Matéria do UHQ sobre os mangás da Conrad, falavam de outros materiais, mas só colocarei o que nos interessa aqui. One Piece não rende o que eles esperavam, o que não quer dizer que não venda bem, e isso nós já sabíamos. E a Conrad ajudou a entupir o mercado com mangá seinen mirando em um só público, acabou não dando certo. E nem peça para liberarem as vendagens, já que as editoras do Brasil não vão fazer isso salvo se interessar apra sua auto-propaganda, e, também, porque muita gente tomaria um susto.
É uma pena que não falaram dos shoujo/josei. Das duas uma, ou vendem o que deveriam ou ninguém perguntou. Fico com a segunda opção. E já vi gente espalhando - em comunidade do Orkut - que Paradise Kiss está vendendo mal. Só que dizer a fonte, não diz, porque não existe. E falo isso, porque fico sabendo de muita coisa, mas sempre me dizem, morre aqui. E morre mesmo, já que informação sem fonte, não é informação. Enquadraria nas lendas urbanas como no caso de Fushigi Yuugi. Vende mal, só que a editora cancelou foi Dr. Slump. É a vontade de espalhar pânico ou desqualificar os mangás femininos que estão em nossomercado. E, claro, eles licenciaram Hot Gimmick. Vamos esperar para ver.
Segundo diretor, Conrad não cancelará títulos
Por Sidney Gusman (16/01/08)
Há alguns meses, em virtude da falta de periodicidade de determinados títulos, muitos leitores têm manifestado, na internet, uma preocupação com o futuro da Conrad. Por isso, o Universo HQ entrou em contato com Rogério de Campos, diretor da editora, para esclarecer o assunto.
A respeito de One Piece, mangá mais longevo da editora atualmente (com 66 edições publicadas até agora), Campos diz que não haverá cancelamento. O que aconteceu, segundo ele, é que os prazos de negociação com a Shueisha - editora japonesa detentora dos direitos da série - foram diminuindo com o passar dos anos e, por isso, a renovação do contrato está demorando mais do que o previsto. No entanto, o mangá deve retornar às bancas nos próximos meses.
Rogério de Campos ressalta que o Brasil é um dos únicos países do mundo com um ritmo de publicação mensal das séries. "Geralmente, há um intervalo de três, quatro meses entre as edições. Por isso, o futuro é seguir o que acontece no resto do planeta.", explicou. Isso não se aplicaria a One Piece, mas a séries como Sanctuary, Monster e Battle Royale, que não serão interrompidas, mas estão sendo "repensadas" para serem tratadas como livros no que tange à periodicidade.
"Muito desse quadro é culpa minha, que criei esse modelo de publicação na época de Dragon Ball e Os Cavaleiros do Zodíaco, mas o mercado muda constantemente e com o atual excesso de títulos, ficou claro que não é todo mangá que pode ser lançado com periodicidade mensal", declarou. "Acho difícil termos outra 'febre' como aquelas, com tiragens - e vendas - tão grandes."
Em virtude disso, a Conrad deve centrar suas ações mais em séries de "tiro curto", para as bancas; e em outras no formato livro, que trazem uma rentabilidade maior, casos, por exemplo, de Buda e Adolf. (...) Finalizando, Campos disse acreditar que o mercado sofrerá uma grande "mexida" com a descoberta dos quadrinhos pelo público consumidor de livros e que isso norteará não só os passos da Conrad, mas também os de outras editoras nos próximos anos.
Por Sidney Gusman (16/01/08)
Há alguns meses, em virtude da falta de periodicidade de determinados títulos, muitos leitores têm manifestado, na internet, uma preocupação com o futuro da Conrad. Por isso, o Universo HQ entrou em contato com Rogério de Campos, diretor da editora, para esclarecer o assunto.
A respeito de One Piece, mangá mais longevo da editora atualmente (com 66 edições publicadas até agora), Campos diz que não haverá cancelamento. O que aconteceu, segundo ele, é que os prazos de negociação com a Shueisha - editora japonesa detentora dos direitos da série - foram diminuindo com o passar dos anos e, por isso, a renovação do contrato está demorando mais do que o previsto. No entanto, o mangá deve retornar às bancas nos próximos meses.
Rogério de Campos ressalta que o Brasil é um dos únicos países do mundo com um ritmo de publicação mensal das séries. "Geralmente, há um intervalo de três, quatro meses entre as edições. Por isso, o futuro é seguir o que acontece no resto do planeta.", explicou. Isso não se aplicaria a One Piece, mas a séries como Sanctuary, Monster e Battle Royale, que não serão interrompidas, mas estão sendo "repensadas" para serem tratadas como livros no que tange à periodicidade.
"Muito desse quadro é culpa minha, que criei esse modelo de publicação na época de Dragon Ball e Os Cavaleiros do Zodíaco, mas o mercado muda constantemente e com o atual excesso de títulos, ficou claro que não é todo mangá que pode ser lançado com periodicidade mensal", declarou. "Acho difícil termos outra 'febre' como aquelas, com tiragens - e vendas - tão grandes."
Em virtude disso, a Conrad deve centrar suas ações mais em séries de "tiro curto", para as bancas; e em outras no formato livro, que trazem uma rentabilidade maior, casos, por exemplo, de Buda e Adolf. (...) Finalizando, Campos disse acreditar que o mercado sofrerá uma grande "mexida" com a descoberta dos quadrinhos pelo público consumidor de livros e que isso norteará não só os passos da Conrad, mas também os de outras editoras nos próximos anos.
0 pessoas comentaram:
Postar um comentário