Anatolia Story #22: Ô volumezinho bom!!!!

No mesmo dia em que recebi Walkin' Butterfly recebi também Anatolia Story (天は赤い河のほとり) #22, mas ando tão ocupada que não tinha lido ainda. Hoje terminei, fiz a leitura no ônibus em duas viagens (*agora é pegar Life #9 e acertar o passo com Nodame e Honey & Clover*). Confesso que fazia tempo que não lia um volume com tanto gosto e terminava ansiosa para colocar minhas mãos no próximo.

Foi mais um volume no Egito, com Ramsés preso, nas mãos de Nefertiti, e Yuuri liderando uma revolta para conseguir salvar sua vida. Ela tinha alimentado um levante em Elefantina, a conselho de Ilbani (*em uma das suas melhores participações... mas espiando o volume #23 já vi que no próximo volume ele se supera*) e salvando a vida de um operário dado a protestos de nome Taraqa. A revolta vai em direção à Tebas onde Yuuri pretende obrigar Nefertiti a soltar Ramsés, o único capaz de parar o levante e, claro, ter sabedoria para ouvir os revoltosos. Essa última parte importa pouco para Ilbani, ele simplesmente quer que Yuuri volte e sabe que ela não vai sem salvar Ramsés. Além disso, no palácio de Nefertiti estão as cartas que ela trocou com Nakia e as provas que Kail precisa para destronar a madrasta de uma vez por todas.

Uma das opções que eu não gosto da autora ficou evidente. Para Chie Shinohara, o Egito só tem um general competente, Ramsés, e o atual faraó, Horemheb, é um banana. Bem, a primeira parte é absurda, e a segunda muito pouco verossímil. Horemheb deveria ser um armador de primeira e grande general para sobreviver o suficiente para agarrar o trono e colocar a casa em ordem. Obviamente, para Shinohara, quem faz isso é Ramsés nas sombras, depois que Yuuri Ishtar o ajuda a conseguir as provas contra Nefertiti, a Nakia do Egito. Mas a autora não comete um erro que seria pior: ela deixa claro que as forças egípcias iriam dominar a revolta em questão de horas, com o sem Ramsés, porque eram em maior número. Yuuri, como excelente comandante que é, sabia que precisava agir rápido.

O confronto de Yuuri com Nefertiti, assim como o momento em que Ramsés compreende que para ter o Egito, tornar-se faraó, ele deve superar a paixão que sente pela moça foram muito bem construídos e os pontos altos do volume, por assim dizer. Kail ganhou Yuuri, mas Ramsés quer o Egito como prêmio e o terá. Mas o grande drama por trás dos panos é que Yuuri vence Nefertiti, liberta Ramsés, mas é obrigada a abandonar os rebeldes que tinham confiado nela. Ilbani a chama à responsabilidade e a obriga a partir, com o apoio de Ramsés que jura agir com justiça. Yuuri fica arrasada e Taraqa vem atrás dela com sede de vingança. Na verdade, o volume #22 e a primeira parte do volume #23 formam um conjunto.

Ilbani e Hadi ficam para trás para salvá-la de Taraqa. Só vão reaparecer no volume #23. Yuuri descobre que uma das gêmeas está grávida. Quem é o pai? Ela aposta em todo mundo, menos no alvo certo. Agora a moça tem a queda de Nakia em suas mãos e precisa entregar as provas para Kail. E, claro, o que mais doeu foi que o corte foi exatamente quando Yuuri chega ao quarto de Kail e depois de meses vê seu rosto. Ele está adormecido, cansado por ter levado a guerra às portas do Egito simplesmente para poder estar mais perto dela (*óbvio que não somente por isso, mas é o que um dos generais de Kail fala para ela*). Enfim, o volume fecha aí, foi muito pouco Kail neste volume. ^_^

Como não pude resistir, fui lá olhar o volume #23. O reencontro é bonito e hot ao extremo. Na verdade, acredito que os dois vão ficar naquela cama pelo menos 1/5 do volume. Mas há de tudo, Alexandra e o Príncipe das Trevas reaparecem, Ilbani volta e mostra que dessa vez Nakia não vai levar a melhor, Hadi chama Kikuri para prestar contas do que fez com sua irmã e salva a vida de Yuuri no campo de batalha quando Taraqa quase dá cabo dela (*Yuuri se sente culpada, ainda teremos mais desse moço em um outro volume*) e, sim, os exércitos hitita e egípcio estão frente a frente, com Ramsés com todos os poderes e Kail querendo se vingar por ele ter ficado com Yuuri este tempo todo. O volume #23 fecha com Ramsés e, claro, eu queria tê-lo em minhas mãos hoje, porque eu devoraria.

Quando penso que Anatolia Story periga perder o fôlego, Chie Shinohara vai lá e me coloca ligada outra vez. Este volume merece quase um 10 de tão bom que foi, mas o #23 promete ser tão bom ou melhor ainda! Depois coloco alguma imagem do volume mesmo no post. Essa é a capa e a ilustração não é das minhas favoritas.