fala la no forum jo Conselho Jedi SP (sim eu sou um star-fã de carterinha)

Mas Tolkien chato????????????????

Olha vou descobrir onde vc mora e contratar um daqueles carros de som p/ ficar passando na frente o dia todo (melhor a noite) com funk e axe. E nem vou sentir culpa pelos inocentes que sofrerão com isso.

Melhor a gente falar só sobre vampiros e mangas. A necessidade de retaliações sangrentas são menores. ^^

Eu gosto de mudanças em franquias. O melhor exemplo é a segunda versão de Battlestar Galactica. Algumas mudanças aparentemente sem sentido (como mudar o sexo de um personagem), e outras não, se tornaram útil com o passar do tempo.

E esse é o ponto. O que muda tem que ser digerido. "Comer com os olhos" é um erro que só traz asia ao estômago.

Cada pessoa terá sua lista de "gosto disso" ou "não gosto daquilo" à partir da estreia do filme. Mentira universal, claro, milhões já fizeram sua lista com fervor de súdito.

De novo o tempo. Não importa quando ela é feita. Ela não faz sentido na existência da franquia. Os expectadores são a distante ponta do fio do destino.

Os criadores é que possuem o poder de mudanças. As escolhas são deles. Eles que tem a opção legítíma de caminhos novos.

No caso de Star Wars, que bom que todos os erros acertos cabem exclusivamente a Lucas. E eu estava até pensando ontem, a saga dos Skywalkers provavelmente nunca será refilmada ou terá um reboot como Star Trek já teve e terá novamente em maio.

Também não consegui ler muito de Tolkien. Moroso demais. E que milagre fez Peter Jackson. Uma visão coerente com nosso tempo.

Jornada não tem seu criador vivo. No entanto, foram feitas coisas belas sem ele. Deram agora a J.J. a honra (abacaxi) de fazer o que quiser.

Rei morto, rei posto.

O tempo. A Era Tolkien, a Era Lucas, a Era Jackson.

As coisas mudam. Apetites mudam. Que importa se o filme terá gosto de pipoca ou não?

A lavoura de Jornada nas Estrelas está dentro de mim pra sempre. Meus gostos e desgostos por ela só servem à minha consciência.

Um dos motivos pelos quais gosto dos mangás é que raramente uma personagem fica passando de mão em mão feito alça de caixão. Logo, essa proposta de mudança arrogante que parte da premissa de que agora vamos fazer melhor que o original, porque nós somos geniais é ofensiva.

Coerência e respeito às cronologias são importantes. Quer fazer diferente? Invente algo dentro do universo de Jornada, as séries estão aí para provar que pode ser interessante (Nova Geração, Deep Space, Voyager) ou não (*a última série*).

Dito isso, assista ao filme quem quiser, ache lindo, genial, quem quiser. Para mim, nasceu morto. As falas do diretor, falas desrespeitosas e arrogantes, mataram qualquer vontade de assistir. Que fracasse nos cinemas e aí, sim, talvez repensem a franquia para melhor ou passemos realmente a viver de passado.

Já que se tocou em Galactica. Assisti o original. Vejo a nova série como uma releitura, mas não vi ninguém dizendo "Oh, agora, sim, estamos fazendo de verdade.". Percebe a diferença? Eis o X da questão para mim.

Não vou falar da Saga de senhor dos Anéis no cinema, porque não quero fãs de Tolkien batendo ponto aqui para me pertubar. Não sou fã de Tolkien, como já expliquei, e acho os filmes um engodo e o último deles profundamente racista. Se alguém quiser procuro os links da discussão que tive na época em que o filme passou no cinema e posto aqui. Mas não vou perder meu tempo falando de algo que não me interessa.

E só para recordar. O ponto é Jornada nas Estrelas, o filme que está para estrear e as falas do diretor. Pelo jeito as coisas mudam e mudam para pior em muitos casos.

Não sei quanto ao resto do filme, mas essa foto do "Spock" está muito Syler...

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