Está no Mainichi Shinbum, na parte que não é tablóide. A coisa começou compulsoriamente em algumas escolas, por conta do assédio sexual. O Mainichi em inglês e o IPC Digital têm trazido uma notícias cabeludíssimas sobre ataques à colegiais e uma onda de assassinatos de garotas vem deixando o Japão em polvorosa. As saias muito curtas também incomodam os educadores, pois o que parece coisa de anime e mangá, estava virando hábito (*há foto na matéria*).
Há também a questão do frio que atormentava as meninas no inverno. Se é ruim no Brasil, imagine lá? Lembro quando dava aulas na escola normal que as meninas sofriam horrores e a direção dizia que elas eram obrigadas a usar as saias, mesmo as representantes no conselho de classe (*detalhe é que as professoras estavam todas de calças compridas*), e que o frio era problema delas. Eu realmente não lembro mais da sensação de usar saia de uniforme escolar. Estou ficando velha. Agora, eu lembro quando era obrigada a ir de saia para a Igreja e do quanto sentia frio no inverno, especialmente a noite. Além disso, alguns educadores clamam que as calças são mais confortáveis. E são mesmo! Como disse, algumas escolas estão obrigando todas as meninas a usarem, e obrigar sempre é ruim, mas há aquelas que abriram a opção e as meninas estão aderindo, como na foto acima. Não deixa de ser curioso e me faz lembrar Utena clamando pelo direito de não usar saias no uniforme porque shorts ou canlças são mais confortáveis. As coisas mudam e vai ter muito marmanjo ficando triste.
Ainda no Mainichi é reportado um caso de abuso de poder de um professor que bateu em um aluno do primário e o obrigou a usar uma plaquinha escrito "mentiroso". Lembrou-me do "Cuidado! Cão que morde!" do livro David Copperfield. Esse tipo de tratamento é comum em mangás, como Confidential Confessions, e muitas vezes apoiado pela família, professores e outros membros da comunidade. No caso da notícia no Mainichi, o professor se desculpou dizendo que spo queria ensinar o menino a seguir as regras da sociedade, mas que errou ao bater nele. Neste caso, os pais ficaram do lado do filho e foi assim que a direção soube do caso que foi parar na mídia. Isso, aqui no brasil, daria muito mais dor de cabeça ao professor.
Há também a questão do frio que atormentava as meninas no inverno. Se é ruim no Brasil, imagine lá? Lembro quando dava aulas na escola normal que as meninas sofriam horrores e a direção dizia que elas eram obrigadas a usar as saias, mesmo as representantes no conselho de classe (*detalhe é que as professoras estavam todas de calças compridas*), e que o frio era problema delas. Eu realmente não lembro mais da sensação de usar saia de uniforme escolar. Estou ficando velha. Agora, eu lembro quando era obrigada a ir de saia para a Igreja e do quanto sentia frio no inverno, especialmente a noite. Além disso, alguns educadores clamam que as calças são mais confortáveis. E são mesmo! Como disse, algumas escolas estão obrigando todas as meninas a usarem, e obrigar sempre é ruim, mas há aquelas que abriram a opção e as meninas estão aderindo, como na foto acima. Não deixa de ser curioso e me faz lembrar Utena clamando pelo direito de não usar saias no uniforme porque shorts ou canlças são mais confortáveis. As coisas mudam e vai ter muito marmanjo ficando triste.
Ainda no Mainichi é reportado um caso de abuso de poder de um professor que bateu em um aluno do primário e o obrigou a usar uma plaquinha escrito "mentiroso". Lembrou-me do "Cuidado! Cão que morde!" do livro David Copperfield. Esse tipo de tratamento é comum em mangás, como Confidential Confessions, e muitas vezes apoiado pela família, professores e outros membros da comunidade. No caso da notícia no Mainichi, o professor se desculpou dizendo que spo queria ensinar o menino a seguir as regras da sociedade, mas que errou ao bater nele. Neste caso, os pais ficaram do lado do filho e foi assim que a direção soube do caso que foi parar na mídia. Isso, aqui no brasil, daria muito mais dor de cabeça ao professor.
16 pessoas comentaram:
Eu sempre pensei comigo mesma "mas, elas não sentem frio, não?!", agora sim tive resposta, "siiim, elas sentem frio". =D
As saias são uma graça mas, eu mesma confesso que não sou adepta fiel delas. Ainda mais essas saias de pregas que são um atentado ao corpo de uma garota mais cheinha ou de quadril largo, raramente há um feliz uniforme com saia evasê.
Tomara que a mudança aconteça naturalmente e as meninas não deixem de se vestir de modo mais confortável por causa dos meninos e seus comentários bobos (eles sempre têm um desses). =D
ola! xDDD
vc eh professora la do cmb ne?? eu estudo la! muito legal vc ser redatora da neo tokyo!! eu tbm sou fascinada por animes e mangas =D
que bom q agora as meninas japonesas poderao vestir calças ^^, mas, como vc mesma disse, tbm nao concordo com o fato de algumas escolas obrigarem o uso. Ah... fiquei sabendo so esse ano por uma amiga minha que vc escrevia para a Neo Tokyo e achei muito legal! apesar de saber q muitos adultos gostam de mangas, nunca tive ou nunca pensei em um professor q gostasse e que ainda escrevesse materias em revistas de animes! parabens mesmo pelo seu trabalho! descobri seu blog por acaso mas estou muito contente por isso.
=D
beijos!
Renata Cristina, 2ª CIA
Se eu usasse saia no uniforme , seria considerada uma delinquente. Vejo fotos de alunas japonesas com saias absurdamente curtas, prefiro ser confundida com uma 'yanke' mesmo. Deve ser muito desconfortável, fora que pintam o japão como o reino dos tarados, vários mangás que eu leio aparecem insinuações ou cenas de colegiais sendo surpreendidas por pervertidos --''. E elas ficam super fofinhas de calça, aquela que está de pé poderia fazer cosplay da Haruhi *-*.
Nunca comentei aqui, mas eu quase sempre entro, leio seus postos e gosto muito ^^. Mas eu fiquei meio : 'AAAAAAAAH, QUE ISSO? ;-----;', quando li isso "E claro, não há CLAMP, o que aponta para algum bom senso". Bom senso ? Os mangás da CLAMP têm passagens de um sentimento gigantesco, sou fã incondicional da CLAMP exatamente por esse toque que elas dão ao mangá. Eu já chorei com mangás da clamp e não tenho vergonha de dizer isso. Gosto muito mesmo do que você escreve, mas eu acho que você não foi muito feliz no seu comentário. Não gostar é opção de cada um, mas essas indiretas com 'segundas' intenções não são muito legais. Duvido que você gostaria que falassem isso de Utena (é, eu percebi que você gosta muito pelo que fala no posts xD), então me vejo no direito de dar a minha opinião, ok ? (:
Renata, eu sou professora lá, sim. Você era de qual turma no ano passado? Quanto a adultos que curtem mangás eles são muitos, aliás, eu não sou a única professora que lê mangá no CMB, não. ^_^
Naru, eu realmente não gosto da fase atual da CLAMP e não vejo profundidade em suas tramas. Mas falei dos mangás da CLAMP no comentário em que toquei no bom senso. Dê uma olhadinha lá. Eu exponho tudo o que eu penso lá.
Quanto a falar mal de Utena, se a questão for falar mal por falar mal, sem base, sem expôr razões, realmente não faz sentido. Agora, é fato que mangá perfeito não existe, autor ou autora perfeita não existe. Apontar aquilo que vemos como problema é mostrar maturidade em relação aos nossos próprios gostos. Acho até muito sincero colocar "tal coisa é ruim, mas eu gosto". E não estou falando da CLAMP. Aliás, o que eu falo ou penso da CLAMP não tem impacto sobre a popularidade do grupo ou a paixão dos fãs que não são menos inteligentes, coerentes ou sensíveis por gostar dos mangás do grupo, nem idiotas por chorarem com eles.
Mas, sim, não colocaria um mangá da CLAMP sequer em uma lista de dez mais, especialmente dividindo espaço com O Coração de Thomas, Seito Shokun!, Glass Mask, A Rosa de Versalhes, Oniisama E, ou mesmo Sunadokei. A CLAMP precisa amadurecer muito ainda, mas com essa tietagem toda, talvez jamais passem do estágio em que estão. Mas leia lá o que eu escrevi nos comentários do outro post. Assim você entenderá melhor o que eu estou dizendo, mesmo que não vá concordar comigo. Aliás, é direito seu, e não é defeito.
poxa eu adoro as sainhas!
acho mo estilo...pa falar a verdade acho ate surreal existe uniformes tao fofos se bem q o correto eh ser opcional pq em meninas gordinhas naum fica mto bonito naum...
mas eu seu estudasse la eu queria usar as sainhas d pregas!XD
Eu entendo o que você disse, e já li o comentário. Mas eu continuo firme e forte com a minha opinião. Colocaria uns 3 mangás da CLAMP no mínimo na minha lista dos 10 mais, como WISH ou Clover, até xxxHOLIC que têm umas passagens belíssimas. É claro que todos precisamos melhorar no que fazemos, mas eu , que venho acompanhando o grupo há bastante tempo, sei como elas amadureceram. As tramas ficaram mais complexas (Tsubasa ninguém entende mesmo, só leio pra tentar entender algo algum dia, não desistirei :'D), comoventes e interessantes. E você falou sobre tietagem, existem inúmeros mangakás que são muito mais tietados que a CLAMP, muuitos mesmo! Conheço vários fãs de CLAMP e elas são realmente populares, mas não creio que os fãs atrapalhem o grupo de modo algum. Poderia descrever diversos trabalhos da CLAMP, e como elas trabalham o emocional dos personagens, mas não caberia num comentário :D. Um dia eu ainda escrevo e posto no meu LJ dedicado a anime e mangá, volto aqui só pra te passar o link. 8)
Mesmo no inverno, as garotas japonesas preferem puxar a saia pra cima e enrolar o pano na cintura para que fique mais curta e "mais bonita" do que deixar normal e não congelar as pernas. E muitas, quando saem no inverno, usam vestido ou saia com sandália, sem meia calça, e não parecem sentir frio. Sinceramente, não sei como elas conseguem, eu com ciroula, calça comprida, mil casacos não agüentava...
Ah, e minha humilde opinião sobre a CLAMP: eu não entendo toda essa hype sobre o grupo, acho que ele é overrated, e concordo com os comentários da Valéria Fernandes. Não vou ficar entrando em detalhes, mas não acho os mangás delas tão bonitos, profundos, bons personagens, etc assim não, e olha que já li muitos títulos delas. Conheço muita gente que concorda comigo, e acho que coisas do tipo "é incontestável que mangaká X desenvolva o emocional dos personagens muito bem" não existem. Enquanto você pode arranjar "argumentos" para "provar" isso, eles sempre serão opinião própria e não valerão para todo mundo.
Volta e meia também vejo a Valéria postar coisas no blog criticando uma mangaká que eu simplesmente idolatro, e do meu ponto de vista tais críticas são exageradas ou não fazem sentido, mas no ponto dela fazem. Resumindo, cada um tem sua opinião, e é muito difícil mudar a dos outros.
...E eu escrevi demais, desculpem! Não deve ter feito sentido, meu cérebro não funciona bem a essa hora...
Qual mangá-ka, Leninha?
Ah, é a Yuu Watase. Eu *quase* não consigo ver defeitos nos mangás dela. (Quer dizer, ver eu vejo, mas sou tão fã que sempre esqueço deles. XD)
Eu não tenho problemas com a Watase, não. Gosto d aprimeira fase de Fushigi Yuugi e defendo a série de quem quiser tacar pedras injustas. Zettai Kareshi é muito bom no que se propõe. Watase não me parece muito madura, mas é sincera no que faz. Isso é mérito. E busca melhorar, pegar um mangá dela no início de carreira e agora é um prazer, pois a gente vê o quanto ela cresceu.
Pensei que você era fã da Miki Aihara. É nessa que eu meto o pau sem dó. ^_^ A Wartase não está entre minhas favoritas, só isso. Mas qualquer coisa dela que sair no Brasil, eu compro.
A nível de marmanjo que lembra do lado bom dos seus tempos de estudante, não me importo com as calças compridas – aqui, no império do jeans, a calça certa pode dar resultados ótimos – mas diacho, o corte usado por elas no Japão as deixa muito masculinas. Garanto que para uma geração de estudantes japoneses do sexo masculino, a escola não vai ter a mesma graça – ou melhor, ao menos a compensação da vista ser boa. ;)
Tá certo... Mas levando em consideração o nível de tarado que se tem no Japão, é mais que necessário.
Mas seu ponto é importante. Seria necessário criar um corte de calças feminino e outro masculino. No Exército e na FAB é assim, os uniformes são diferentes, com corte diferente. Já na Marinha parece que não é. O efeito é o mesmo desta foto aí.
Ah, fui eu que exagerei um pouco mesmo, queria exemplificar e deu naquilo. Já essa Miki Aihara eu realmente não conheço, talvez dê uma olhada nos trabalhos dela só por curiosidade, hehe. ^__^
Aproveitando o comentário, a maioria das cosplayers do Kodama estão realmente vulgares mesmo, tava olhando o album aqui e fiquei chocada. Aqui no Rio o número de cosplayers que se vestem assim tá aumentando cada vez mais também, mas espero que não chegue a esse ponto...
"Lembro quando dava aulas na escola normal que as meninas sofriam horrores e a direção dizia que elas eram obrigadas a usar as saias, mesmo as representantes no conselho de classe (*detalhe é que as professoras estavam todas de calças compridas*), e que o frio era problema delas." vc dava aulas na onde? não entendi se era no Brasil ou Japão, peso desculpa pela duvida mas achei interesante e sinseramente me pergunto como as adolecente são tão futeis em relação a aparencia, deixar de cuidar do corpo pela opinião dos outros é idiotice afinal não são eles que irão pagar as suas contas ou cuidar quando estiver doente além do fato de que se vestir com roupas atraentes demais faz com que alguns FDP sem respeito e concência podem as atacarem e as violentarem ( Obs: NÃO estou disendo que as adolecentes estão erradas em se vistirem de forma mais atraente até acho que deixão mais bonitas mais nem por isso vou atacar ou a pertubar por isso afinal cada um cuida da sua vida do jeto que achar mais conveniente).
Josemar, eu dei aula no Brasil. Não acredito que no Japão existam escolas normais secundárias, mas certeza, não tenho. Outra coisa, estupro não está ligado à roupa ou aparência de uma mulher. Mulheres são estupradas por serem mulheres. E, para concluir, meninas são educadas desde cedo a se verem como objeto de apreciação. Por conta disso, colocar em risco à saúde pode ser algo muito pequeno se o resultado serão elogios, apreciação, a sensação de que você é importante. Bobagem? Sem dúvida, mas não é somente escolha individual é a opressão de toda uma estrutura cultural machista. Que só funciona, claro, porque consegue a adesão das próprias mulheres.
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