O Okazu é um blog muito legal, mantido pela Érika do Yuricon. Pois bem, hoje ela traz um post, que é complemento de outro, com as cinco coisas corretas que as companhias de nicho, quer dizer, editoras voltadas para públicos restritos fazem. Antes ela tinha pontuado as cinco erradas. Pois bem, aqui no Brasil, ainda não temos companhias de nicho para mangás e o que funciona nos EUA pode não funcionar aqui. O pessoal parece mesmo um pouco envergonhado em dizer que publica para um público “X” ou “Y”, enquanto isso, a experiência pode ser muito boa e lucrativa em outros lugares. Eu vou colocar os cinco pontos positivos e negativos que ela observa e fazer minhas ponderações.
COISAS CORRETAS
1. Trate os Consumidores como Amigos (*Especialmente as editoras que publicam para um público específico, tem consumidores que mantém uma relação afetiva com o produto. Eles são fãs-consumidores. Converse com seu público, ofereça brindes, porque eles serão seu maior agente de propaganda*)
2. Seja Flexível (*Aqui a Érika fala que os leitores crescem. E comenta algo importante: o mercado americano descobriu as garotas adolescentes faz pouco tempo e inundou o mercado de produtos para elas. Só que elas crescem! O que leram? Muitos dos leitores de mangá são hoje adultos ou perto de. Isso vale para qualquer lugar. Esteja atento ao seu público e suas mudanças e mude também*)
3. Ouça o Feedback (*Os fãs escrevem, grupos se formam, estimularão a comrpa do seu produto se ele for lançado da forma correta. Lá nos EUA funciona e a Erika cita o exemplo de Maria-sama ga Miteru. Mas, de novo, muitas empresas não ouvem e dizem que tal coisa não vende sem que perguntem antes quem quer comprar ou façam propaganda*)
4. Recompense o Engajamento (*Editoras americanas presenteiam blogueiros e fãs. Um blog como o Okazu faz resenhas e mais resenhas de produtos de nicho. Já comprei material por causa de resenhas da Erika, imagine as americanas? Ela disse que tem pilhas de mangás e outros materiais para resenhar. Eu digo que o que tenho geralmente eu compro, o Júnior Fonseca é o único que me envia material com regularidade e isso é fácil de entender. E olha que esse bloguinho aqui tem boa circulação. Não pediria para receber material que nada tem a ver com o assunto, como Gantz, mas até que um mangá ou outro seriam bem-vindos. Eu faria com prazer a propaganda. Aliás, já faço mesmo sem receber nada*)
5. Dê o Melhor de Você [Go with your gut... Não consegui tradução melhor] (*Faça pouco, mas faça o melhor, faça com amor, com intensidade. Pode dar certo ou não, mas se você é pequeno no meio dos grandes tem que mostrar serviço e não pode fazer corpo mole, tem que aproveitar oportunidades e espaços. É isso aí!*)
COISAS ERRADAS
1. Não Planejar (*Sim, você não sabe quem é seu público, não faz pesquisa, não busca anunciantes, não se preocupa seriamente com a distribuição, mas, se não der certo, a culpa é do público ou dos astros... você escolhe*)
2. Temer Mudanças (*O mercado muda, você tem que mudar. A companhia cresce, a estratégia precisa ser revista*)
3. Esquecer de se Comunicar (*Seus consumidores sabem o que você está pensando? E os anunciantes? Distribuidores? Um... no Brasil, o pessoal tem dificuldades aqui, porque aprece que “segredo é a alma do negócio”*)
4. Ouvir as Pessoas (*Aqui parece contraditório, mas não é. Se sua companhia lança um mangá yaoi ou um shoujo ou um mangá clássico qualquer sabe que os odiadores do gênero vão falar mal. São maioria? Pode ser, mas não são seus consumidores. Sempre vai haver alguém que odeia o que você publica ou tem como esporte falar mal. Esse tipo de gente prolifera nos fóruns. Até hoje lembro de certos gênios vaticinando que os mangás morreriam por não serem espelhados e dando três meses para o cancelamento de Rurouni Kenshin porque a capa e contra-capa eram iguais e deitadas. Sei, sei...*)
5. Não Ouvir Bons Conselhos (*Você sabe tudo. Precisa dizer mais? É preciso separar o joio do trigo, mas ouvir quem tem o que dizer.*)
COISAS CORRETAS
1. Trate os Consumidores como Amigos (*Especialmente as editoras que publicam para um público específico, tem consumidores que mantém uma relação afetiva com o produto. Eles são fãs-consumidores. Converse com seu público, ofereça brindes, porque eles serão seu maior agente de propaganda*)
2. Seja Flexível (*Aqui a Érika fala que os leitores crescem. E comenta algo importante: o mercado americano descobriu as garotas adolescentes faz pouco tempo e inundou o mercado de produtos para elas. Só que elas crescem! O que leram? Muitos dos leitores de mangá são hoje adultos ou perto de. Isso vale para qualquer lugar. Esteja atento ao seu público e suas mudanças e mude também*)
3. Ouça o Feedback (*Os fãs escrevem, grupos se formam, estimularão a comrpa do seu produto se ele for lançado da forma correta. Lá nos EUA funciona e a Erika cita o exemplo de Maria-sama ga Miteru. Mas, de novo, muitas empresas não ouvem e dizem que tal coisa não vende sem que perguntem antes quem quer comprar ou façam propaganda*)
4. Recompense o Engajamento (*Editoras americanas presenteiam blogueiros e fãs. Um blog como o Okazu faz resenhas e mais resenhas de produtos de nicho. Já comprei material por causa de resenhas da Erika, imagine as americanas? Ela disse que tem pilhas de mangás e outros materiais para resenhar. Eu digo que o que tenho geralmente eu compro, o Júnior Fonseca é o único que me envia material com regularidade e isso é fácil de entender. E olha que esse bloguinho aqui tem boa circulação. Não pediria para receber material que nada tem a ver com o assunto, como Gantz, mas até que um mangá ou outro seriam bem-vindos. Eu faria com prazer a propaganda. Aliás, já faço mesmo sem receber nada*)
5. Dê o Melhor de Você [Go with your gut... Não consegui tradução melhor] (*Faça pouco, mas faça o melhor, faça com amor, com intensidade. Pode dar certo ou não, mas se você é pequeno no meio dos grandes tem que mostrar serviço e não pode fazer corpo mole, tem que aproveitar oportunidades e espaços. É isso aí!*)
COISAS ERRADAS
1. Não Planejar (*Sim, você não sabe quem é seu público, não faz pesquisa, não busca anunciantes, não se preocupa seriamente com a distribuição, mas, se não der certo, a culpa é do público ou dos astros... você escolhe*)
2. Temer Mudanças (*O mercado muda, você tem que mudar. A companhia cresce, a estratégia precisa ser revista*)
3. Esquecer de se Comunicar (*Seus consumidores sabem o que você está pensando? E os anunciantes? Distribuidores? Um... no Brasil, o pessoal tem dificuldades aqui, porque aprece que “segredo é a alma do negócio”*)
4. Ouvir as Pessoas (*Aqui parece contraditório, mas não é. Se sua companhia lança um mangá yaoi ou um shoujo ou um mangá clássico qualquer sabe que os odiadores do gênero vão falar mal. São maioria? Pode ser, mas não são seus consumidores. Sempre vai haver alguém que odeia o que você publica ou tem como esporte falar mal. Esse tipo de gente prolifera nos fóruns. Até hoje lembro de certos gênios vaticinando que os mangás morreriam por não serem espelhados e dando três meses para o cancelamento de Rurouni Kenshin porque a capa e contra-capa eram iguais e deitadas. Sei, sei...*)
5. Não Ouvir Bons Conselhos (*Você sabe tudo. Precisa dizer mais? É preciso separar o joio do trigo, mas ouvir quem tem o que dizer.*)
3 pessoas comentaram:
Bem Valéria, acho uma ótima pedida traduzir e passar adiante essa lista.
Algo para os que trabalham no setor (ou têm a ambição de fazê-lo) analisar, aprender com e às vezes até fazer uma autocrítica só pode fazer bem a todos.
Diga-se de passagem, eu diria que no caso do Brasil as "5 coisas corretas & 5 coisas erradas" se aplicam ao próprio mercado de Manga em si, que devido aos problemas acima apontados por você É tratado como produto de nicho - quando há toda uma variedade de gêneros ignorada pelas próprias editoras ao levar o produto as bancas...
E isso faz diferença.
Muito legal esse guia, e serve para qualquer pequeno negócio, não apenas editoras.
Menina parece que as editoras daqui inverteram...e acham que é certo fazer as 5 coisas erradas. ^^ E fazem com uma persintecia admiravel...bem no estilo:"Faço errado...mas faço o que quero" ^^
Mas sou otimista...espero que as coisas melhorem.
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