Não foi uma tradução difícil nem inútil essa entrevista do Daily Yomiuri, mas confesso que o título não reflete bem o conteúdo. Primeiro, fala-se de mercado de animes nos EUA, e essa parte é ótima. O que a entrevistada fala sobre o papel de sua organização, os pseudo-animes americanos, e a Anime Expo é legal também. Agora, sobre as garotas fala-se pouco. A audiência feminina cresceu muito nos eventos e no mercado, e ajuda a manter alta a popularidade do material da JUMP e é só. Ponto interessante é ela pontuar que o que é sucesso no Japão não necessariamente será hit nos EUA, mas acho o exemplo de Hikaru no Go fraco. Go é um jogo japonês, talvez isso tenha influído na aceitação do título. Percebe-se também que depois de Sailor Moon nenhum outro grande hit de shoujo anime apareceu por lá... e nem por aqui!
U.S. anime expert: Garotas dirigem o mercado
Tom Baker / Daily Yomiuri Staff Writer
Tom Baker / Daily Yomiuri Staff Writer
“Os animes e mangás têm sido os melhores embaixadores de boa vontade que o Japão já teve.” Diz Trulee Kahashi. “Nos últimos 10 anos, o Japão conseguiu grandes avanços na popularidade de sua cultura pop nos EUA – e eu acho que em todo o mundo – como um resultado direto dos animes e mangás.”
Ela deve saber. Karahashi, 32 anos, mês passado ornou-se a executiva chefe da Sociedade para a Promoção da Animação Japonesa (SPJA – Society for the Promotion of Japanese Animation), um grupo americano sem fins lucrativos cuja atividade mais importante é organizar anualmente a convenção para fãs e a indústria chamada de Anime Expo.
De acordo com a SPJA, a Anime Expo é o maior evento do gênero nos Estados Unidos, com uma audiência que cresceu de 1750 pessoas em 1992 para mais de 44 mil nos quatro dias de evento no Long Beach Convention Center em Long Beach, Calif, no verão deste ano.
No Japão para comparecer ao Tokyo Game Show este final de semana no Makuhari Messe em Chiba, Karahashi visitou o Daily Yomiuri para discutir o estado animação japonesa nos Estados Unidos e o papel da sua organização no processo.
Enquanto o otaku obsessivo do sexo masculino é a imagem estereotipada do fã de anime, Karahashi pintou uma imagem diferente. Ela disse que os freqüentadores da Anime Expo estão igualmente divididos entre os dois gêneros, o que “reflete a base geral de fãs”.
“Nossa audiência é muito jovem,” ela acrescentou. “A maior parte da multidão está entre os 18 e 24 anos e nós recebemos um número bem substancial que está na faixa dos 13 aos 18.” Na faixa da adolescência e entre 10-12 anos, os “tween”, “Na verdade há mais para as garotas. Eu acho que é são cerca de 55% de garotas e 45% de garotos nessa faixa etária, o que é realmente um grande exemplo das mudanças pelas quais o público passou no correr dos anos. Porque quando começamos, era uma média de 90% do público do sexo masculino, 10% do feminino.”
A exibição que a TV norte americana fez da série animada de Sailor Moon cerca de 10 anos atrás teve um grande efeito sobre a popularidade do gênero entre as garotas, Karahashi disse, mas “Mas eu acho que foi por volta do ano 2000 que as coisas realmente começaram a mudar, porque havia alguns outros títulos trazidos para os Estados Unidos que se tornaram realmente populares entre o público feminino.” O boom do mangá nos EUA também, ajudou.
E o que as garotas americanas estão assistindo hoje em dia?
“Naruto e Bleach e One Piece tem uma maior porcentagem de fãs do sexo feminino nos EUA do que no Japão,” Karahashi diz. Ela acrescentou que Death Note é igualmente popular entre ambos os sexos, enquanto ela acredita que Gundam Wing seja bem mais popular entre as garotas que os garotos nos EUA, apesar de parecer pertencer ao gênero “mecha” para garotos. Chobits criado pela CLAMP, também é um hit entre as americanas, ela diz.
“Há também os títulos ocasionais como Escaflowne, que também atingiram grandes vendas e são mais populares nos EUA do que eles são no Japão,” Karahashi disse, descrevendo a surpresa em relação ao hit “uma série mecha-magical girl com muitos elementos de romance.”
“Nos EUA, o mercado é mais jovem,” ela explicou. “Não está ainda bem estabelecido. Então há muito mais chances de um sucesso inesperado. Eu sei que muitos se surpreenderam no lado japonês com a popularidade de Escaflowne.”
O oposto também acontece, com grandes hits no Japão fracassando em conseguir o mesmo nos EUA. Por exemplo, “Hikaru no Go tinha uma grande propaganda e apelo, e ele não conseguiu se sair tão em no mercado americano quanto se esperava.”
Ao pedirmos para que comentasse quem está trazendo os animes para os EUA, Karahashi disse: “Há na verdade poucas companhias, e algumas deas são subsidiárias de empresas japonesas. Por exemplo, Bandai Visual tem uma subsidiária, a Bandai USA... Há também a Geneon, que é filial da Dentsu do Japão, e eles tem a Geneon USA... Muitas das companhias japonesas começaram a estabelecer grandes escritórios nos EUA... [A subsidiária da Sony] Niplex tem um escritório em Los Angeles agora.”
As companhias americanas como a AD Vision, a Funimation e a Tokyopo também entraram no negócio da importação e distribuição de animes e produtos relacionados, ela diz.
Perguntada sobre as firmas americanas que agora estão se esforçando por produzir os seus próprios animes ao invés de importá-los, Karahashi contestou: “Eu não acho que eles realmente se qualifiquem como anime. Alguns são simplesmente animação com influência japonesa... mas há também títulos que são co-produções entre companhias americanas e japonesas.” Um dos exemplos é Avatar, que no momento é exibido pelo canal infantil Nickelodeon.
Para adicionar ao momento vivido pelo fenômeno do anime nos EUA, a SPJA tenta “promover os maiores e melhores eventos para os fãs e ao mesmo tempo dar o maior suporte possível aos profissionais” a cada ano de Anime Expo, Karahashi diz.
Este ano a expo incluiu seis concertos, ele disse, incluindo a premiére mundial de S.K.I.N., um super grupo que inclui estrelas do J-Pop como Gackt, co-fundador do X-Japan, Yoshiki, guitarrista do Luna Sea, e Miyaki estrela do visual kei.
De acordo com Karahashi, a música do X-Japan apareceu em “alguns dos animes d emaior sucesso, e Gackt tem seu próprio vídeo game, onde ele é personagem... Neste nível da cultura pop estamos começando a ter muito cross-over.”
Este ano a convenção também exibiu um preview do filme dos Transformers, “e toda uma série de painéis para a indústria” e oportunidades para os cosplays exibirem sua arte.
O Anime Expo também ajuda as pessoas da industria a interagirem fora dos seus estúdios e escritórios, Karahashi diz. Ela dividiu conosco uma história sobre a convenção de 2001, na qual os convidados de honra incluíam Haruhiko Mikimoto, o character designer da série Macross, e Tsukasa Kotobuki, character designer do game Battle Area Toshinden. Kotobuki perdeu o fôlego ao ouvir a Mikimoto apresentar-se, pois foi o trabalho dele que tinha inspirado o próprio Kotobuki a escolher sua carreira.
Krahashi disse que Kotobuki fez um discurso emocionado sobre como se sentia honrado em encontrar o seu ídolo, pediu um autógrafo de Mikimoto e recebeu junto uma sketch feita na hora por ele. Kotobuki então teve que retribuir o favor, suando e tremendo conforme trabalhava em uma sketch para retribuir o presente de Mikimoto.
“E isto na verdade não é incomum, este tipo de coisa,” ela diz.
Através da expo e outros eventos, a SPJA objetiva “ajudar as companhias a encontrar parceiros para seus materiais… estamos tentando fazer muito mais para facilitar o lado dos negócios.” Karahashi diz que a organização não depande de um fundo corporativo, pois os rendimentos da expo na forma de entradas, propaganda e taxas de exibições “representam quase 100% da nossa receita anual.”
Como a nova CEO descreveu, a SPJA é uma “terceira parte” focada crescimento do bolo que é o mercado de animes ao invés de ajudar alguma companhia em particular a brigar por uma maior fatia do mercado para si.
* * *
Para maiores informações sobre a SPJA ou o Anime Expo, visite, http://www.spja.org/ ou http://www.anime-expo.org/. Para maiores informações sobre o Tokyo Game Show, visite http://tgs.cesa.or.jp/english
(Sep. 21, 2007)
“Naruto e Bleach e One Piece tem uma maior porcentagem de fãs do sexo feminino nos EUA do que no Japão,” Karahashi diz. Ela acrescentou que Death Note é igualmente popular entre ambos os sexos, enquanto ela acredita que Gundam Wing seja bem mais popular entre as garotas que os garotos nos EUA, apesar de parecer pertencer ao gênero “mecha” para garotos. Chobits criado pela CLAMP, também é um hit entre as americanas, ela diz.
“Há também os títulos ocasionais como Escaflowne, que também atingiram grandes vendas e são mais populares nos EUA do que eles são no Japão,” Karahashi disse, descrevendo a surpresa em relação ao hit “uma série mecha-magical girl com muitos elementos de romance.”
“Nos EUA, o mercado é mais jovem,” ela explicou. “Não está ainda bem estabelecido. Então há muito mais chances de um sucesso inesperado. Eu sei que muitos se surpreenderam no lado japonês com a popularidade de Escaflowne.”
O oposto também acontece, com grandes hits no Japão fracassando em conseguir o mesmo nos EUA. Por exemplo, “Hikaru no Go tinha uma grande propaganda e apelo, e ele não conseguiu se sair tão em no mercado americano quanto se esperava.”
Ao pedirmos para que comentasse quem está trazendo os animes para os EUA, Karahashi disse: “Há na verdade poucas companhias, e algumas deas são subsidiárias de empresas japonesas. Por exemplo, Bandai Visual tem uma subsidiária, a Bandai USA... Há também a Geneon, que é filial da Dentsu do Japão, e eles tem a Geneon USA... Muitas das companhias japonesas começaram a estabelecer grandes escritórios nos EUA... [A subsidiária da Sony] Niplex tem um escritório em Los Angeles agora.”
As companhias americanas como a AD Vision, a Funimation e a Tokyopo também entraram no negócio da importação e distribuição de animes e produtos relacionados, ela diz.
Perguntada sobre as firmas americanas que agora estão se esforçando por produzir os seus próprios animes ao invés de importá-los, Karahashi contestou: “Eu não acho que eles realmente se qualifiquem como anime. Alguns são simplesmente animação com influência japonesa... mas há também títulos que são co-produções entre companhias americanas e japonesas.” Um dos exemplos é Avatar, que no momento é exibido pelo canal infantil Nickelodeon.
Para adicionar ao momento vivido pelo fenômeno do anime nos EUA, a SPJA tenta “promover os maiores e melhores eventos para os fãs e ao mesmo tempo dar o maior suporte possível aos profissionais” a cada ano de Anime Expo, Karahashi diz.
Este ano a expo incluiu seis concertos, ele disse, incluindo a premiére mundial de S.K.I.N., um super grupo que inclui estrelas do J-Pop como Gackt, co-fundador do X-Japan, Yoshiki, guitarrista do Luna Sea, e Miyaki estrela do visual kei.
De acordo com Karahashi, a música do X-Japan apareceu em “alguns dos animes d emaior sucesso, e Gackt tem seu próprio vídeo game, onde ele é personagem... Neste nível da cultura pop estamos começando a ter muito cross-over.”
Este ano a convenção também exibiu um preview do filme dos Transformers, “e toda uma série de painéis para a indústria” e oportunidades para os cosplays exibirem sua arte.
O Anime Expo também ajuda as pessoas da industria a interagirem fora dos seus estúdios e escritórios, Karahashi diz. Ela dividiu conosco uma história sobre a convenção de 2001, na qual os convidados de honra incluíam Haruhiko Mikimoto, o character designer da série Macross, e Tsukasa Kotobuki, character designer do game Battle Area Toshinden. Kotobuki perdeu o fôlego ao ouvir a Mikimoto apresentar-se, pois foi o trabalho dele que tinha inspirado o próprio Kotobuki a escolher sua carreira.
Krahashi disse que Kotobuki fez um discurso emocionado sobre como se sentia honrado em encontrar o seu ídolo, pediu um autógrafo de Mikimoto e recebeu junto uma sketch feita na hora por ele. Kotobuki então teve que retribuir o favor, suando e tremendo conforme trabalhava em uma sketch para retribuir o presente de Mikimoto.
“E isto na verdade não é incomum, este tipo de coisa,” ela diz.
Através da expo e outros eventos, a SPJA objetiva “ajudar as companhias a encontrar parceiros para seus materiais… estamos tentando fazer muito mais para facilitar o lado dos negócios.” Karahashi diz que a organização não depande de um fundo corporativo, pois os rendimentos da expo na forma de entradas, propaganda e taxas de exibições “representam quase 100% da nossa receita anual.”
Como a nova CEO descreveu, a SPJA é uma “terceira parte” focada crescimento do bolo que é o mercado de animes ao invés de ajudar alguma companhia em particular a brigar por uma maior fatia do mercado para si.
* * *
Para maiores informações sobre a SPJA ou o Anime Expo, visite, http://www.spja.org/ ou http://www.anime-expo.org/. Para maiores informações sobre o Tokyo Game Show, visite http://tgs.cesa.or.jp/english
(Sep. 21, 2007)
1 pessoas comentaram:
oii o//
ahh
fazia tempos que não vinha aqui,
aproveitei e vi as noticias do mês de agosto e todas de setembro.
ahh amo suas matérias,
estava vendo a lista de ranking e encontrei Parfait Tic! 22, é o ultimo volume não é? infelizmente eu li até o vol.13, não achei mais nenhum volume.. você lê esse mangá ou gosta?
Eu queria pedir um favor se você souber onde baixar vc poderia me dizer? é que eu não encontro mesmo =/ é que nem Life, vejo tantas matérias sobre ele e nada #_# life foi licensiado nos EUA? pois aí eu entenderia por não achar nos sites americanos que visito.. sobre cat street é bom esse mangá? hmm to pertubando já xD, maais continuando ahh que noticia maravilhosa eu tive! *--* sobre peach girl, que finalmente mostrou a capa 25 e paradise kiss, amo esse mangá ç_ç lindo! Hm falando sobre isso acho que foi em umas da sua matéria que eu me interresei em ler hanadan ^^, eu gostei bastante mais achei meio cansativo ter tantos volumes =/ em vez de enrolar em umas partes a autora poderia terminar o mangá direito né? com os personagens já no futuro e etc =p, hm acho que tambem li uma matéria sua de goong *-* sim foi, eu lembro, que você até disse que apesar do traço ser meio forte e pesado valia a pena, eu estranhei no começo mais me acostumei, amo amo, espero sempre pra ler um novo cap dele ~_~'...
ah tambem me animei com a noticia que irão mudar o tradutor de alguns mangás da panini; as vezes eu acho mesmo umas partes meio sem lógica.. mais não acho que o trabalho dele foi tão ruim..
err melhor eu ir, já abusei demais.. ahh gomen gomen fazer você perder seu tempo com tanta besteira que eu escrevo ~.~'
adoro sua matérias e teu site \o/
beijos; Iví-chan ^-^
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