A Folha de São Paulo trouxe uma resenha de Futari H na Folha Teen, o caderno para adolescentes. Bem, o próprio mangá traz lá o "desaconselhável para menores" na capa. Não, claro, que eu acredite que vá rolar algo realmente "desaconselhável" ou chocante neste mangá. Eu comprei o volume #1 na semana passada. Trata-se, como bem exlica o resenhista, de um manual para jovens do sexo masculino. E levando-se em conta o descompasso entre homens e mulheres no Japão, tal publicação é bem-vinda, mas que fique claro que o ponto de vista é masculino. Certamente, se eu procurasse, iria encontrar mangás josei com a mesma proposta ou uso diático. Aliás, alguns mangás da Petit Comics (*josei shoujo? josei? shoujo?) cumprem bem a função. Talvez exatamente pelo seu caráter didático, Futari H já passe dos 40 volumes do Japão. No volume 1, por exemplo, o narrador para tudo para explicar os tipos de hímen existentes (*OK, é útil para as garotas, também, afinal, o que se fala de bobagem sobre esta maldita membrana...*), afinal, as duas protagonistas são virgens e inexperientes.
Agora a sacanagem da JBC, e não se trata de trocadilho, não. Mas veja bem, você pegaum mangá de mais e 40 (QUARENTA) volumes e corta ao meio e, claro, cobra caro oferecendo a qualidade JBC. Legal, né? Muito bom para fazer dinheiro. Nos dias de hoje, meio-tanko não é mais aceitável aqui no Brasil. Não é economia, é exploração. Mas, enfim, duvido que a série seja um fracasso. Fala de sexo e parece ter seus méritos, deve encontrar o seu público.
Ah, o autor da resenha, Diogo Bercito, deixou um simpáico recado aqui no blog semana passada. Não comentei nada, mas agradeço a visita e os comentários. É legal ver que o pessoal passa aqui pelo meu blog e o que eu faço por hobby tem alguma qualidade. :)
Primeiros passos
Mangá fala de sexo com tom romântico, dando dicas para os maiores de 18 anos
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quanto mais se aproxima a noite de núpcias de Yura e Makoto, mais o casal fica preocupado. Além do amor, os dois têm uma outra característica em comum -nas palavras do autor Katsu Aki, são "exemplares preciosos de castidade", o que pode ser traduzido para "são virgens aos 25 anos".
O casamento foi arranjado por uma agência de encontros, mas, agora, a dois, a história é com eles mesmos. É essa a proposta de "Futari H" (ed. JBC, R$ 6,90, 90 págs., 18 anos), mangá de Katsu Aki, autor famoso por "Visions of Escaflowne" (inédito no Brasil).
Passo-a-passo
"Futari H" se apresenta como um manual do amor, mas suas dicas estão mais no campo do sexo mesmo. Com observações do narrador a todo momento, estatísticas e até mesmo ilustrações elucidativas, a história vai, pouco a pouco, ensinando alguns truques ao leitor -no caso, o masculino, já que o mangá é do gênero "seinen", direcionado a homens a partir dos 18 anos.
Fazia tempo que um mangá adulto de qualidade não era publicado por aqui. Com suas piadas e cenas românticas, "Futari H" é um bom exemplo de que escolher o sexo como tema não significa cenas apelativas e pouco aprofundadas.
A cada edição, Yura e Makoto vão ficando mais experientes e colocando novas ideias em prática na cama. Como a série ainda não chegou ao final no Japão -está na edição 40-, fica difícil saber onde é que a coisa vai terminar. (DIOGO BERCITO)
Agora a sacanagem da JBC, e não se trata de trocadilho, não. Mas veja bem, você pegaum mangá de mais e 40 (QUARENTA) volumes e corta ao meio e, claro, cobra caro oferecendo a qualidade JBC. Legal, né? Muito bom para fazer dinheiro. Nos dias de hoje, meio-tanko não é mais aceitável aqui no Brasil. Não é economia, é exploração. Mas, enfim, duvido que a série seja um fracasso. Fala de sexo e parece ter seus méritos, deve encontrar o seu público.
Ah, o autor da resenha, Diogo Bercito, deixou um simpáico recado aqui no blog semana passada. Não comentei nada, mas agradeço a visita e os comentários. É legal ver que o pessoal passa aqui pelo meu blog e o que eu faço por hobby tem alguma qualidade. :)
Primeiros passos
Mangá fala de sexo com tom romântico, dando dicas para os maiores de 18 anos
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quanto mais se aproxima a noite de núpcias de Yura e Makoto, mais o casal fica preocupado. Além do amor, os dois têm uma outra característica em comum -nas palavras do autor Katsu Aki, são "exemplares preciosos de castidade", o que pode ser traduzido para "são virgens aos 25 anos".
O casamento foi arranjado por uma agência de encontros, mas, agora, a dois, a história é com eles mesmos. É essa a proposta de "Futari H" (ed. JBC, R$ 6,90, 90 págs., 18 anos), mangá de Katsu Aki, autor famoso por "Visions of Escaflowne" (inédito no Brasil).
Passo-a-passo
"Futari H" se apresenta como um manual do amor, mas suas dicas estão mais no campo do sexo mesmo. Com observações do narrador a todo momento, estatísticas e até mesmo ilustrações elucidativas, a história vai, pouco a pouco, ensinando alguns truques ao leitor -no caso, o masculino, já que o mangá é do gênero "seinen", direcionado a homens a partir dos 18 anos.
Fazia tempo que um mangá adulto de qualidade não era publicado por aqui. Com suas piadas e cenas românticas, "Futari H" é um bom exemplo de que escolher o sexo como tema não significa cenas apelativas e pouco aprofundadas.
A cada edição, Yura e Makoto vão ficando mais experientes e colocando novas ideias em prática na cama. Como a série ainda não chegou ao final no Japão -está na edição 40-, fica difícil saber onde é que a coisa vai terminar. (DIOGO BERCITO)
5 pessoas comentaram:
Valéria, te indiquei para um selo. Tá lá no meu blog. Bj!
Eu lia esse mangá pela internet, ele é interessante, mas infelizmente para mim, após o quinto volume ficou enjoativo, então parei de ler.
Quem sabe agora, com a JBC publicando, eu não volte a ler.
Mesmo ele sendo caro e eu não possuir um emprego. XD
há tb o Futari Ecchi for Ladies, que narra a história do ponto de vista feminino, mas nem é tão detalhado qnto Futari H
Pior que o que eu realmente gosto nele é que na prática, até onde li, não fala nenhuma besteira. Eu queria ter lido isso quando era um adolescente. :)
Bom, eu li o mangá tb, via Scanlation brasileira (via Manka, onde por sinal, ajudo em outro mangá de temática parecida xD), e bem lá no JBox eu sempre recomendo a todos. Como o Lancaster é disse, ele já é bom com eu lendo depois dos 20, quem dera tivesse lido com menos idade. :D
Também concordo que meio-tanko, a esse preço, é um roubo. Essa JBC não aprende mesmo... -_-'
Agora, uma coisa curiosa é que, lendo a versão JBC e comparando com a scanlation, senti uma diferença que veio da tradução. No Manká, a tradução foi feita por homens e, bem, acho que foi bem fiel à visão do autor. Lendo a versão JBC, a tradutora é uma mulher e, meio que de maneira interessante, senti uma pequena mudança de visão na tradução... me deu a impressão de que era mesmo uma mulher que estava narrando a história às vezes (independente do fato de que, com certeza, a história seria diferente se fosse feita pr uma mulher, como a Valéria mesmo disse, exemplos não faltam). Mas, sei lá, pode ser só impressão minha mesmo. ^^'
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