Yesss!!!! Está ficando interessante esse ano que está para começar. De acordo com o ANN, Himitsu - Top Secret que sai na revista Melody vai estrear na primavera japonesa de 2008. Trata-se de uma série de ficção científica (*sim, quem diz que não há FC em shoujo e josei ou que tais séries não fazem sucesso é desinformado ou mal intencionado, como eu sempre digo*) de Reiko Shimizu, autora de Moon Child e de Kaguya Hime. A autora veterana já merecia ter tido uma de suas séries transformadas em animação faz tempo.
Li alguma coisa do mangá tempos atrás e sei que pelo menos parte dele tem scanlations em inglês e é interessante. Em Himitsu, estamos cinco décadas no futuro e acompanhamos uma equipe da polícia especial que se compõe de pessoas capazes de ler as memórias das pessoas para resolver crimes. É possivel recuperar até cinco anos das lembranças de alguém, mesmo que a pessoa esteja morta. Claro, que sempre surgem questões éticas no meio do trabalho.
A série, antes que alguém diga alguma bobagem, é bem anterior a Minority Report, que compartilha de premissas semelhantes. Himitsu é publicada em uma revista bimestral, tem somente três volumes até agora e estreou em 1999. Espero que ela ocupe o bloco Noitanima. Agora só faltavam anunciar alguma coisa de Chiho Saito (Waltz! Waltz! Waltz!) ou, quem sabe, de Fuyumi Soryo, mesmo que seja baseado em um de seus mangás seinen...que poderiam muito bem ser josei se ela quisesse arriscar vender um pouquinho menos. Bem, já estou delirando...
Outra série que estréia ano que vem, também na primavera, e que nada tem a ver com shoujo, que fique bem claro, é Golgo 13, um dos mangás de publicação contínua mais longa no Japão, tem 147 volumes até agora e estreou em 1968. Golgo é um mangá seinen e acompanha as aventuras de um assassino de aluguel truculento, silencioso e que sempre leva suas missões até o final. Já teve filmes, mas esta será sua primeira série animada. Apesar de misógino e politicamente incorreto, é algo que merece uma olhadinha.
Li alguma coisa do mangá tempos atrás e sei que pelo menos parte dele tem scanlations em inglês e é interessante. Em Himitsu, estamos cinco décadas no futuro e acompanhamos uma equipe da polícia especial que se compõe de pessoas capazes de ler as memórias das pessoas para resolver crimes. É possivel recuperar até cinco anos das lembranças de alguém, mesmo que a pessoa esteja morta. Claro, que sempre surgem questões éticas no meio do trabalho.
A série, antes que alguém diga alguma bobagem, é bem anterior a Minority Report, que compartilha de premissas semelhantes. Himitsu é publicada em uma revista bimestral, tem somente três volumes até agora e estreou em 1999. Espero que ela ocupe o bloco Noitanima. Agora só faltavam anunciar alguma coisa de Chiho Saito (Waltz! Waltz! Waltz!) ou, quem sabe, de Fuyumi Soryo, mesmo que seja baseado em um de seus mangás seinen...que poderiam muito bem ser josei se ela quisesse arriscar vender um pouquinho menos. Bem, já estou delirando...
Outra série que estréia ano que vem, também na primavera, e que nada tem a ver com shoujo, que fique bem claro, é Golgo 13, um dos mangás de publicação contínua mais longa no Japão, tem 147 volumes até agora e estreou em 1968. Golgo é um mangá seinen e acompanha as aventuras de um assassino de aluguel truculento, silencioso e que sempre leva suas missões até o final. Já teve filmes, mas esta será sua primeira série animada. Apesar de misógino e politicamente incorreto, é algo que merece uma olhadinha.
3 pessoas comentaram:
Só um toque, Val: o mangá em questão pode ser anterior ao filme Minority Report, mas o conto original que é um dos clássicos da ficção científica, é de 1956, embora só tenha sido reconhecido como tal postumamente. Mais clássico ainda é "O Homem Demolido" de Alfred Bester, de 1952, que parte do mesmo tema (e é um livro do cacete), mas é tido como infilmável (na verdade, tentaram filmar o Demolished Man por duas vezes, uma seria dirigida pelo Brian de Palma). Dizem as más línguas que o Minority foi escolhido como substituto de uma produção do Homem Demolido por causa justamente dessa infilmabilidade, enquanto o Minority é cinematograficamente estruturado desde o conto original.
Não acho impossível que a autora tenha lido um ou ambos os textos, ainda mais se a ficção científica for tão estável entre as autoras de Shoujo. ^^
Eu não conhecia o conto, mas estava pensando no filme mesmo, pois para um babaca aparecer falando em "plágio" não custa.
Mas é muito provável que a autora tenha lido, pois ela é da geração que começou quando Hagio Moto e a Tekemiya Keiko estavam no auge. É a geração que deu forte continuidade a FC dentro do shoujo mangá. ;)
Só algo que esqueci de dizer: o conto minority report é do Phillip K. Dick, o mesmo de Blade Runner.
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