Vi essa crítica do novo livro do autor de "O Caçador de Pipas" (que eu não tenho), chamado A Thousand Splendid Suns (Mil Sóis Esplêndidos - ainda não tem previsão de sair no Brasil) e que é sobre a vida das mulheres no Afeganistão. Trata-se da tradução de uma resenha que e vejam como o/a resenhista, o nome é Michiko Kakutani e no Japão, pelo menos, Michiko é nome feminino acho eu, reforça o preconceito contra os quadrinhos:
"História em quadrinhos
Nos capítulos iniciais, as personagens são tão unidimensionais que parecem de história em quadrinhos. Aos poucos, porém, a capacidade narrativa instintiva de Hosseini toma conta, desfazendo as objeções do leitor. "
Talvez o problema seja os quadrinhos que ele lê, claro, mas mostra bem o que as pessoas consideram como característica das HQ. Que mangás a gente poderia sugerir para esta criatura? Tipo, Osamu Tezuka, Hagio Moto, Fuyumi Souryou, Riyoko Ikeda ou Mitisuru Adachi? E outros gêneros? Será que ele leu Persépolis? Ou algo de Will Eisner? De repente, o referente são os quadrinhos (ruins) de Supers, mas, como sempre, conduz a uma generalização desagradável. E pior ainda, A Folha de São Paulo simplesmente reproduz. Será que não havia uma outra resenha? Eu agora não sei o que pensar do livro, sabe?
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