terça-feira, 24 de abril de 2007

Ministro Japonês sugere que candidata francesa leia mais mangá


A candidata à presidência da França, Segolene Royal, disse semanas atrás que os mangás eram violentos, pornográficos e sexistas. Bem, peguei material franco-belga que tinha umas perversões barra pesada e que tratava as mulheres da forma mais machista, também, não é prerrogativa japonesa, aliás, pimenta nos olhos dos outros é refresco. Bem, não sei o quanto de mangá ela leu, ou se leu alguma coisa, mas mangá não é somente isso. Por conta da polêmica, a meu ver fruto da invasão da cultura pop japonesa na orgulhosíssima França, O ministro de assuntos estrangeiros do Japão, Taro Aso, contra-atacou dizendo que a candidata deveria ler mangá, de acordo com o Japan Times. Aso é o defensor maior do anime e mangá como embaixadores privilegiados do país e de acordo com a matéria o ministro lê em média 10 antologias por semana.

Segolene Royal é crítica da cultura japonesa contemporânea pela tolerância com a pornografia e pelo sexismo, no que eu também sou, mas acredito que a preocupação maior seja a popularidade dos mangás entre os mais jovens. Veja que mesmo em um Asterix, que vende muito bem independente de qualquer coisa, houve um ataque direto aos mangás. No último álbum de Asterix e personagens que eram na verdade Mickey e Super-Homem enfrentavam os amarelos e feiosos invasores. Quem leu sabe que a coisa era muito clara, inimigos culturais tradicionais, franceses e americanos, BD e Comics, se juntam contra os invasores orientais, revivendo o tal conflito de civilizações. Alguém falou em xenofobia como instrumento de defesa de mercado? Enfim, leiam o artigo, é curto mas vale a pena...

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