Este é o título do post do ICV comunicando a morte de Majel Barrett Roddenberry, atriz envolvida com o projeto de Jornada nas Estrelas desde o primeiro momento e que se casou com o criador da série, Gene Roddenberry. Majel Barret fez a voz de todos os computadores da Enterprise, menos a da última série (*segundo li, ela foi excluída de tudo por causa de disputa de direitos... Depois me perguntam porque considero este último seriado detestável*). No primeiro piloto, morena, ela encarnava a primeiro oficial. A série foi recusada entre outras coisas porque queriam um homem no papel. Casaram a personalidade da Nº1 (*É assim que Picard chama Riker na Nova Geração*) com a de Spock, que era oficial de ciências. o Vulcano visto como demoníaco ficou, a mulher em posição de comando saiu. Barret voltou loura e fez o teste para a enfermeira Chappel, nada mais subalterno e domesticado, e fcou com o papel. Ela era apaixonada por Spock. Nas outras séries de Jornada, além de ser a voz dos computadores, ela voltou como Lwaxana Troi, que era engraçada e irritante ao mesmo tempo. A atriz morreu de leucemia aos 76 anos. Que a primeira dama de Star Trek descanse em paz.
3 pessoas comentaram:
Majel teve uma carreira muito interesse em Star Trek e em outros projetos do Gene Roddenberry.
Respeitada como a primeira-dama de Jornada ela pode atuar em quatro papéis diferente sem que ninguém dissesse que ela era de um personagem só. Se como Número 1 era ousada para época, se como Chapel era certinha para os padrões vigentes e se como Lwaxana era uma pouco chata para alguns, então, como voz dos computadores federados, ela sempre foi uma das marcas registradas da franquia.
Pode ser pouco, diminuto, e alguns podem pensar “que importância tem ser apenas uma voz?”, mas para os fãs de verdade, e não passageiros ocasionais, ela era um selo de legitimidade.
Valeria, só corrigindo um detalhe da sua notícia: Majel participou sim de Enterprise. Em dois episódios da quarta (e boa e última) temporada. Como naquele século não existiam computadores que falavam ela foi a voz num episódio do universo espelho e num episódio onde a Enterprise-D aparecia.
E uma semana antes de morrer ela finalizou sua participação no novo filme Star Trek XI, também com a voz, a única.
Paulo Fabian
Paulo, muito obrigada pela informação. Eu não tinha nenhuma das duas.
Aliás, li dessa confusão de direitos autorais por conta da personagem T'Pau que devria ser a vulcana da Enterprise, mas decirdiram não pagar ops direitos.
Isso procede?
Valeria,
Eu já ouvi falar que T'Pau seria a vulcana preferida e depois mudaram de idéia. Após uma pesquisada rápida encontrei a mesma informação que a sua.
De qualquer forma T'Pau acabou participando de Enterprise em três epipódios. Se havia algum impedimento legal ele foi contornado para pelo menos esses três momentos.
Não sei como funcionava a cessão de diretos lá nos anos 60 e o que gerou para o presente. A base legal é que um roteirista cede todos os Direitos Patrimoniais para a empresa que o contratou e fica apenas com o Direito Autoral, que é irrevogável. Eu, por exemplo, ano passado escrevi um longa de desenho animado e cedi tudo e nunca mais receberei um centavo a mais por aquele roteiro. Entretando, o contrato não prevê uma continuação ou reuso dos personagens que eu criei. E a aí como é que ficará? Não sei. :)
Essa área é um jogo de forças, vide a recente greve dos roteiristas que gerou novas formas posteriores de rendas aos escritores e criadores de séries.
Outro problema também é que na época que Enterprise estava em produção o autor de Amok Time (primeira aparição de T'Pau), Theodore Sturgeon, já havia morrido há vinte anos. E não existe coisa pior no mundo dos negócios que herdeiros de artistas. Eles quase sempre pensam primeiro em dinheiro do que na perpetuação da obra herdada.
Enfim, outros personagens secundários (como Sarek) foram usados nas séries derivadas e, talvez, o problema seria que T'Pau se tornaria um personagem fixo, de maior visibilidade e mais rentável.
Paulo Fabian
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