sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Mangá Ganha Rápida Popularidade na França



Matéria do jornal Nichi Bei Times na página do Comipress.
Mangá Ganha Rápida Popularidade na França

Do Nichi Bei Times Weekly 17 de January, 2008
Por TAKASHI MORIOKA
Kyodo News


Paris – A França tem emergido como uma das mais recentes e maiores comunidades a abraçar os mangás ou quadrinhos japoneses. Em Paris, lojas especializadas em mangá estão estreando onde jovens se reúnem para avaliar os trabalhos traduzidos para o francês.

As editoras francesas começaram a vender versões traduzidas dos mangás cerca de 20 anos atrás, e mais de 100 novos trabalhops são publicados por ano. Produtos populares estão se destacando, e um milhão de cópias de Detetive Conan foram vendidas.

Mangá é Bande Dessinée em francês, mas sempre que os produtos japoneses estão envolvidos, a palavra japonesa é passável, pois eles são compreendidos como um gênero especial. Na rua Dante no Quartier Latin, mais de 10 lojas de mangá estão alinhadas, com suas vitrines apinhadas de mangás e imagens de personagens de anime.

“Desenvolvimento inesperado das estórias e uma combinação excelente de enquadramentos. É isto,” diz o ajudante na loja de mangá Pulp onde há cerca de 4 mil cópias de mangás traduzidos.

Os consumidores são principalmente pré-adolescentes e adolescents até pessoas com seus trinta anos. Cerca de 300 volumess com preços que vão de 5 até 15 euros são vendidos por semana. Particularmente popular entre os adultos é a série “Dragon Ball”, que também é popular no Japão, assim como "Taiyo no Mokushiroku". Há páginas como notas explicando o que "bosozoku" (gangues de ciclistas) e "Ginza" são.

Um designer francês de 27 anos, que tem lido mangá por mais de 10 anos, disse que os cartunistas franceses são propensos a perseguir a qualidade artística, enquanto os japoneses se apegam a estórias e descrições realistas. “Para nós, os quadrinhos japoneses tem uma existência familiar,” diz o homem, que visitava a loja.

"Japan Expo" introduzindo a subcultura japonesa, criou raízes entre os fãs. Na oitava expo acontecida nos subúrbios de Paris no último ano, um mangá café japonês se fez presente. A exibição atraiu cerca de 70 mil pessoas, incluindo jovens usando cosplays de personagens de anime e mangá.

Na região de língua francesa, há uma cultura de quadrinhos nativa. A série “Tintin”, desenhada pelo belga Herge, foi publicada pela primeira vez em 1929 e desde então foi traduzida para o japonês e outras línguas estrangeiras em todo o mundo.

Masaaki Shindo, representante do departamento de direitos legais da Shogakukan Inc., uma das maiores editoras japonesas, disse, “A relação pré-existente com os quadrinhos tem sido realmente importante para a popularização dos mangás”.

Mais de 50 volumes de “Detetive Conan” já foram publicados, e na França, os rendimentos da Shogakukan subiram 1.5 vezes desde 2000.[1]

Takashi Furugaichi, tradutor de 53 anos que viveu na França por mais de 20 anos, disse, “Há um crescente interesse pelo Japão nos últimos anos, e um interesse não só pelo mangá, mas pela comida japonesa e artes marciais. Há também muitas pessoas estudando a língua japonesa, e eu fico feliz que as trocas bilaterais vão se ampliar ainda mais.”

Takashi Furugaichi, a 53-year-old translator who has lived in France for more than 20 years, said, "There has been rising interest in Japan in recent years, an interest not only in manga but also in Japanese food and martial arts. There are also many people trying to study the Japanese language, and I'm pleased if bilateral exchanges will further widen."

[1] Não consegui traduzir direito o final desta frase: “More than 50 volumes of "Detective Conan" have been published, and in France, Shogakukan's copyright revenues in the country have jumped 1.5 times over 2000.”

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