Dead as a Doornail I

Eu disse que não ia começar a ler, mas não resisti. Comecei o quinto livro e estou lendo em um intervalo e outro. Terei que dar um spoiler para iniciar e peço desculpas. O Jason, irmão da Sookie, foi atacado por um werepanther, metamorfo que vira pantera, e agora se transforma em pantera ou quase. O livro começa com a primeira transformação dele na lua cheia com o apoio do pessoal da comunidade de Hotshot. Aqui é preciso explicar, no universo da Harris, se você é mordido por um metamorfo ou lobisomen, e o Jason foi muito mordido, você se transforma na lua cheia e só nesse período do mês. Mas não é transformação completa, é algo meio a meio. Segundo o Alcide, lá no livro 3, é este tipo de criatura que povoa a imaginação e os filmes de lobisomen.

Não terminei o capítulo 1 ainda, mas sei que neste livro há um assassino de metamorfos e lobisomens à solta. Dei uma de doida e abri aleatoriamente o livro e li um capítulo lá do meio. Um... se este livro levou uma estrelinha a menos na avaliação do Amazon, acho que o problema é de quem leu, não do livro, pois o capítulo foi muito, muito bom.

Sookie tomou um tiro (*qualquer sinopse deste livro conta isso*), sua casa (*ela ama a casa da avó, a casa que foi da família por gerações*) foi incendiada e a Tara, amiga dela, está encrencada com um vampiro hardcore. Para salvar a sua vida, Sookie tem que recorrer a alguém que pode fazer alguma coisa... Erik. Aqui um parênteses, a Tara nos livros é branca, teve pais alcoólatras, mas deu uma virada de mesa e tem uma loja chique de roupas. Bem compreendido que “chique” para os padrões de Bom Temps. Pois bem, mas o grande defeito de Tara é se meter com uns sujeitos esquisitos e ricos, aceitando presentinhos (*coisas como carrões de luxo*) de presente. Esses caras, não raro, são vampiros. Ela é o contrário da Sookie, que poderia ter tudo, mas prefere levar uma vida de restrições (*ela nem celular tem*) a ser teúda e manteúda de vampiro ou lobisomen.

O problema da Tara começa quando um desses vampiros decide passá-la adiante. Como o Erik explica para a Sookie, é uma prática antiga que a maioria abandonou. O cara para quem a Tara é passada é violento e não aceita o fato dela não estar interessada. Como o vampiro mais poderoso que Sookie pode acionar é o Erik, ela pede ajuda e ele, claro, pede algo em troca. O que ele deseja é saber o que se passou entre os dois quando ele estava sem memória. Sookie conta, sem deixar de dar umas alfinetadas, e acaba chorando ao confessar o assassinato da noiva do Alcide. Mas era Sookie ou ela, e a maluca tinha atirado primeiro e se não fosse o Erik...

Bem, o Erik cumpre o prometido e mexe os seus pauzinhos para que o vampiro deixe Tara em paz, o que faria com que Sookie deixasse de se preocupar tanto. Mas ele quer dar umas mordidas na Sookie (*ele sente vários cheiros nela, inclusive o da fada Claudine*) que está ferida. Justo quando ele está tentando mordê-la o vampiro psicopata raivoso aparece na janela com a Tara arrebentada e pendurada pelo pescoço. Ele não pode entrar, mas atira um pedregulho e o Erik fica muito ferido. Ele precisa de sangue para se curar e lutar. De fora o vampiro, que se chama Mickey, ameaça a Sookie, ou ela o convida para entrar, ou ele quebra o pescoço da Tara.

Paro aqui. O capítulo foi muito bom, não vou contar o desdobramento, mas este quinto livro não me parece menos interessante que os demais. Vou ler tão rápido quanto minhas atividades permitirem. Em março sai o oitavo livro da série. Continuo recomendando a série e aviso que está rolando uma petição pelo lançamento dos livros no Brasil. Eu sei que a Ediouro vai lançar, mas parece que a programação, do jeito que está, pode fazer com que demore uns dez anos para que eles saiam. Quer participar? Mande um e-mail para o Fale Conosco da editora.