segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Anime ganha o Oscar de Melhor Animação Curta



Assistindo na TNT, a narração (Horror! Horror!) disse que o anime era francês, claro que por conta do nome que era "La Maison en Petits Cubes", título internacional de Tsumiki no Ie. Só que anunciado o prêmio sobe um japonês, Kunio Katou, para receber o prêmio e falar em um inglês acanhado, cheio de timidez, mas muito simpático. Foi a primeira animação curta metragem japonesa a vencer o Oscar e o primeiro anime a vencer desde A Viagem de Chihiro em 2003.

A vitória foi inesperada, porque o favorito era o curta que vinha junto com Wall-E e foi exibido nos cinemas. Mas maior surpresa foi o Japão vencer o Oscar d emelhor filme estrangeiro com "Okuribito" ("Departures"). Esta é a vitória que está sendo mais comentada e comemorada por lá segundo o Tokyograph. Primeiro, porque o Japão não vencia esta categoria desde 1956. E foi ainda mais surpresa, porque o favorito absoluto era Waltz with Bashir de Israel, a primeira animação a competir na categoria filme estrangeiro.

3 pessoas comentaram:

Eu assisti no TNT mas tinha SAP, então eu ouvi sem a terrivel narração.

Eu pamei o Oscar esse ano. Em geral é muito chato e longo mas esse ano foi entertaining até os momentos finais e eu gostei muito de todas as inovações.

A dublagem estava um horror mesmo!
O Rubens falava, como minha mãe diz, pra dentro... ele ia traduzindo/dublando como se estivesse resmungando, era horrível!
A moça, já era bem melhor...
como eu não tenho tv por assisnatura, vi o comecinho pela internet... e lá pelas 11:40 dormi, porque tinha que acordar cedo pra trabalhar...

E o Hugh Jackman foi ótimo. e ponto.
E nem amei ver a Janifer Aniston...

Para mim foi uma cerimônio como qualquer outra e mais pobre, proque não fez as cinco indicações em animação e música. Indicar duas de Slumdog Millionaire e não
indicar O Lutador. Mas enfim, deixo o artigo da Bia Abramo para a Folha de São Paulo:

Novidades da cerimônia são cosméticas
BIA ABRAMO
COLUNISTA DA FOLHA

Continua chata, previsível e longa a cerimônia do Oscar. O anunciado despojamento dos tempos de crise criou falsa expectativa. O número de abertura, que Hugh Jackman apresentou cantando, tentou dar um ar de improviso simpático, mas o Oscar é mesmo a festa em que a indústria tem de reafirmar poder e glamour. Assim, o que se faz em termos de novidade é cosmético.
Mesmo que a Academia tenha se arriscado a optar por um ator versátil como Jackman, que vai de Wolverine à Broadway -, tudo soa déjà vu. A principal mudança neste ano na apresentação das categorias de interpretação: cada indicado/a foi anunciado por um/a ganhador/a daquela categoria em outras edições do Oscar, o que criou momentos mais "personalizados".
Um dos destaques foi a sempre engraçada Whoopi Goldberg se solidarizando com Amy Adams pelas dificuldades de fazer papel de freira. Outro, Sean Penn ouvindo quase às lágrimas o amigo Robert De Niro. Penn, aliás, fez o único discurso de agradecimento mais tocante, com menções a Barack Obama e ao concorrente Mickey Rourke.
A emoção, se houver, fica por conta de certa "torcida", mas este, ao contrário de 2008, era um ano de poucas expectativas.
Sim, parecia justo conceder um Oscar póstumo a Heath Ledger. Mas não havia muito como torcer para "Benjamin Button" contra "Quem Quer Ser um Milionário?".
Ao contrário: diante de um Brad Pitt hierático e gelado, a alegria genuína dos técnicos, dos atores-criança
indianos e do diretor Danny Boyle, certamente os segundos pareciam merecer mais a estatueta.

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