Saiu uma matéria no jornal Mainichi dando o resultado de uma pesquisa que envolveu quatro países, Japão, Estados Unidos, China e Coréia do Sul. A idéia da pesquisa promovida pelo Japan Youth Research Institute era avaliar o quão sensíveis à propaganda das grandes marcas e ao incentivo ao consumo os adolescentes são. Os resultados apontaram que os adolescentes japoneses são os mais consumistas, os mais sensíveis à propaganda e aqueles que gastam com mais liberdade a sua mesada, o que não contradiz o que vemos nos mangás, doramas e animes, especialmente aqueles que focam no dia-a-dia das pessoas comuns, como muitos shoujo.
Foram entrevistados 5394 estudantes do colegial nos quatro países – muito pouco, se pensarmos bem – e comprovou-se que apenas 23,6% dos pais japoneses perguntam aos seus filhos com o que eles e elas gastam suas mesadas. Na Coréia a porporção é de 58,6%, na China de 50,2% e nos EUA de 34,3%. Quando o assunto é economizar dinheiro, os japoneses ficaram em último, dizendo que 48,6% dos pais aconselham seus filhos a economizarem. Quanto aos efeitos da propaganda, 56,5% dos estudantes japoneses disseram se deixar influenciar, enquanto nos outros países a porcentagem variou de 32.6% – apostaria que são os coreanos – e 45,9% – aqui, eu apostaria nos americanos.
Os jovens japoneses são os mais sensíveis às demandas da moda, e apresentaram as mais altas porcentagens de “sim” para as seguintes questões: gosta de imitar os gostos (moda) das celebridades; se recusa a usar coisas fora de moda, e se sente rico quando podo possuir artigos de marcas famosas. Os jovens japoneses são aqueles que mais têm celulares, perfazendo um total de 96.5%, enquanto os chineses vêm em último com 63,4%.
Já quando o assunto é computador, os japoneses estão em último, pois somente 21% dos entrevistados dizem ter computador próprio. Já nos EUA, a porcentagem é de 60,7%. Quando o assunto é a necessidade de guardar dinheiro para o futuro, os japoneses estão na frente, pois 88,4% dizem que isto é importante (*apesar dos pais não se esforçarem em incentivar a prática ao que parece*).
Comparada com uma pesquisa similar feita em 1995, os adolescentes japoneses mudaram em aspectos bem interessantes. Na pesquisa anterior, 49,5% acreditavam que poderiam ter poder se tivessem dinheiro, agora, somente 29,1% disseram acreditar nisso. Quando o assunto é amigos, em 1995, 31,1% achavam muito importante ter amigos ricos, hoje a porcentagem é de 18,6%. O diretor do instituto, Tamotsu Sengoku diz que os jovens japoneses amadureceram e valorizam menos o dinheiro. Bem, pelo que li – e resumi aqui – isso é muito relativo, já que a pesquisa apontou que os adolescentes japoneses são os mais sensíveis à propaganda e à imitação de seus ídolos. Para isso, obviamente, é preciso dinheiro e não é pouco, não.
Foram entrevistados 5394 estudantes do colegial nos quatro países – muito pouco, se pensarmos bem – e comprovou-se que apenas 23,6% dos pais japoneses perguntam aos seus filhos com o que eles e elas gastam suas mesadas. Na Coréia a porporção é de 58,6%, na China de 50,2% e nos EUA de 34,3%. Quando o assunto é economizar dinheiro, os japoneses ficaram em último, dizendo que 48,6% dos pais aconselham seus filhos a economizarem. Quanto aos efeitos da propaganda, 56,5% dos estudantes japoneses disseram se deixar influenciar, enquanto nos outros países a porcentagem variou de 32.6% – apostaria que são os coreanos – e 45,9% – aqui, eu apostaria nos americanos.
Os jovens japoneses são os mais sensíveis às demandas da moda, e apresentaram as mais altas porcentagens de “sim” para as seguintes questões: gosta de imitar os gostos (moda) das celebridades; se recusa a usar coisas fora de moda, e se sente rico quando podo possuir artigos de marcas famosas. Os jovens japoneses são aqueles que mais têm celulares, perfazendo um total de 96.5%, enquanto os chineses vêm em último com 63,4%.
Já quando o assunto é computador, os japoneses estão em último, pois somente 21% dos entrevistados dizem ter computador próprio. Já nos EUA, a porcentagem é de 60,7%. Quando o assunto é a necessidade de guardar dinheiro para o futuro, os japoneses estão na frente, pois 88,4% dizem que isto é importante (*apesar dos pais não se esforçarem em incentivar a prática ao que parece*).
Comparada com uma pesquisa similar feita em 1995, os adolescentes japoneses mudaram em aspectos bem interessantes. Na pesquisa anterior, 49,5% acreditavam que poderiam ter poder se tivessem dinheiro, agora, somente 29,1% disseram acreditar nisso. Quando o assunto é amigos, em 1995, 31,1% achavam muito importante ter amigos ricos, hoje a porcentagem é de 18,6%. O diretor do instituto, Tamotsu Sengoku diz que os jovens japoneses amadureceram e valorizam menos o dinheiro. Bem, pelo que li – e resumi aqui – isso é muito relativo, já que a pesquisa apontou que os adolescentes japoneses são os mais sensíveis à propaganda e à imitação de seus ídolos. Para isso, obviamente, é preciso dinheiro e não é pouco, não.
1 pessoas comentaram:
"(...) disseram se deixar influenciar, enquanto nos outros países a porcentagem variou de 32.6% – apostaria que são os coreanos – e 45,9% – aqui, eu apostaria nos americanos."
Eu acho que a porcentagem maior se refere aos coreanos. Acho que nesse aspecto eles são muito próximo aos aos japoneses. Mas sei lá...
E acho que nem era preciso de uma pesquisa pra constatar isso ;D
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