O Correio Braziliense é o jornal mais importante aqui de Brasília e hoje trouxe uma duas matérias bem interessante sobre a internet. A primeira falando daqueles que ganharam a fama na rede e uma outra sobre uma quadrinista que a partir do material do seu blog, vai montar um livro. Na matéria da fama na net, fala-se de Mari Moon - apresentadora da MTV - e o "Moon", claro, vem de Sailor Moon. Só por isso a matéria já merece estar aqui. Aliás, na lojinha que ela mantém no seu blog, há uma série de produtos das guerreiras da lua. A outra, Chantal Herskovic, não fala em mangá ou anime, mas é mais uma pioneira no mundo dos quadrinhos e, por isso mesmo, merece aparecer em um blog que fala de shoujo mangá. Afinal, eu espero ver muitas garotas quadrinistas nesses próximos anos e sei que os animes e mangás terão parte nisso. então, vamos lá.
LITERATURA
Diário de menina-moça
A cartunista Chantal Herskovic estréia em livro com trabalho em forma de blog voltado para adolescentes de todas as idades
Diário de menina-moça
A cartunista Chantal Herskovic estréia em livro com trabalho em forma de blog voltado para adolescentes de todas as idades
Danielle Romani
Da equipe do Correio
Apesar de jovem, a mineira Chantal Herskovic entende como poucos os problemas e angústias de adolescentes. Não poderia ser diferente. Afinal, há 11 anos assina desenhos para o jornal Estado de Minas, em particular, a série “Juventude”, que aborda o universo de uma turminha que sai da infância direto para o mundo real, leia-se, repleto de dúvidas, escolhas, desafios… Certamente por adorar o que faz e compreender tão bem a cabeça e as aspirações da garotada, Chantal decidiu que a produção diária de tirinhas não seria suficiente. Meteu a mão na massa e encarou a tarefa de produzir um livro especialmente para esse público.
Foi assim que a garota de 28 anos, com cara de menina e currículo de gente grande, encarou o desafio de ilustrar e escrever Blog da Cacau – Ninguém merece!, onde o leitor pode acompanhar, com detalhes, os medos, impasses e aspirações de uma garota de 11 anos prestes a encarar a rotina de mocinha. Detalhe: Chantal começou a trabalhar aos 12 anos, no Diário da Tarde, e desde 1997 está no Estado de Minas. É formada em design gráfico e mestre em artes visuais pela UFMG.
Dotado de linguagem visual ágil, repleto de ilustrações, recursos gráficos e muitíssimo colorido, o livro certamente vai conquistar garotas em busca de respostas existenciais “complexas”, como: o que devo fazer pra não pagar mico com o gato? Qual absorvente íntimo usar ou como não dar bandeira que estou usando o primeiro sutiã? Se nas tiras do Estado de Minas aborda principalmente os problemas de dois meninos de 12 anos, no livro optou por focar-se nos dilemas de uma garotinha cheia de interrogações.
Sintonizada com a juventude do século 21, Chantal optou por contar a vida de Cacau na primeira pessoa, a partir do diário produzido pela garota nas páginas de um blog. É por intermédio desse universo virtual – tão normal para os adolescentes como eram para as gerações passadas as folhas de um diário de papel – que ela passeia por questões comuns a qualquer mulher prestes a ingressar na vida adulta: dicas de beleza, saúde, postura, além de modismos e novidades que aparecem a qualquer época.
Neste trabalho simples mas saboroso, adolescentes de todas as idades – inclusive de 30, 40, 50... – podem conferir Cacau às voltas com questões “cruciais” com as primas, amigas e internautas, sobre como usar xampus e cremes, o que fazer na hora de conter os pêlos que surgem na puberdade e como tentar resistir – e não conseguir – a alimentos que podem ser descritos como “bombas calóricas” e que são o pesadelo de teens e quarentonas. Como não poderia deixar de ser, a protagonista aproveita as páginas do diário para reclamar dos irmãos, da mãe etc. e trocar confidências sobre paixonites e garotos bonitos. Coisas que passam na cabeça de meninas de qualquer nacionalidade. E na das mulheres também.
Entrevista - Chantal
Sérgio Rodrigo Reis/Divulgação
Como surgiu a idéia de produzir um livro para adolescentes?
Já trabalho com a tira diária “Juventude”, que engloba o universo de jovens, em especial de dois meninos de 12 anos. Estava em busca de um assunto para fazer um livro infanto-juvenil e me deram a idéia de fazer um para meninas em forma de blog, que é a evolução do velho diário e da agenda rabiscada. Resolvi, então, fazer um livro com dicas que eu gostaria de ter tido nessa idade. E também coloquei coisas que fazem parte da minha própria adolescência.
Para fazer este trabalho você fez pesquisa com jovens ou apenas convive com eles?
Fiz muitas pesquisas, tanto bibliográficas quanto iconográficas e de linguagem. Uma das minhas referências foram os livros da Meg Cabot, que me ajudaram a introduzir os capítulos na forma de um diário, só que virtual. E resolvi que, no final de cada capítulo, colocaria em destaque uma dica. Entrei em comunidades do Orkut, li revistas destinadas a esse público e busquei assuntos que estão na moda entre os jovens, entre eles a febre de High school musical. Por causa da tira em quadrinhos, estou sempre prestando atenção ao universo teen. Além disso, conversei com meninas entre 8 e 14 anos e com minhas primas e amigas que ainda se lembram dos dramas da puberdade. Através da pesquisa, vi que muita coisa mudou desde que eu tinha 11 anos, principalmente como os jovens interagem hoje entre si e como utilizam as novas mídias. E isso realmente tornou o livro atual, bem ao gosto dessa turma antenada e plugada quase 24 horas por dia.
Como está sendo a receptividade ao trabalho?
Muito boa. Está vendendo bem e na 1ª Bienal de Minas foi o terceiro mais vendido da editora.
Tem outro projeto na área ou em outras áreas?
Tenho projetos para mais dois livros e idéias para muitos outros. Tenho no prelo uma exposição do meu trabalho, principalmente uma parte de antologia das tirinhas. Mas ainda está na fase de planejamento.
Sérgio Rodrigo Reis/Divulgação
Como surgiu a idéia de produzir um livro para adolescentes?
Já trabalho com a tira diária “Juventude”, que engloba o universo de jovens, em especial de dois meninos de 12 anos. Estava em busca de um assunto para fazer um livro infanto-juvenil e me deram a idéia de fazer um para meninas em forma de blog, que é a evolução do velho diário e da agenda rabiscada. Resolvi, então, fazer um livro com dicas que eu gostaria de ter tido nessa idade. E também coloquei coisas que fazem parte da minha própria adolescência.
Para fazer este trabalho você fez pesquisa com jovens ou apenas convive com eles?
Fiz muitas pesquisas, tanto bibliográficas quanto iconográficas e de linguagem. Uma das minhas referências foram os livros da Meg Cabot, que me ajudaram a introduzir os capítulos na forma de um diário, só que virtual. E resolvi que, no final de cada capítulo, colocaria em destaque uma dica. Entrei em comunidades do Orkut, li revistas destinadas a esse público e busquei assuntos que estão na moda entre os jovens, entre eles a febre de High school musical. Por causa da tira em quadrinhos, estou sempre prestando atenção ao universo teen. Além disso, conversei com meninas entre 8 e 14 anos e com minhas primas e amigas que ainda se lembram dos dramas da puberdade. Através da pesquisa, vi que muita coisa mudou desde que eu tinha 11 anos, principalmente como os jovens interagem hoje entre si e como utilizam as novas mídias. E isso realmente tornou o livro atual, bem ao gosto dessa turma antenada e plugada quase 24 horas por dia.
Como está sendo a receptividade ao trabalho?
Muito boa. Está vendendo bem e na 1ª Bienal de Minas foi o terceiro mais vendido da editora.
Tem outro projeto na área ou em outras áreas?
Tenho projetos para mais dois livros e idéias para muitos outros. Tenho no prelo uma exposição do meu trabalho, principalmente uma parte de antologia das tirinhas. Mas ainda está na fase de planejamento.
Estrelas da internet
Quem são e o que fazem as celebridades virtuais: uma turma que fez fama no mundo web, trocou o emprego pelo empreendimento na rede e, em alguns casos, ultrapassou os limites da tela do PC
Dalila Góes e João Rafael TorresDa equipe do Correio (...)
Quem fez bem a transição da fama na internet para a tevê foi a paulistana Mariana Lima, 25 anos, que ninguém conhece. Agora pergunte a qualquer internauta entre 13 e 27 anos quem é Mari Moon que ganhará um “sim, já ouvi falar” como resposta.
Mari — o Moon vem do anime japonês Sailor Moon — também foi pioneira na internet, mas no mundo dos blogs de fotografias. Bastava Mari publicar uma foto sua com uma roupa ou acessório diferente para o povo perguntar onde comprar. Até o cabelo pintado de vermelho-canetinha a turma da internet queria copiar. Mari capitalizou o sucesso, transformou o site em lojinha virtual e até hoje vende roupas, acessórios, tintas de cabelo e alimenta o desejo de ser uma estilista de sucesso. A identificação com o público jovem chamou a atenção de uma empresa de sapatos, que transformou Mari e outras celebridades da web em garotas-propaganda; da revista Capricho, que já estampou a garota em sua capa, e agora da MTV, onde ela apresenta um programa de variedades e internet. “É que amo internet e de lá não saio mesmo. Olha que eu nunca esperei por nada disso. Fiz sucesso talvez porque fosse uma espécie de espelho de muitos adolescentes. Acho que as pessoas se identificavam comigo”, acredita.
Outro fã de fotos e internet é o brasiliense Gillian Hudes, 19 anos, estudante de publicidade que gasta até oito horas por dia em frente ao computador para administrar três perfis em sites de relacionamento e mais uma página com fotos suas e de sua turma. Gillian é reconhecido em shoppings, não dá autógrafos e sonha com qualquer coisa em termos de fama fora do mundo virtual. “Não sei o que, mas pode ser modelo fotográfico, por exemplo”, sugere. Ele admite que não sabe quem são metade das pessoas que o procura na internet em sites como Orkut, mas adiciona sem problemas, já que é mesmo uma celebridade, e, sabe como é, o fã sempre tem razão.
Mari — o Moon vem do anime japonês Sailor Moon — também foi pioneira na internet, mas no mundo dos blogs de fotografias. Bastava Mari publicar uma foto sua com uma roupa ou acessório diferente para o povo perguntar onde comprar. Até o cabelo pintado de vermelho-canetinha a turma da internet queria copiar. Mari capitalizou o sucesso, transformou o site em lojinha virtual e até hoje vende roupas, acessórios, tintas de cabelo e alimenta o desejo de ser uma estilista de sucesso. A identificação com o público jovem chamou a atenção de uma empresa de sapatos, que transformou Mari e outras celebridades da web em garotas-propaganda; da revista Capricho, que já estampou a garota em sua capa, e agora da MTV, onde ela apresenta um programa de variedades e internet. “É que amo internet e de lá não saio mesmo. Olha que eu nunca esperei por nada disso. Fiz sucesso talvez porque fosse uma espécie de espelho de muitos adolescentes. Acho que as pessoas se identificavam comigo”, acredita.
Outro fã de fotos e internet é o brasiliense Gillian Hudes, 19 anos, estudante de publicidade que gasta até oito horas por dia em frente ao computador para administrar três perfis em sites de relacionamento e mais uma página com fotos suas e de sua turma. Gillian é reconhecido em shoppings, não dá autógrafos e sonha com qualquer coisa em termos de fama fora do mundo virtual. “Não sei o que, mas pode ser modelo fotográfico, por exemplo”, sugere. Ele admite que não sabe quem são metade das pessoas que o procura na internet em sites como Orkut, mas adiciona sem problemas, já que é mesmo uma celebridade, e, sabe como é, o fã sempre tem razão.
Salário.com prazer
Qualquer um que tenha e-mail, acesso discado, banda larga ou outro tipo de conexão virtual já topou com os textos ácidos, bem-humorados e, às vezes, bem pessoais de Alexandre Inagaki. Pioneiro no mundo dos blogs, Inagaki, 34 anos, é consultor de agências de publicidade, jornalista free-lancer e autor do elogiadíssimo Pensar enlouquece, pense nisso! (http://www.interney.net/blogs/inagaki).
Ele começou a escrever para a internet em 2002, como um passatempo, sem nenhuma pretensão de fama ou sustento. Em 2007, apareceu o dinheiro. Alexandre juntou-se a uma turma de pró-bloggers (nova profissão que leva a blogosfera muito a sério) liderada por Edney Souza, e, junto com outros 34 loucos por internet, montou um portal que rendeu ao grupo mais fama e uns bons trocados. Sozinho, Alexandre Inagaki leva para casa cerca de R$ 2,5 mil por mês — à custa de gente que clica em seu endereço de web e também, claro, de patrocinadores.
Em seus posts, como são chamados os textos de blog, estão temas atuais como o imbróglio do caso Isabella Nardoni, curiosidades como a origem da Lei de Gérson, também conhecida como “jeitinho brasileiro”, e abobrinhas deliciosas como versos bizarros, inusitados e inesquecíveis da MPB. “Para se dar bem nesse mundo tem que ter conteúdo e uma boa rede de relacionamentos”, adianta Inagaki, que se vira em mil e ainda escreve para oito sites diferentes. Manter o ritmo exige muita disciplina em uma rotina que começa às quatro da tarde e termina quando ele começa a babar na frente da tela. “O negócio é que eu gosto de escrever e de dividir com os outros as coisas interessantes que encontro pela frente”, justifica, como se fosse simples assim.
Bom, simples não é. Para se ter uma idéia, os internautas criam cerca de 75 mil blogs por dia, o que dá uma média de um novo blog por segundo ou um para cada 25 pessoas online. É muita coisa, para quem quer se sobressair. E casos como o de Alexandre são raros.
Mais raro ainda é o de uma senhora que só aprendeu a mexer em internet no ano passado. Aos 96 anos, a espanhola María Amelia Lopez (http://www.amis95.blogspot.com/) é uma prodígio com fãs na Europa e em toda América do Sul. A vovó blogueira, como é conhecida em seu país, ganhou a página de presente do neto, quando completou 95 anos. O presente inesperado fez Amelia passar um bocado de raiva, mas quando perguntou ao garoto o que faria com aquela porcaria e teve como resposta “conhecer gente do mundo inteiro”, interessou-se de imediato. Em seu diário, estão histórias da adolescência, a vida no povoado de Muxía, fotos antigas, da família e também reclamações como o dia em que a conexão foi para as cucuias e ela passou quase uma semana fora do ar. “Um absurdo! Culpa da companhia de telefone local. Quase perdi contatos importantes por conta disso”, esbraveja.
Tanta dedicação rendeu a María Amelia e seu A mis 95, que pode ser traduzido de forma livre como “aos meus 95 anos”, o prêmio de melhor blog de língua espanhola no The best of blogs (BOBS), organizado pelo grupo de comunicação alemão Deutsche Welle. Alexandre Inagaki foi indicado na categoria de língua portuguesa, mas perdeu para o jornalista e ator Marcelo Tas, do blog do Tas (http://www.marcelotas.blog.uol.com.br/).
COMO SABER SE VOCÊ É UM SUCESSO
Mais de três perfis no Orkut, um milhão de amigos e um milhão de cliques não fazem de você um sucesso. Se na televisão a fama está cada vez mais fugaz, imagina só na internet onde só o número de blogs em 2008 é 60 vezes maior do que há três anos. Manter-se no ar, conquistar fãs e o mundo (lembre-se, a internet tem alcance mundial) requer, primeiro de tudo, dedicação. Listas sérias que catalogam blogs e vídeos de sucesso levam em consideração a periodicidade da publicação. Ou seja: não vale publicar um texto e fazer um vídeo e esperar o deus da fama jogar um raio na sua cabeça. De acordo com o site Technorati, que cataloga blogs no mundo inteiro, os rapazes dominam o mundo virtual. São os homens, na faixa dos 18 aos 35 anos que ganham mais destaque com páginas e vídeos relacionados a humor. Um recém-lançado serviço de catalogação de blogs brasileiros, o BlogBlogs (http://www.blogblogs.com.br/), ultrapassou os 100 mil blogs cadastrados voluntariamente. Todos disputam a atenção do internauta com sites convencionais e grandes portais. Para definir os campeões de audiência, a Tecnorati, autoridade no assunto, tem um conceito simples: quanto mais ferramentas apontam para um site ou blog, mais importante ele é.
Mais de três perfis no Orkut, um milhão de amigos e um milhão de cliques não fazem de você um sucesso. Se na televisão a fama está cada vez mais fugaz, imagina só na internet onde só o número de blogs em 2008 é 60 vezes maior do que há três anos. Manter-se no ar, conquistar fãs e o mundo (lembre-se, a internet tem alcance mundial) requer, primeiro de tudo, dedicação. Listas sérias que catalogam blogs e vídeos de sucesso levam em consideração a periodicidade da publicação. Ou seja: não vale publicar um texto e fazer um vídeo e esperar o deus da fama jogar um raio na sua cabeça. De acordo com o site Technorati, que cataloga blogs no mundo inteiro, os rapazes dominam o mundo virtual. São os homens, na faixa dos 18 aos 35 anos que ganham mais destaque com páginas e vídeos relacionados a humor. Um recém-lançado serviço de catalogação de blogs brasileiros, o BlogBlogs (http://www.blogblogs.com.br/), ultrapassou os 100 mil blogs cadastrados voluntariamente. Todos disputam a atenção do internauta com sites convencionais e grandes portais. Para definir os campeões de audiência, a Tecnorati, autoridade no assunto, tem um conceito simples: quanto mais ferramentas apontam para um site ou blog, mais importante ele é.
DIVULGAÇÃO AMPLA E GRATUITA
Se alguns usaram a internet para deixar de ser uma pessoa comum, outros conseguiram projetar a fama que já tinham em maior proporção. Entre os comediantes, os portais de vídeos funcionam como anúncio publicitário gratuito, capaz de ressoar bordões em progressão geométrica e popularizar personagens até então limitados às paredes do teatro. Dessa forma, cresceram nomes como Grace Gianoukas (criadora de Aline Durel, a viciada em lexotan do Terça insana), Luis Miranda (com a “lídi comunitára” Dona Edith, do “é ou não é ou não é?”) e Marcelo Médici (encarnando os hilários Mãe Jatira e o Último Mico-leão Dourado).
Foi dessa forma que os brasilienses do Os Melhores do Mundo chegaram à fama nacional. Com carreira já consolidada nos palcos da cidade, o grupo ganhou mais popularidade graças ao YouTube. Em 2006, o vídeo com o ator Welder Rodrigues, 38 anos, interpretando Joseph Klimber no programa de Jô Soares, caiu na rede. Hoje, já foram contabilizados mais de 15 milhões de acessos para o conteúdo.
Welder conta que, depois disso, o convite para novos trabalhos triplicou. Além de apresentações de norte a sul do país, o grupo já levou Joseph Klimber e outros personagens para Lisboa e, ainda este ano, fará temporada no Japão. “O boca-a-boca sempre foi a fórmula do sucesso no teatro. A diferença é que, com a internet, a corrente cresce de milhares em milhares”, avalia. Cada vez que apresentam um espetáculo diferente do repertório, algum fã se encarrega de filmar trechos da apresentação e, no dia seguinte, o blog dos atores é bombardeado com opiniões e pedidos para que levem a tal peça para alguma cidade. “Dessa forma, nossa pauta tem sido escolhida pelos próprios espectadores.”
Se alguns usaram a internet para deixar de ser uma pessoa comum, outros conseguiram projetar a fama que já tinham em maior proporção. Entre os comediantes, os portais de vídeos funcionam como anúncio publicitário gratuito, capaz de ressoar bordões em progressão geométrica e popularizar personagens até então limitados às paredes do teatro. Dessa forma, cresceram nomes como Grace Gianoukas (criadora de Aline Durel, a viciada em lexotan do Terça insana), Luis Miranda (com a “lídi comunitára” Dona Edith, do “é ou não é ou não é?”) e Marcelo Médici (encarnando os hilários Mãe Jatira e o Último Mico-leão Dourado).
Foi dessa forma que os brasilienses do Os Melhores do Mundo chegaram à fama nacional. Com carreira já consolidada nos palcos da cidade, o grupo ganhou mais popularidade graças ao YouTube. Em 2006, o vídeo com o ator Welder Rodrigues, 38 anos, interpretando Joseph Klimber no programa de Jô Soares, caiu na rede. Hoje, já foram contabilizados mais de 15 milhões de acessos para o conteúdo.
Welder conta que, depois disso, o convite para novos trabalhos triplicou. Além de apresentações de norte a sul do país, o grupo já levou Joseph Klimber e outros personagens para Lisboa e, ainda este ano, fará temporada no Japão. “O boca-a-boca sempre foi a fórmula do sucesso no teatro. A diferença é que, com a internet, a corrente cresce de milhares em milhares”, avalia. Cada vez que apresentam um espetáculo diferente do repertório, algum fã se encarrega de filmar trechos da apresentação e, no dia seguinte, o blog dos atores é bombardeado com opiniões e pedidos para que levem a tal peça para alguma cidade. “Dessa forma, nossa pauta tem sido escolhida pelos próprios espectadores.”
QUEM QUER DINHEIRO?
Ganhar dinheiro na internet, trabalhando em casa, fazendo o que se gosta seria o paraíso para muita gente. O consultor e blogueiro Alexandre Iganaki ensina parte do caminho para fazer sucesso e levar um trocado.
“Se você pensa em criar um blog visando a ganhar dinheiro fácil, saiba que não há milagres. E não adianta entupir seu blog com frases do tipo ‘fotos amadoras da Mulher Melancia nua, pelada e sem roupa na Playboy ao lado da Gyselle do Big Brother Brasil, enquanto baixa episódios grátis de download dos episódios de Lost e apostilas de concursos públicos de graça’.” Por dois motivos simples: primeiro, porque o programa de monetização que mais rende dividendos, o Google Adsense, vetará um blog tão sensacionalista em seu programa. E, segundo e mais importante, porque você não terá a mínima credibilidade e tampouco conseguirá atrair leitores fiéis com esse tipo de post. Se você realmente deseja tornar-se um blogueiro profissional, precisará produzir posts muito mais instigantes do que meras arapucas para tentar atrair leitores. Tornar-se blogueiro profissional é uma tarefa que requer tempo e dedicação; não é do dia para a noite que você conquistará leitores fiéis.
Ganhar dinheiro na internet, trabalhando em casa, fazendo o que se gosta seria o paraíso para muita gente. O consultor e blogueiro Alexandre Iganaki ensina parte do caminho para fazer sucesso e levar um trocado.
“Se você pensa em criar um blog visando a ganhar dinheiro fácil, saiba que não há milagres. E não adianta entupir seu blog com frases do tipo ‘fotos amadoras da Mulher Melancia nua, pelada e sem roupa na Playboy ao lado da Gyselle do Big Brother Brasil, enquanto baixa episódios grátis de download dos episódios de Lost e apostilas de concursos públicos de graça’.” Por dois motivos simples: primeiro, porque o programa de monetização que mais rende dividendos, o Google Adsense, vetará um blog tão sensacionalista em seu programa. E, segundo e mais importante, porque você não terá a mínima credibilidade e tampouco conseguirá atrair leitores fiéis com esse tipo de post. Se você realmente deseja tornar-se um blogueiro profissional, precisará produzir posts muito mais instigantes do que meras arapucas para tentar atrair leitores. Tornar-se blogueiro profissional é uma tarefa que requer tempo e dedicação; não é do dia para a noite que você conquistará leitores fiéis.
Editor: Cristine Gentil // cristine.gentil@correioweb.com.br
Subeditor: Alexandre Botão // alexandre.botao@correioweb.com.br
Sibele Negromonte// sibele.negromonte@correioweb.com.br
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1 pessoas comentaram:
ah, isso é muito interessante pra pessoas como eu que publicam histórias em blog... é um verdadeiro incentivo ^^
Gostaria que mais pessoas reconhecessem a mídia na web.
Obrigada por publicar^^
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