segunda-feira, 23 de abril de 2007

Como os mangás estão influenciando o mercado de quadrinhos dos EUA




Saiu uma matéria no Universo HQ intitulada "Como os mangás estão influenciando o mercado de quadrinhos dos EUA". Como não podia deixar de ser, ela fala de shoujo mangá e posto a parte que nos interessa mais. O articulista apresentou muito bem a idéia de que os quadrinistas americanos (*a maioria era homem mesmo*) achavam que as garotas só queriam romance em seus quadrinhos, não raro romance ruim, ultrapassado e machista, eu diria; só esqueceu de pontuar uma coisa, além de atrair o público feminino leitor, os mangás têm ajudado a estimular um sem número de meninas a se tornarem quadrinistas. Aquilo que parecia impossível, terreno pouco acolhedor, agora passa a ser uma profissão possível e rentável, já que editoras como a Tokyopop publicam os OEL e World Manga. Aqui no Brasil, ninguém publica, mas é visível o interesse das garotas graças ao mangá. Talvez bons frutos se colham no futuro, mas um Holy Avenger com a Erica Awano ou o Estúdio Seasons já marcaram seu espaço. Segue o trecho:

"Foi também graças à invasão dos quadrinhos japoneses em um território antes dominado pelos super-heróis, que grandes editoras como Marvel e DC passaram a publicar gibis direcionados ao público jovem feminino.

Isso porque os shojo, mangás feitos para garotas, fizeram a cabeça das jovens e promoveram um fenômeno antes inimaginável nas comics shops norte-americanas: a presença maciça de meninas adolescentes vasculhando as prateleiras em busca de seu gibi preferido. Essas gibiterias agora possuem grandes espaços reservados especialmente para esse estilo de HQ, cujas mais vendidas são Peach Girl e Paradise Kiss.

É um segmento de mercado no qual Marvel e DC já se aventuram nos anos 1960 e 1970, mas de forma não muito eficiente.

Na época, pululavam gibis com temática romântica, reduzindo a isso o que as editoras pareciam entender ser o único interesse das leitoras de quadrinhos. Por sua vez, os shojo tratam de assuntos como crises existenciais, conflitos de gerações, drogas, alcoolismo, menstruação, sensualidade e até homossexualismo, além do romantismo que não poderia faltar nesse caldo de sentimentos e situações vividos por adolescentes de qualquer parte do mundo."

3 pessoas comentaram:

Valéria, Colégio Feminino Binjizaka já saiu. Comprei ontem a noite no Rio Design Center do Leblon por R$9.90. Apesar deu já ter a edição espanhola, eu resolvi comprar a edição brasileira.

Não gostei muito do logotipo não e dá uma dó quando vc compara com a versão espanhola. O tamanho é grande, acho que maior que a edição japonesa (o que vai agradar a mtos, mas não a mim) e a capa é meio mole... e não sei o que as editoras brasileiras tem com contra-capas, pq a capa é reproduzida como contra-capa. Mas bom... pelo menos temos um shoujo legal no Brasil, então eu acho que eu vou comprar.

SPOILERS

E eu não sei se eu to sendo muito fresco, mas toda vez que eu via alguma frase que não fazia muito sentido, eu ia procurar na edição espanhola e, bom...

Em Português: "Acha que eu vou obedecer as idiotas que abaixam a cabeça pras cachorras do comitê de moral?".

Em espanhol: "Los rebaja a ser las perritas de la discplinaria! Y pretendes que yo haga caso con eso?" (As cachorras não são as do comitê de moral e sim as cadelinhas que seguem e obdecem o comitê de moral).

Em Português: "O encontro não é hoje" (ficou sem nenhum sentido, pq a personagem fala isso do nada, enquanto está saindo da sala).
Em Espanhol: "Não temos nenhum encontro hoje?".

E a MAIS grave, na minha opinião:

Ela está refletindo e na edição espanhola, ela está pensando como ela tem que ligar para o melhor amigo dela e contar TUDO.

Enquanto ela vai lembrando as coisas que aconteceram, ela vai lembrando tudo que aconteceu e vai pensando: "Tudo", "Tudinho", "Tudo mesmo" e ai ela lembra de um beijo, desliga o telefone e diz: "Impossível contar para ele sobre meu primeiro dia!".

Na versão brasileira, a estrutura é a mesma, só que ao invés de "Preciso contar-lhe tudo", ela pensa "Tem tanta coisa pra contar" até que ela lembra do beijo, desliga e diz: "Comunicação impossibilitada logo no primeiro dia de aula?!".

Ou seja, em um ela lembra que é impossível ela contar tudo pro amigo do sexo masculino dela por causa do beijo, que ela foi apalpada, etc e em outro ela não CONSEGUE contar pra ele, embora todos o desenho e o "AAAAH! Tinha me esquecido!" (que é "AAAH! Lembrei!" na versão brasileira) indiquem que ela desligou porque ela não teria coragem de contar do beijo

ai mo tempao q eu procuro blog sobre anime!! acheeei

ando bastante por fora do assunto, preciso me antenar d novo, espero q consigo, entao visitarei teu blog mais vezes hehehehe

abração t+

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