Finalmente terminei de ler Dead as a Doornail (*viu, Anderson?*), a gripe me ajudou a avançar rápido para o fim nesses últimos três dias. Para quem não sabe, é o quinto livro da série Southern Vampire Mysteries que deu origem ao seriado de TV True Blood. Como já fiz um post sobre o livro, vocês já sabem que foi o que demorei mais a ler, não por causa do livro, mas das minhas ocupações mesmo. O livro não é o melhor da série até agora, mas não é ruim, na verdade, ele tem seus momentos.
Vamos ao resuminho: O livro começa com Sookie culpada por ter cometido um assassinato e Jason, irmão de Sookie, passando por sua primeira transformação em Homem-Pantera, pois foi mordido por um Were-Panther. Enquanto isso, um assassino, um sniper, começa a alvejar os metamorfos. Uma adolescente é morta. Calvin Norris, chefe da comunidade de Were-Panthers de Hotshot, é ferido gravemente e Jason passa a ser visto como suspeito. Mais tarde, Sam, dono do bar onde Sookie trabalha é ferido. Enquanto isso, o chefe da alcatéia de lobisomens, Coronel Flood, de Shreveport morreu e Sookie é convidada para seus funerais por Alcide Herveaux. Lá ela descobre que tem um papel a desempenhar na eleição do novo líder e que o pai de Alcide é um dos concorrentes. Para piorar, a casa de Sookie é incendiada sem motivo, a fada Claudine a salva, só que, mais tarde, a protagonista é alvejada pelo sniper. Como tramas paralelas temos a relação abusiva entre Tara, amiga de Sookie, e o desagradável vampiro Mickey; a chegada de um novo barman no Merlotte’s Charles, um vampiro inglês pirata, emprestado por Eric quando Sam é ferido; e a angústia deste último para saber o que aconteceu enquanto ele estava desmemoriado na casa de Sookie.
OK, acho que não coloquei o resumo deforma ordenada, ou a trama em si tem muitos detalhes e não é tão coesa quanto a trama do livro 1 e a do livro 4, os dois melhores até agora. O livro 5 tem como grande ponto fraco exatamente a trama do sniper. Eu não desconfiei de quem era o assassino, mas não havia como o sniper não saber que Sam era um metamorfo. A seqüência em que o sniper é descoberto é muito boa, mas a falha foi óbvia. Se alguém entendeu porque o assassino não descobriu o Sam, me explique, por favor. Talvez eu tenha perdido alguma coisa. A vingança do sire de Long Shadow também foi meio frouxa. Não me convenceu, não colou. Ou seja, as tramas secundárias se resolvem melhor do que a trama principal.
Neste livro, os lobisomens caíram no meu conceito. Continuo achando o Alcide Herveaux fofo, mas ele é muito imaturo. A decisão da alcatéia de manter a competição mesmo depois que Sookie desmascara a fraude, também foi bem cretina. Agora, se a autora desejar, a protagonista tem outro inimigo, pois o novo chefe (packmaster) tem motivos para querer matá-la. Não sei se a Charlaine Harris vai explorar isso nos próximos livros.
As fadas aparecem mais e Claudine se declara como guardiã deSookie, acredito que isso será explicado no próximo livro. Gosto da Claudine, ela é divertida. Tara mostrou-se uma boa bisca (*já tinha mostrado no livro 3*) e burrinha porque ela colhe o que plantou. A maldição dos cozinheiros do Merlotte continua. É uma das piadas da série. Pam brilha em cada aparição e a angustia do Eric é ótima. Ah, e o Sam aparece mais neste livro, isso é bom. Na verdade, em tanta gente nesse livro que as participações são equilibradas, pelo menos quando se trata dos homens da vida da protagonista e a lista é grande: Bill, Eric, Sam, Alcide, Calvin Norris, e, agora, o Quin. Aliás, dentro da podridão da disputa para ver quem seria o packmaster, até achei o Quin simpático. Pensei que não gostaria dele.
Não há sexo no livro, não entre as personagens recorrentes, eu digo. Sookie passa as quase trezentas páginas indecisa. Aliás, esse é um dos problemas. Há um quase com o Sam, ela continua emocionalmente ligada ao Bill, ela lamenta por causa do Eric, ela deseja o Alcide, mas começa a compreender o quanto ele é bobão... É gente demais, acho. Eu gosto muito do Eric, mas sei que ela não tem condições de ficar com ela. Mas ver os dois juntos é divertido, os diálogos são ótimos. Eu gosto do Sam, seria mais fácil juntar os dois. Alcide precisa crescer e, muito provavelmente, ele vai acabar arranjando uma lobisomem (*ou lobismulher?*) para procriar a raça. Calvin Norris seria uma opção conservadora, não fosse as bizarrices de Hotshot. E tem o Bill... Todo mundo sabe que eu acho ele chatinho, mas a traição dele foi uma forçação de barra não explicada. Eu não me importaria de vê-los juntos de novo. Bill no hospital com a Sookie baleada foi um dos melhores momentos do livro. Mas essa indecisão toda, esses homens todos atrás dela, é muito cansativo.
Bem, os livros continuam com diálogos ótimos, a autora é muito boa nesse quesito e uma das coisas que eu adoro é exatamente o humor. Isso não se perdeu, então, apesar das irregularidades, eu me mantenho leitora fiel. A protagonista continua sendo forte e inteligente, apesar dos seus altos e baixos emocionais. Ela é chatinha às vezes, mas quem não é? O melhor livro continua sendo o 4 para mim, o livro 5 carece de estrutura e coesão. É isso. A imagem aí em cima veio do Deviantart e eu encontrei um site bem interessante, o All Things Sookie. Tem o nome de todas as personagens dos livros... ou quase todas. ^_^ Agora é ler o conto "One Word Answer" (*acho que é este*), antes de ler o próximo livro, Definitely Dead.
Vamos ao resuminho: O livro começa com Sookie culpada por ter cometido um assassinato e Jason, irmão de Sookie, passando por sua primeira transformação em Homem-Pantera, pois foi mordido por um Were-Panther. Enquanto isso, um assassino, um sniper, começa a alvejar os metamorfos. Uma adolescente é morta. Calvin Norris, chefe da comunidade de Were-Panthers de Hotshot, é ferido gravemente e Jason passa a ser visto como suspeito. Mais tarde, Sam, dono do bar onde Sookie trabalha é ferido. Enquanto isso, o chefe da alcatéia de lobisomens, Coronel Flood, de Shreveport morreu e Sookie é convidada para seus funerais por Alcide Herveaux. Lá ela descobre que tem um papel a desempenhar na eleição do novo líder e que o pai de Alcide é um dos concorrentes. Para piorar, a casa de Sookie é incendiada sem motivo, a fada Claudine a salva, só que, mais tarde, a protagonista é alvejada pelo sniper. Como tramas paralelas temos a relação abusiva entre Tara, amiga de Sookie, e o desagradável vampiro Mickey; a chegada de um novo barman no Merlotte’s Charles, um vampiro inglês pirata, emprestado por Eric quando Sam é ferido; e a angústia deste último para saber o que aconteceu enquanto ele estava desmemoriado na casa de Sookie.
OK, acho que não coloquei o resumo deforma ordenada, ou a trama em si tem muitos detalhes e não é tão coesa quanto a trama do livro 1 e a do livro 4, os dois melhores até agora. O livro 5 tem como grande ponto fraco exatamente a trama do sniper. Eu não desconfiei de quem era o assassino, mas não havia como o sniper não saber que Sam era um metamorfo. A seqüência em que o sniper é descoberto é muito boa, mas a falha foi óbvia. Se alguém entendeu porque o assassino não descobriu o Sam, me explique, por favor. Talvez eu tenha perdido alguma coisa. A vingança do sire de Long Shadow também foi meio frouxa. Não me convenceu, não colou. Ou seja, as tramas secundárias se resolvem melhor do que a trama principal.
Neste livro, os lobisomens caíram no meu conceito. Continuo achando o Alcide Herveaux fofo, mas ele é muito imaturo. A decisão da alcatéia de manter a competição mesmo depois que Sookie desmascara a fraude, também foi bem cretina. Agora, se a autora desejar, a protagonista tem outro inimigo, pois o novo chefe (packmaster) tem motivos para querer matá-la. Não sei se a Charlaine Harris vai explorar isso nos próximos livros.
As fadas aparecem mais e Claudine se declara como guardiã deSookie, acredito que isso será explicado no próximo livro. Gosto da Claudine, ela é divertida. Tara mostrou-se uma boa bisca (*já tinha mostrado no livro 3*) e burrinha porque ela colhe o que plantou. A maldição dos cozinheiros do Merlotte continua. É uma das piadas da série. Pam brilha em cada aparição e a angustia do Eric é ótima. Ah, e o Sam aparece mais neste livro, isso é bom. Na verdade, em tanta gente nesse livro que as participações são equilibradas, pelo menos quando se trata dos homens da vida da protagonista e a lista é grande: Bill, Eric, Sam, Alcide, Calvin Norris, e, agora, o Quin. Aliás, dentro da podridão da disputa para ver quem seria o packmaster, até achei o Quin simpático. Pensei que não gostaria dele.
Não há sexo no livro, não entre as personagens recorrentes, eu digo. Sookie passa as quase trezentas páginas indecisa. Aliás, esse é um dos problemas. Há um quase com o Sam, ela continua emocionalmente ligada ao Bill, ela lamenta por causa do Eric, ela deseja o Alcide, mas começa a compreender o quanto ele é bobão... É gente demais, acho. Eu gosto muito do Eric, mas sei que ela não tem condições de ficar com ela. Mas ver os dois juntos é divertido, os diálogos são ótimos. Eu gosto do Sam, seria mais fácil juntar os dois. Alcide precisa crescer e, muito provavelmente, ele vai acabar arranjando uma lobisomem (*ou lobismulher?*) para procriar a raça. Calvin Norris seria uma opção conservadora, não fosse as bizarrices de Hotshot. E tem o Bill... Todo mundo sabe que eu acho ele chatinho, mas a traição dele foi uma forçação de barra não explicada. Eu não me importaria de vê-los juntos de novo. Bill no hospital com a Sookie baleada foi um dos melhores momentos do livro. Mas essa indecisão toda, esses homens todos atrás dela, é muito cansativo.
Bem, os livros continuam com diálogos ótimos, a autora é muito boa nesse quesito e uma das coisas que eu adoro é exatamente o humor. Isso não se perdeu, então, apesar das irregularidades, eu me mantenho leitora fiel. A protagonista continua sendo forte e inteligente, apesar dos seus altos e baixos emocionais. Ela é chatinha às vezes, mas quem não é? O melhor livro continua sendo o 4 para mim, o livro 5 carece de estrutura e coesão. É isso. A imagem aí em cima veio do Deviantart e eu encontrei um site bem interessante, o All Things Sookie. Tem o nome de todas as personagens dos livros... ou quase todas. ^_^ Agora é ler o conto "One Word Answer" (*acho que é este*), antes de ler o próximo livro, Definitely Dead.
1 pessoas comentaram:
Vi sim ^^
E ja estou aqui comentando.
Bem,não foi meu livro preferido, principalmente pelo fator poligonos amorosos.
Não sei se por ser homem, mas quando esse tipo de bagunça romantica me cansa muito não importa a midia, acharia muito mais interessante um enfoque num casal ja estabelecido administrando o relacionamento do que constantes novas paixões.
Mas devo ser minoria nisso.
Até pq da uma impressão de que basta o namoro "esfriar" p/ que tudo acabe,coisa que discordo muito, amor é mais do que apenas desejo e "sexo de alta qualidade", tb envolve companherismo, cumplicidade ,apoio, etc.
O preludio do sexto livro tb não é grande coisa, serve mesmo p/ mostrar mais uma criatura sobrenatural e dar o mote p/ o proximo tema.
Vou ver se tomo coragem p/ ler o setimo livro, pq não gosto de abandonar um serie que gostei tanto no inicio.
Tb me pergunto como a serie de tv vai lidar com tudo isso.
De qualquer forma, valeu por me avisar em primeira mão. ^^
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