ÊÊÊÊÊ!!!! Demorou, mas saiu!!!!! Agora é comprar o DVD e me divrtir. :) Segue a resenha da Folha de São Paulo. ^_^
Animação explica Revolução Islâmica aos olhos de uma menina
CRISTINA FIBE
DA REPORTAGEM LOCAL
Marjane Satrapi tinha nove anos quando seu país, o Irã, passou por uma revolução: o que era uma monarquia amiga do Ocidente virou uma república islâmica, regida por princípios religiosos bastante rigorosos e governada pelo aiatolá Khomeini, que fechou o país para o resto do mundo.
Filha de intelectuais de esquerda, Marjane viu seus pais sentirem medo, perderem amigos, esconderem suas crenças. Tornou-se uma adolescente revoltada, do tipo corajosa e desbocada -o que só assustou mais os seus pais, já que liberdade de expressão não era exatamente valorizada. E aí eles resolveram mandá-la para a Áustria, sozinha. É essa história bem pessoal, cheia de insegurança, saudade e solidão, que Marjane conta em "Persépolis", HQ que virou filme em 2007 e que está sendo lançada agora em DVD.
Os traços simples da animação ajudam a explicar, com uso de flashbacks e em preto-e-branco, a chamada Revolução Islâmica, que aconteceu há 30 anos -e por que não é tão fácil a mudança para um país estranho, sem família, sem amigos, sem falar a língua.
Mesmo com o alívio de agora poder ir a festas, ouvir música alta e não precisar mais usar o véu obrigatório para cobrir o rosto -aquele que impede que os meninos fiquem "tentados"-, a adolescente Marji se sente estranha diante de tantas pessoas que não entendem muito o que se passa no Irã.
Apesar de tentar "pirar", experimentar drogas, sair com os mais doidos da escola e aproveitar a liberdade de ser uma teen, Marji nunca deixa de se sentir diferente, nunca esquece suas origens de enfrentamento político e indignação.
Assim, as mudanças da autora-personagem são um meio de contar a história da revolução - e daquela garota, hoje com 39 anos, que questionou as convenções e conquistou o mundo.
Marjane, com "Persépolis", levou o Prêmio do Júri em Cannes (2007), foi indicada ao Oscar de animação (2008) e, em São Paulo, na Mostra de Cinema de 2007, teve seu filme premiado pela audiência.
Animação explica Revolução Islâmica aos olhos de uma menina
CRISTINA FIBE
DA REPORTAGEM LOCAL
Marjane Satrapi tinha nove anos quando seu país, o Irã, passou por uma revolução: o que era uma monarquia amiga do Ocidente virou uma república islâmica, regida por princípios religiosos bastante rigorosos e governada pelo aiatolá Khomeini, que fechou o país para o resto do mundo.
Filha de intelectuais de esquerda, Marjane viu seus pais sentirem medo, perderem amigos, esconderem suas crenças. Tornou-se uma adolescente revoltada, do tipo corajosa e desbocada -o que só assustou mais os seus pais, já que liberdade de expressão não era exatamente valorizada. E aí eles resolveram mandá-la para a Áustria, sozinha. É essa história bem pessoal, cheia de insegurança, saudade e solidão, que Marjane conta em "Persépolis", HQ que virou filme em 2007 e que está sendo lançada agora em DVD.
Os traços simples da animação ajudam a explicar, com uso de flashbacks e em preto-e-branco, a chamada Revolução Islâmica, que aconteceu há 30 anos -e por que não é tão fácil a mudança para um país estranho, sem família, sem amigos, sem falar a língua.
Mesmo com o alívio de agora poder ir a festas, ouvir música alta e não precisar mais usar o véu obrigatório para cobrir o rosto -aquele que impede que os meninos fiquem "tentados"-, a adolescente Marji se sente estranha diante de tantas pessoas que não entendem muito o que se passa no Irã.
Apesar de tentar "pirar", experimentar drogas, sair com os mais doidos da escola e aproveitar a liberdade de ser uma teen, Marji nunca deixa de se sentir diferente, nunca esquece suas origens de enfrentamento político e indignação.
Assim, as mudanças da autora-personagem são um meio de contar a história da revolução - e daquela garota, hoje com 39 anos, que questionou as convenções e conquistou o mundo.
Marjane, com "Persépolis", levou o Prêmio do Júri em Cannes (2007), foi indicada ao Oscar de animação (2008) e, em São Paulo, na Mostra de Cinema de 2007, teve seu filme premiado pela audiência.
4 pessoas comentaram:
Eu quero muito ver esse filme!
Tenho somente os dois primeiros volumes da HQ, mas achei maravilhosos.
nossa, até que enfim mesmo. Estou a tempos querendo ver esse filme!
Eu já assisti e achei lindooooo, simplismente lindoooooo vale muito apena assistir : ) A personagem principal é incrivelmente cativante e a forma como se mostra todo o contexto político e social da região é incrível...
PS. a personagem principal me lembra um pouco a Amelie do filme o "fabuloso destino de amelie poulain"quem não assistiu ainda... assita é apaixonante... ops sem se esquecer de Persepolis ambos inesquecíveis e encantadores.
Ebaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!
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