Se você está lendo este post, deve ter passado pelo capítulo 1. Agora, você está na sexta parte do capítulo 2. Se caiu aqui por engano, clique para retornar para a parte anterior, se você clicar na tag Rosas, poderá acessar todos as partes que coloquei no blog até aqui. Quem estiver perdido é só perguntar. Continuarei a postagem até o terceiro capítulo e depois, só se realmente houver interesse. Esta parte do capítulo é o fim do torneio. Eu reformei a versão anterior, porque estava muito pobre. Espero que tenha ficado pelo menos um pouco mais emocionante.
Ventos de Mudança
Capítulo 2: A Decisão de uma Vida (Parte 6)
Capítulo 2: A Decisão de uma Vida (Parte 6)
Como Humberto e o Desconhecido foram sempre vitoriosos, por fim tiveram de se enfrentar. Richard estava torcendo sinceramente pelo Desconhecido e, já sabendo quem ele era, aguardava ansiosamente pelo desfecho do torneio. Lívio, também, mostrava-se bastante excitado e como detestava torneios, isso aguçou a curiosidade de sua irmã.
- Não consigo compreender, meu irmão, porque está tão interessado se sempre odiou torneios? - A moça que perguntava era a sobrinha da Rainha. Ela usava um elegante vestido vermelho, mas parecia pouco confortável dentro dele.
- Mana, sempre é possível tirar lições mesmo de um esporte bárbaro e violento. - Falou untuoso. - Por exemplo, o cavaleiro sem nome usa a inteligência e não a força para obter a vitória e isso me agrada. - Comentou com um sorriso.
- Bárbaro e violento! Você escolhe palavras fortes para justificar a sua covardia! Se eu pudesse estaria na liça competindo. Mas minha tia me proibiu! - A moça sorriu de forma amarga. - Não seria apropriado para uma mulher, disse ela... Pensei que minha tia não se importasse com essas tolices.
- Na verdade, não acredito que ela se importe. - Lívio comentou com voz neutra.
- Se não se importa, por que a proibiu então? - Lamentou-se. - Mas, com certeza, haverá uma próxima vez. - Ao contrário do irmão, ela era um excelente cavaleiro.
- Verdade... Eu acho que algumas mulheres bem poderiam tornar essa bobagem mais interessante. - Comentou misterioso.
- Está debochando de mim, meu irmão?
- Eu?! - Ele balançou a cabeça. - De forma nenhuma. Tais discriminações são profundamente injustas. Ninguém deveria ser obrigado a fazer ou não fazer alguma coisa.
- Não tente usar minhas palavras para propor idéias subversivas. - Ela falou indignada. - Eu não sou a favor da anarquia.
Após um rápido intervalo para que pudessem cuidar de ferimentos e descansar, os dois oponentes apareceram na liça. De um lado o imenso Humberto de Dorsos, com seu capacete em forma de caveira. Do outro, o esguio Cavaleiro Desconhecido, com sua armadura brilhante e elmo com asas. Naquele momento boa parte da audiência estava decidida. Preferiam o Cavaleiro Desconhecido. E ele arrancava suspiros das donzelas presentes e provocava ciúmes em alguns homens. Konrad, particularmente, invejava sua boa sorte. "O dia era meu! Não acredito que tenha tido tanto azar!"
Flora tinha se recuperado, mas ainda estava nervosa e cochichou com Alan para que Konrad não ouvisse:
- Você acha que ela tem alguma chance?
Alan respirou fundo e balançou a cabeça.
- Eu não sei. Se eu tivesse que apostar, apostaria em Humberto... Mas se ela chegou até aqui... - Fez pausa. - Quem sabe?
O Desconhecido também sabia que tinha poucas chances. Na verdade, tudo iria depender de rapidez e sorte. Se o combate se prolongasse, o mais forte teria maiores chances de vencer. Como nunca estivera em um torneio, sentia-se feliz por ter chegado até o fim, só que sendo o oponente quem era, tinha que vencer. Era imperativo.
E os dois se lançaram ao combate. Humberto com violência, o outro com cuidado. O Desconhecido teria que se apoiar na sua habilidade e rapidez para vencer o gigantesco Humberto que com seus golpes violentos o desequilibrava do cavalo. O Marquês De Mülle estava tão pálido e rígido que a Rainha ofereceu seu médico. Já Richard achava muito curioso o comportamento do marquês. Que motivos ele teria para se preocupar com a sorte de um cavaleiro? Ainda que fosse um filho... Richard sorriu, o primeiro sorriso desde o começo do torneio, e passou a prestar muita atenção ao combate. No meio dos escudeiros, Erick também estava tenso. Ele fora contra aquela "aventura", claro, mas suas palavras caíram no vazio.
- Ela é boa. Não sou especialista nessas coisas, mas acho que dá para levar numa boa.
- O quê? - Erick deu um salto quando ouviu a voz de Haroldo. - "Numa boa"?
- Sim, vai dar tudo certo. Não acho...
- Xiii! Ninguém pode saber... - Erick ficou ainda mais tenso. Quantas pessoas já sabiam?
- Ah... Não me diga que você realmente não acredita que isso vai ser um segredo. Ui...
A lança do Desconhecido quebrou. Humberto pretendia derrubá-lo e jogá-lo sob os cascos de seu cavalo, mas o outro se mantinha firme na sela. Ainda com a lança partida, o Desconhecido arrebentou o estribo da sela de Humberto com um golpe certeiro. Ele foi ao chão, mas não sem antes puxar o pé do oponente. O Desconhecido, mesmo caindo, ainda conseguiu sacar a espada. Flora agarrou a mão de Alan.
- Vocês conhecem o cavaleiro, não é? - Konrad perguntou. - Quem é ele?
Alan não respondeu nada, nem Flora que continuava a apertar a mão do rapaz com mais força do que ele imaginava que ela pudesse ter. Humberto começou a caçar o oponente com golpes furiosos que sempre eram defendidos com dificuldade. Só que mais rápido, o Desconhecido rodeou Humberto que ficou com o sol nos seus olhos, e com perícia admirável, ele começou a ganhar terreno. A audiência aplaudia e vibrava a cada lance. A destreza do Cavaleiro Desconhecido tornava a força de Humberto quase sem valor em um combate à distância, por isso, ele se lançou sobre o adversário de forma temerária. No chão, os dois rolaram, Humberto acertou a mão do Desconhecido e ele perdeu sua espada. "Agora acabou", pensou a Rainha olhando para o lívido De Mülle ao seu lado.
Humberto pretendia se colocar sobre ele, com todo o seu peso, dominando-o e esmurrando-o até que pedisse misericórdia, não seria galante, é bem verdade, mas seria eficaz. Só que para sua surpresa o outro sacou a adaga e antes que ele fizesse qualquer coisa colocou-a contra seu estômago.
- Creio, Senhor, que eu ganhei. - Ele pensou em resistir e o outro apertou mais a lâmina. - Se enfiar a adaga bem aqui, nenhum médico poderá salvá-lo. - Disse com voz arfante, mas firme. - Peça misericórdia ou... - A ameaça era real e apesar de humilhante, Humberto gritou a palavra final.
- Misericórdia. - Brados se elevaram de toda a audiência e o Marquês respirou aliviado, limpando seu suor frio com um lenço. Agora, sabia que outra tempestade estava por vir.
- "Ele" é muito bom! - Alan exclamou, com um sorriso condescendente de quem tinha matado a charada.
- Realmente. Mereceu a vitória. - Konrad teve que admitir contra a vontade e Flora sorriu também.
Humberto se levantou e afastou-se e a Rainha dirigiu a palavra ao vitorioso.
- Receberá o prêmio pela vitória e uma prenda da donzela que escolher. - Disse conforme o costume. - Só desejo que tire o seu elmo, tão bom cavaleiro, não deve temer mostrar o seu rosto.
Qual não foi a surpresa porém quando ao arrancar o elmo, duas longas tranças caíram sobre os ombros do cavaleiro que revelou ser não um homem, mas uma mulher. Era Alda, filha do marquês De Mülle. Todos ficaram perplexos. "Ora, ora, se não é a donzela que deu de beber a Guilherme de Auston... Muito interessante!", pensou Jerôme que não se esquecia de um rosto. "Ela é louca de verdade, mas pelo menos sabe lutar, não contou nenhuma mentira.", Alan pensou divertido. "Que mulher admirável ela é! E como é bonita! Ridicularizou todos esses brutos, com graciosidade.", Suspirou Lívio, já reconsiderando a idéia do casamento como algo agradável, embora não soubesse que Alda já estava comprometida. "Se eu estivesse lá, ela não teria vencido. Imagine, só, ser derrotado por uma mulher! Eu nunca passaria por uma humilhação como essa!", Konrad pensou com uma pontada de desprezo. "Isto é injusto! Se ela pode participar, eu também deveria ter o direito! Ela não é melhor do que eu!", Lucília pensou ofendida. "Eis sua vitória Dominique, delicie-se com ela!", Richard pensou com prazer, aplaudindo vigorosamente.
- Isto é um ultraje. - A Rainha gaguejou lívida e fuzilando De Mülle com os olhos enquanto que Richard, contra todos os seus hábitos, soltou uma sonora gargalhada. Humberto sentiu o chão abrir-se sob seus pés. "Maldita! Há de pagar bem caro por esta humilhação! Sua noite de núpcias será inesquecível, eu garanto.", jurou, lívido de raiva.
- Creio que não há ultraje algum, Majestade, já que não havia regras que impedissem minha participação. Além disso, minha vitória sobre estes dignos cavaleiros só vem confirmar o quanto eu merecia estar aqui. - Disse orgulhosamente e encarando a Rainha como ninguém fazia há muito tempo. "Realmente, ela não é feita do mesmo material que De Mülle.", pensou Richard, "Será um casamento muito infeliz."
Alda recebeu olhares de admiração de Lívio, Alan e Richard, entre outros. Marina sorriu também, muito embora temesse pela segurança de Alda dali para frente. Afinal, ela havia ofendido a Rainha. Humberto simplesmente se retirou seguido por seu pai e a Rainha deu por terminado o torneio, o mais rápido possível, sem grandes festividades. Alda nem pode escolher sua "prenda". De Mülle não sabia onde ela queria chegar, mas temeu quando viu o olhar que Humberto lançou sobre ela. Breve estariam casados e, então, o que seria de sua filha?
- Não consigo compreender, meu irmão, porque está tão interessado se sempre odiou torneios? - A moça que perguntava era a sobrinha da Rainha. Ela usava um elegante vestido vermelho, mas parecia pouco confortável dentro dele.
- Mana, sempre é possível tirar lições mesmo de um esporte bárbaro e violento. - Falou untuoso. - Por exemplo, o cavaleiro sem nome usa a inteligência e não a força para obter a vitória e isso me agrada. - Comentou com um sorriso.
- Bárbaro e violento! Você escolhe palavras fortes para justificar a sua covardia! Se eu pudesse estaria na liça competindo. Mas minha tia me proibiu! - A moça sorriu de forma amarga. - Não seria apropriado para uma mulher, disse ela... Pensei que minha tia não se importasse com essas tolices.
- Na verdade, não acredito que ela se importe. - Lívio comentou com voz neutra.
- Se não se importa, por que a proibiu então? - Lamentou-se. - Mas, com certeza, haverá uma próxima vez. - Ao contrário do irmão, ela era um excelente cavaleiro.
- Verdade... Eu acho que algumas mulheres bem poderiam tornar essa bobagem mais interessante. - Comentou misterioso.
- Está debochando de mim, meu irmão?
- Eu?! - Ele balançou a cabeça. - De forma nenhuma. Tais discriminações são profundamente injustas. Ninguém deveria ser obrigado a fazer ou não fazer alguma coisa.
- Não tente usar minhas palavras para propor idéias subversivas. - Ela falou indignada. - Eu não sou a favor da anarquia.
XXX
Após um rápido intervalo para que pudessem cuidar de ferimentos e descansar, os dois oponentes apareceram na liça. De um lado o imenso Humberto de Dorsos, com seu capacete em forma de caveira. Do outro, o esguio Cavaleiro Desconhecido, com sua armadura brilhante e elmo com asas. Naquele momento boa parte da audiência estava decidida. Preferiam o Cavaleiro Desconhecido. E ele arrancava suspiros das donzelas presentes e provocava ciúmes em alguns homens. Konrad, particularmente, invejava sua boa sorte. "O dia era meu! Não acredito que tenha tido tanto azar!"
Flora tinha se recuperado, mas ainda estava nervosa e cochichou com Alan para que Konrad não ouvisse:
- Você acha que ela tem alguma chance?
Alan respirou fundo e balançou a cabeça.
- Eu não sei. Se eu tivesse que apostar, apostaria em Humberto... Mas se ela chegou até aqui... - Fez pausa. - Quem sabe?
O Desconhecido também sabia que tinha poucas chances. Na verdade, tudo iria depender de rapidez e sorte. Se o combate se prolongasse, o mais forte teria maiores chances de vencer. Como nunca estivera em um torneio, sentia-se feliz por ter chegado até o fim, só que sendo o oponente quem era, tinha que vencer. Era imperativo.
E os dois se lançaram ao combate. Humberto com violência, o outro com cuidado. O Desconhecido teria que se apoiar na sua habilidade e rapidez para vencer o gigantesco Humberto que com seus golpes violentos o desequilibrava do cavalo. O Marquês De Mülle estava tão pálido e rígido que a Rainha ofereceu seu médico. Já Richard achava muito curioso o comportamento do marquês. Que motivos ele teria para se preocupar com a sorte de um cavaleiro? Ainda que fosse um filho... Richard sorriu, o primeiro sorriso desde o começo do torneio, e passou a prestar muita atenção ao combate. No meio dos escudeiros, Erick também estava tenso. Ele fora contra aquela "aventura", claro, mas suas palavras caíram no vazio.
- Ela é boa. Não sou especialista nessas coisas, mas acho que dá para levar numa boa.
- O quê? - Erick deu um salto quando ouviu a voz de Haroldo. - "Numa boa"?
- Sim, vai dar tudo certo. Não acho...
- Xiii! Ninguém pode saber... - Erick ficou ainda mais tenso. Quantas pessoas já sabiam?
- Ah... Não me diga que você realmente não acredita que isso vai ser um segredo. Ui...
A lança do Desconhecido quebrou. Humberto pretendia derrubá-lo e jogá-lo sob os cascos de seu cavalo, mas o outro se mantinha firme na sela. Ainda com a lança partida, o Desconhecido arrebentou o estribo da sela de Humberto com um golpe certeiro. Ele foi ao chão, mas não sem antes puxar o pé do oponente. O Desconhecido, mesmo caindo, ainda conseguiu sacar a espada. Flora agarrou a mão de Alan.
- Vocês conhecem o cavaleiro, não é? - Konrad perguntou. - Quem é ele?
Alan não respondeu nada, nem Flora que continuava a apertar a mão do rapaz com mais força do que ele imaginava que ela pudesse ter. Humberto começou a caçar o oponente com golpes furiosos que sempre eram defendidos com dificuldade. Só que mais rápido, o Desconhecido rodeou Humberto que ficou com o sol nos seus olhos, e com perícia admirável, ele começou a ganhar terreno. A audiência aplaudia e vibrava a cada lance. A destreza do Cavaleiro Desconhecido tornava a força de Humberto quase sem valor em um combate à distância, por isso, ele se lançou sobre o adversário de forma temerária. No chão, os dois rolaram, Humberto acertou a mão do Desconhecido e ele perdeu sua espada. "Agora acabou", pensou a Rainha olhando para o lívido De Mülle ao seu lado.
Humberto pretendia se colocar sobre ele, com todo o seu peso, dominando-o e esmurrando-o até que pedisse misericórdia, não seria galante, é bem verdade, mas seria eficaz. Só que para sua surpresa o outro sacou a adaga e antes que ele fizesse qualquer coisa colocou-a contra seu estômago.
- Creio, Senhor, que eu ganhei. - Ele pensou em resistir e o outro apertou mais a lâmina. - Se enfiar a adaga bem aqui, nenhum médico poderá salvá-lo. - Disse com voz arfante, mas firme. - Peça misericórdia ou... - A ameaça era real e apesar de humilhante, Humberto gritou a palavra final.
- Misericórdia. - Brados se elevaram de toda a audiência e o Marquês respirou aliviado, limpando seu suor frio com um lenço. Agora, sabia que outra tempestade estava por vir.
- "Ele" é muito bom! - Alan exclamou, com um sorriso condescendente de quem tinha matado a charada.
- Realmente. Mereceu a vitória. - Konrad teve que admitir contra a vontade e Flora sorriu também.
Humberto se levantou e afastou-se e a Rainha dirigiu a palavra ao vitorioso.
- Receberá o prêmio pela vitória e uma prenda da donzela que escolher. - Disse conforme o costume. - Só desejo que tire o seu elmo, tão bom cavaleiro, não deve temer mostrar o seu rosto.
Qual não foi a surpresa porém quando ao arrancar o elmo, duas longas tranças caíram sobre os ombros do cavaleiro que revelou ser não um homem, mas uma mulher. Era Alda, filha do marquês De Mülle. Todos ficaram perplexos. "Ora, ora, se não é a donzela que deu de beber a Guilherme de Auston... Muito interessante!", pensou Jerôme que não se esquecia de um rosto. "Ela é louca de verdade, mas pelo menos sabe lutar, não contou nenhuma mentira.", Alan pensou divertido. "Que mulher admirável ela é! E como é bonita! Ridicularizou todos esses brutos, com graciosidade.", Suspirou Lívio, já reconsiderando a idéia do casamento como algo agradável, embora não soubesse que Alda já estava comprometida. "Se eu estivesse lá, ela não teria vencido. Imagine, só, ser derrotado por uma mulher! Eu nunca passaria por uma humilhação como essa!", Konrad pensou com uma pontada de desprezo. "Isto é injusto! Se ela pode participar, eu também deveria ter o direito! Ela não é melhor do que eu!", Lucília pensou ofendida. "Eis sua vitória Dominique, delicie-se com ela!", Richard pensou com prazer, aplaudindo vigorosamente.
- Isto é um ultraje. - A Rainha gaguejou lívida e fuzilando De Mülle com os olhos enquanto que Richard, contra todos os seus hábitos, soltou uma sonora gargalhada. Humberto sentiu o chão abrir-se sob seus pés. "Maldita! Há de pagar bem caro por esta humilhação! Sua noite de núpcias será inesquecível, eu garanto.", jurou, lívido de raiva.
- Creio que não há ultraje algum, Majestade, já que não havia regras que impedissem minha participação. Além disso, minha vitória sobre estes dignos cavaleiros só vem confirmar o quanto eu merecia estar aqui. - Disse orgulhosamente e encarando a Rainha como ninguém fazia há muito tempo. "Realmente, ela não é feita do mesmo material que De Mülle.", pensou Richard, "Será um casamento muito infeliz."
Alda recebeu olhares de admiração de Lívio, Alan e Richard, entre outros. Marina sorriu também, muito embora temesse pela segurança de Alda dali para frente. Afinal, ela havia ofendido a Rainha. Humberto simplesmente se retirou seguido por seu pai e a Rainha deu por terminado o torneio, o mais rápido possível, sem grandes festividades. Alda nem pode escolher sua "prenda". De Mülle não sabia onde ela queria chegar, mas temeu quando viu o olhar que Humberto lançou sobre ela. Breve estariam casados e, então, o que seria de sua filha?
7 pessoas comentaram:
Sim, eu tb quero saber como vai ficar esse casamento ^^
O casamento é só no capítulo 3.
Mas no geral, o que você achou do torneio?
Bem ,faltou sangue, tripas, decepamentos (se é que isso existe) e pessoas traumatizadas pelo resto de suas vida miseraveis...ops..modo "mortal kombat" ligado. ^^
Falando mais serio, gostei.
Nada muito exagerado...respeitando as caracteristica das personagens...
Alda não poderia vencer com um ou dois golpes em tempo recorde, ela usou estrategia, empregando os meios que tinha.
O recurso do oponente misterioso é um classico (não digo cliche pq gosto muito dele), mas vc soube usa-lo (até pq os leitores sabiam quem "ele" era) e o momento da revelação ficou muito bom.
Como eu disse só desperta a curiosidade sobre oq vira.
Na verdade, a idéia original do torneio veio de Ivanhoé. Lembra que ele participa do torneio incógnito e vence? Eu li a primeira vez Ivanhoé - parte de Ivanhoé, na verdade - em quadrinhos.
Aliás, ele praticamente só faz isso. Passa o resto do livro ferido e os outros - o pai dele, os criados, o Robin Hood, Frei Tuck, Rebeca - é que fazem alguma coisa. Ivanhoé e Rowena são os chatos do livro.
Ivanhoé????
Meu Deus!!!!!!!!!!!!
Faz tanto tempo que nem lembrava do nome^^.
Mas em materia de competidor desconhecido a primeira vez que vi foi em uma das adaptações de Robin Hod, sabe aquelas que passavam aos montes nas tardes televisivas da Globo e Record?
(nostalgia agora)
Mas voltando a falar do conto...vc não ia disponibilizar imagens dos personagens?
Sim, sim, o Robin Hood compete incógnito também. Mas é um troneio de arco e flecha, no Ivanhoé foi torneio de cavaleiros mesmo. ^_^
Quando o scanner voltar a funcionar, eu começo a postar. Pode deixar. :)
isso...que coisa não lembro quase nada da primeia vez que vi uma justa. só que tinha um cavaleiro de armadura negra estilosa...
e falando nisso, vc tem algum desenho da Alda de armadura?
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