E está na Folha de São Paulo, porque a JBC vai lançar no Brasil. Quando soube, pensei se valia postar aqui. Não, não valia a pena. E não seria por considerar um lançamento menor, longe disso, acredito que a escolha foi muito bem acertada e que este mangá já deveria ter saído aqui. Simplesmente, não tem nada a ver com o perfil deste blog, com o tipo de mangá que eu curto ou meu campo de interesses. Não ia comentar só porque acho o traço do Oh! Great uma beleza, não ia mesmo (*de novo não sei se a imagem aí de cima é oficial, ou fanart*). Mas se a Folha publicou matéria, vamos deixar o povo ler o artiguinho. Só espero que a JBC lance integral, coisa que os americanos não estão fazendo. Portanto, se comprar Tenjho Tenge (天上天下), fique de olho, ainda que a matéria da Folha diga que nada será cortado.
O mangá proibido: O mangá "Tenjho Tenge" chega ao Brasil sem os cortes da edição americana
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quando os enfezados Nagi e Bob chegam à escola Tôdo estão esperando encontrar um ambiente propício para o que sabem fazer de melhor: brigar.
Para azar dos dois, porém, esse colégio abriga um grupo de artes marciais, o Clube Juken, cujos integrantes são lutadores excepcionais. Já no primeiro dia de aula sobram socos e pontapés para todos os lados. É esse o começo da primeira edição de "Tenjho Tenge" (170 págs., R$10,90), que chega ao Brasil no final do mês, trazido pela editora JBC.
A violência dá o tom da história de "Tenten" (apelido carinhoso da série), mesclada com cenas apelativas -como as de mulheres de seios de fora, saias que levantam a toda a hora e até mesmo um estupro. Por essas e outras o mangá foi censurado lá fora. Nos Estados Unidos, cortes e adaptações foram feitos aos montes. Vale lembrar que, nesse mesmo país, o animê de "Sakura Card Captors" foi transformado em "Card Captors" e sofreu modificações diversas para que o personagem principal fosse o Shaoran, e não a Sakura.
Sem cortes
Para sorte dos leitores brasileiros, a JBC vai publicar "Tenjho Tenge" na íntegra, sem modificações -mas apenas para os maiores de 18 anos. A tradução ficou por conta do casal Fran e Guilherme Briggs, famosos por aqui entre os fãs da cultura pop japonesa. Fran é roteirista e Guilherme, tradutor e dublador -sua voz fez sucesso, por exemplo, na boca do personagem principal do desenho "Freakazoid".
O texto, em algumas partes, peca pela informalidade excessiva. Expressões como "tipo assim" pipocam nos balões, deixando a leitura cansativa em determinados trechos. Nem todos os leitores devem entender o que Nagi quer dizer com "passar o cerol na pipa", quando se refere a brigar com o tarado Takayanagi. (DIOGO BERCITO)
O mangá proibido: O mangá "Tenjho Tenge" chega ao Brasil sem os cortes da edição americana
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quando os enfezados Nagi e Bob chegam à escola Tôdo estão esperando encontrar um ambiente propício para o que sabem fazer de melhor: brigar.
Para azar dos dois, porém, esse colégio abriga um grupo de artes marciais, o Clube Juken, cujos integrantes são lutadores excepcionais. Já no primeiro dia de aula sobram socos e pontapés para todos os lados. É esse o começo da primeira edição de "Tenjho Tenge" (170 págs., R$10,90), que chega ao Brasil no final do mês, trazido pela editora JBC.
A violência dá o tom da história de "Tenten" (apelido carinhoso da série), mesclada com cenas apelativas -como as de mulheres de seios de fora, saias que levantam a toda a hora e até mesmo um estupro. Por essas e outras o mangá foi censurado lá fora. Nos Estados Unidos, cortes e adaptações foram feitos aos montes. Vale lembrar que, nesse mesmo país, o animê de "Sakura Card Captors" foi transformado em "Card Captors" e sofreu modificações diversas para que o personagem principal fosse o Shaoran, e não a Sakura.
Sem cortes
Para sorte dos leitores brasileiros, a JBC vai publicar "Tenjho Tenge" na íntegra, sem modificações -mas apenas para os maiores de 18 anos. A tradução ficou por conta do casal Fran e Guilherme Briggs, famosos por aqui entre os fãs da cultura pop japonesa. Fran é roteirista e Guilherme, tradutor e dublador -sua voz fez sucesso, por exemplo, na boca do personagem principal do desenho "Freakazoid".
O texto, em algumas partes, peca pela informalidade excessiva. Expressões como "tipo assim" pipocam nos balões, deixando a leitura cansativa em determinados trechos. Nem todos os leitores devem entender o que Nagi quer dizer com "passar o cerol na pipa", quando se refere a brigar com o tarado Takayanagi. (DIOGO BERCITO)
11 pessoas comentaram:
Nunca tive muito interesse nesse mangá, agora tenho menos.
O que me impressionou na matéria foi saber que Sakura Card Captors foi "totalmente" editado para que o personagem principal fosse o Shoran. É rídiculo!
Isso foi feito com o anime, sim. O mangá saiu do jeito japonês.
Bem, Tenjho Tenge é um mangá popular e bem desenhado. Morre aí. Eu não tenho nenhum interesse por ele.
Será mesmo que foi uma escolha acertada? Afinal, tem muitos outros títulos bem bacanas para lançar.
Esse desenho é original, Valéria.
Eu não sou fã de histórias violentas (entre outras coisas) como essa, mas admito que o desenho é muito bonito. Acho que foi uma escolha acertada mesmo, pois desenhos lindos levam vantagem no Brasil (pelo menos é o que eu acho) e com tanta pancadaria, vai encontrar seu público.
Sexo, violência, ação, shounen... traço excelente... Alguma dúvida que vá dar dinheiro? EW ainda tem anime.
Isso não quer dizer, claro, que eu vá comprar. Mas se Love Junkies é o principal título da JBC realmente, vocês pdoem esperar muita coisa próxima desse estilo.
Tenjou Tenge já devia ter saído por aqui há muito tempo. Minha aposta é que a Panini arrisque em Air Gear. Por que? Por que é o que tende a acontecer internacionalmente: ele produz simultaneamente as duas séries para duas editoras diferentes e internacionalmente, é o que tem acontecido: uma editora pega um, a outra rapidinho pega o outro pra competir. E os dois vendem.
Vender ou não... Lembre da conrad competindo com si mesma e com a Panini.
Jáder, Opitoresco disse: "Passar o cerol na pipa"?!! Que P**** de gíria é essa?!! Já vi muita giria bizarra em mangás da JBC, mas esta extrapolou todas as expectativas (mesmo eu sabendo que com tradução de Guilherme Briggs, as girias esquisitas da JBC iriam triplicar).
Acho que até a versão japonesa do mangá de Tenten deve ser mais fácil de entender!
Pergunta que não quer calar: Fran e Guilherme Briggs são tradutores? Que eu saiba eles são dubladores. E porque raios colocar os dois então pra traduzir mangá?
Eu não chamaria de idéia de jerico pq muita gente vai comprar pq "óóóó, é o Briggs, eu adoro ele". Mas acho tão absurdo quanto colocar Sabrina Sato pra dublar o Asterix.
Sobre o mangá: tá, o traço é legal, mas pra mim morre aí tb. Sei que ele é bom no que se propõe a fazer (a idéia do autor era botar pancada e mulher bonita, sem grandes preocupações com o roteiro). Mas parece q lá pra frente ele resolve se levar a sério e o caldo entorna...
Passar o cerol na pipa???? Meu Deus!! Será que o Briggs tava com o roteiro de Padrinhos Mágicos na cabeça? é a mesma coisa de "TA DE CHICO" em Peach Girl.
"Dar linha na pipa" é cair fora. "Passar o cerol" é eliminar e pode ser usado no sentido de devorar toda uma comida e não deixar nada para os outros, por exemplo. São gírias conhecidas lá de São João de Meriti. "Passar o cerol na pipa", eu desconheço. ^_^ Ainda assim, o "estar de chico" me incomoda mais, porque sempre que eu ouvi essa expressão foi da boca de gente muito vulgar, mal educada, baixo nível mesmo.
No mais, tradução deveria ficar a cargo de tradutor. Adaptação de alguém com conhecimentos da cultura pop japonesa. Não sei se se aplica. Mas não vou nem olhar. Tenjho Tenge não é para mim, ainda que eu ache que tem público certo por aqui.
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