Apesar de ter baixado, ainda não assisti RomeuXJuliet, porque, além da falta de tempo, meu interesse imediato é Towards Terra e Lovely Complex. E depois de alguns dias que pareceram uma eternidade, finalmente saiu Love Com #1 legendado. Bem, acabei de assistir e adorei. ^^ Espero que ganhe mais ritmo e possa ocupar bem o espaço deixadopor Ouran Host Club. Gostei de tudo, apesar do character design original ser mais bonito.
Love Com, que já teve filme live action, conta a história de Koizumi ("pequena primavera), uma garota alta e que se sente deslocada por conta disso, e Otani ("grande vale"), um garoto baixinho para a sua idade. É uma série cômica e romântica que brinca com estereótipos e sem pegar pesado discute questões sérias sem pegar pesado. Por que meninas precisam ser pequenininhas, frágeis, falar baixo, enfim, serem kawaii? Por que garotos precisam ser altos, fortes, brutos? Ambos os protagonistas sofrem, tentam se ajustar, e serem felizes na vida. Só que para isso, precisam se aceitar como são.
Depois de algum tempo lembrei de outra menina de shoujo mangá que tem o mesmo problema que Koizumi, a Ranko de Ace Wo Nerae. Ela era alta demais para uma japonesa e se sentia deselegante, fora do lugar. Daí, ela encontra um jovem tenista que lhe sugere que use sua “desvantagem” como trunfo e se dedique ao esporte. Talvez Koizumi pudesse se tornar uma jogadora de vôlei ou outra coisa. Mas engraçado é que 1,70 m não é lá grande coisa, tenho alunas de 12 anos bem mais altas que isso. Japoneses devem ser realmente pequenos em sua maioria, ou talvez seja exagero do mangá
Aliás, essas convenções de tamanho são ensinadas nos livros de “Como Desenhar Mangá”. Faça sempre o casal com diferença de tamanho, mesmo em um casal gay porque é esteticamente mais interessante (*Quem disse?”); a mulher tem que ser sempre mais baixa, pois se for mais alta ficará parecendo a irmã mais velha ou será comédia como em Love Com. São convenções impostas por repetição e que devem fazer com que muitas meninas rejeitem o garoto mais baixo e vice-versa. Quando passo pela comunidade Adoro Romances do Orkut, vejo o quanto este “ideal romântico” está bem plantado nas mentes e corações das pessoas. Mas vamos voltar ao anime.
A cena em que Koizumi é chamada de giraffa, porque ela dorme em pé, ficou bem legal, aliás, toda a seqüência da formatura e do papo com o professor, foi ótima. Outra parte muito boa foi a sobre o fracasso amoroso da dupla, quando Otani se sente ridicularizado porque a garota por quem se interessa diz que se sente bem perto dele porque ele é tão pequeno que nem parece um garoto, também. ^^
Importante é que a amizade fica sempre acima das disputas amorosas. Em mangás para garotas, as meninas normalmente são solidárias e não competitivas e capazes de fazer qualquer coisa por um homem. Aliás, é uma das coisas boas de se ler mangá e anime, a gente percebe que a representação social da mulher como pérfida, falsa e inimiga das outras mulheres não é universal, e pode e deve ser demolida.
A fidelidade ao mangá foi bem grande, o humor que é o ponto chave da série foi mantido, gostei dos dubladores e a animação ficou boa e isso pesa, porque se esta parte não for pobre pode depreciar um anime com bom potencial. Além disso, o episódio 1 ficou tão bem fechadinho que poderia ser um OAV e terminar ali mesmo. Realmente, quem montou o roteiro pegou nos pontos certos e fez um primeiro episódio que pareceu ter mais que 21 minutos e absolutamente cativante.
Espero que o segundo episódio saia mais rápido e que muita gente comente a série. Como li somente o primeiro volume do mangá, estou baixando o que tem no Manga Traders. O mangá é muito bom e vale a pena ser lido Como foi licenciado nos EUA, as scanlations devem parar. Seria um bom lançamento aqui no Brasil, mas não tenho grandes esperanças por agora. Para uma resenha bem mais interessante que a minha, já que me perdi em comentários off-topic, recomendo o site Japanator.
Love Com, que já teve filme live action, conta a história de Koizumi ("pequena primavera), uma garota alta e que se sente deslocada por conta disso, e Otani ("grande vale"), um garoto baixinho para a sua idade. É uma série cômica e romântica que brinca com estereótipos e sem pegar pesado discute questões sérias sem pegar pesado. Por que meninas precisam ser pequenininhas, frágeis, falar baixo, enfim, serem kawaii? Por que garotos precisam ser altos, fortes, brutos? Ambos os protagonistas sofrem, tentam se ajustar, e serem felizes na vida. Só que para isso, precisam se aceitar como são.
Depois de algum tempo lembrei de outra menina de shoujo mangá que tem o mesmo problema que Koizumi, a Ranko de Ace Wo Nerae. Ela era alta demais para uma japonesa e se sentia deselegante, fora do lugar. Daí, ela encontra um jovem tenista que lhe sugere que use sua “desvantagem” como trunfo e se dedique ao esporte. Talvez Koizumi pudesse se tornar uma jogadora de vôlei ou outra coisa. Mas engraçado é que 1,70 m não é lá grande coisa, tenho alunas de 12 anos bem mais altas que isso. Japoneses devem ser realmente pequenos em sua maioria, ou talvez seja exagero do mangá
Aliás, essas convenções de tamanho são ensinadas nos livros de “Como Desenhar Mangá”. Faça sempre o casal com diferença de tamanho, mesmo em um casal gay porque é esteticamente mais interessante (*Quem disse?”); a mulher tem que ser sempre mais baixa, pois se for mais alta ficará parecendo a irmã mais velha ou será comédia como em Love Com. São convenções impostas por repetição e que devem fazer com que muitas meninas rejeitem o garoto mais baixo e vice-versa. Quando passo pela comunidade Adoro Romances do Orkut, vejo o quanto este “ideal romântico” está bem plantado nas mentes e corações das pessoas. Mas vamos voltar ao anime.
A cena em que Koizumi é chamada de giraffa, porque ela dorme em pé, ficou bem legal, aliás, toda a seqüência da formatura e do papo com o professor, foi ótima. Outra parte muito boa foi a sobre o fracasso amoroso da dupla, quando Otani se sente ridicularizado porque a garota por quem se interessa diz que se sente bem perto dele porque ele é tão pequeno que nem parece um garoto, também. ^^
Importante é que a amizade fica sempre acima das disputas amorosas. Em mangás para garotas, as meninas normalmente são solidárias e não competitivas e capazes de fazer qualquer coisa por um homem. Aliás, é uma das coisas boas de se ler mangá e anime, a gente percebe que a representação social da mulher como pérfida, falsa e inimiga das outras mulheres não é universal, e pode e deve ser demolida.
A fidelidade ao mangá foi bem grande, o humor que é o ponto chave da série foi mantido, gostei dos dubladores e a animação ficou boa e isso pesa, porque se esta parte não for pobre pode depreciar um anime com bom potencial. Além disso, o episódio 1 ficou tão bem fechadinho que poderia ser um OAV e terminar ali mesmo. Realmente, quem montou o roteiro pegou nos pontos certos e fez um primeiro episódio que pareceu ter mais que 21 minutos e absolutamente cativante.
Espero que o segundo episódio saia mais rápido e que muita gente comente a série. Como li somente o primeiro volume do mangá, estou baixando o que tem no Manga Traders. O mangá é muito bom e vale a pena ser lido Como foi licenciado nos EUA, as scanlations devem parar. Seria um bom lançamento aqui no Brasil, mas não tenho grandes esperanças por agora. Para uma resenha bem mais interessante que a minha, já que me perdi em comentários off-topic, recomendo o site Japanator.
2 pessoas comentaram:
Eu cheguei a assitir Romeo x Juliet, parece ter muita ação. Uma adaptação bastante livre da obra original com uma dose de fantasia.
Me lembra um pouco a Princesa e o Cavaleiro.
Ainda não vi Towards Terra e Lovely Complex, mas está na lista.
Quando li do q se tratava LC eu já fiquei interessada. Realmente me parece legal ^.^
RomeoxJuliet eu ia assistir mas aí surgiu 1000 coisas na frente.
Ah, japoneses devem ser bem baixos msm ¬¬ Aqui 1,70m não é considerado alto (tenho 1,79 e queria ser maior T.T)... Ah, q seja >.<
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