Matéria sobre o tardio lançamento de Akira na Folha de São Paulo. publico, porque sei da importância do filme e que já deveria ter saído aqui faz anos, mas Akira realmente não me causou grande impacto quando assisti da primeira vez, nem tem nenhum apelo sobre mim. Preferia Perfect Blue ou o Túmulo dos Vaga-Lumes, para citar somente dois filmes que me agradam muito mais. De qualquer forma, acredito que meu marido compre.
animê - 100 anos de imigração japonesa
Cultuada no mundo todo, animação de Katsuhiro Otomo chega em DVD
Divulgação
Cena do clássico do animê "Akira"
CARLOS MINUANO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Uma boa notícia para os aficionados por mangá. Após longa espera, o filme "Akira" (Japão, 1988, 124 min.), inspirado na obra de Katsuhiro Otomo, que acaba de completar 20 anos, chega finalmente ao Brasil em DVD. Nos quadrinhos e no cinema, a obra-prima arrebanhou fãs pelo mundo todo.
Lançado no Brasil em 1989, o longa chamou a atenção por seus efeitos especiais pioneiros que até hoje desbancam animações turbinadas pela computação gráfica. Impecável em detalhes como sincronização de lábios, "Akira" se tornou um marco da animação. O longa conquistou prêmios, abocanhou milhões de dólares e o autor entrou para o seleto grupo dos mestres da animação.
O filme se passa em uma Tóquio sombria e destruída por uma terceira guerra mundial, tomada por políticos corruptos, desemprego e violência. Gangues de motoqueiros e grupos terroristas se misturam no ambiente caótico onde se desenrola a trama sobre um projeto secreto chamado "Akira".
Após um acidente, o personagem Kaneda e sua gangue se enroscam ao tal projeto. O punk acaba ganhando poderes sobrenaturais mas termina enrolado até o pescoço com terroristas e outros marginais. A trilha sonora sofisticada e cenas antológicas como a da corrida de motos acentuam ainda mais o clima ciberpunk, fazendo do filme um clássico.
Com direção e roteiro de Katsuhiro Otomo, o longa-metragem é temperado com ingredientes diversos como poderes sobrenaturais, problemas políticos e mazelas sociais. Nada ultrapassa a crítica rasa linear mas, ainda que de maneira superficial, expõe questões importantes como a alienação de grande parte dos jovens.
Ícone da animação japonesa, "Akira" abriu caminho para o boom dos mangás e animês no final dos anos 80. Mas alguns fãs defendem uma distinção entre o filme e os quadrinhos publicados na "Young Magazine" entre 1982 a 1990. Para eles, o filme possui uma "aura cult" que o separa do mangá.
O animê "Akira" cultuado no mundo todo chega ao mercado brasileiro em duas versões lançado pela Focus Filme: uma opção econômica com o filme remasterizado e extras (R$ 34,90) e uma edição especial para colecionadores com as duas versões do filme -a original de 1988 e a widescreen remasterizada com dublagem original-, pôster, camiseta e cards (R$ 49,90). O filme chega às lojas no próximo dia 23, e a distribuidora aproveita a Virada Cultural para fazer o lançamento da fita, que será exibida no teatro Sesc Anchieta à meia-noite de domingo.
AKIRA
Katsushiro Otomo
R$ 34,90 (edição econômica)
R$ 49,90 (edição de colecionador)
Cultuada no mundo todo, animação de Katsuhiro Otomo chega em DVD
Divulgação
Cena do clássico do animê "Akira"
CARLOS MINUANO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Uma boa notícia para os aficionados por mangá. Após longa espera, o filme "Akira" (Japão, 1988, 124 min.), inspirado na obra de Katsuhiro Otomo, que acaba de completar 20 anos, chega finalmente ao Brasil em DVD. Nos quadrinhos e no cinema, a obra-prima arrebanhou fãs pelo mundo todo.
Lançado no Brasil em 1989, o longa chamou a atenção por seus efeitos especiais pioneiros que até hoje desbancam animações turbinadas pela computação gráfica. Impecável em detalhes como sincronização de lábios, "Akira" se tornou um marco da animação. O longa conquistou prêmios, abocanhou milhões de dólares e o autor entrou para o seleto grupo dos mestres da animação.
O filme se passa em uma Tóquio sombria e destruída por uma terceira guerra mundial, tomada por políticos corruptos, desemprego e violência. Gangues de motoqueiros e grupos terroristas se misturam no ambiente caótico onde se desenrola a trama sobre um projeto secreto chamado "Akira".
Após um acidente, o personagem Kaneda e sua gangue se enroscam ao tal projeto. O punk acaba ganhando poderes sobrenaturais mas termina enrolado até o pescoço com terroristas e outros marginais. A trilha sonora sofisticada e cenas antológicas como a da corrida de motos acentuam ainda mais o clima ciberpunk, fazendo do filme um clássico.
Com direção e roteiro de Katsuhiro Otomo, o longa-metragem é temperado com ingredientes diversos como poderes sobrenaturais, problemas políticos e mazelas sociais. Nada ultrapassa a crítica rasa linear mas, ainda que de maneira superficial, expõe questões importantes como a alienação de grande parte dos jovens.
Ícone da animação japonesa, "Akira" abriu caminho para o boom dos mangás e animês no final dos anos 80. Mas alguns fãs defendem uma distinção entre o filme e os quadrinhos publicados na "Young Magazine" entre 1982 a 1990. Para eles, o filme possui uma "aura cult" que o separa do mangá.
O animê "Akira" cultuado no mundo todo chega ao mercado brasileiro em duas versões lançado pela Focus Filme: uma opção econômica com o filme remasterizado e extras (R$ 34,90) e uma edição especial para colecionadores com as duas versões do filme -a original de 1988 e a widescreen remasterizada com dublagem original-, pôster, camiseta e cards (R$ 49,90). O filme chega às lojas no próximo dia 23, e a distribuidora aproveita a Virada Cultural para fazer o lançamento da fita, que será exibida no teatro Sesc Anchieta à meia-noite de domingo.
AKIRA
Katsushiro Otomo
R$ 34,90 (edição econômica)
R$ 49,90 (edição de colecionador)
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